Amor e Revolução
Amor e Revolução | |
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Informação geral | |
Formato | Telenovela |
Gênero | |
Duração | 45 minutos |
Criador(es) | Tiago Santiago |
Elenco | |
País de origem | Brasil |
Idioma original | português brasileiro |
Episódios | 204[1] |
Produção | |
Diretor(es) | Reynaldo Boury |
Câmera | Multicâmera |
Roteirista(s) | Miguel Paiva Renata Dias Gomes |
Tema de abertura | "Roda Viva", MPB-4[2] |
Composto por | Chico Buarque |
Localização | São Paulo, SP |
Exibição | |
Emissora original | SBT |
Formato de exibição | 1080i (HD) |
Transmissão original | 5 de abril de 2011 – 13 de janeiro de 2012[1] |
Amor e Revolução é uma telenovela brasileira que foi produzida e exibida pelo SBT em 5 de abril de 2011 até 13 de janeiro de 2012 em 204 capítulos, substituindo a reprise de A História de Ana Raio e Zé Trovão e foi substituída por Corações Feridos.
Teve autoria de Tiago Santiago, com colaboração de Renata Dias Gomes, Miguel Paiva e Elliana Garcia. Com direção de Reynaldo Boury, Luiz Antônio Piá e Marcus Coqueiro e produção-executiva de Sérgio Madureira.[3] A ditadura militar do Brasil é o eixo principal da trama, mostrando as consequências do golpe militar que aconteceu no país entre os anos 1960 até o final dos anos 80, envolvendo a moda, a música, a expansão da televisão na vida da família brasileira.[4] Foram investidos 25 milhões de reais na produção da telenovela, entre a produção de cenários, a compra de novos equipamentos e gravações em externas.[5]
Conta com Graziella Schmitt, Cláudio Lins, Nico Puig, Thaís Pacholek, Patrícia de Sabrit, Lúcia Veríssimo, Licurgo Spínola e Jayme Periard nos papéis principais.[6]
Produção
[editar | editar código-fonte]Tiago Santiago começou a elaborar o esboço da novela em 1995, quando ainda era colaborador na Rede Globo, porém não encontrou espaço para produzi-la no canal.[7] No período em que foi o principal autor da RecordTV, entre 2004 e 2009, o autor optou por escrever outras histórias focadas no romance e na ficção científica.[7] Além disso, Tiago decidiu não apresentar a sinopse na emissora, uma vez que outra produção sobre a ditadura militar foi exibida em 2006, a novela Cidadão Brasileiro, de Lauro César Muniz.[7] Antes do início das filmagens, por se tratar de uma sinopse histórica, a direção proporcionou para todo o elenco e produção um workshop sobre a ditadura militar entre os dias 3 e 4 de janeiro, inteirando-os sobre o assunto.[8] O workshop foi conduzido pela jornalista Joyce Ribeiro[8] e teve depoimentos de torturados pela ditadura, começando pelo músico Luiz Ayrão, o político Ricardo Zarattini, Carlos Russo Jr. e a jornalista Rose Nogueira, que teve seu filho, recém-nascido, ameaçado de ser queimado vivo em sua frente pelos militares.[8]
Tiago pensou em abordar na trama a história do revolucionário Che Guevara, mas não houve acordo com a família do mesmo e a história foi deixada de lado.[9] Com o começo da produção em fevereiro, a abertura conta com uma computação gráfica, usando uma técnica para que as pessoas desapareçam. Embalada aos som de "Roda Viva", pela banda MPB-4, a vinheta de abertura mostra jornalistas, estudantes, políticos, artistas desaparecendo em cena, numa alusão aos desaparecidos ou capturados pelo regime militar.[10] Logo após dois meses de Amor e Revolução entrar no ar, a direção da telenovela decidiu fazer a primeira pesquisa de opinião do público sobre a trama.[11]
O produtor executivo, Sérgio Madureira no dia 11 de fevereiro de 2011 sofreu um Acidente Vascular Cerebral e ficou em coma profundo em São Paulo.[12] O produtor acabou falecendo na manhã do dia 30 de março de 2011. Sérgio estava há mais de dois meses em coma e sua morte acabou abalando os atores e os produtores da telenovela.[13][14]
Ditadura militar na teledramaturgia
[editar | editar código-fonte]A ditadura militar do Brasil foi utilizada como temática algumas vezes na televisão, mas sempre como pano de fundo somente, sendo apresentada nas telenovelas Irmãos Coragem (1970), O Bem-Amado (1973), Gabriela (1975), Roque Santeiro (1975), Saramandaia (1976), Guerra dos Sexos (1983), Vereda Tropical (1984) e a primeira fase de Senhora do Destino (2004).[15] A ditadura foi tema central apenas em duas produções: na minissérie Anos Rebeldes (1992), da Rede Globo, e na telenovela Cidadão Brasileiro (2006), da RecordTV, que trouxe como foco central a luta dos estudantes contra os militares.[16][16] Desta forma, Amor e Revolução foi a segunda telenovela a trazer o tema como foco principal.[17]
No Brasil não há memoriais aos crimes ocorridos depois do golpe de Estado, ao passo que nas principais cidades como Rio, São Paulo ou Brasília há avenidas com nomes de ditadores como Humberto Castelo Branco ou Emilio Garrastazú Médici.[17] O período da ditadura, exceção dos demais países sul-americanos, é tratado pelos meios de comunicação brasileiros apenas por "governo militar" e os generais que comandaram o país são mencionados frequentemente como "ex presidentes".[17] Por isto Santiago conta que é importante inserir o tema no público televisivo, principalmente o mais jovem, além de contribuir para que as antigas gerações possam "lavar as feridas".[17]
