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Bambaras

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Bambara
Bamana
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Mulheres bambaras trabalhando no Mali (2021)
População total

c. 7 095 000[1]

Regiões com população significativa
Mali c. 6 907 000 (2022) [2]
 França 129 000 [1]
Senegal 95 000 [1]
Níger 54 000 [1]
Gâmbia 22 583 (2013) [3]
 Mauritânia 23 000 [1]
 Estados Unidos 15 000 [1]
Costa do Marfim 12 000 [1]
 Burquina Fasso 7 300 [1]
Guiné 4 900 [1]
 Canadá 3 600 [1]
Guiné-Bissau 2 200 [1]
Línguas
Bambara, francês
Religiões
Islão
  
91%
  
5%
Catolicismo romano
  
3%
Protestantismo
  
1%
No Mali[4]
Etnia
Mandês
Grupos étnicos relacionados
Mandingas, Soninquês, diúlas, outros grupos falantes do mandê.

Os Bambaras (Bamana na sua própria língua, ou algumas vezes Banmana) são um grupo étnico mandés que vive no oeste de África, principalmente no Mali mas também na Guiné, Burkina Faso e Senegal.[5][6] Considera-se que eles estão entre os maiores grupos étnicos mandés, e são o grupo mandé dominante no Mali, com 80% da população a falar a língua bambara, independentemente da etnia.

Permanece o debate sobre a significado exato do nome "Bamanan".[7] Há quem defenda que que o nome Bamana significa "Aqueles que rejeitam a Deus" ("infiel" ou "bárbaro") derivada das palavras mandés Ban (rejeitar ou rebelar-se) e ana (Deus). No entanto parece pouco provável que os vizinhos muçulmanos, na época antes da conversão, denominassem os Bamana na sua própria língua, e os Bamana aceitaram efectivamente "o seu" Deus ou Deuses, tornando-se assim num nome improvável para se atribuírem a si próprios. Algumas pessoas Banmana, indo noutro sentido, traduziram o nome como "aceitação de nenhum mestre". Não há nenhum consenso na origem do nome ou significado do nome. Provavelmente, o nome Banmana é uma transliteração inexata de "Banmana" do francês.

Centro histórico do povo bambara

Os Bambaras tiveram origem como uma secção nobre dos mandingas, os fundadores do Império do Mali no século XIII. Tanto Mandingas como Bambaras são parte do grupo étnico Mandés, cuja história pode ser documentada até locais próximos a Tichite (agora parte do Deserto do Saara no sul da Mauritânia), onde os centros urbanos começaram a surgir antes de 1 500 a.C.. Em 250 a.C. um subgrupo Mandé, os bozos, fundou a cidade de Jené. Entre 300 e 1100 os soninquês Mandé dominaram o Sudão Ocidental, governando o Império do Gana. Quando o Império Songai Mandé se dissolveu após {{DC|1600, muitos grupos falantes de Mandé ao longo da parte superior da bacia do rio Níger voltaram em direção ao interior. Os Bambaras ressurgiram nestes meios com a ascensão do Império Bambara nos anos 1740.

Referências

  1. a b c d e f g h i j k «Bambara people group in all countries | Joshua Project». joshuaproject.net. Consultado em 12 de dezembro de 2022 
  2. «Mali». Central Intelligence Agency. The World Factbook (em inglês). 2 de dezembro de 2022. Consultado em 12 de dezembro de 2022 
  3. «Distribution of the Gambian population by ethnicity 1973,1983,1993,2003 and 2013 Censuses - GBoS». www.gbosdata.org. Consultado em 12 de dezembro de 2022 
  4. Project, Joshua. «Bambara in Mali». joshuaproject.net (em inglês). Consultado em 12 de dezembro de 2022 
  5. Zyama.com «Tribal African Art Bambara (Bamana, Banmana)» Verifique valor |url= (ajuda). Zyama.com - African Art Museum. Consultado em 8 de julho de 2008 
  6. den Otter, Elisabeth; Esther A. Dagan (1997). Puppets and masks of the Bamana and the Bozo (Mali) - from The Spirit's Dance in Africa. [S.l.]: Galerie Amrad African Arts Publications 
  7. Djata, Sundiata A. K. (1997). The Bamana Empire by the Niger: Kingdom, Jihad and Colonization 1712-1920. Princeton, NJ: Markus Wiener Publishers. ISBN 1558761314 
Povo Bambara no vale superior do rio Senegal, 1890. (ilustração do Coronel Frey, da costa ocidental da África, 1890, Fig.49 p.87)

Ligações externas

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