Neuroanatomia 2

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Neuroanatomiafuncional

Neurônio
S.N.C. Centros Nervosos S.N.P.

Núcleo Gânglio

Tracto Nervo

Vias Nervosas
 Substancia branca: menor
quantidade de núcleos, sendo das
células da glia
 Possui aspecto fibrilar

 Substancia cinzenta (córtex cerebral)


grande quantidade de núcleos de
neurônios e células da glia
 Substancia branca: menor
quantidade de núcleos, sendo das
células da glia
 Possui aspecto fibrilar
Limite de transição

 Substancia cinzenta (córtex cerebral)


grande quantidade de núcleos de
neurônios e células da glia
 Corte de Cerebelo – Desenho esquemático

 Apresenta grande número de “folhas”


 Corte Histológico de Cerebelo
 Corte Histológico de Cerebelo

 Em destaque, substância branca


 Corte Histológico de Cerebelo

 Em destaque, substância cinzenta


 Cerebelo – Camada Molecular e
Granular

 grandes
neurônios  Núcleos e
, cada um nucléolos
emitindo claros
um
espesso  Citoplasma
prolongam : arroxeado
ento que devido à
se dirige grande
para a quantidade
superfície de RNA
externa do
cerebelo.
 Cerebelo

 Em destaque, pericários e prolongamentos


Plexo Coróide

 Responsável pela secreção do líquido


céfalo raquidiano ou líquor (produzido
pelo epitélio cúbico simples)

 Presente no interior de cavidades (ex:


os ventrículos, o canal central da
medula espinhal)

 Presente em torno das estruturas que


compõem o sistema nervoso central.
 Plexo Coróide

 possui pequenas dobras e é revestido por


um epitélio cúbico simples
 Cerebelo

Camada
Granular

Camada de
Purkinje

Camada
Molecular

 Em laranja, o plexo coróide


 Medula Espinhal

A medula espinhal é um importante órgão de


comunicação entre o organismo e o encéfalo. Pela
substância branca da medula passam importantes
conjuntos de feixes de axônios transmitindo:
 1- informações do organismo para o encéfalo
 2- informações do encéfalo para neurônios
(neurônios motores) situados na própria medula e
situados fora da medula.
Estes neurônios motores comandam funções
importante do corpo, tais como contração de
músculos, secreção de glândulas. Eles recebem
informações dos centros superiores através de
axônios que chegam pela substância branca da
medula.
 Medula Espinhal
 Medula Espinhal

 Em destaque, substância cinzenta


 Medula Espinhal

 Em destaque, substância branca


 Medula Espinhal
 Medula Espinhal
 Medula Espinhal

 Substância branca e cinzenta

 Neurônio multipolar na transição


 Fibras nervosas: espaços claros
 Medula Espinhal
 Neurônio multipolar em vermelho

 Fibra nervosa em azul escuro


 Bainha de mielina em azul claro
 Sistema Nervoso Periférico

 O sistema nervoso periférico (SNP) está distribuído por todo o


corpo e está intimamente ligado ao sistema nervoso central por
meio de prolongamentos de neurônios.

 O SNP é constituído de nervos e de gânglios nervosos.


 Os axônios presentes nos nervos podem ser de três tipos:

1 - axônios de neurônios multipolares situados na medula


espinal, que irão inervar fibras musculares esqueléticas.

2 - axônios sensitivos de neurônios pseudounipolares que


trazem informação da periferia para a medula espinhal, dirigindo-se
aos gânglios sensitivos.