Gravações e cenografia
[editar | editar código-fonte]As gravações da novela começaram dia 10 de janeiro de 2011, com um treinamento militar, os atores tiveram aulas sobre como manejar armas e atirar com Sérgio Farjalla Jr., preparador do elenco da grande produção cinematográfica brasileira Tropa de Elite. Para as cenas de ação, os atores aprenderam sobre artes marciais, aulas de expressão corporal e coreografia de luta para a composição de cenas e caracterização de personagens.[18] As gravações se encerraram no dia 26 de agosto de 2011, completando mais de 6 meses de gravações.[19] Entre os dias 5 e 7 de fevereiro de 2011 diversas cenas envolvendo tortura ainda não exibidas na novela foram vazadas no Youtube.[20]
Além do Brasil, a história também se passa em Cuba (mas gravada no estado de São Paulo).[21] No Brasil, há cenários de todos os estados, entre o meio da década de 1960 e o início da década de 1970, respectivamente entre 1964 a 1972.[21] Algumas locações de Amor e Revolução foram em um sítio localizado em Santana do Parnaíba, na região metropolitana da capital paulista; uma fazenda de café, em Itu, interior de São Paulo; o Educandário Dom Duarte, na zona oeste da cidade de São Paulo; o Palácio dos Cedros, no Ipiranga (bairro de São Paulo); o largo São Francisco, a rua do Comércio e a rua XV de Novembro (São Paulo); o Parque da Independência (cidade São Paulo); e alguns locais da cidade do Rio de Janeiro.[22]
Escolha do elenco
[editar | editar código-fonte]Tiago Santiago queria Ana Paula Arósio como a protagonista da novela ainda em 2010 quando soube que ela abandonou as gravações de Insensato Coração e rescindiu o contrato com a Rede Globo, porém ela recusou por não querer mais trabalhar como atriz.[23] Alice Braga foi convidada na sequência, uma vez que o autor queria ser responsável por lançar a sobrinha de Sônia Braga nas novelas, mas ela não aceitou por não querer fazer televisão ou se ausentar de sua carreira internacional por muito tempo.[24] Tiago ainda tentou tirar algumas atrizes da RecordTV com quem tinha trabalhado, como Bianca Rinaldi e Renata Dominguez, porém ambas recusaram.[24] Day Mesquita e Graziella Schmitt fizeram os testes, sendo que a segunda ficou com o papel.[25] Patrícia de Sabrit havia abandonado a carreira de atriz em 2003 e se mudado para a Europa com seu marido, aceitando o convite para fazer uma participação especial de duas semanas na novela após conversas com o diretor.[26] Após a boa recepção da personagem, a atriz aceitou permanecer na novela até o final, morando temporariamente no Brasil para isso.[26][27]
Diversos atores que trabalharam com o autor em Uma Rosa com Amor foram convidados para participar do elenco de Amor e Revolução, incluindo Cláudio Lins, Pathy Dejesus, Joana Limaverde, Luciana Vendramini e Isadora Ribeiro.[28]
Enredo
[editar | editar código-fonte]Ambientada no Rio de Janeiro e em São Paulo, a trama tem início com o Golpe de 1964 e perpassa pelo período mais obscuro da ditadura militar, os chamados anos de chumbo.[15] “A intenção é narrar a história de personagens diretamente ligados ao tema da ditadura, seja a favor ou contra, como militares, guerrilheiros, torturadores, artistas, jornalistas, advogados e estudantes nos anos brutais da repressão.[15] É possível que avancemos até a guerrilha do Araguaia, no começo da década de 70”, observa Tiago Santiago.[15] “Amor e Revolução” conta a grande história de amor vivida pelo militar José Guerra e pela guerrilheira Maria Paixão, casal protagonista do folhetim.[15] À primeira vista, o amor entre os dois é impossível, pois Maria é líder do movimento estudantil e vai para a luta armada, e José Guerra é um militar da Inteligência, contra a ditadura, democrata, porém filho de um general da linha-dura.[15] Os dois têm rivais: o jovem dramaturgo de esquerda Mário Vieira e a bela e glamurosa atriz Miriam, e surpresas podem acontecer.[15]
A história da luta armada pelos ideais da democracia e liberdade no Brasil tão vivida por Batistelli e Jandira, casal coprotagonista de subversivos perseguidos pela repressão, desde o primeiro momento do golpe; a violência aos direitos humanos e abuso de poder por parte do delegado Aranha, do inspetor Fritz, e dos militares Major Filinto e General Lobo Guerra; a luta pela liberdade de expressão por meio da arte e da imprensa; a desagregação de famílias; a força de estudantes engajados que defendem a igualdade social no país; e as atrocidades cometidas contra os presos políticos são alguns dos temas abordados por Tiago Santiago em torno da trama central.[15] A novela levanta discussões sobre as mudanças comportamentais na década de 60, como a liberação da mulher após a pílula, o feminismo, o movimento hippie, a cena teatral e musical, as transformações provocadas pela moda, entre outras revoluções culturais dos anos 60.[15]
Exibição
[editar | editar código-fonte]"É uma mudança no modo de fazer da emissora. Houve um diálogo com o Silvio Santos sobre a importância de a novela ser gravada ao mesmo tempo em que é exibida para poder reagir e interagir com a opinião do público, porque a gente tem a oportunidade de, se o público achar muito violenta, diminuir isso."
