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Arte na Idade do Cobre em Portugal

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A arte da Idade do Cobre ou arte do Calcolítico desenvolveu-se em Portugal sensivelmente entre 3100 a.C. e 2000 a.C.. Não existe porém, nunhuma divisão que separe esta nova época da anterior. Neste novo período, a utilização de cobre e ouro torna-se mais relevante, não deixando o sílex ou a pedra de ter grande imnportância como material de produção de utensílios.

Contexo histórico

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Ver artigo principal: Idade do Cobre

O desenvolvimento da economia durante o Neolítico conduziu ao desigual desenvolvimento das capacidades de produção e acentuou os regionalismos e a variabilidade dos grupos humanos, este facto ao transformar o mundo em mosaico de diferentes tradições, acrescenta-lhe o engenho dos homens que estão abertos a novas mudanças ou são quem as insere.

Quando os animais começam a ser utilizados para tracção e transporte e não apenas para serem abatidos para alimento, desencadeia-se a chamada "Revolução dos Produtos Secundários", de que o leite e a são exemplos, ficando então aberto o caminho para um conjunto de inovações tecnológicas ausentes do Neolítico Antigo, tais como o arado, a roda, o carro de bois, o uso do cavalo para montar e, por último, a metalurgia, estas, reflectem-se de modo fundamental sobre o desenvolvimento agrícola, o comércio à distância e o contacto entre os diversos povos e as suas culturas.

Os excedentes alimentares obtidos permitem o aparecimento de artífices especializados e possibilitam a diversidade dos ofícios que se vão progressivamente afastando do trabalho rural, forma-se numa teia social cada vez mais complexa uma nova hierarquia de direitos sobre a propriedade e estratifica-se os estatutos políticos e religiosos.

Desse modo e por causa do novo paradigma económico o controlo dos territórios e das jazidas de minério, bem como dos segredos ligados à produção dos objectos metálicos condicionam decididamente as relações entre os grupos e dos homens entre si, assistindo-se ao aumento da rivalidade entre os grupos, rivalidade essa que está na origem de um comportamento guerreiro que assegura a ordem das coisas, os estatutos adquiridos e a primazia do grupo em relação ao individuo.

O progressivo assentamento das populações em aglomerados habitacionais desde o Neolítico, levou a uma crescente preocupação com a forma que as aldeias assumiam, sobretudo na vertente defensiva. Nessa medida, a formação de povoações fortificadas no cimo de elevações não uma supresa; os castros, trazidos por povos vindos do Mediterrâneo, situavam-se em zonas perto do litoral.

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