3 - axônios do sistema nervoso autônomo que se dirigem a um


gânglio nervoso do sistema autônomo.
 Sistema Nervoso Periférico

 O SNP está organizado em dois sistemas:


sistema nervoso somático e sistema
nervoso autônomo.
 O sistema nervoso somático controla
fundamentalmente a musculatura
esquelética, de contração voluntária. Seus
neurônios se localizam na medula espinal e
seus axônios saem da medula, constituem
nervos e inervam diretamente os músculos
do corpo.
 O sistema nervoso autônomo tem duas
divisões: sistema nervoso autônomo
simpático e sistema nervoso autônomo
parasimpático.
 Nervos
 Sistema Nervoso Periférico

 Há várias diferenças entre as fibras nervosas do sistema


nervoso central (SNC) e as do SNP:

1 - as células que envolvem os axônios no SNC são


oligodendrócitos, enquanto que no SNP são células
chamadas células de Schwann. Cada célula de Schwann
envolve um pequeno trecho de um axônio de modo que cada
axônio é envolvido por uma longa fileira de células de Schwann.

2 - no SNC os oligodendrócitos revestem continuadamente os


axônios, enquanto que no SNP há um pequeno espaço entre uma
célula de Schwann e a seguinte. Este pequeno espaço, de grande
significado fisiológico, se denomina nó de Ranvier.

3 - os nervos são revestidos por tecido conjuntivo e existe tecido


conjuntivo no interior dos nervos.
 Nervos
 Nervos
 Nervos
 Nervos
 Fibras nervosas

Há várias diferenças entre as fibras nervosas do sistema nervoso


central (SNC) e as do SNP:
1 - as células que envolvem os axônios no SNC são
oligodendrócitos, enquanto que no SNP são células
chamadas células de Schwann. Cada célula de Schwann envolve um
pequeno trecho de um axônio de modo que cada axônio é envolvido
por uma longa fileira de células de Schwann.

2 - no SNC os oligodendrócitos revestem continuadamente os


axônios, enquanto que no SNP há um pequeno espaço entre uma
célula de Schwann e a seguinte. Este pequeno espaço, de grande
significado fisiológico, se denomina nó de Ranvier.

3 - os nervos são revestidos por tecido conjuntivo e existe tecido


conjuntivo no interior dos nervos.
 Fibras nervosas
 Típicas do sistema nervoso periférico: as
células de Schwann vizinhas não se tocam e
deixam o espaço livre.

 Nota-se um estrangulamento das fibras


(setas)
 Espaço entre duas células de Schwann:
nódulo de Ranvier
 Fibras nervosas – Nódos de Ranvier
 Fibras nervosas
 Nódos de Ranvier (setas)
 Gânglios

 Os gânglios nervosos são acúmulos de


corpos celulares de neurônios situados
fora do sistema nervoso central. Existem
muitos gânglios nervosos espalhados
pelo corpo e eles funcionam como
estações de interligação entre neurônios
e estruturas do organismo assim com
estações de interligação entre partes do
SNC com vários tipos de estruturas e
órgãos.
Divisão Morfológica do Sistema Nervoso
Telencéfalo
Cérebro
Diencéfalo

Cerebelo Parte Dorsal do Metencéfalo


Encéfalo (Crânio)
SNC
(Origem Mesencéfalo
Tuboneural)
Tronco Ponte (parte ventral
Encefálico do metencéfalo)
Medula Espinhal
Mielencéfalo (bulbo)
(Canal Vertebral)
Sensitivos (aferentes)
Gânglios
SNP Cranianos Motores (eferentes)
(Origem
Crista neural)
Nervos Mistos

Espinhais (mistos)
Sistema Nervoso Central
Encéfalo
Encéfalo
Cavidades Encefálicas
Telencéfalo
Telencéfalo
Vascularização do Encéfalo
Cerebelo Divisão
Divisão Morfológica Funcional

Lobo
Lobo Posterior Neocerebelo
Anterior

Paleocerebelo
Pirâmide e
Úvula

Lobo Flóculo
Arquicerebelo
Nodular
Medula Espinhal
Medula Espinhal
Encéfalo de Cão – Porção Ventral
Nervos Cranianos
Componentes
Nome Áreas de Distribuição
Funcionais
1. Olfatório Aferente Mucosa Olfatória
2. Óptico Aferente Retina
3. Oculomotor Eferente Músculos do olho, pupila
4. Troclear Eferente Músc. do Olho (oblíquo dorsal)
Pele face, mucosa oral, nasal, dentes,
5. Trigêmio Aferente-Eferente chifres, etc
6. Abducente Eferente Mm do olho
7. Facial Aferente-Eferente Língua, glândulas salivares
8. Vestibulo Coclear Aferente Ouvido Interno
9. Glossofaríngeo Aferente-Eferente Faringe, língua, glândula, parótida
Faringe, laringe, traquéia, brônquios,
Aferente-Eferente coração, todo tubo digestório, Mm lisos
10. Vago do sistema: digestório, respiratório,
circulatório