— Tiago Santiago sobre ter exigido que a novela fosse exibida enquanto era gravada, diferente das produções anteriores da emissora que iam ao ar totalmente gravadas.[21]
Tiago Santiago colocou como condição que a novela fosse exibida ao mesmo tempo em que era gravada, tendo as filmagens realizadas apenas alguns capítulos à frente do que ia para a televisão, um diferencial, uma vez que as novelas do SBT costumavam ir ao ar totalmente gravadas e, algumas vezes, passavam anos engavetadas antes de serem exibidas.[21] Amor e Revolução estreou com 40 capítulos escritos e 24 gravados.[29] Tiago também avaliou que, pela temática militar, a novela deveria ter um ritmo mais lento no início para apresentar todos os fatos históricos antes de iniciarem as cenas de ação.[21]
Com base na sinopse fornecida pela emissora, o Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação classificou inicialmente Amor e Revolução como "não recomendada para menores de 14 anos", antes do início de sua exibição.[30]
Chamadas
[editar | editar código-fonte]As prévias da produção passaram a ser exibidos em 22 de fevereiro de 2011, com 15 segundos de duração, anunciando a produção para abril.[6] O SBT exibiu, no dia 9 de março de 2011,[31] uma chamada de 5 minutos com cenas da trama,[31] em que resumia toda a história e dizia "Só o SBT tem a coragem de passar a limpo a história recente do nosso país".[31] A chamada foi vista como um ataque à Rede Globo, acusada de ter apoiado e de ter sido favorecida pela ditadura militar.[32]
Depoimentos
[editar | editar código-fonte]Para encerrar todos os capítulos de Amor e Revolução, foram usados depoimentos de pessoas que sofreram com a ditadura militar entre 1964 a 1985, seu tempo de duração.[33] José Dirceu foi o primeiro a gravar o depoimento, que durou cerca de 70 minutos.[34] O material captado foi elogiado pelo diretor da trama Reynaldo Boury: "Foi maravilhoso, tranquilo".[34] Dirceu foi um líder estudantil na época, preso no final da década de 1960 e liberado após o sequestro de um embaixador americano arquitetado por guerrilheiros, se exilou na Cuba e após o fim da ditadura virou um político importante.[34] A produção da telenovela aguardou o sinal verde da assessoria da Presidente da República Dilma Roussef, a qual também tem forte identificação com o período político,[34] a mesma negou.[29] Muitos políticos ou apoiadores da causa, na época, negaram dar depoimento, alegando ter medo de que mudem o que falaram na edição do vídeo:[29]
A partir de julho de 2011, os depoimentos foram tirados do ar.[35] A equipe da telenovela explicou que havia apenas depoimentos contra o golpe militar, e nenhum a favor, sendo assim, abolindo os depoimentos.[35]
Outras mídias
[editar | editar código-fonte]A telenovela Amor e Revolução está disponível no aplicativo de streaming SBT vídeos, desde 2020 com seus 204 capítulos da exibição original.[36]
Elenco
[editar | editar código-fonte]Intérprete | Personagem[37] |
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Cláudio Lins | Major José Guerra |
Graziella Schmitt | Maria Paixão |
Thaís Pacholek | Miriam Santos |
Patrícia de Sabrit | Olívia de Oliveira Guerra/Violeta |
Nico Puig | Major Filinto Guerra |
Lúcia Veríssimo | Jandira Batistelli |
Licurgo Spínola | Rubens Batistelli |
Fátima Freire | Lúcia Paixão |
Mário Cardoso | Thiago Paixão |
Glauce Graieb | Ana Guerra |
Reynaldo Gonzaga | General Alcides Lobo Guerra |
Jayme Periard | Delegado Aranha |
Gustavo Haddad | Mário Viana |
Giselle Tigre | Marina Campobello |
Luciana Vendramini | Drª. Marcela Vina |
Pathy Dejesus | Nina Madeira |
Joana Limaverde | Stela Lira |
Paulo Leal | João Paixão |
Carlos Thiré | Chico Duarte |
Ernando Thiago | Inspetor Fritz Stein |
Antônio Petrin | Coronel Dr. Ruy Domenico Oliveira |
Fábio Villa Verde | Tenente Telmo Rosa |
Marcos Breda | Carlo Fiel |
Gabriela Alves | Odete Fiel |
Ivan de Almeida | Coronel Santos |
Cacá Rosset | Beto Grande |
Dani Moreno | Marta |
Tiago Abravanel | Davi |
Cláudio Cavalcanti | Geraldo Cordeiro |
Regina Remencius | Margarida Aranha |
Nicole Puzzi | Feliciana |
Cidinha Milan | Lola Fagundes Muniz |
Élcio Monteze | Luís Fagundes Muniz |
Aimée Madureira | Edith |
Pedro Lemos | Padre Inácio |
Lui Mendes | Jeová Santos |
Daniel Marinho | Capitão Paulo Tavares |
Roberto Skora | Major Borges |
Mário Borges | Coronel Demóstenes |
Daniel Uemura | Nelson |
Diego Montez | Gabriel |
Fábio Rhoden | Bartolomeu Fagundes Muniz |
? | Henrique |
Natália Vidal | Bete |
Natasha Haydt | Heloísa Oliveira |
Regiane Cesnique | Fernanda |
Bruna Carvalho | Lara Fiel |
Thaynara Bergamim | Alice Fiel |
Participações especiais
[editar | editar código-fonte]Intérprete | Personagem |
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Isadora Ribeiro | Bianca Luz |
Camila dos Anjos | Cléo |
Elizabeth Hartmann | Elizangela Vina |
Luiz Carlos de Moraes | Marcelo Vina |
Jean Paulo Campos | João Pedro |
Rogério Márcico | Doutor Augusto Fiel |
Patrícia Mayo | Juliana |
Mateus Carrieri | Roberto |
Carlos Dias | Cubano Diego |
Thiago Picchi | Miguel Salvatto |
Luiz Baccelli | Monsenhor |
Samantha Dalsoglio | Vilminha |
Waldir Gozzi | Paulo Arikatan |
Marilice Cosenza | Marília |
Alexandre Frederico | Aquiles Lobo Guerra |
Diogo Savalla Picchi | Padre Bento |
Beto Sargentelli | Dr. Madeira |
Isadora Petrin | Sônia Salvatto |
Danilo Sacramento | Gomes |
Cléber Martins | Edson Luís de Lima Souto |
Mariusa Bregôli | Ivone |
Marcelo Reis | Couto |
? | Cabral |
? | Homero |
? | Gordo |
Marcelo Camargo | Cardoso |
Gustavo Lago | Sargento Hércules |
Diego Tresca | Sargento Enfermeiro Josias |
Gabriela Portieri | Enfermeira Júlia |
Rodrigo Zanardi | Júlio |
Ronaldo Oliva | Tony |
Victor Branco | Mr. Harry |
Thiago Rosseti | Marquinhos |
Música
[editar | editar código-fonte]Amor e Revolução | |
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Trilha sonora de Vários artistas | |
Lançamento | 3 de maio de 2011[38] |
Gravação | Tempos variados |
Gênero(s) | MPB |
Idioma(s) | Português |
Formato(s) | CD |
Gravadora(s) | Universal Music |
Direção | Laércio Ferreira |
Produção | Laércio Ferreira |
Laércio Ferreira é o diretor musical da novela.[39] e a capa é estampada com os protagonistas Graziela Schmitt e Claudio Lins[40] A trilha conta com grandes nomes da MPB, com músicas que protestam a ditadura militar.
