Exame Físico No Idoso (1)

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Achados no Exame Físico do

Idoso
Professores Daniel Batista, Danika Aoyagui
2024-1
Relembrando ...
 RESOLUÇÃO COFEN nº 736/2024:

 Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de


Enfermagem e a implementação do Processo de
Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em
que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e
dá outras providências.

O processo de enfermagem organiza-se em cinco etapas


inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes:
I –Avaliação
II –Diagnóstico de enfermagem
III –Planejamento de enfermagem
IV –Implementação
V –Evolução de enfermagem
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

 ANAMNESE:

 O que perguntar?
 Para quem perguntar?
 Quando e como perguntar?
 Como organizar os dados?
CONSULTA DE ENFERMAGEM A PESSOA IDOSA
ANAMNESE
Com a finalidade de fortalecer o vínculo e diminuir a
ansiedade do cliente devemos deixar bem claro
para cada pessoa que passará pela anamnese os
seguintes aspectos:

 apresentação de si mesmo e uma breve


explicação do seu papel;
 o propósito da entrevista;
 o tempo que irá demorar;
 o sigilo das informações;
COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA
Ferramenta básica que a enfermeira usa em relação
ao cuidado. Nesse tipo de comunicação a relação é
direcionada para o CLIENTE e suas preocupações.
O profissional de saúde ajuda o seu cliente a
explicar opções relacionadas com situações,
tratamentos e resultados.

 Transmissão das informações:


 Verbal
 Não verbal
O impresso de registro do
histórico deve conter:

 Dados de identificação;
 Queixa principal;
 História pregressa da doença atual;
 Antecedentes pessoais e familiares;
 Hábitos;
 Investigação sobre os diversos aparelhos;
 Exame físico.
Métodos propedêuticos– Exame
físico

Ordem Sequencial: céfalo – podálico

Inspeção – ver
Palpação - tocar
Percussão - Traduz em sons a aplicação de uma
força física
Ausculta - ouvir
ACHADOS NO EXAME FÍSICO DO
IDOSO
Cabeça
 Assimetria facial: a ausência de dentes
(edentuloso) é mais comum em idosos e se
associa à assimetria facial, o que dificulta o
diagnóstico diferencial com a paresia facial
secundária à doença do neurônio motor
superior.
Cabeça
 Discinesias orofaciais ou
bucolinguais: consistem em movimentos
involuntários da língua, musculatura oral e
facial, mandíbula ou músculos mastigatórios.
Pode ocorrer em idosos, particularmente
naqueles com deficit cognitivo, nos
edentulosos e nos que usam drogas
antipsicóticas e antiparkinsonianas.
Cabeça
 Ptose palpebral: pode ser uni
ou bilateral. As causas mais
frequentes nessa faixa etária
são a ptose senil e a
secundária à paralisia do
terceiro par craniano.

 Arco senil: consiste em um


anel esbranquiçado no
perímetro da córnea, sendo
comum no envelhecimento
normal, sem significado
Cabeça

 Ectrópio: eversão palpebral.


 Entrópio: inversão palpebral.

Ectrópio Entrópio
Cabeça

 Pupilas: a pupila do idoso é menor, sendo


frequente a presença de pequenas diferenças
de tamanho entre as duas.

 Catarata
Cabeça – Cavidade Oral

 Úlceras bucais traumáticas secundárias a


dentaduras, dentes fraturados e/ou
restaurações;
 Veias varicosas na parte ventral da língua
(sem significado patogênico);
 Estomatite induzida por dentaduras
(alterações inflamatórias localizadas sob as
dentaduras);
 Cáries dentárias e/ou doença periodontal nos
que mantiveram os dentes naturais.
Cabeça - Orelha

