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Escala de ansiedade de Beck

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A escala de ansiedade de Beck ou inventário de ansiedade de Beck (BAI), criada pelo Dr. Aaron Beck é um questionário de auto-relato com vinte e uma questões de múltipla escolha, utilizada para medir a severidade da ansiedade de um indivíduo.

A BAI consiste em vinte e uma questões sobre como o indivíduo tem se sentido na última semana, expressas em sintomas comuns de ansiedade (como sudorese e sentimentos de angústia). Cada questão apresenta quatro possíveis respostas, e a que se assemelha mais com o estado mental do indivíduo deve ser sinalizada. As possíveis respostas são:

  • Não
  • Levemente: não me incomodou muito
  • Moderadamente: foi desagradável, mas pude suportar
  • Severamente: quase não suportei

A BAI pode ter um resultado máximo de 63 e as categorias são:

  • 0-10: grau mínimo de ansiedade
  • 11-19: ansiedade leve
  • 20-30 ansiedade moderada
  • 31-63 ansiedade severa

A validação portuguesa mostrou que a escala apresenta boas características psicométricas.[1]

Utilidade clínica

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Evidência científica sugere que a escala é melhor ao acessar sintomatologia do transtorno de pânico.[2] Ela tem sido utilizada em uma variedade de diferentes grupos de pacientes, incluindo adolescentes [3] e pacientes idosos.[4]

Uma revisão da literatura de 1999 concluiu que a BAI é o terceiro instrumento de medida de ansiedade mais utilizado.[5]

Referências

  1. Quintão, Sónia; Delgado, Ana R.; Prieto, Gerardo (2013). «Validity study of the Beck Anxiety Inventory (Portuguese version) by the Rasch Rating Scale model». Psicologia: Reflexão e Crítica (em inglês). 26 (2): 305–310. ISSN 0102-7972. doi:10.1590/S0102-79722013000200010 
  2. Leyfer OT, Ruberg JL, Woodruff-Borden J (2006). «Examination of the utility of the Beck Anxiety Inventory and its factors as a screener for anxiety disorders». J Anxiety Disord. 20 (4): 444–58. PMID 16005177. doi:10.1016/j.janxdis.2005.05.004 
  3. Osman A, Hoffman J, Barrios FX, Kopper BA, Breitenstein JL, Hahn SK (2002). «Factor structure, reliability, and validity of the Beck Anxiety Inventory in adolescent psychiatric inpatients». J Clin Psychol. 58 (4): 443–56. PMID 11920696. doi:10.1002/jclp.1154 
  4. Kabacoff RI, Segal DL, Hersen M, Van Hasselt VB (1997). «Psychometric properties and diagnostic utility of the Beck Anxiety Inventory and the State-Trait Anxiety Inventory with older adult psychiatric outpatients». J Anxiety Disord. 11 (1): 33–47. PMID 9131880. doi:10.1016/S0887-6185(96)00033-3 
  5. Piotrowski C (1999). «The status of the Beck Anxiety Inventory in contemporary research». Psychol Rep. 85 (1): 261–2. PMID 10575991. doi:10.2466/PR0.85.5.261-262 

Ligações externas

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