N.º | Título | Música | Duração | |
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1. | "Roda Viva" | MPB4 | 03:41 | |
2. | "Menino Bonito" | Fernanda Takai | 03:00 | |
3. | "Alegria, Alegria" | Caetano Veloso | 02:48 | |
4. | "Cálice" | Pitty e Indireto | 03:40 | |
5. | "O Que Será?" | Chico Buarque e Milton Nascimento | 02:42 | |
6. | "Nossa Canção (Preste Atenção)" | Banda Vega | 02:50 | |
7. | "Este Seu Olhar" | Nara Leão | 03:20 | |
8. | "London, London" | Caetano Veloso | 03:52 | |
9. | "Coração de Papel" | Angela Márcia e Sérgio Reis | 05:04 | |
10. | "Gita" | Raul Seixas | 04:45 | |
11. | "Viola Enluarada" | Marcos Valle e Milton Nascimento | 05:12 | |
12. | "Apesar de Você" | Chico Buarque, MPB4 e Quarteto em Cy | 04:08 | |
13. | "José (Joseph)" | Rita Lee | 02:42 | |
14. | "Preciso Aprender a Ser Só" | Elis Regina | 04:10 | |
15. | "Universo no Teu Corpo" | Taiguara | 04:13 | |
16. | "Vem Quente que Eu Estou Fervendo" | Ultraje a Rigor | 02:36 |
Outras canções
[editar | editar código-fonte]Algumas canções que tocam ao decorrer da novela que não foram incluídas na trilha sonora oficial, lançada em compact disc. Mas ambas canções podem estar no volume de número dois da trilha sonora, que poderá ser lançado em breve.[38]
- “José (Joseph)” - Roberta Campos[40]
- “Menino” - Milton Nascimento[40]
- “A Noite do Meu Bem” – Dolores Duran[40]
- “Ninguém Vive Sem Amor” – The Fevers[40]
- “Ninguém Vive Sem Amor” – Antiquarius[40]
- “Carcará” – Fafá de Belém[40]
- “Carcará” – Edu Lobo[40]
- “Opinião” – Nara Leão[40]
- “Pra Não Dizer que Não Falei das Flores” - Fafá de Belém[40]
- “Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores” – Charlie Brown Jr.[40]
- “Disparada” – Jair Rodrigues[40]
- “Só Vou Gostar de Quem Gosta de Mim” - Danni Carlos[40]
- “Só Vou Gostar de Quem Gosta de Mim” - The Fevers[40]
- "Baby" - Os Mutantes[40]
- “Em Silêncio” – Trio Irakitan[40]
- “Construção” – Banda Vega[40]
- “Domingo no Parque” - Gilberto Gil[40]
- “Universo no Teu Corpo” - Lorena Lessa[40]
Repercussão
[editar | editar código-fonte]Recepção da crítica
[editar | editar código-fonte]O jornalista e crítico Leonardo Ferreira do jornal-site Extra começou elogiando a abertura da trama, dizendo: "O melhor momento do primeiro capítulo [...] ficou para o fim: a abertura. Ao som de "Roda viva", de Chico Buarque, ela mostra jornalistas, estudantes e outros personagens sumindo em cena, numa alusão aos desaparecidos ou capturados pelo regime militar.",[10] o mesmo crítico, diz que o maior pecado do capítulo foi a direção, e diz que as atuação ainda não são julgáveis, mas destacou as atrizes Patrícia de Sabrit e Gabriela Alves como as melhores.[10] O crítico Mauricio Stycer, do site UOL, disse que a produção era "Uma boa novela", comentou sobre o depoimento final "Essa posição ficou explícita no final do primeiro capítulo, encerrado com o emocionado depoimento da ex-presa política Maria Amélia Teles, cujos filhos, então crianças, a viram ser torturada. Foi o momento mais impressionante em um capítulo frouxo, que deixou no ar a dúvida se “Amor e Revolução” será capaz, mesmo com todo o vento a seu favor, de seduzir o público."[41] Mauricio acabou a crítica dizendo "O primeiro capítulo de “Amor e Revolução” foi, enfim, frustrante. Um tema ótimo, num bom momento, não é o suficiente para segurar uma novela."[41]
Audiência
[editar | editar código-fonte]A direção colocou como meta 10 pontos de audiência, uma vez que o autor vinha de bons trabalhos na RecordTV que chegaram a 20 pontos – como Prova de Amor e Caminhos do Coração. A estreia marcou 7 pontos com picos de 9, ficando em terceiro lugar atrás de Tapas e Beijos na Rede Globo com 19,2 e de Ribeirão do Tempo na RecordTV com 12,9, porém representando um aumento de três pontos em relação ao primeiro capítulo da última telenovela inédita da emissora, Uma Rosa com Amor.[42][43] Logo na primeira semana a trama começou a cair na audiência e passou a marcar entre 4 e 5 pontos.[44] Em maio, no entanto, a trama já marcava apenas 3 pontos. A expectativa da direção era de que o beijo entre as personagens Marcela e Marina conseguisse finalmente atingir o segundo lugar, porém o capítulo atingiu apenas 6 pontos com picos de 9, ficando em quarto lugar atrás da Rede Globo, RecordTV e Band.
Após três meses, devido à grave crise na audiência, a emissora decidiu cortar as cenas de violência e tortura para focar em cenas mais românticas a fim de tentar aumentar os índices.[45][46] As alterações, no entanto, não surtiram o efeito desejado e a novela continuou entre 3 e 5 pontos, variando entre a terceira e a quarta posição, alternadas com a Band.[47] O último capítulo marcou 6 pontos com picos de 8, garantindo a terceira colocação.[44] Amor e Revolução teve uma média geral de 4,75 pontos, a pior audiência da história das novelas originais do SBT.[48]
Beijo lésbico
[editar | editar código-fonte]"A relação das duas até causa estranhamento porque é nos anos 60. Mas hoje em dia não há motivos para se chocar. É preciso começar a tratar os gays de forma natural porque não há nada de anormal em relação a eles. Não tem mais porque ter medo de mostrar."