11. Acessórios Eferente Mm do pescoço e tórax


12. Hipoglosso Eferente Mm da língua
Nervos Cranianos
Componentes
Nome Função
Funcionais
1. Olfatório Aferente Percepção do olfato.
2. Óptico Aferente Percepção visual
Controle da movimentação do globo
3. Oculomotor Eferente
ocular, da pupila e do cristalino
Controle da movimentação do globo
4. Troclear Eferente
ocular
Controle dos movimentos da
mastigação (ramo motor); Percepções
5. Trigêmio Aferente-Eferente
sensoriais da face, seios da face e
dentes (ramo sensorial).
Controle da movimentação do globo
6. Abducente Eferente
ocular.
Controle dos músculos faciais – mímica
facial (ramo motor); Percepção
7. Facial Aferente-Eferente
gustativa no terço anterior da língua
(ramo sensorial).
Nervos Cranianos
Componentes
Nome Função
Funcionais
Percepção postural originária do
8. Vestibulo Coclear Aferente labirinto (ramo vestibular); Percepção
auditiva (ramo coclear).
Percepção gustativa no terço posterior
9. Glossofaríngeo Aferente-Eferente da língua, percepções sensoriais da
faringe, laringe e palato.
Percepções sensoriais da orelha,
Aferente-Eferente faringe, laringe, tórax e vísceras.
10. Vago Inervação das vísceras torácicas e
abdominais.

Controle motor da faringe, laringe,


11. Acessórios Eferente palato, dos músculos
esternoclidomastóideo e trapézio
Controle dos músculos da faringe, da
12. Hipoglosso Eferente
laringe e da língua
Nervos Espinhais
Nervos Espinhais

Nervos Cervicai Torácico Lombare Sacrai Caudai


Total
Espinhais s s s s s
Cão 8 13 7 3 4a7 35 a 38
Gato 8 13 7 3 7a9 38 a 40
Derivação dos Plexos Braquial e
Lombo-Sacral
Plexo
Braquial
Plexo Braquial
Plexo
Lombo
Sacral
Relação da Coluna Vertebral
e da Medula Espinhal
Meninges
Meninges
Divisão Funcional do Sistema
Nervoso
Tipos de Neurônio
NEURÔNIO CORPO CORPO
SENSORIAL CELULAR CELULAR

NEURÔNIO
Direção da ASSOCIATIV
condução AXÔNIO O

DENDRITOS

AXÔNIO CORPO
CELULA
AXÔNIO R

NEURÔNIO
MOTOR DENDRITOS
Arco Reflexo

Substânc
ia branca ESTÍMULO
Substância corpo celular
cinzenta localizado no
gânglio
DORSAL
neurônio
sensitivo

Receptor
interneurônio Corpúsculo de
Paccini

neurônio
motor
VENTRAL
MEDUL
A

Músculo efetor
Conexões com o Encéfalo
SIST. NERVOSO
PERIFÉRICO

SOMÁTICO AUTÔNOMO

SIMPÁTICO

Nervos que
Nervos que
partem das
partem das
regiões
regiões

ENCÉFALO e
TORÁCICA e
MEDULA FINAL
LOMBAR
(SACRAL)

Principal Principal
neurotransmiss neurotransmiss
or or

ADRENALINA e ACETILCOLINA
NORADRENALINA
Sistema Nervoso Autônomo
 O sistema nervoso autônomo exerce controle de funções
geralmente independentes da vontade, como por exemplo
secreção de glândulas e contração de musculatura lisa e
cardíaca.

