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Ashi waza

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Ashi waza


Grafia
Tradução técnicas pedais
Kanji 足技 ou 脚技
Hiragana あし
Informações gerais
Classe técnica
Estilo(s) praticante(s) Todos
Conteúdo
Escopo Emprego das extremidades dos membros

Ashi waza (足技?) é a parte do caratê que tem por objeto de estudo as técnicas de emprego dos pés, isto é, mais especificamente sobre como posicionar o membro para suportar o impacto de uma técnica de defesa ou ataque, mas, sem sentido amplo, quer significar também o conjunto de técnicas em que se usam pés e pernas.

Fukurahagi (脹脛? panturrilha).

Momo (?), ou Futomomo (太股), é a parte da coxa. Raramente é usada em ataque ou defesa, mas serve mais como apoio, isto é, quando se aplica uma técnica de arremesso, o membro pode ser utilizado como ponto angular de uma alavanca.[1]

Hiza (?) corresponde ao joelho.[1] Geralmente a área de impacto respousa sobre a patela, ou Hizagashira (em japonês: 膝頭), porém pode, dependendo se ataque ou defesa ou a direção, repousar logo acima.[2]

Soku (? pé) é o membro principal das técnicas de pernas e é o aplicador e recebedor dos impactos dos golpes, haja vista que, por se situar na extremidade da perna, possui a capacidade natural de potencializar a energia de um golpe, tal como sucede com um chicote, que conduz a energia cinética desde o cabo até a ponta, resultando numa onda supersónico e causadora dum estalo no ar.[3]

Haisoku (背足?) corresponde à área de impacto que repousa sobre a parte superior do pé. Devido à natural resistência desta parte do , é uma técnica que é facilmente aprendida por praticantes neófitos, contudo, deve-se ter cuidado, pois há tendões que podem acarretar lesões, se não forem observados os cuidados mínimos.[4]

Kakato (?), ou Enju (), é a área de impacto obtida tensionando-se o a ponta do pé para trás, de forma que o calcanhar fique saliente, para receber o impacto do golpe.[1][5]

Koshi (?), ou Chusoku (中足), é formada levantando e tensionado os dedos, expondo a parte mais carnuda do pé.[4]

Sokuto (脚刀 sokutō?) é a parte lateral externa do pé[1], em cuja resistência natural o lutador (mesmo iniciante) deposita segurança. Pode, contudo, ser essa resistência bastante aprimorada com treinamento. O costume é caminhar sobre essa parte do pé no início da aula, quando se faz o aquecimento.[5]

Teisoku (底足?) é a parte lateral interna do pé, isto é, a área corresponde à região inferior mediana, oposta ao metatarso; planta do pé. Sua vocação primordial é o emprego em defesas.[1]

Tsumasaki (爪先?) é formada firmando-se os dedos, de modo a obter um bloco compacto, que servirá de área de contacto.[4][6]

Sune (すね?) é a parte frontal da perna rente à tíbia, popularmente chamada de "canela". Recomenda-se não usar da técnica, salvo depois de avançado treinamento, para fortalecer o membro.[1] Enquanto não se tiver tal nível, melhor abster-se de usar ou executar a técnica apenas obliquamente.

Referências

  1. a b c d e f «Karate lessons online» (em inglês). Consultado em 23 de agosto de 2010 
  2. «Federação de Ju-Jitsu e Disciplinas Associadas de Portugal». Consultado em 16 de setembro de 2010 
  3. «מושגים שימושים בקראטה | קי מה קאן קראטה דוג'ו | שיטו ריו» (em hebraico). Consultado em 2 de março de 2011 
  4. a b c «ESKA - English Shotokan Karate Association». Consultado em 23 de agosto de 2010 
  5. a b «The Aikido FAQ (Aikido Dictionary)» (em inglês). Consultado em 23 de agosto de 2010 
  6. «קראטה» (em hebraico). Consultado em 2 de março de 2011 

DEMURA, Fumio. Shito-ryu karate (em inglês). Santa Clarita: Ohara, 1971.

FUNAKOSHI, Gichin. Karatê-Dô: o meu modo de vida. São Paulo: Cultrix, 1975. ISBN 85-316-0463-X.

McCARTHY, Patrcik . Ancient Okinawan martial arts (em inglês). 9 ed. EE. UU.: Tuttle, 200.51 v.