— Luciana Vendramini sobre a cena.[49]
A cena do beijo entre as personagens Marcela e Marina foi erroneamente tratada como a primeira da história da teledramaturgia brasileira.[50][51] No entanto, o real primeiro beijo entre duas pessoas do mesmo sexo ocorreu entre Vida Alves e Geórgia Gomide no episódio "Calúnia", do seriado TV de Vanguarda, na TV Tupi, em 1963.[52] Em 1990, 27 anos depois, também foi exibido o primeiro beijo entre dois homens, entre Raí Alves e Daniel Barcellos, na minissérie Mãe de Santo, exibida pela Rede Manchete.[53][54] A cena em Amor e Revolução foi exibida no dia 12 de maio de 2011 e teve boa repercussão nas redes sociais, além de dobrar a audiência naquele capítulo dos demais dias, atingindo 6 pontos com picos de 9.[55][56]
Maurício Stycer, do UOL, elogiou a ousadia de se exibiria cena, porém criticou o fato dela ocorrer em uma telenovela tida como fraca e mal elaborada: "O tema da novela é ótimo e oportuno, mas isso não basta para transformar 'Amor e Revolução' numa experiência agradável. No mesmo capítulo do beijo gay, por exemplo, um médico aplicou uma injeção com 'soro da verdade' num paciente, segurando a seringa com uma mão e o revólver com a outra. Em outra cena, um militante de esquerda reclamava por trocar sozinho o pneu do carro, enquanto um padre recitava trechos da Bíblia e duas mulheres conversavam sobre o amor".[57] Jorge Luiz Brasil, redator-chefe da revista especializada Minha Novel], também parabenizou a iniciativa.[58] Fernando Oliveira, do portal iG, viu a cena de forma positiva por "quebrar tabus", mas, ao mesmo tempo, criticou as deficiências da produção.[59]
Controvérsias
[editar | editar código-fonte]Semelhanças com a vida real
[editar | editar código-fonte]Após divulgados alguns perfis dos personagens, foram especuladas coincidências entre a vida real e a ficção. Políticos que lutaram contra a ditadura militar poderiam estar sendo adaptados e usados nos perfis das personagens.[21]
“ | Isso não é verdade. Não existe nenhum personagem inspirado especificamente em uma pessoa real. Tem gente que diz que a Maria [personagem de Graziella Schmitt] é a Dilma. Não é. A Dilma não se apaixonou por um militar. Então, a Dilma é a Jandira [personagem de Lúcia Veríssimo], que gostava de um outro guerrilheiro? Sim, tem mais semelhanças com a Jandira. Agora, assim como a Dilma, várias outras mulheres seguiram esse caminho. Qualquer pessoa que tenha ido para a luta armada vai se identificar com um trecho ou com outro. Nem estudei a vida da Dilma nesse ponto. Qualquer semelhança será mera coincidência. | ” |
Após a evidência da história de Dilma Rousseff, que lutou contra a ditadura militar, houve especulações que a protagonista da próxima novela de Tiago seria inspirada na história da presidente, desde já, Tiago nega a inspiração e deixa claro que qualquer personagem que tenha semelhança a vida real de qualquer pessoa é uma mera coincidência.[21]
Reação dos militares
[editar | editar código-fonte]Logo após a estreia, um grupo de militares pediu o fim da exibição da novela ao Ministério Público Federal através de um abaixo-assinado apresentado pelo Portal Militar, por não concordarem com o que estava sendo exibido.[60] Em 18 de abril, o pedido foi arquivado.[60] O autor do abaixo-assinado é José Luiz Dalla Vecchia, membro da diretoria da Associação Beneficente dos Militares Inativos da Aeronáutica (ABMIGAer).[61] O documento acusa o governo federal de ter feito um acordo com o SBT para facilitar a aprovação da Comissão Nacional da Verdade, em troca de anular a dívida do Banco Panamericano, de Silvio Santos, dono da emissora.[62][63]
“ | É óvio que o Governo Federal através da Comissão da Verdade, recém criada, está participando do acordo em exibir a novela “Amor e Revolução” no SBT. Parece-nos que se trata de um acordo firmado com o empresário Silvio Santos, visando o saneamento do “Banco Panamericano” do próprio empresário. As Forças Armadas não devem permitir, dentro da legalidade, que tal novela seja exibida, pelos motivos óbvios abaixo declarados. Convém salientar que as Forças Armadas já se manifestaram negativamente a respeito da novela Amor e Revolução.
Texto do abaixo-assinado: Diante de o Governo Federal através da Comissão da Verdade, recém criada, estar, como tudo indica, participando do acordo em exibir a novela “Amor e Revolução” no SBT (trata-se de um acordo firmado com o empresário Silvio Santos, visando o saneamento do “Banco Panamericano” do próprio empresário, envolvido em escândalo no sistema financeiro nacional). Sendo assim, o efetivo das Forças Armafas, tanto da ativa como inativos e pensionistas, vêm respeitosamente através desse abaixo-assinado, como um instrumento democrático, solicitar do digno Ministério Público Federal, representado acima, providências em defesa da normalidade constitucional, vista o cumprimenro da lei de anistia existente, conforme já decidiu o Supremo Tribunal Federal. Nestes termos pede deferimento em caráter urgentíssimo. |
” |
De acordo com Thiago Santiago, o abaixo-assinado é "despropositado", uma vez que "a novela é respeitosa com as Forças Armadas, mostrando herói militar e oficiais democratas, a favor da legalidade". Ele disse ainda que o argumento de que a novela estaria relacionada com o saneamento do banco PanAmericano também não procede. "A proposta partiu de mim para o SBT e não vice-versa. Comecei os trabalhos antes de saber que havia qualquer problema com o banco e antes de saber também que a presidente Dilma Rousseff seria eleita", declarou. Santiago ainda disse que a tentativa de querer tirar a novela do ar "interessa apenas aos criminosos, torturadores e assassinos, que violaram as convenções de Genebra, nos chamados anos de chumbo da ditadura militar".[64]
“ | Esse abaixo-assinado está mal escrito, está desinformado. A Comissão da Verdade nem foi aprovada ainda! E, de qualquer forma, a novela nada tem a ver com a Comissão da Verdade. É um projeto meu que já tem 15 anos, criado na época em que eu trabalhava com o Herval Rossano na TV Globo. Não podem dizer que estou denegrindo a imagem dos militares, o próprio herói é um militar democrata. A novela tem esquerdistas, militares de direita, democratas... Eu não coloco todos os militares no mesmo saco dos torturadores, não. “Amor e revolução” não é uma trama contra militares. É uma tentativa de censura, o que é inconstitucional. Isso é um protesto desesperado de gente que tem o rabo preso, gente que não quer ver esses depoimentos com medo de que algo aconteça a eles. Tirar a novela do ar só interessa a quem tem medo! A grande maioria dos militares está gostando da novela. | ” |
Referências
- ↑ a b Daniel Castro (7 de janeiro de 2012). «Record estreia reality show Amazônia e Globo, o BBB 12». Blog do Daniel Castro. R7. Consultado em 7 de janeiro de 2012
- ↑ Flavio Ricco (15 de fevereiro de 2011). «Record News faz suas últimas apostas para levantar a emissora». Uol televisão. Consultado em 7 de abril de 2011
- ↑ Direto da Redação (23 de fevereiro de 2011). «Autor nega inspiração em Dilma Rousseff para novela do SBT». Consultado em 7 de abril de 2011
- ↑ José Armando Vannucci (6 de abril de 2011). «Tiago Santiago revela detalhes de "Amor e Revolução"». Jovem Pan. Consultado em 27 de julho de 2011. Arquivado do original em 7 de agosto de 2011.
