Escola Preparatória Patrice Lumumba
Escola Preparatória Patrice Lumumba | |
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EPPL | |
Informação | |
Localização | São Tomé e Príncipe |
Tipo de instituição | Escola pública de ciclo preparatório |
Abertura | 21 de setembro de 1952 (72 anos) |
Diretor(a) | Fernando Varela[1] |
Número de estudantes | ~3.000[2] |
A Escola Preparatória Patrice Lumumba (EPPL) é uma instituição de ensino santomense, sediada em São Tomé, a capital do país.
É a mais antiga e única instituição pública de ciclo preparatório de São Tomé e Príncipe.
Histórico
[editar | editar código-fonte]A Escola Preparatória Patrice Lumumba surgiu daquela que é a mais antiga escola secundária do arquipélago, mas que após a independência, ganhou um novo propósito.
Fundação
[editar | editar código-fonte]A EPPL descende do Colégio-Liceu de São Tomé, que foi criado por meio da portaria provincial nº 1947, de 21 de setembro de 1952, por iniciativa do governador colonial Guilherme Abranches Pinto. O Edifício do Colégio, sede da nova instituição, começou a ser construído em 1952, com o projeto arquitetônico de Lucínio Cruz, sendo concluído em 1954[3].
Por meio do decreto-lei nº 45512, de 18 de setembro de 1959, do Ministério do Ultramar, o Colégio-Liceu passa a ser denominado como Liceu Nacional D. João II, sendo equiparado ao regime jurídico dos liceus da metrópole[4].
Pós-independência
[editar | editar código-fonte]Com a independência de São Tomé e Príncipe, em 1975, foi denominado brevemente Escola D. Pedro I, numa altura de forte influência brasileira na formação de docentes no novo país. O estabelecimento passa, a partir de então, a ofertar o ciclo preparatório, transferindo as atribuições de liceu à então Escola Técnica Silva e Cunha (atual Liceu Nacional de São Tomé e Príncipe)[5].
Em 1988, em meio as reformas do ensino santomense, a instituição recebe a denominação atual, Escola Preparatória Patrice Lumumba, em honra a Patrice Lumumba, um dos maiores líderes pan-africanistas da história[6].
Em 2012 a escola enfrentou uma onda de transe psíquico que acometeu vários alunos, com casos de crianças fora de si, violentas, e rebolando no chão, deixando a população do arquipélago muito assustada[7], e; no ano de 2015, a EPPL chegou a fechar as portas algumas vezes, em função de um surto de alergia que acometeu vários alunos da instituição, obrigando-os a serem internados no Hospital Ayres de Menezes[8].
Arquitetura
[editar | editar código-fonte]Sua sede, o Edifício do Colégio, é parte do patrimônio arquitetônico nacional[9].
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Referências
- ↑ NUSTP dá Boas Entradas ao Estudante Bruno Semedo. A Voz de São Tomé e Príncipe. 26 de janeiro de 2017
- ↑ Alunas da escola Patrice Lumumba afetadas por surto de alergia. Vitrina ST. 19 Março de 2015
- ↑ Milheiro, Ana Vaz. São Tomé e Príncipe e o trabalho do Gabinete de Urbanização Colonial (1944-1974). Actas do Colóquio Internacional São Tomé e Príncipe numa perspectiva interdisciplinar, diacrónica e sincrónica (2012), 87-127. Lisboa: Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL), Centro de Estudos Africanos (CEA-IUL), ISBN: 978-989-732-089-7
- ↑ Decreto-Lei n.º 42512. Ministério do Ultramar - Direcção-Geral. 215/59 Série I. Sexta-feira, 18 de Setembro de 1959
- ↑ Novo liceu inaugurado por Fradique de Menezes. Téla Nón. 30 de Agosto de 2011
- ↑ Sousa, João da Silva Pinto de. Abordagem Histórica do Sistema Educacional de São Tomé e Príncipe Pós - Colonial (1975 – 1990)
- ↑ Onda de transe encerra escola preparatória Patrice Lumumba. Téla Nón. 7 de Junho de 2012
- ↑ Surto de alergia afasta dezenas de alunos da escola Patrice Lumumba. Jornal Tropical de São Tomé. 25 de março de 2015.
- ↑ Milheiro, Ana Vaz. Liceu Nacional Patrice Lumumba (antigo Colégio-Liceu de S. Tomé / Liceu Nacional D. João II). Heritage of Portuguese Influence/ Património de Influência Portuguesa — HPIP. 2008