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Franco Zampari

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Franco Zampari
Franco Zampari
Conhecido(a) por Fundar o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) e a Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Nascimento 10 de setembro de 1898
Nápoles, Campânia
 Itália
Morte 14 de setembro de 1966 (68 anos)
São Paulo, SP
 Brasil
Nacionalidade italiano
Cônjuge Débora Prado Marcondes
Ocupação empresário e produtor teatral

Franco Zampari (Nápoles, 10 de setembro de 1898São Paulo, 14 de setembro de 1966) foi um empresário e produtor teatral italiano radicado no Brasil. Fundador e diretor administrativo do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) e da Companhia Cinematográfica Vera Cruz.[1] Em São Paulo foi o responsável pela explosão do Teatro e do Cinema.

Franco Zampari desembarcou no Brasil em dezembro de 1922. O Engenheiro italiano veio trabalhar em São Paulo, a convite do amigo: Francisco Matarazzo Sobrinho, para organizar a Metalúrgica Matarazzo. Apaixonado por Teatro, logo se tornou frequentador assíduo do Teatro Municipal de São Paulo, onde mantinha duas cadeiras permanentes.

Ninguém como ele fez tanto para o desenvolvimento da cultura e das artes brasileiras em São Paulo. No final dos anos 1940, São Paulo vivia um momento de modernização de suas instituições artísticas. Assim surgiram o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), em 1947, o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), em 1948, e, no mesmo ano, o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), do qual Zampari foi o fundador e diretor administrativo. Na década de 1950, o TBC se tornaria notável para o desenvolvimento das artes cênicas nacionais, ao somar ao seu elenco nomes como Cacilda Becker, Paulo Autran, Sérgio Cardoso, Tônia Carrero e Cleyde Yáconis, além de encenadores como Ziembinski e Adolfo Celi.

Em 1949 fundou aquela que seria considerada a "Hollywood brasileira", localizada em São Bernardo do Campo: a Companhia Cinematográfica Vera Cruz, responsável pelos primeiros clássicos da cinematografia brasileira como Caiçara, Tico-tico no Fubá, O Cangaceiro, e alguns filmes com o campeão de bilheteria Mazzaropi (que se lançou como ator de cinema pela Vera Cruz e, mais tarde, em 1958, fundaria sua própria produtora cinematográfica)[2], Sinhá Moça e o último filme (porém o mais elogiado pela crítica da época) Floradas na Serra. O estúdio fechou em 1954 por problemas financeiros.

Recolhido e vendo os amigos se afastarem, Franco Zampari faleceu em 1966 praticamente esquecido pela imprensa e pela classe artística brasileira, tendo perdido uma imensa fortuna no TBC e na Vera Cruz.

Referências

Ligações externas

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