Tiago Santiago e diretor Reynaldo Boury reuniram, aqui em São Paulo, o elenco de “Amor e Revolução” para acompanhar a estreia da novela, na noite desta terça-feira. A festa aconteceu no Nacional Club, no bairro do Pacaembu, e teve como tema os anos 60. Outros artistas da emissora, entre eles Raul Gil e Isabella Fiorentino, e diretores como Daniela Beyruti, José Roberto Maciel e Henrique Casciato também compareceram ao evento e comemoraram os resultados do primeiro capítulo da novela. Mais cedo, Tiago Santiago esteve nos estúdios da Jovem Pan e revelou aos ouvintes do “Jornal de Serviço” detalhes de “Amor e Revolução”. Ouça!
- ↑ Coluna Zapping (5 de janeiro de 2011). «SBT investirá R$ 35 milhões na novela 'Amor e Revolução'». Terra. Consultado em 22 de agosto de 2011.
De acordo com a coluna Zapping, do jornal Agora São Paulo, o SBT investirá R$ 35 milhões na novela Amor e Revolução, segunda obra assinada por Tiago Santiago no SBT.
- ↑ a b c Gabriel Perline (23 de março de 2011). «SBT lança novela com ambição de conquistar mercado internacional». Terra. Consultado em 9 de abril de 2011.
A novela, que estreia no dia 5 de abril, é um sonho antigo de Tiago. Desde 1995, quando ainda era do time de autores de apoio da Globo, ele já pensava em escrever sobre os tempos da ditadura. [...] Para contar toda a história, Tiago terá 180 capítulos para desenvolver sua narrativa. "Mas se fizer sucesso, pode ser que tenha mais", adiantou o autor, na expectativa de que o público se encante com a trama.
- ↑ a b c SBT notícias (9 de janeiro de 2011). «Elenco da novela "Amor e Revolução" participa de workshop sobre ditadura; veja tudo que rolou». Consultado em 5 de abril de 2011
- ↑ Marina Forte (3 de novembro de 2010). «Novela do SBT terá personagem parecida com Dilma Rousseff». Ofuxico. Consultado em 25 de fevereiro de 2011
- ↑ a b c Leonardo Ferreira (6 de abril de 2011). «'Amor e revolução': primeiro capítulo tem pouco amor e muita revolução». Extra. Consultado em 9 de abril de 2011
- ↑ Redação (2 de maio de 2011). «Pesquisa aponta que público estranha militares como vilões em "Amor e Revolução"». NaTelinha. Consultado em 2 de maio de 2011. Arquivado do original em 25 de outubro de 2011
- ↑ Terra (11 de fevereiro de 2011). «Produtor de novela do SBT sofre AVC e está em coma em SP». Consultado em 7 de abril de 2011
- ↑ UOL (30 de março de 2011). «Produtor de "Amor e Revolução" morre em São Paulo». Consultado em 7 de abril de 2011
- ↑ R7 (30 de março de 2011). «Morre o produtor de Amor e Revolução, do SBT». Consultado em 7 de abril de 2011
- ↑ a b c d e f g h i Sessão TV (24 de março de 2011). «"Amor e Revolução" – leia a sinopse da nova novela do SBT e outras informações». Consultado em 9 de abril de 2011. Arquivado do original em 8 de abril de 2011
- ↑ a b Mauro Trindade; TV Press (9 de abril de 2011). «'Amor e Revolução' tem boa história e nenhuma dramaturgia». Terra diversão. Consultado em 9 de abril de 2011.
Foram poucas as vezes que a ditadura militar brasileira foi tema de telenovelas [...]. Em 1993, a Globo chegou a exibir Anos Rebeldes, em dimensões de minissérie. E a Record apresentou em 2006 a novela Cidadão Brasileiro que, em uma de suas fases, tinha os Anos de Chumbo como pano de fundo. E, claro, antes disso muitos folhetins falaram metaforicamente da ditadura. Uma maneira de ludibriar a censura tacanha com críticas veladas ou mais escancaradas, como na fantástica Saramandaia, de 1976. [...] Outras produções não tiveram a mesma sorte e foram totalmente vetadas, a exemplo de Roque Santeiro, em 1975. Mas, em sua maioria, eram mutiladas com cortes de cenas ou de capítulos inteiros, a exemplo de Irmãos Coragem, de 1970, O Bem-Amado, de 1973, Gabriela, de 1975, Guerra dos Sexos, de 1983, Vereda Tropical, de 1984, entre muitas outras.
- ↑ a b c d «Una novela evoca a Dilma en su juventud, durante la dictadura». Clarín (em espanhol). 7 de abril de 2011. Consultado em 10 de abril de 2011.
Desde esta semana los brasileños pueden ver por televisión la primera novela ambientada en la época de la dictadura (1964-1975) [...]. En Brasil no hay memoriales sobre los crímenes ocurridos después del golpe de Estado, mientras que en las principales ciudades como San Pablo o Brasilia hay avenidas que llevan nombres de dictadores como Umberto Castelo Branco o Emilio Garrastazú Médici, bajo cuyo mandato fue prisionera Rousseff. A diferencia de otros países sudamericanos, donde el período de excepción es recordado como “dictadura”, en la mayoría de los medios de comunicación brasileños se la refiere como “gobierno militar” y a los generales que comandaron el país se los menciona frecuentemente como “ex presidentes”. Por eso, acota Santiago, es importante instalar el tema en el gran público televisivo, inclusive el más joven, y además contribuir a que “las antiguas generaciones puedan lavar las heridas”.