 Seus neurônios também estão na medula espinal, porém em


locais diferente dos neurônios do sistema nervoso somático.
Diferentemente do sistema somático, os axônios destes
neurônios não inervam diretamente músculo ou glândulas.

 Seus axônios se dirigem inicialmente a gânglios nervosos


onde estabelecem sinapses com neurônios existentes nos
gânglios.

 Estes segundos neurônios é que emitem axônios que irão


inervar músculo liso e glândulas. Desta maneira, no sistema
nervoso autônomo existe sempre uma cadeia de dois
neurônios (um na medula e outro fora) que irão inervar as
Sistema Nervoso Autônomo
Sistema Nervoso Simpático
Sistema Nervoso
Parassimpático
Sistema Nervoso Parassimpático
COMPONENTES FUNCIONAIS DOS NERVOS ESPINHAIS
 COMPONENTES SENSORIAIS
 1 - FIBRAS AFERENTE SOMÁTICAS
 EXTEROCEPTIVAS => Importantes para transmissão de sensações
de T°, dor, pressão e tato.
 PROPRIOCEPTIVAS => Conscientes (sensação de posição e
movimento de uma parte do corpo) => Inconscientes (regulação
reflexa da atividade do cerebelo, reflexo miotático).
 2 - FIBRAS AFERENTE VISCERAIS => Impulsos sensitivos das
vísceras
 COMPONENTES MOTORES
 1 - FIBRAS EFERENTES SOMÁTICAS
Para musc. Estriado esquelético
 2 - FIBRAS EFERENTES VISCERAIS
Fibras autônomas para Musc. Card, Liso e Glând
NERVOS CRANIANOS
 São os que fazem conexão com o
encéfalo (cérebro, cerebelo e tronco
encefálico)

 Estes nervos sensoriais ou motores


servem à pele, músculos da cabeça e
órgãos especiais dos sentidos

 São 12 pares.
NERVOS CRANIANOS
 COMPONENTES SENSORIAIS
 1 - FIBRAS AFERENTES SOMATICAS
 GERAIS - Fibras p/ dor, pres, frio
 ESPECIAIS - p/ visão e audição
2 - FIBRAS AFERENTES VISCERAIS
 GERAIS - p/ sensibilidade visceral
 ESPECIAIS - p/ gustação e olfação

 COMPONENTES MOTORES
 1 - FIBRAS EFERENTES SOMATICAS - p/ fibras
musculares em geral
 2 - FIBRAS EFERENTES VISCERAIS
 GERAIS - p/ o SNA (músculo liso e glândulas)
 ESPECIAIS - p/ musc.da laringe e faringe
TERMINAÇÕES NERVOSAS
SENSITIVAS
 GERAIS: Estruturas morfologicamente mais simples e
localizadas em todo o corpo podendo ser classificadas como
LIVRES ou ENCAPSULADAS

 LIVRES: Percepção
e sensação da dor

 ENCAPSULADAS
Cápsula de tecido
conjuntivo envolve o
Receptor e com
capacidade de dar as
impressões de tato,
vibração, frio, calor, etc
TERMINAÇÕES NERVOSAS
SENSITIVAS GERAIS
 ENCAPSULADAS

1 - CORPUSCULO TÁTIL
( MEISSNER) Tato e
pressão. Pele das mãos e pés.

2 - CORP. DE VATER
PACCINI Sensibilidade
vibratória. Tecido celular
subcutâneo das mãos e pés,
peritônio, cápsulas viscerais,
etc
TERMINAÇÕES NERVOSAS
SENSITIVAS GERAIS
 ENCAPSULADAS
3 - CORPUSCULO DE KRAUSE => FRIO. Derme, conjuntiva,
mucosa da língua e genitais externos
4 - CORPUSCULO DE RUFINI => CALOR. Mesma localização
TERMINAÇÕES NERVOSAS
SENSITIVAS GERAIS
SENSIBILIDADE DA LINGUA

