Ford Versailles
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Maio de 2022) |
Ford Versailles | |||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
Visão geral | |||||||
Produção | 1991 — 1996 | ||||||
Fabricante | Ford | ||||||
Modelo | |||||||
Classe | Segmento D "Médio" no Brasil | ||||||
Carroceria | Sedan | ||||||
Ficha técnica | |||||||
Motor | AP: 1.8L e 2.0L | ||||||
Transmissão | Manual, 05 marchas;
Automática, 03 marchas | ||||||
Modelos relacionados | Ford Royale Volkswagen Santana Volkswagen Santana Quantum Fiat Tempra Chevrolet Monza | ||||||
Dimensões | |||||||
Comprimento | 457 cm | ||||||
Entre-eixos | 255 cm | ||||||
Largura | 169 cm | ||||||
Altura | 142 cm | ||||||
Peso | 1120 à 1170 Kg | ||||||
Consumo | 8,78 km/l (urbano), 12,96 km/l (estrada, 100 km/h, vazio) | ||||||
Cronologia | |||||||
|
O nome Versailles foi utilizado por dois veículos produzidos pela Ford. A primeira vez foi na França, entre os anos de 1954 e 1957. Posteriormente, entre 1991 e 1996, a Ford do Brasil fabricou um automóvel com o mesmo nome, tendo por base o modelo Santana fabricado pela Volkswagen, através da joint venture Autolatina, criada no ano de 1986 com o objetivo de dividir os custos e aumentar os lucros, compartilhando projetos entre si. Na época em que foi lançado, o Versailles equivalia ao Ford Fusion atual, sendo o sedan mais caro à venda no Brasil pela Ford na década de 1990.
No Brasil
[editar | editar código-fonte]O Ford Versailles foi produzido nas versões sedan com 2 portas e 4 portas.
Em 1991, quando o Del Rey já se mostrava obsoleto e sentia a forte pressão da concorrência, com o renovado Chevrolet Monza e a chegada do moderno Fiat Tempra, a Ford viu que precisava de um produto mais moderno e competitivo. Por isso, ela atentou-se para os novos VW Santana/Quantum, que acabavam de ser lançados no mercado brasileiro, como sendo a solução de seus problemas em termos de produto.
Sendo assim, em 1991, já como modelo 1992, a Ford lançou no mercado o Ford Versailles, nas versões GL e Ghia, com as motorizações AP 1800 e 2000 (álcool e a gasolina). Na versão GL, o sedan poderia ser equipado com ambas as motorizações (álcool e gasolina) e AP 2.0i gasolina para o modelo Ghia.
Um detalhe importante e bastante curioso é que o Versailles, assim como a perua Royale, eram fabricados na planta da Volkswagen localizada às margens da Rodovia Anchieta no município de São Bernardo do Campo-SP na mesma linha de montagem de Santana/Quantum, e não na planta da Ford (desativada em 2019), situada no mesmo município e que produzia para a VW os modelos Apollo, Logus e Pointer, na mesma linha de montagem do Escort e Verona.
O Versailles era quase irmão gêmeo do VW Santana, cujas únicas diferenças externas significativas eram as colunas "C" em preto fosco, as lanternas e tampa traseira diferenciadas e os faróis e grade dianteira. Internamente, o carro possuía um acabamento mais conservador e estofamento com espuma de menor densidade, característica dos carros Ford, o painel também tinha desenho exclusivo, embora o quadro de instrumentos fosse muito parecido com o do VW Santana.
A versão Ghia primava pelos luxos e equipamentos de conforto e segurança, como teto solar elétrico a partir de 1994, câmbio automático e ABS (ainda longe de fazerem parte dos carros nacionais).
Em 1996, já perto de ser descontinuado com o fim da Autolatina, recebeu algumas modificações externas, como apliques menores nas lanternas traseiras, aerofólio e grade oval na frente, sendo essas as únicas alterações estéticas que o Versailles sofreu enquanto esteve no mercado, sendo substituído no ano seguinte pelo Ford Mondeo.
-
Ford Versailles na Argentina onde foi comercializado como Ford Galaxy
Versões
[editar | editar código-fonte]- GL 1.8/1.8i (2 e 4 portas)
- GL 2.0/2.0i (2 e 4 portas)
- Ghia 2.0/2.0i (2 e 4 portas)
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- Revista Quatro Rodas - Julho de 1991 - Edição 372.
- Revista Quatro Rodas - Julho de 1995 - Edição 420.