CARCINICULTURA AULA 2

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CARCINICULTURA

Josimar Robson da Cruz Lima


CULTIVO DE CAMARÃO MARINHO
=
INICIO DA CARCINICULTURA MARINHA
• Na década de 30 - cientistas japoneses iniciaram trabalhos
de larvicultura com a espécie Penaeus japonicus

• Decadas de 70 e 80 – Intensificação da carcinicultura


marinha

• Meados dos anos 80 – A atividade ganha grande impulso


com a disponibilidade de larvas produzidas em laboratórios
e rações comerciais, levando Taiwan a colheitas recordes,
junto com Filipinas, China e outros países asiáticos

• Atualmente, mais de 50 países possuem fazendas de


camarão, destacando-se o Equador, Tailândia, China,
Malásia, México, Peru e Brasil, dentre outros

CULTIVO DE CAMARÃO MARINHO


INICIO DA CARCINICULTURA MARINHA NO BRASIL
• A maricultura do camarão começou na década de 70, mas
somente na década de 80 se tornou uma atividade
economicamente viável

• O Nordeste é a região em que se encontra as melhores


condições para a carcinicultura devido às altas
temperaturas com variação anual em torno de 22 a 30°C
e à relativa estabilidade climática

• Aliadas a mpla extensão de terras às margens do litoral,


boa qualidade da água e mão-de-obra barata, indicando
um considerável potencial para a expansão da maricultura

• Apesar dos impactos causados pelo surgimento de


doenças a carcinicultura marinha é hoje uma das
atividades agroindustriais mais atrativas economicamente
CULTIVO DE CAMARÃO MARINHO
DESTAQUE DO CAMARÃO MARINHO NA CARCINICULTURA
• O rápido crescimento mundial desse cultivo ocorreu devido aos país costeiros
tropicais emergentes da américa e Asia

• As bases para o cresciemto foram: crescente demanda pelo produto no mercado


internacional, nível elevado de rentabilidade do agronegócio e sua capacidade de
gerar renda, emp-rego e divisas para seus produtores

CULTIVO DE CAMARÃO MARINHO


PRINCIPAIS ESPÉCIES

Penaeus monodon Penaeus vannamei

CULTIVO DE CAMARÃO MARINHO


Penaeus vannamei
• As estatísticas da FAO mostram que a produção do
Penaeus vannamei cultivado cresceu como nenhuma
outra espécie o fez em toda a história da carcinicultura
marinha

• Possui alta taxa de crescimento, fácil comerciali\ação e


um pacote tecnológico bem desenvolvido

• Grande tolerância a variações e extremos de salinidade

• Suporta bem elevadas densidades de estocagem no


cultivo

• Apresenta grande capacidade de crescimento mesmo


com baixos teores de proteínas em sua dieta

CULTIVO DE CAMARÃO MARINHO


Penaeus vannamei
• A capacidade de adaptação as mais variadas condições de cultivo ajudou a tornar
essa espécie a principal da carcinicultura brasileira

• A partir de meados dos anos 90 com a produção em laboratório de pós larvas em


larga escala favoreceu ainda mais o desenvolvimento da espécie

• Encontrou no litoral brasileiro, em particular no nordeste, as condições ideais de


crescimento e consequente ngeração de renda para seus produtores

CULTIVO DE CAMARÃO MARINHO


NOÇÕES DE BIOLOGIA
=
CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA

NOÇÕES DE BIOLOGIA
CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS

• Estes animais são crustáceos meroplanctônicos, do grupo Arthropoda, da ordem


Decapoda e da subordem Dendrobranchiata, originários do Oceano Pacífico, da
região do Peru ao México, com predominância na área costeira do Equador

• É um crustáceo, decapodo, pertencente a família Penaidae

• Os membros dessa família apresentam desenvolvimento semelhante com


desenvolvimento dos estágios: larva (nauplio), protozoea, misis, pós-larvas, juvenil e
adulto

• Do ponto de vista citogenético essa espécie possui 2n = 88 cromossomos diploides

NOÇÕES DE BIOLOGIA
CICLO DE VIDA

NOÇÕES DE BIOLOGIA
ANATOMIA

NOÇÕES DE BIOLOGIA
REPRODUÇÃO

• O acasalamento e desova em ambientes abertos, geralmente acontecem em zonas


profundas

• Com uma fecundação externa, estes animais se acasalam e fecundam os ovos no


período noturno

• Com a postura dos ovos, as fêmeas nadam rapidamente, conduzindo a água para
passar pelos pleópodos, facilitando o contato entre os espermatozoides e os óvulos

• Após a desova, e consequente fecundação, em ambiente marinho o L. vannamei,


inicia a primeira fase larval com a eclosão das larvas, variando o estágio de
náuplios, zoéa e misis

NOÇÕES DE BIOLOGIA
HABITO E HABITAT

• Fase larval - os camarões são denominados de planctônicos, sendo conduzidos


pelas correntes marinhas até os ambientes de manguezais e lagunares

• Pós Larva - passam a ser bentônicos, vivendo no fundo do mar e de corpos


hídricos, em contanto com o substrato, alimentando-se da matéria orgânica em
decomposição, além de fito e zooplânctons

• Juvenis - geralmente, crescem nas zonas costeiras, como manguezais, lagoas e


baias onde encontram abrigo e alimentos em abundância

• Adultos - migram para o alto mar onde iniciam sua reprodução, não retornando para
as zonas costeiras

NOÇÕES DE BIOLOGIA
REQUERIMENTOS AMBIENTAIS
=
QUALIDADE DA ÁGUA

REQUERIMENTOS AMBIENTAIS
QUALIDADE DA ÁGUA

Temperatura da Água:

• Faixa Ideal: 28°C a 30°C.

• Os camarões brancos do Pacífico preferem temperaturas mais quentes, mas podem


tolerar variações dentro dessa faixa.

Salinidade:

• Faixa Ideal: 25 a 35 ppt (partes por mil).

• A espécie é eurialina. No entanto, para o cultivo, é recomendável manter a


salinidade dentro dessa faixa.

REQUERIMENTOS AMBIENTAIS
QUALIDADE DA ÁGUA

pH da Água:

• Faixa Ideal: 7,5 a 8,5.

• Manter um pH estável na faixa ideal é importante para o metabolismo e


desenvolvimento saudável dos camarões.

Oxigênio Dissolvido:

Faixa Ideal: Acima de 5 mg/L

Os camarões exigem níveis adequados de oxigênio para sobreviver.

REQUERIMENTOS AMBIENTAIS
QUALIDADE DA ÁGUA

Amônia Total:

• Faixa Ideal: Menos de 1 mg/L.

• A amônia é tóxica para os camarões.

Sedimentos:

• Mantenha os sedimentos sob controle para evitar o acúmulo excessivo de matéria


orgânica decomposta no fundo do viveiro, o que pode prejudicar a qualidade da
água.

REQUERIMENTOS AMBIENTAIS
QUALIDADE DA ÁGUA

Luminosidade:

• Mantenha um ciclo de luz natural e escuridão para imitar o ciclo natural do dia e da
noite.

Corrente de Água:

• Forneça uma circulação de água adequada nos viveiros para manter a qualidade da
água e fornecer oxigênio aos camarões.

Manejo de Doenças e Parasitas:

• Implemente práticas de manejo de doenças, como a quarentena de animais recém-


adquiridos e o monitoramento de patógenos.

REQUERIMENTOS AMBIENTAIS

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