 TRIGÊMEO => Sensibilidade Geral


(Tº, dor, pressão, tato) de 2/3
anterior
 FACIAL => Sensibilidade Gustativa
de 2/3 anterior
 GLOSSOFARINGEO => Sensibilidade
Gustativa de 1/3 posterior e geral
TERMINAÇÕES NERVOSAS
SENSITIVAS
ESPECIAIS
• Estruturas de morfologia mais complexa e que
fazem parte dos órgãos especiais dos sentidos
localizados na cabeça.
• Ex: cones e bastonetes (visão), receptores
olfativos (olfação)
EQUILÍBRIO

Os reflexos As espécies
labirínticos, animais,
com a assim como
participação as diferentes
do sistema raças,
extrapiramid apresentam
al e o diferenças na
cerebelo são habilidade de
responsáveis realizar
pela movimentos
manutenção não
do equilíbrio estereotipado
s
TERMINAÇÕES NERVOSAS SENSITIVAS
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A LOCALIZAÇÃO
Exteroceptores - Interoceptores - Proprioceptores

 EXTEROCEPTORES (sensíveis a variação do meio externo)


• Localizados na superfície externa e ativados pelo frio, calor, e
pressão. Além desses, incluemse receptores responsáveis pelos
sentidos especiais de Visão, Audição, Olfação (incluindo o
vomeronasal) e Gustação.
• Estão ligados às fibras aferentes somáticas e viscerais dos nervos
cranianos e espinhais, tanto Gerais quanto Especiais.
 INTEROCEPTORES ou VISCEROCEPTORES (sensíveis a variação do
meio interno)
• Localizados nas vísceras e vasos e responsabilizados pelas sensações
de fome, sede, prazer sexual, dor visceral, além de informar quanto às
pressões de O2 e CO2, a osmolaridade do plasma e a pressão arterial.
• São também considerados interoceptores os sensores do ouvido
interno para a sensação especial de Equilíbrio.
• Estão ligados às fibras aferentes viscerais
TERMINAÇÕES NERVOSAS SENSITIVAS
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A LOCALIZAÇÃO
Exteroceptores - Interoceptores - Proprioceptores

 PROPRIOCEPTORES
Localizados profundamente nos músculos esqueléticos,
tendões, fáscias, ligamentos e cápsulas articulares. Dão origem a
impulsos proprioceptivos conscientes e inconscientes.
CONSCIENTES - atingem o córtex cerebral permitindo perceber
a posição do corpo e suas partes, bem como da atividade muscular e
dos movimentos articulares, são, portanto responsáveis pelos sentidos
de posição e movimento (CINESTESIA)
INCONSCIENTES - não despertam nenhuma sensação, sendo
utilizados para a regulação reflexa da atividade muscular através do
reflexo miotático, ou da atividade do cerebelo. Estão ligados às fibras
aferentes viscerais
TERMINAÇÕES NERVOSAS SENSITIVAS
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A REAÇÃO

 -Mecanorreceptores: sensações táteis da pele, receptores


profundos do tato, receptores de som, do equilíbrio e da
pressão arterial.
 Fonorreceptores: SOM
 Fotorreceptores ou eletromagnéticos: Visão
 Termorreceptores: Frio e calor
 Osmorreceptores: sensíveis a osmolaridade plasmática
 Quimiorreceptores: Olfato, paladar, sensações do
vomeronasal, PaO2, PaCo2, osmolaridade e receptores
hormonais.
 Nociceptores: Sensações dolorosas

Obs* A maioria dos receptores pode responder à estímulos para os quais não são
especializados, porém os limiares são muito altos.
TERMINAÇÕES NERVOSAS MOTORAS
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A REAÇÃO
 VISCERAIS - terminam e
 SOMATICAS - terminam em músculo liso, cardíaco e
músculo estriado esquelético glândulas (SNA)
(Movim. Voluntário).
TERMINAÇÕES NERVOSAS MOTORAS
PRINCIPAIS DIFERENÇAS

