Eleição presidencial do Sri Lanka em 2010
2005 ← → 2015 | ||||
26 de janeiro de 2010 | ||||
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Candidato | Mahinda Rajapaksa | Sarath Fonseka | ||
Partido | Partido da Liberdade do Sri Lanka | Nova Frente Democrática | ||
Vencedor em | 16 | 6 | ||
Votos | 6.015.934 | 4.173.185 | ||
Porcentagem | 57,88% | 40,15% | ||
Resultado da eleição | ||||
A eleição presidencial cingalesas de 2010 foi realizada em 26 de janeiro. Em novembro de 2009, a dois anos do fim de seu mandato, o presidente Mahinda Rajapaksa, decidiu antecipar o pleito. A medida foi interpretada como uma tentativa do presidente de capitalizar a vitória bélica sobre os separatistas tâmeis após décadas de luta na guerra civil do país.[1]
Candidatos
A Comissão Eleitoral do Sri Lanka admitiu 22 candidaturas à Presidência. Na secretaria do órgão, na capital Colombo, estiveram tanto o atual presidente e candidato à reeleição, Mahinda Rajapaksa, como seu principal adversário, o general Sarath Fonseka, que este ano conduziu a campanha responsável pelo fim do conflito com a guerrilha tâmil. Ao terminar o prazo para a inscrição das candidaturas, o chefe da Comissão Eleitoral, Dayananda Dissanayake, aconselhou os concorrentes a respeitarem a lei e a contribuírem para eleições justas e livres.[1]
Campanha
Num encontro entre Fonseka e o arcebispo de Colombo, os temas principais do encontro foram o empenho pela coexistência entre os grupos étnicos presentes na ilha, o diálogo inter-religioso e as políticas para a unidade nacional. Em especial, Dom Ranjith pediu a Fonseka uma solução definitiva para os problemas da liberdade religiosa e de expressão, da construção de locais de culto e das minorias. Outros temas discutidos na campanha eleitoral são a economia e as reformas. Analistas dizem que o futuro presidente não pode ignorar a situação de crise e as dificuldades da população, sobretudo nas regiões onde, até pouco tempo atrás, se vivia a guerra separatista.[2]
Resultados
Com 57,88% dos votos (total de 6.015.934), o presidente do Sri Lanka, Mahinda Rajapaksa, venceu o pleito, frente aos 40,15% (4.173.185) de Sarath Fonseka. Fonseka, entretanto, disse que havia rejeitado os resultados fornecidos pela televisão estatal e que contestaria o fato de que Rajapaksa foi reeleito. Em documento enviado à Comissão Eleitoral, o ex-general disse que a vitória de Rajapaksa com 58% dos votos não era válida e informou que iniciaria procedimentos legais para anulá-los. "O entusiasmo do povo que percebemos durante a campanha não está refletido nesse resultado. Nunca aceitaremos esse resultado e recorreremos à justiça". Ao longo de toda a sua campanha, a oposição acusou Rajapaksa de tramar para vencer as eleições através de fraudes. O próprio Fonseka não pôde votar, pois seu nome não constava da lista de eleitores, segundo a versão do oposicionista.
Fonseka esperava ter um apoio maior entre a minoria tâmil, mas o comparecimento dessa parcela da população foi bastante baixo. No geral, o comparecimento ficou em 70%, segundo a TV estatal.[3] [4]
Ver também
Referências
Precedido por 2005 |
Eleições no Sri Lanka 2010 |
Sucedido por 2015 |