Embriologia Do Sistema - Nervoso
Embriologia Do Sistema - Nervoso
Embriologia Do Sistema - Nervoso
• Gânglios
− aglomerações de corpos celulares
fora do SNC
• Plexus
− Redes de axónios e corpos
celulares fora do SNC 1
2
Histologia Embriologia – Cardiopneumologia 2009 / 2010
Medula espinal
Constitui o elo de comunicação
entre o encéfalo e o SNP.
Estende-se desde o buraco
occipital até ao nível da segunda
vértebra lombar.
Composta pelos segmentos
cervical, torácico, lombar e
sagrado.
31 pares de nervos raquidianos
têm origem na medula espinhal e
passam para fora da coluna
vertebral através dos buracos
intervertebrais.
Encéfalo
Cérebro
Corpo caloso
Diencéfalo Tálamo
Hipotálamo
Mesencéfalo
Neurulação
Ø Notocorda induz a
ectoderme adjacente a
diferenciar-se em
neuroectoderme.
Ø Formação da placa
neural.
Ø Elevação da placa
neural e formação das
pregas neurais.
12
Histologia Embriologia –Cardiopneumologia 2009 / 2010
14
Histologia Embriologia –Cardiopneumologia 2009 / 2010
15
Formação do tubo neural
Neuróporo
Prega neural cefálico
Saliência
cardíaca
Sómitos
Borda
cortada
do
âmnio Neuróporo caudal
Histogénese
Células do tubo neural formam
um epitélio pseudoestratificado
Células neuroepiteliais
ou neuroepitélio
Epitélio do
tubo neural
com células 17
em divisão
Os neuroblastos formam-se
no neuroepitélio e originam
todos os neurónios do SNC.
Uma vez formados os
neuroblastos perdem a
capacidade de se dividirem.
Os glioblastos formam-se no
neuroepitélio e originam as
células de suporte do SNC:
astrócitos e oligodendrócitos.
As células ependimárias
formam-se no
neuroepitélio e originam
os plexos coroideus.
As células da micróglia
formam-se a partir de
monócitos do
mesênquima que envolve
18
o tubo neural.
Histogénese das células do sistema nervoso central
Histologia Embriologia –Cardiopneumologia 2009 / 2010
Espessamentos dorsais
Placas alares (áreas
sensitivas da medula
espinal
19
Camada do
Placa do manto Septo dorsal
tecto mediano Corno
Camada
Placa alar sensitivo
marginal
dorsal
Canal
Sulco central
limitante
Corno
intermediário Corno
Placa Placa do ventral
Camada Fissura motor
basal assoalho neuroepitelial ventral
Substância
branca
(Duramáter forma-se da
mesoderme que rodeia o tubo
neural) 21
Placa Corno
basal ventral
Fibras nervosas motoras têm origem nas células nervosas das placas basais. Fibras
reúnem-se em feixes – raiz motora ou ventral
Fibras nervosas de células dos gânglios nervosos dorsais - raízes nervosas
dorsais ou posteriores 22
Nervo raquidiano ou espinhal
Histologia Embriologia –Cardiopneumologia 2009 / 2010
Raiz motora
ventral
•A pia-mater
continua-se até á
1ª vértebra
coccígena –
filamento terminal
Espinha bífida – resulta da falta de fusão das metades dos arcos vertebrais.
Espinha bífida oculta – defeito dos arcos vertebrais que não envolve
tecido neural. Ocorre na região sacrolombar.
Incidência de 10 % das pessoas normais.
Geralmente não apresenta sintomas clínicos.
Evidência por uma pequena depressão com pêlos.