 SOMÁTICAS
 • Terminam em músculo estriado esquelético (Movim.
Voluntário).
 • Formam a placa motora
 • Fibra é sempre colinérgica

 VISCERAIS
 • Terminam e músculo liso, cardíaco e glândulas (SNA)
 • Não existe placa motora ( varicosidades)
 • Fibra é colinérgica ou adrenérgica
ARCO REFLEXO
 COMPONENTES BASICOS
Todos os arcos reflexos contem 5 componentes básicos
necessários para sua função normal.
1 - RECEPTOR - capta alguma energia ambiental e a
transforma em Potencial de Ação (EX: luz na retina, calor, frio
e pressão na pele; estiramento pelos receptores do fuso
muscular)
2 - NERVO SENSORIAL - Conduz o P.A. do receptor até a
sinápse no SNC entrando na medula pela raiz dorsal.
3 - SINAPSE - podendo ser monossinaptica ou polissinaptica
4 - NERVO MOTOR - conduz o P.A. do SNC para o órgão
efetuador saindo da medula pela raiz ventral. Transforma um
impulso elétrico em ação mecânica.
5 - ORGAO ALVO OU EFETUADOR - normalmente é um
músculo
**** Os reflexos podem ser usados para avaliar clinicamente o
Sistema Nervoso, pois quando se testa um reflexo, em verdade se
 Reflexo Miotático – A fibra
muscular dispõe de uma
estrutura denominada
"Fuso Neuromuscular"
(FNM) que detecta o grau
de extensão do músculo
e desencadeia o reflexo
miotático) que trava a
extensão e desencadeia a
contração do músculo.
 Reflexo Miotático Inverso -
no tendão, existe um
proprioceptor denominado
Orgão Tendinoso de Golgi
(OTG) que desencadeia um
reflexo oposto ao
miotático. Ele detecta o
estiramento do tendão que
resulta da contração do
músculo e desencadeia o
relaxamento do músculo
contraído.
CLASSIFICAÇÃO DOS REFLEXOS
 REFLEXO INTERSEGMENTAR OU POLISSINÁPTICO: Percorre múltiplos
segmentos do SNC.
 1 – Propriocepção consciente
 2 - Reflexo de Retirada
 3 - Reflexo de coçar do cão.
CONTRAÇÃO DO MÚSCULO

 Contração = estado de atividade mecânica; pode envolver


um encurtamento do músculo, porém se o músculo for
impedido de se encurtar (extremidades presas) ainda
usamos o termo contração para descrever o estado ativo.

 Contração isométrica = qdo não há encurtamento do


músculo

 Contração isotônica = se em uma extremidade do


músculo for preso um peso que possa ser levantado, o
músculo se encurta durante a contração; como a carga
permanece a mesma ao longo da contração, chamamos de
contração isotônica.

 Nos movimentos, geralmente ocorrem os dois tipos


de contração, enquanto um grupo muscular realiza a
contração isométrica outra realiza isotônica.
Contração Isométrica

Músculo bíceps braquial ao segurar uma carga pesada


com os cotovelos em flexão
Contração Isotônica

Flexão e extensão do bíceps


FORÇA E TRABALHO MUSCULAR

 Do estudo das contrações isométricas em músculos


isolados obtemos informação sobre as forças que um músculo
pode exercer.

