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Na sua segunda viajem missionária, [[Paulo de Tarso|São Paulo]] pregou na sua [[sinagoga]] - o templo principal dos judeus daquela região da macedónia - lançando as fundações de uma das mais marcantes igrejas da época (a que se destina duas das epístolas de São Paulo). Alguma animosidade contra Paulo, por parte dos judeus da cidade, levaram-no a fugir para [[Bereia]]. |
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Desde que foi subtraída à [[Macedónia]], Tessalónica fez parte do [[Império Romano]] e do [[Império Bizantino]] até que [[Constantinopla]] foi capturada na [[Quarta Cruzada]], em 1224. A cidade tornou-se na capital do [[Reino de Tessalónica]], fundado pelos Cruzados, até ser capturada pelo [[Despotado do Epiro|Despotado bizantino do Epiro]] em [[1224]]. É reconquistada pelo [[Império Bizantino]] em [[1246]], mas, sem capacidade para fazer frente às invasões do Império Otomano, o déspota bizantino [[Andrónico Paleólogo]] é forçado a vendê-la a Veneza, que a manteve até [[1430]]. |
Desde que foi subtraída à [[Macedónia]], Tessalónica fez parte do [[Império Romano]] e do [[Império Bizantino]] até que [[Constantinopla]] foi capturada na [[Quarta Cruzada]], em 1224. A cidade tornou-se na capital do [[Reino de Tessalónica]], fundado pelos Cruzados, até ser capturada pelo [[Despotado do Epiro|Despotado bizantino do Epiro]] em [[1224]]. É reconquistada pelo [[Império Bizantino]] em [[1246]], mas, sem capacidade para fazer frente às invasões do Império Otomano, o déspota bizantino [[Andrónico Paleólogo]] é forçado a vendê-la a Veneza, que a manteve até [[1430]]. |
Revisão das 16h32min de 17 de dezembro de 2005
Segunda maior cidade da Grécia e principal cidade da região grega da Macedónia, Tessalónica (Θεσσαλονίκη, também conhecida por Selânik, Salonika, Thessalonica ou Salónica, Σαλονίκη) tem 1 550 000 habitantes, contando com os subúrbios junto ao Golfo Térmico. Foi a capital de um dos quatro distritos romanos da Macedónia, governada por um pretor, a partir de 146 a.C. . O seu nome deve-se a Tessalónica, meia-irmã de Alexandre Magno. Cassandro, seu marido, ao mandar construir a cidade em 316 a.C., decidiu homenagear a esposa. O nome desta mulher foi dado, por seu lado, por Filipe II da Macedónia, já que teve notícia do seu nascimento no dia que tivera uma vitória (νίκη, "níke") sobre os tessálios.
Na sua segunda viajem missionária, São Paulo pregou na sua sinagoga - o templo principal dos judeus daquela região da macedónia - lançando as fundações de uma das mais marcantes igrejas da época (a que se destina duas das epístolas de São Paulo). Alguma animosidade contra Paulo, por parte dos judeus da cidade, levaram-no a fugir para Bereia.
Em 388 a cidade foi palco do Massacre de Tessalônica, quando, por ordem do Imperador Teodósio I, diversas pessoas foram assassinadas por não concordarem com os preceitos da Igreja Católica recentemente adotada como a única religião oficial do Império Romano.
Desde que foi subtraída à Macedónia, Tessalónica fez parte do Império Romano e do Império Bizantino até que Constantinopla foi capturada na Quarta Cruzada, em 1224. A cidade tornou-se na capital do Reino de Tessalónica, fundado pelos Cruzados, até ser capturada pelo Despotado bizantino do Epiro em 1224. É reconquistada pelo Império Bizantino em 1246, mas, sem capacidade para fazer frente às invasões do Império Otomano, o déspota bizantino Andrónico Paleólogo é forçado a vendê-la a Veneza, que a manteve até 1430.
Sob o domínio do Império Otomano até 1912, a cidade passou a chamar-se de Salónica e tornou-se notada pela sua população maioritariamente judaica de origem sefardita, em consequência da expulsão dos judeus de Espanha depois de 1492 (havia também alguns judeus romaniotas). A língua mais usada na cidade era o ladino (dialecto judeu do castelhano). O dia de descanso oficial da cidade era o sábado, o sabbath judeu.
Tessalónica foi o principal "prêmio" da primeira Guerra dos Balcãs em 1912, quando se tornou parte da Grécia. Durante a Primeira Guerra Mundial, um governo provisório foi ali estabelecido e dirigido por Eleftherios Venizelos. Este governo tornou-se aliado dos britânicos e franceses, contra a vontade do rei, que era favorável à neutralidade da Grécia. A maior parte da cidade foi destruída por um incêndio de origem desconhecida (provavelmente um acidente), em 1917. O fogo teve como consequência a diminuição para metade da população judia que emigrou depois de verem as suas casas e seus meios de subsistência destruídos. Muitos foram para a Palestina. Alguns foram no Expresso do Oriente para Paris. Ainda outros foram para a América.
Gregos étnicos exilados de Esmirna e de outras áreas da moderna Turquia em 1922, seguindo a Catástrofe da Ásia Menor, chegaram em Tessalónica e trouxeram com eles, seu caráter nacional original.
Venizelos proibiu a reconstrução do centro da cidade até que uma planta moderna da cidade estivesse pronta.
Apesar dos esforços gregos, quase todos os habitantes judeus da cidade foram assassinados no Holocausto durante a ocupação alemã entre 1941 e 1944.
Um marco e um símbolo bem conhecidos em Tessalónica, são a Torre Branca e o Lefkos Pyrgos. Outros monumentos notáveis são o Arco de Galério, a igreja de São Demetrius e os extensivos muros da cidade.
Tessalónica tem bonitas praças com muitos bares, como a Praça Aristotelous, Praça Agias Sofias, Praça Nea Panagia e a Praça Navarinou.