Espaço
Aracnóide
Espinha bífida cística Pêlos
subaracnóideo
Formação do encéfalo
Origem na região cefálica do tubo neural
O prosencéfalo origina o
telencéfalo
diencéfalo
M
D
T O mesencéfalo não se divide
Mt
O rombencéfalo divide-se em
Istmo
Mi
rombencefálico
metencéfalo
mielencéfalo
Medula
espinhal
Hemisférios
cerebrais
primitivos
30
Histologia Embriologia –Cardiopneumologia 2009 / 2010
31
Mielencéfalo
É a vesícula encefálica que dará origem ao bolbo raquidiano
Os neuroblastos das placas basais dão origem a neurónios motores
Os neuroblastos das placas alares dão origem a neurónios sensitivos
4º ventrículo Placa do tecto
A placa do tecto é
constituída por uma
Placa alar
camada de células
ependimárias cobertas
por piamáter
Placa basal
Sulco limitante
Plexo
coróide
Somático aferente Formam-se invaginações
Eferente visceral geral
Aferente que se projectam na
visceral cavidade ventricular
especial
Aferente
visceral
geral
Plexo coróide
Eferente visceral
Eferente especial (segrega líquido 32
somático cefalorraquidiano)
Histologia Embriologia –Cardiopneumologia 2009 / 2010
Metencéfalo
É a vesícula encefálica que dará origem à ponte, ao cerebelo e à parte superior do
quarto ventrículo.
4º
Camada granulosa externa ventrículo Placa do tecto
Aferente somático
Lábio rômbico
Aferente visceral especial
34
Histologia Embriologia –Cardiopneumologia 2009 / 2010
Camada
Cerebelo Camada 4º
granulosa
externa
marginal ventrículo
Mesencéfalo
Partes dorsolaterais das Camada Células de Purkinje
placas alares dobram-se do manto
Camada neuroepitelial
Córtex
Lábios rômbicos (aproximam- Células de Purkinje cinzento
se abaixo do mesencéfalo e Medula
comprimem-se) Plexo (substância
coróide branca)
Placa Núcleo
dentado
cerebelar
4º
ventrículo
Cerebelo
Mesencéfalo
§ Cada placa basal contém dois grupos de núcleos motores
Ø neurónios eferentes somáticos – enervam os músculos do olho
Ø neurónios eferentes visceral geral – enervam o músculo do esfíncter da pupila
§ Das placas alares migram neuroblastos para o tecto onde se agrupam e formam grupos de
neurónios – colículos
colículos superiores – relacionados com os reflexos visuais
colículos inferiores – relacionados com os reflexos auditivos
Colículos
Placa alar Sulco
limitante Eferente
visceral
Eferente
Núcleo somático
rubro
Prosencéfalo
Lóbulo
Diencéfalo Hemisfério occipital
cerebral
Placa do tecto dá origem à pineal Pineal
Tálamo
Hipotálamo
Infundíbulo
Quiasma
Telencéfalo óptico
Comissura
Comissuras – feixes de posterior
Substância Córtex
cinzenta Núcleos
Comissura habenular
Corpo
caloso Comissura
posterior
Colículos do
Septo mesencéfalo
pelúcido
Cerebelo
Comissura
anterior
Uma das comissuras mais importantes é o corpo caloso que une as áreas não
olfatórias direita e esquerda do cortex cerebral.
O corpo caloso expande-se primeiro anteriormente e depois posteriormente formando
40
um arco sob o tecto do diencéfalo.
Histologia Embriologia –Cardiopneumologia 2009 / 2010
41
Holoprosencefalia Anomalias
Resulta de uma falha na clivagem do encéfalo anterior. congénitas
Encéfalo anterior pequeno e não dividido.
do encéfalo
Ventrículos fundidos formando um só.
Anomalias na face – olhos fundidos (sinoftalmia) e uma única câmara nasal.
Ocorre em cerca de 1 em cada 15 000 a 20 000 nascimentos vivos.
Causas genéticas e ambientais.
É a maior manisfestação do excesso de álcool durante a gravidez. O álcool mata
selectivamente células nos estádios iniciais de desenvolvimento.
