Absolute Friends
Absolute Friends | |||||||
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Amigos até ao fim [PT] Amigos Absolutos [BR] | |||||||
Autor(es) | John le Carré | ||||||
Idioma | Inglês | ||||||
País | Reino Unido | ||||||
Gênero | Romance de espionagem | ||||||
Editora | Hodder & Stoughton | ||||||
Lançamento | 2003 | ||||||
Páginas | 383 | ||||||
ISBN | 0-340-83287-8 | ||||||
Edição portuguesa | |||||||
Editora | Dom Quixote | ||||||
Lançamento | 2004 | ||||||
Páginas | 422 | ||||||
ISBN | 9789722027236 | ||||||
Edição brasileira | |||||||
Editora | Record | ||||||
Lançamento | 2005 | ||||||
Páginas | 417 | ||||||
ISBN | 978-8501071927 | ||||||
Cronologia | |||||||
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Absolute Friends (Brasil: Amigos Absolutos / Portugal: Amigos até ao fim) é um romance escrito pelo britânico John le Carré, e publicado em 2003.[1] O escritor, especializado em temas relacionados aos serviços secretos do Reino Unido e dos Estados Unidos, aborda mais uma vez as turvas relações entre os serviços secretos das potências democráticas, através da história de Ted Mundy e Sasha, os amigos absolutos.[2] Foi uma obra muito criticada pelos governos do Reino Unido e dos Estados Unidos.
Enredo
[editar | editar código-fonte]O livro conta a história de Ted Mundy, um britânico nascido no Paquistão, e de Sasha, um alemão ocidental anarquista - os amigos absolutos. Nos anos 1960, envolvem-se nos estudantes radicais em Berlim Ocidental, mas a supressão divide as suas vidas. Ted torna-se professor de Inglês quando deportado da Alemanha, e Sasha é membro da polícia secreta Stasi Cruzam-se novamente num teatro na Alemanha de Leste, quando Sasha, desiludido com o comunismo, se decide tornar um agente duplo, confiando apenas no seu velho amigo Ted Mundy, que se deixa também tornar agente duplo.[3] O objectivo é passar segredos de Estado da Alemanha Oriental para o Ocidente,[4] em esforços que acabam por ser um contributo para o colapso da RDA e a queda do muro de Berlim.[3]
Mais tarde, Sasha e Mundy, participam em esquemas grandiosos para combater militares americanos e globalização industrial. Ambos se tornam peões ideológicos do grupo contra o qual pensavam lutar, e acabam por ser assassinados, rotulados de terroristas ligados à Al-Qaeda. Pretendia-se assim convencer os governantes europeus a dar apoio aos Estados Unidos no combate ao terrorismo.[5]
Referências
- ↑ «Absolute friends» (em inglês). Open Libraries. Consultado em 9 de Setembro de 2015. Cópia arquivada em 9 de setembro de 2015
- ↑ Robert McCrum (7 de Dezembro de 2003). «A master's voice» (em inglês). The Guardian. Consultado em 9 de Setembro de 2015. Cópia arquivada em 12 de setembro de 2014
- ↑ a b Gareth Rees (7 de Janeiro de 2010). «Absolute Friends» (em inglês). garethrees.org. Consultado em 9 de Setembro de 2015. Cópia arquivada em 9 de setembro de 2015
- ↑ Steven Poole (20 de Dezembro de 2003). «Spies and lies» (em inglês). The Guardian. Consultado em 9 de Setembro de 2015. Cópia arquivada em 9 de setembro de 2015
- ↑ Newton Carlos (22 de outubro de 2005). «Le Carré inclui Iraque em intriga de espionagem». Folha - UOL. Consultado em 30 de outubro de 2017