 Prega no lobo da orelha


(sinal de
Lichtstein/Frank): consiste
em uma prega oblíqua,
frequentemente bilateral, do
lobo da orelha. É observada
comumente na idade
avançada e considerada
possível marcador externo
de aterosclerose.
sinal de
Lichtstein
Cabeça - Orelha
 Testes de acuidade auditiva: o teste do
sussurro pode ser realizado à cabeceira do
leito e consiste em pronunciar palavras à
distância de 33 cm de cada ouvido.
Exame neurológico
 Motricidade
 Sensibilidade
 Sinais de irritação meníngea
TÓRAX
 Frequência e padrão
respiratório: a frequência
respiratória no idoso tem
particular significado
semiológico quando superior a
24 incursões respiratórias por
minuto. A taquipneia pode
preceder o diagnóstico clínico
de infecção respiratória em até
três a quatro dias;
 Expansão torácica:
frequentemente limitada no
idoso e nem sempre oferece
GINECOMASTIA
 Ginecomastia: pode ocorrer no
envelhecimento normal, sendo desprovida de
significado patogênico. No entanto, causas
clássicas como tumores, hepatopatia e uso de
alguns medicamentos devem ser descartadas;
Sinais vitais
 Pressão arterial (PA): muitas vezes são
necessárias diversas mensurações, pois a
variabilidade da PA aumenta com a idade.
Recomenda-se mensurar a PA em ambos os
braços. Na dúvida se o paciente é hipertenso
realizar a manobra de Osler.
Sinais vitais
 Hipotensão ortostática (HO) Definida pela
queda da pressão sistólica > 20 mmHg, queda
da pressão diastólica acima de 10 mmHg ou
ambas. Os sintomas de turvamento, sensação
de desfalecimento, tontura, confusão ou
escurecimento da visão surgem dentro de
segundos a poucos minutos após levantar e
regridem rapidamente após se deitar.
Ictus cordis
 Ictus cordis ou choque da ponta: embora
importante na avaliação de pacientes jovens,
o ictus cordis é palpado em 35% dos idosos
hospitalizados. Torna-se, com o avançar dos anos,
cada vez mais difícil a sua palpação,
particularmente em pessoas com 80 anos ou mais
de idade.
Ausculta Cardíaca

 Presença de 4ª
bulha
 Sopros cardíacos: A
prevalência de sopros
sistólicos na população
idosa é de cerca de
60%.

 Edema sacral: pode


ser a única
manifestação de IC
congestiva em idosos
Abdome
 Palpação: deve-se observar na palpação
abdominal mais probabilidade de se
encontrarem massas pulsáteis devido a
aneurisma da aorta e às fezes. O abdômen
agudo em idosos pode advir sem rigidez
intensa da parede abdominal, sendo até mais
comum o aparecimento de distensão
abdominal. Essa alteração pode ser atribuída
à fraqueza da parede abdominal e à distensão
de alças intestinais verificadas na peritonite.
O fígado em idosos pode ser palpável devido
a anormalidades da caixa torácica e não ser
indicativo de insuficiência cardíaca direita ou
de hepatopatias.
Abdome idoso
MMII
 Edema: em idosos a causa mais frequente de
edema de membros inferiores (MMII) é a
imobilidade, agravada pela precariedade na
drenagem venosa. Comumente o edema de MMII
é atribuído de maneira incorreta à IC nessa faixa
etária. O edema de membro inferior não constitui,
assim, sinal confiável de IC nos idosos.
Pele

A purpura senil, também conhecido como


púrpura actínica, é uma condição comum no
processo de envelhecimento da pele. As pessoas
idosas de pele clara são mais propensas a
desenvolver a condição. Esta lesão é caracterizada
por áreas de cor arroxeada na pele exposta.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Barros BA. Anamnese Exame Físico. Avaliação


Diagnostica de enfermagem no Adulto. 2ª ed.
471 p. Artmed. São Paulo. 2016.
 SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE SÃO
PAULO. Documento norteador- Unidade de
Referência à Saúde do Idoso (URSI) São Paulo,
2016.
 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de
Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa
idosa. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

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