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Ácido sulfossalicílico

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Ácido sulfossalicílico

Ácido sulfossalicílico

Ácido sulfossalicílico
Nome sistemático 2-Hydroxy-5-sulfo-benzoic acid
Fórmula química C7H6O6S
Massa molecular 218.185 g/mol
Densidade x.xxx g/cm³
Ponto de fusão 120°C (248°F)
Ponto de ebulição xx.x °C
Solubilidade muito solúvel em água
Número CAS [97-05-2]
SMILES C1=CC(=C(C=C1S(=O)(=O)O)C(=O)O)O
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Ácido sulfossalicílico (ácido 5-sulfossalicílico, ácido salicilsulfônico, ácido 2-hidroxi-5-sulfo-benzóico ou ácido 3-carboxi-4-hidroxibenzeno-sulfônico) é um sólido branco, normalmente em pó, inodoro. É um ácido carboxílico de fórmula química C7H6O6S. É encontrado comercialmente também na forma dihitradada.

Deve ser armazenado ao abrigo da luz, pois apresenta fotodecomposição.

Quando aquecido à altas temperaturas, decompõe-se com produção de vapores de óxidos de enxofre, fenol e ácido salicílico.

É usado em testes (análises) de urina para determinar o conteúdo de proteína na urina. Este produto causa a precipitação de proteínas dissolvidas, as quais são determinadas pelo grau de turbidez.

É usado para dosagem de albumina e para análises do íon férrico.[1]

É utilizado também em cromatografia (CLAE-UV) na análise quantitativa de glutationa reduzida eritrocitária.[2]

É utilizado em soluções a 3.5% em solução a 12% de ácido tricloroacético como um fixador de proteínas em eletroforese em géis de agarose e poliacrilamida.[3]

É utilizado nos métodos turbimétrico manual (ácido sulfossalicílico-Folin e Davis) e colorimétrico automatizado.[4][5][6]

A formulação adequada para a determinação quantitativa de proteínas no líquido cefalorraquidiano por turbidimetria é:

Ácido sufossalicílico, 3 % (30g/l (118 mmol/l)) aquoso.

Método de preparação

Dissolver 30g de ácido sulfossalicílico em 800ml de água destilada ou deionizada e completar a um litro. Conservar em frasco de vidro escuro (âmbar).

Esta solução é estável durante um ano se mantida à temperatura ambiente.

Substância irritante às mucosas, aos olhos e trato respiratório, podendo causar dor de garganta e tosse.

Em caso de ingestão, causa vômito e diarréia. Em contato com a pele, causa descoloração e queimaduras. Em contato com os olhos, vermelhidão e queimaduras.

Em caso de inalação, remover a vítima para o ar fresco. Se esta não estiver respirando, aplicar respiração artificial. Se respirando com dificuldade, dar oxigênio. São necessários cuidados médicos posteriores.

Em caso de ingestão, induzir o vômito imediatamente. Em caso de vítima inconsciente, não ministrar-lhe nada pela boca e encaminhar imediatamente a acompanhamento médico.

Em caso de contato com a pele, lavar o local com água abundante por 15 minutos, remover roupas e calçados contaminados. Tanto as roupas quanto os calçados devem ser rigorosamente lavados antes de serem novamente utilizados.

Em caso de contato com os olhos, lavá-los com água abundante por 15 minutos, levantando ocasionalmente tanto as pálpebras superiores quanto as inferiores, durante a lavagem. Necessita-se acompanhamento médico caso a irritação persistir.

Referências

  1. www.biology-online.org
  2. Influência de desproteinizantes ácidos na quantificação da glutationa reduzida eritrocitária por CLAE-UV; Karen L. Schott, Mariele F. Charão, Juliana ValentinI, Juniara Cassol, Solange C. Garcia, Valdeci J. Pomblum, Denise Bohrer; Quim. Nova, Vol. 30, No. 3, 592-596, 2007
  3. 5-Sulfosalicylic acid dihydrate for electrophoresis em www.sigmaaldrich.com (em inglês)
  4. LIMA, O. Métodos de Laboratório Aplicados a Clinica. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
  5. MOTTA, V. T. Bioquímica clínica para o Laboratório: Princípios e interpretações. 4 ed. Porto Alegre: Editora Médica Missau, 2003.
  6. PAGANA, K. D.; PAGANA, T. J. Manual de testes diagnósticos laboratoriais. 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2001.

Ligações externas

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