 Do estudo das contrações isotônicas obtemos informação


sobre a quantidade de trabalho que o músculo pode realizar.
Alterações da
Sensibilidade
 Anestesia – Desaparecimento total de uma ou
mais modalidades de sensibilidade após
estimulação adequada. (Sensibilidade Tátil)
 Analgesia – Perda de sensibilidade dolorosa.
 Hipoestesia – Diminuição da sensibilidade.
 Hiperestesia – Aumento da Sensibilidade.
 Parestesia – Aparecimento, sem estimulação, de
sensações espontâneas e mal definidas. Ex:
Formigamento.
 Algias – Dores, em geral.
ALTERAÇOES DA MOTRICIDADE
 Paresia – Diminuição da força muscular.
 Paralisia(ou plegia) – Ausência total de força, impossibilitando
o movimento.
 Hemiparesia e Hemiplegia - Quando estes sintomas atingem
todo um lado do corpo.
 Tônus – Estado de Relativa Contração em que se encontra
permanentemente um músculo normal em repouso.
 HIPERTONIA – Aumento do tônus.
 HIPOTONIA – Diminuição do tônus.
 ATONIA – Ausência completa do tônus.
 ARREFLEXIA – Ausência dos reflexos musculotendinosos (da
motricidade decorrentes de lesões do sistema nervoso)
 HIPORREFLEXIA – Diminuição dos reflexos musculotendinosos
(motricidade)
 HIPERREFLEXIA – Aumento dos reflexos musculotendinosos
(motricidade) Exemplo: Reflexo Patelar.
Paralisias
 FLÁCIDAS – Paralisias com hiporreflexia e hipotonia,
caracterizam a chamada síndrome do neurônio motor
inferior, que resulta de lesão dos neurônios motores da
coluna ventral da medula ou dos núcleos motores dos
nervos cranianos (ocorre em pouco tempo atrofia da
musculatura inervada por perda da ação trófica dos
nervos sobre os músculos);

 ESPÁSTICAS: Paralisias com hiperreflexia e hipertonia =


Ocorrem na síndrome do neurônio motor superior ou
central, onde a lesão localiza-se nas áreas motoras do
córtex cerebral ou nas vias motoras descendentes, em
especial no trato corticoespinhal (neste caso a atrofia
muscular é muito discreta, pois os músculos continuam
­inervados pelos neurônios motores inferiores.
COLUNA VENTRAL DA SUBSTANCIA CINZENTA:

 Divide em 2 grupos: Medial e Lateral.


 Os núcleos do grupo medial (toda extensão da medula)
 Neurônios motores dai inervam a musculatura relacionada
com o esqueleto axial.
 Os do grupo lateral – invadem a musculatura apendicular
(membros torácicos e pélvicos)
 -Estes núcleos aparecem apenas nas regiões das
intumescências cervical e lombar onde se originam os plexos
e braquial e lombossacral.
 No grupo lateral – Os neuronios motores mais mediamente
inervam a musculatura proximal dos membros.
 Os situados mais lateralmente inervam a musculatura distal
dos membros.
SENSORIAL

OLFATÓRI
O

AUDITIVO
SENSORIAL AUDITIVO
Troncos da Medula Espinhal
C1-
C5 L4-
S3

C6-
T2
T3-
L3
Sistema Límbico
Relação Hipotálamo - Hipófise
Posição da Hipófise no Encéfalo
Cela Túrcica
Referências Bibliográficas
 BOYD, J. S., PATERSON, C. Atlas colorido de anatomia clinica do cão e do gato.
São Paulo: Manole, 1993.

 COLVILLE, T.P.; BASSERT, J. M. Anatomia e Fisiologia para Medicina Veterinária. 2ª


ed., Rio de Janeiro; Elsevier, 2010. 543 p.

 DE ALMEIDA, J. M. Embriologia veterinária comparada. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 1999. 176p.

 DE GARCIA, S. M. L., FERNANDEZ, C. G. Embriologia. 2 ed., São Paulo: Artmed,


2003. 416 p.

 DONE, S.H., GOODY, P.C., EVANS, S.A., STICKLAND, N.C. Atlas colorido de
anatomia veterinária: O cão e o gato. Barueri-SP: Manole, v.3, 2002. 463p.

 DYCE, K.M., SACK, W.O., WENSING, C.J.G. Tratado de anatomia veterinária. 3 ed.,
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 814p.

 SISSON, S.; GROSMANN, J. D.; GETTY, R. Anatomia dos animais domésticos, 5ª


ed., Rio de Janeiro: Guanabara, 02 volumes, 1986
 http://www.icb.usp.br/mol/9-2-neuronios1.html - acessado em 29/09/2014
Prof. Msc. Marcilio Félix

E-mail: [email protected]
[email protected]

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