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Diafragma (contracetivo)

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Diafragma
Diafragma (contracetivo)
Informação
Tipo Barreira
Primeiro uso 1880s
Taxas de falha (ano, com espermicida)
Uso perfeito 6%
Uso típico 10-39%
Utilização
Reversibilidade Imediata
Notas Inserir antes do ato sexual junto com espermicida.
Deixar no local por 6-8 horas após
Intervalo clínico Para ajuste do tamanho e prescrição em alguns países
Vantagens e desvantagens
Proteção contra IST Não protege
Aumento de peso Não
Vantagens na menstruação Retém o fluxo menstrual
Benefícios Pode ser reutilizado por 1 a 3 anos
Riscos Infecção no trato urinário.

Diafragma é um método contracetivo de barreira.[1] É moderadamente eficaz, com uma taxa de falha de cerca de 12% por ano com uso típico.[2] É aplicado no colo do útero com espermicida antes da relação sexual e aí deixado durante pelo menos seis horas após a relação.[3][4] Geralmente é necessária a avaliação de um profissional de saúde para determinar o tamanho mais adequado.[3]

O método apresenta muito poucos efeitos secundários.[4] A utilização pode aumentar o risco de vaginose bacteriana e infeções do trato urinário.[1] Quando deixado na vagina durante mais de 24 horas pode resultar em síndrome do choque tóxico.[4] O método é pouco eficaz para diminuir o risco de infeções sexualmente transmissíveis.[1] Existem diversos tipos de diafragma com diferentes formas e tamanhos.[5] Podem ser feitos de látex, silicone ou borracha natural.[5] O mecanismo de ação consiste em reter o espermicida junto do colo do útero.[5]

Os primeiros diafragmas surgiram em 1882.[6] Fazem parte da Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde, uma lista com os medicamentos mais seguros, eficazes e essenciais num sistema de saúde.[7] No Reino Unido, cada unidade custa menos de dez libras ao NHS.[8]

Referências

  1. a b c Hillard, Paula J. Adams; Hillard, Paula Adams (2008). The 5-minute Obstetrics and Gynecology Consult (em inglês). [S.l.]: Lippincott Williams & Wilkins. p. 240. ISBN 9780781769426. Cópia arquivada em 24 de setembro de 2017 
  2. Wipf, Joyce (2015). Women's Health, An Issue of Medical Clinics of North America (em inglês). [S.l.]: Elsevier Health Sciences. p. 508. ISBN 9780323376082. Cópia arquivada em 24 de setembro de 2017 
  3. a b «Contraception | Reproductive Health | CDC». www.cdc.gov. 21 de junho de 2016. Consultado em 1 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 2 de janeiro de 2017 
  4. a b c Helms, Richard A.; Quan, David J. (2006). Textbook of Therapeutics: Drug and Disease Management (em inglês). [S.l.]: Lippincott Williams & Wilkins. p. 419. ISBN 9780781757348. Cópia arquivada em 24 de setembro de 2017 
  5. a b c Corson, S. L.; Derman, R. J. (1995). Fertility Control (em inglês). [S.l.]: CRC Press. pp. 211–212. ISBN 9780969797807. Cópia arquivada em 24 de setembro de 2017 
  6. Everett, Suzanne (2014). Handbook of Contraception and Sexual Health (em inglês). [S.l.]: Routledge. p. 62. ISBN 9781135114114. Cópia arquivada em 24 de setembro de 2017 
  7. World Health Organization (2019). World Health Organization model list of essential medicines: 21st list 2019. Geneva: World Health Organization. hdl:10665/325771. WHO/MVP/EMP/IAU/2019.06. License: CC BY-NC-SA 3.0 IGO 
  8. British national formulary : BNF 69 69 ed. [S.l.]: British Medical Association. 2015. p. 559. ISBN 9780857111562 
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