Américo Renné Giannetti
Esta página ou se(c)ção precisa de correção ortográfico-gramatical. |
Américo Giannetti Américo Renné Giannetti | |
---|---|
Americo Giannetti e José Aparecido de Oliveira, 1954. Arquivo Público Mineiro | |
Prefeito de Belo Horizonte | |
Período | 1 de fevereiro de 1951 a 6 de setembro de 1954 |
Antecessor(a) | Otacílio Negrão de Lima |
Sucessor(a) | Sebastião de Brito |
Secretário de Agricultura, Industria, Comércio e Trabalho de Minas Gerais | |
Período | 1947 a 1951 |
Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais | |
Período | 1940 a 1947 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 20 de abril de 1896 (128 anos) |
Morte | 6 de setembro de 1954 (58 anos) |
Américo Renné Giannetti (Rosário do Sul, 20 de abril de 1896 - Belo Horizonte, 6 de setembro de 1954) foi um político, empresário e industrial brasileiro. Nascido no Rio Grande do Sul, foi radicado em Minas Gerais, onde criou sua família e viveu até sua morte, em 1954.
História
[editar | editar código-fonte]Empresário visionário à sua época, foi o fundador da primeira indústria de alumínio do Brasil, sediada em Ouro Preto, Minas Gerias, chamada Eletro Chimica Brasileira. Para sua instalação, o empresário viajou na década de 30 com seus 5 filhos de navio à Europa, numa expedição de meses para pesquisa e busca de tecnologias a serem implantadas no Brasil, algo muito raro para sua época.
A construção da fábrica era desejo primordial de Giannetti desde 1934, mas só foi possível com a entrada da Segunda Guerra Mundial, em 1942, quando o presidente Getúlio Vargas o incentivou fortemente na produção de alumínio para suprir as necessidades nacionais da época, que era totalmente dependente de importações de outros países.[1]
Assim, no dia 26 de março de 1945, o Brasil produzia seu primeiro lingote de alumínio, que foi entregue por Giannetti em mãos ao presidente Vargas realizando, assim, um sonho, além de transformar industrialmente e tecnologicamente o país que, apenas quatro décadas depois, se tornou um dos grandes produtores mundiais do metal.[2] [3]
Devido à sua grande liderança e influência no campo empresarial do país, Giannetti foi o fundador da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG ) criada no dia 12 de fevereiro de 1933, tendo exercido sua presidência por quase uma década (1940-1947), sendo a grande alavancadora e de importante papel assistencial às indústrias do estado.[4]
Com suas ideologias empresariais se tornou político e nomeado Secretário de Agricultura, Industria, Comércio e Trabalho no governo Milton Campos (1947-1951), onde elaborou o plano de recuperação econômica e de fomento da produção, que levantou o estado de Minas Gerais economicamente, garantindo seu pleno desenvolvimento.[5]
Com o término do governo Milton Campos e o notório reconhecimento público pelo trabalho realizado na pasta, tornou-se candidato à prefeitura da capital mineira, em uma campanha de poucas semanas, que lhe garantiu votação expressiva, sendo eleito prefeito de Belo Horizonte/MG em 1950, falecendo no exercício de seu mandato em 1954.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ http://www.personagens.ufv.br – Personagens e Pioneiros da UFV
- ↑ «O primeiro lingote de alumínio brasileiro». Consultado em 15 de abril de 2020
- ↑ Veja, 3 de abril de 1985 - Edição 865 - ECONOMIA - Pág: 119
- ↑ https://www7.fiemg.com.br/noticias/detalhe/fiemg-completa-84-de-fundacao
- ↑ AZEVEDO, p. 2, 21 a 27 out. 1987