- ↑ SBT notícias (10 de janeiro de 2011). «Elenco de Amor e Revolução faz treinamento militar». Consultado em 5 de abril de 2011
- ↑ Thaís Pacholek (26 de agosto de 2011). «Último dia de gravação. Coração apertado. Bons momentos. A saudade fica e o AMOR se eterniza por essa equipe maravilhosa. #AmoreRevolução». Consultado em 27 de agosto de 2011
- ↑ natelinha (6 de fevereiro de 2011). «Vazam novas cenas de tortura de "Amor e Revolução"». Consultado em 7 de abril de 2011. Arquivado do original em 25 de outubro de 2011
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- ↑ SBT notícias (30 de março de 2011). «Amor e Revolução é a nova novela do SBT». Consultado em 7 de abril de 2011
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- ↑ a b «Tiago Santiago estreava sua última novela há oito anos». UOL. Consultado em 6 de abril de 2019
- ↑ O Fluminense (10 de dezembro de 2010). «Protagonista de nova novela do SBT é selecionada por testes». Consultado em 7 de abril de 2011[ligação inativa]
- ↑ a b Canal Zap (18 de maio de 2011). «Após morte de sua personagem em "Amor e Revolução", Patrícia de Sabrit retorna à trama». Consultado em 18 de abril de 2011.
A morte de Olívia em "Amor e Revolução", do SBT, trará muitas reviravoltas na trama. A personagem vivida por Patrícia de Sabrit sai de cena e entra a irmã gêmea dela, Violeta. "Não posso adiantar muito porque as cenas da Olivia ainda estão no ar. Na minha volta como Violeta, até o visual está mexido: de ruiva com cabelos compridos a morena de corte estilo chanel", revela. Patrícia, inicialmente, havia sido convidada para uma participação de duas semanas na trama de Tiago Santiago. O prazo mudou para dois meses, e depois para três. "E agora renovei o contrato para a novela toda. Imagina que lisonjeio. Estou muito feliz", conta.
- ↑ Manoela Reis; Canal Zap (8 de dezembro de 2011). «Autor de "Amor e Revolução", Tiago Santiago diz que não está com dificuldades para escolher o elenco da novela». UOL televisão. Consultado em 9 de abril de 2011
- ↑ NaTelinha (3 de julho de 2010). «SBT propõe contrato fixo a Cláudio Lins». Consultado em 18 de abril de 2011. Arquivado do original em 25 de outubro de 2011.
Ainda no ar em "Uma Rosa com Amor", que segue para sua reta final, Cláudio Lins poderá ter um contrato fixo no SBT segundo informa a coluna Controle Remoto.
- ↑ a b c Thiago Stivaletti (23 de março de 2011). «SBT lança novela sobre a ditadura sem conseguir depoimento dos militares». UOL televisão. Consultado em 7 de abril de 2011
- ↑ André Bernardo (5 de março de 2011). «Autor de 'Amor e Revolução', Tiago Santiago fala sobre a ditadura militar no SBT». Sidney Rezende. Consultado em 8 de abril de 2011
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- ↑ Argemiro Ferreira (6 de abril de 2010). «A Globo e a ditadura militar». Observatório da Imprensa. Consultado em 11 de abril de 2011
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- ↑ Adolfo Nomelini (5 de abril de 2011). «Diretor musical revela como foram feitas as escolhas para a trilha sonora da novela». SBT. Consultado em 10 de abril de 2011.
Laércio Ferreira, diretor musical da novela, [...]. “Achei (o pedido de censura e de retirada do ar) despropositado, porque a novela é respeitosa com as Forças Armadas, mostrando herói militar e oficiais democratas, a favor da legalidade. Em diversos trechos da novela, há menções favoráveis a militares, evidenciando que nem todos participaram do golpe e da violenta repressão à oposição”, assinala Santiago. “O argumento – prossegue o autor – de que a novela teria qualquer coisa a ver com o saneamento do Banco Panamericano também não procede. A proposta partiu de mim para o SBT e não vice-versa. Comecei os trabalhos antes de saber que havia qualquer problema com o Banco e antes de saber também que presidente Dilma Rousseff seria eleita.” Para o autor de Amor e Revolução, querer tirá-la do ar é “uma iniciativa despropositada, que interessa apenas aos criminosos, torturadores e assassinos, que violaram as convenções de Genebra, nos chamados ’anos de chumbo’ da ditadura militar”.
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- ↑ a b Mauricio Stycer (6 de abril de 2011). «Mergulho na política não esconde limitações de "Amor e Revolução"». UOL. Consultado em 9 de abril de 2011
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- ↑ a b «Rebelde bate recorde de audiência desde a estreia». O Fuxico. Consultado em 19 de abril de 2019
- ↑ «Jornal: por rejeição, novela do SBT diminuirá cenas de tortura». Terra. 29 de abril de 2011. Consultado em 3 de maio de 2011
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- ↑ «'Amor e revolução', do SBT, é responsável pelo primeiro beijo gay em novelas». Extra. 11 de maio de 2011. Consultado em 13 de maio de 2011.
O romance entre as moças, aliás, não deve parar por aí, segundo Luciana Vendramini. Ela considera a exibição da cena importantíssima para quebrar preconceitos. — Na novela, a relação das duas até causa estranhamento, porque é nos anos 60. Mas hoje em dia não há motivos para se chocar. Na verdade, a homossexualidade existe desde que o mundo é mundo, desde o antigo Egito. É preciso começar a tratar os gays de forma natural porque não há nada de anormal em relação a eles. Não tem mais porque ter medo de mostrar — opina a atriz.
- ↑ «SBT mostra beijo gay e alcança Record no Ibope». adNews. 13 de maio de 2011. Consultado em 13 de maio de 2011.
Desde antes do lançamento de "Amor e Revolução" [...] o SBT fazia campanha pelo que seria o primeiro beijo gay em uma telenovela brasileira. E a cena amorosa aconteceu; foi veiculada nessa quinta-feira.