Crânio bífido
Causadas por um defeito na ossificação do crânio.
meningocele – pequena abertura occipital e apenas as meninges fazem saliência
meningoencefalocele – meninges e parte do encéfalo formam uma hérnia
meningoidroencefalocele – parte do sistema ventricular faz parte da hérnia
43
Anencefalia
Resulta de uma falha no fecho do neuróporo cefálico. A abóboda do
crânio não se forma deixando exposto o encéfalo malformado.
Posteriormente o tecido degenera resultando uma massa de tecido
necrosado. Não é compativél com a vida.
Hidrocefalia
Resulta da acumulação anormal de líquido cefalorraquidiano dentro do sistema
ventricular
pode resultar da obstrução do aqueduto de silvius (estenose do aqueduto)
impedindo o líquido de circular entre os ventrículos e para o espaço subaracóide
onde é reabsorvido
ocorre compressão do cérebro entre o fluído do ventrículo e os ossos do crânio.
Como as suturas cranianas ainda não se fundiram os espaços entre elas dilatam
pode estar associada á espinha bífida cística
o aumento da cabeça pode não ser evidente ao nascimento
45
Microcefalia
Falta de desenvolvimento do encéfalo de onde vai resultar um caixa
craniana menor do que o normal
Em mais de metade dos casos ocorre deficiência do desenvolvimento
mental
46
Histologia Embriologia –Cardiopneumologia 2009 / 2010
Megaloencefalia
Cérebro demasiado grande e pesado.
Parece resultar de anomalias da regulação da proliferação celular.
Deficiência do desenvolvimento mental.
Mais frequente nos rapazes.
47
Tálamo,
Prosencéfalo subtálamo,
(cérebro anterior) Terceiro ventrículo
Resumo Diencéfalo epitálamo,
hipotálamo
Mesencéfalo Pedúnculos
Mesencéfalo Aqueduto de Silvius
(cérebro médio) cerebrais
Ponte e
Metencéfalo Quarto ventrículo
cerebelo
Rombencéfalo
(cérebro Bolbo 48
posterior) Mielencéfalo Canal central
raquidiano
Histologia Embriologia –Cardiopneumologia 2009 / 2010
Desenvolvimento do
sistema nervoso
periférico
SNP – neurónio sensoriais e
motores (somáticos e viscerais)
que formam nervos e gânglios
Nervos espinhais
Fibras nervosas motoras têm origem nas placas basais da medula espinhal e
formam as raízes nervosas ventrais
Fibras originárias de células dos gânglios nervosos dorsais formam as raízes
nervosas dorsais
As fibras distais dos gânglios dorsais e as fibras das raízes nervosas ventrais
formam os nervos espinhais
Células da crista
neural originam
células de
Schwann que
migram para a
periferia e
envolvem os
axónios formando
as bainhas de
50
mielina
Histologia Embriologia –Cardiopneumologia 2009 / 2010
51
Sistema nervoso
autónomo
Simpático
Células da crista neural da região
toráxica migram de cada lado da medula
espinhal até à região atrás da aorta
dorsal formando os gânglios do
simpático. 1 – Gânglio pré aórtico
2 – Gânglio simpático
Alguns neuroblastos do simpático migram 3 – Plexo de órgão
para a frente da aorta formando os gânglios 4 – Adrenal em desenvolvimento
pré aórticos. 5 – Gânglio da raiz dorsal
6 – Tubo neural
Outros neuroblastos do simpático
migram para o coração, pulmões e 7 – Aorta dorsal
tracto gastrointestinal formando os 8 – crista urogenital
plexos simpáticos destes órgãos. 9 – Notocorda 52
10 - Intestino
Histologia Embriologia –Cardiopneumologia 2009 / 2010
53
Parassimpático
Neurónios do tronco encefálico e
da região sacra da medula
espinhal originam fibras pré-
ganglionares parassimpáticas.
As fibras pré-ganglionares
estabelecem sinapses nos
gânglios terminais (derivados de
células da crista neural) e as
fibras pós-ganglionares dirigem-
se para as estruturas enervadas
(ex. vísceras, pupila do olho,
glândulas salivares)
55