- ↑ «SBT exibe o primeiro beijo gay da TV brasileira». Midia News. 13 de maio de 2011. Consultado em 13 de maio de 2011.
SBT exibe o primeiro beijo gay da TV brasileira
- ↑ «Primeiro beijo gay da história da TV brasileira vai ao ar hoje. Relembre os beijos censurados das novelas». IG - Na Tv. 11 de maio de 2011. Consultado em 22 de agosto de 2011.
O SBT colocará no ar na noite desta quarta-feira (11) algo que ninguém teve coragem de exibir até hoje: um beijo gay. A cena irá ao ar no último bloco da capítulo de “Amor & Revolução” e envolverá as personagens de Luciana Vendramini e Gisele Tigre. Pode ser apenas o começo de um relacionamento mais, digamos, quente entre as duas, já que está aberta a possibilidade de uma sequência de amor entre as duas, na cama – nada explícito, claro, antes que os mais afoitos se exaltem.
- ↑ «Curiosidade: cena exibida pelo SBT não foi o primeiro beijo gay da TV brasileira. Assista ao verdadeiro». IG - Na Tv. 13 de maio de 2011. Consultado em 22 de agosto de 2011.
Olha só que curioso: a cena de beijo entre duas pessoas do mesmo sexo levada ao ar pelo SBT na última quinta-feira não foi a primeira da TV brasileira. Na verdade, o primeiro beijo gay ocorreu há 21 anos, na minissérie “Mãe de Santo”, exibida pela extinta TV Manchete. Em cena estavam os atores Raí Bastos e Daniel Barcelos protagonizaram a cena. Isso não tira em nada o mérito do SBT, claro. Ainda mais porque na produção que foi ao ar em 1990, a sequência era mostrada contra a luz, ou seja, só se via as sombras do intérpretes. “Amor e Revolução” foi mais audaciosa e mostrou sem esconder nada. Numa brincadeira, a trama pode ficar com o título de “primeiro beijo gay de luz acesa da TV brasileira”.
- ↑ «MULHERES APAIXONADAS - AÇÕES SOCIOEDUCATIVAS». memoriaglobo.globo.com. Consultado em 28 de outubro de 2018
- ↑ «Com beijo gay, "Amor e Revolução" tem quase dobro de audiência». Folha ilustrada. 13 de maio de 2011. Consultado em 13 de maio de 2011.
A audiência da novela "Amor e Revolução" (SBT) quase dobrou na noite desta quinta-feira com a exibição do primeiro beijo gay em uma telenovela brasileira.
- ↑ «Tiago Santiago comemora o primeiro beijo gay em novela». O Fuxico. 13 de maio de 2011. Consultado em 13 de maio de 2011.
Depois de muita expectativa, na noite desta quinta-feira (12), finalmente o SBT levou ao ar a cena do beijo gay – o primeiro da teledramaturgia brasileira – entre as personagens Marcela (Luciana Vendramini) e Marina (Giselle Tigre) na novela Amor e Revolução.
- ↑ «Beijo gay é ousadia importante numa novela com problemas». UOL. 13 de maio de 2011. Consultado em 14 de maio de 2011
- ↑ «Curti: o tão esperado beijo gay em Amor e Revolução. Não Curti: as perseguições de Vidas em Jogo». M de mulher. 14 de maio de 2011. Consultado em 14 de maio de 2011
- ↑ «Beijo gay rende 6 pontos de audiência e deixa SBT no quarto lugar de audiência. Veja a cena!». iG. 13 de maio de 2011. Consultado em 14 de maio de 2011
- ↑ a b «Ministério Público Federal nega pedido dos militares para tirar a novela Amor e Revolução do ar». R7. 19 de abril de 2011. Consultado em 3 de maio de 2011.
Pois mal estreou, e a novela foi ameaçada por um pedido feito por um grupo de militares ao Ministério Público Federal. Eles querem que a trama escrita por Tiago Santiago seja retirada do ar. O motivo? Os militares não estão de acordo com o modo que são mostrados na novela. Nesta segunda (18), o MPF resolveu arquivar o pedido contra a exibição da novela Amor e Revolução, feito por meio de abaixo-assinado apresentado ao órgão federal pelo Portal Militar.
- ↑ «Militares fazem abaixo-assinado contra novela do SBT sobre a ditadura». Portal Imprensa. 12 de abril de 2011. Consultado em 3 de maio de 2011[ligação inativa]
- ↑ a b c «'Amor e revolução': grupo de militares quer tirar a novela do ar». Extra. 14 de abril de 2011. Consultado em 8 de maio de 2011.
Na internet, a Associação Beneficente dos Militares Inativos e Graduados da Aeronáutica (ABMIGAer) criou um abaixo-assinado para tirar a novela do ar. O documento, assinado por José Luiz Dalla Vecchia, acusa o governo federal de ter firmado um acordo com a emissora para que ela apoiasse a Comissão Nacional da Verdade (que pretende esclarecer casos de violação de direitos humanos ocorridos na ditadura) na intenção de sanar as dívidas do Banco Panamericano (de Silvio Santos). O abaixo-assinado será encaminhado para o Ministério Público.
- ↑ «Militares tentam censurar novela do SBT sobre ditadura». O Globo. 14 de abril de 2011. Consultado em 8 de maio de 2011.
No texto de abertura do abaixo-assinado, os reservistas insinuam que a novela parece ser um acordo firmado entre o proprietário da emissora, Silvio Santos, e o governo federal por meio da Comissão de Verdade para quitar as dívidas do Banco Panamericano que pertencia ao apresentador e foi recentemente negociado por R$ 450 milhões.
- ↑ «Autor protesta contra cerceamento». Correio do Brasil. 12 de abril de 2011. Consultado em 8 de maio de 2011.
[...] o autor de “Amor e Revolução”, Tiago Santiago, considerou “despropositado” o pedido do grupo de militares e do site militar, de censura ao folhetim e a tentativa de até mesmo tirá-lo do ar [...].
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Ligações externas
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- Programas de televisão do Brasil que estrearam em 2011
- Programas de televisão do Brasil encerrados em 2012
- Telenovelas ambientadas na cidade do Rio de Janeiro
- Telenovelas ambientadas na cidade de São Paulo
- Telenovelas da década de 2010
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