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Aula P 2

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PLANEJAMENTO

E CONTROLE DE
OBRA AULA 1
Professor: Braulio Leite
IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO
A indústria da construção tem sido um dos ramos
produtivos que mais vem sofrendo alterações substanciais
nos últimos anos, Com a intensificação da competitividade,
a globalização dos mercados, a demanda por bens mais
modernos, a velocidade com que surgem novas
tecnologias, o aumento cio grau de exigência dos clientes
— sejam eles os usuários final* ou não — e a reduzida
disponibilidade de recursos financeiros para a realização
de empreendimentos, as empresas se deram conta de que
investir em gestão e controle de processos é inevitável,
pois sem essa sistemática gerencial os empreendimentos
perdem de vista seus principais indicadores: o prazo, o
custo, o lucro, o retorno sobre o investimento e o fluxo de
caixa, Informação rápida é um insumo que vale ouro.
IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO
 Estudos realizados no Brasil e no
exterior comprovam esse fato,
indicando que deficiências no
planejamento e no controle estão entre
as principais casos da baixa
produtividade do setor, de suas
elevadas perdas e da baixa qualidade
dos seus produtos,
BENEFÍCIOS DO
PLANEJAMENTO
 Ao planejar uma obra, o gestor adquire
alto grau de conhecimento do
empreendimento, o que lhe permite ser
mais eficiente na condução dos
trabalhos.
Benefícios que o
planejamento nós traz
(a)Conhecimento pleno da Obra
(b) Detecção de situações desfavoráveis
(c) Agilidade de decisões
(d) Relação com o orçamento
(e) Otimização da alocação de recursos
(f) Referência para acompanhamento
(g) Padronização
(h) Referência para metas
(i) Documentação e rastreabilidade
(j) Criação de dados históricos
(k) Profissionalismo
Conhecimento Pleno da Obra
A elaboração do planejamento impõe ao
profissional o estudo dos projetos, a análise
do método construtivo, a identificação das
produtividade consideradas no orçamento, a
determinação do período trabalhável em
cada frente ou tipo de serviço (área interna,
externa, concreto, terraplenagem etc.).
Detecção de situações
desfavoráveis
A previsão oportuna de situações desfavoráveis
e de indícios de desconformidade permite ao
gerente da obra tomar providências a tempo,
adotar medidas preventivas e corretivas, e
tentar minimizar os impactos no custo e no
prazo.
Por falta de planejamento e controle, a equipe
da obra deixa para tomar providências quando o
quadro de atraso já á irreversível.
Detecção de situações
desfavoráveis
Quanto mais cedo o gestor puder intervir,
melhor. A Fig. 1,1 no Próximo Slide
demostra mais esta situação.
Agilidade de decisões
O planejamento e o controle permitem uma
visão real da obra, servindo de base confiável
para decisões gerenciais, como; mobilização
e desmobilização de equipamentos,
redirecionamento de equipes, aceleração de
serviços, introdução do turno da noite,
aumento da equipe, alteração de métodos
construtivos, terceirização de serviços,
substituição de equipes pouco produtivas etc.
Relação com o orçamento
Ao usar as premissas de índices,
produtividades e dimensionamento de
equipes empregadas no orçamento, o
engenheiro casa orçamento com
planejamento, tornando possível avaliar
inadequações e identificar oportunidades de
melhoria.
Otimização da alocação de
recursos
Por meio da análise do planejamento, o
gerente da obra pode jogar com as folgas
das atividades e tomar decisões
importantes como nivelar recursos,
protelar a alocação de determinados
equipamentos etc.
Referência para
acompanhamento
O cronograma desenvolvido no
planejamento é uma ferramenta
importante para o acompanhamento da
obra, pois permite comparar o previsto
com o realizado. Ao planejamento
original, aquele que se quer perseguir, dá-
se o nome de planejamento referencial ou
linha de base (baseline).
Padronização
O planejamento disciplina e unifica o
entendimento da equipe, tornando
consensual o plano de ataque da obra e
melhorando a comunicação.
Concessor entre o Engenheiro, o mestre e
os técnicos.
Referência para metas
Programas de metas e bônus por
cumprimento de prazos podem ser
facilmente instituídos porque há um
planejamento referencial bem construído,
sobre o qual as metas podem ser
definidas.
Documentação e rastreabilidade

Por gerar registros escritos e periódicos, o


planejamento e o controle propiciam a criação
de uma história da obra, útil para resolução de
pendências, resgate de Informações, elaboração
de pleitos contratuais, defesa de pleitos de
outras partes, mediação de conflitos e
arbitragem.
Criação de dados histórico
O planejamento de uma obra pode servir de
base para o desenvolvimento de
cronogramas e planos de ataque para obras
similares. A empresa passa a ter memória.
Profissionalismo
O planejamento dá ares de seriedade e
comprometimento à obra e à empresa,
Ele causa boa impressão, inspira
confiança nos clientes e ajuda a fechar
negócios.
DEFICIÊNCIA DAS EMPRESAS
Algo que pode ser tristemente constatado
no mundo da construção civil é a
ausência ou a inadequação do
planejamento das obras. Esse fenômeno é
sentido muito mais nas obras de pequeno
e médio portes, em sua maioria efetuadas
por empresas pequenas, por profissionais
autônomos, ou mesmo pelos seus
proprietários.
DEFICIÊNCIA DAS EMPRESAS

A deficiência dos construtores se manifesta em


graus variados. Há empresas que planejam,
mas o fazem mal; outras que planejam bem,
mas não controlam; e aquelas que funcionam
na base da total improvisação. Enquanto
algumas construtoras se esforçam por gerar
cronogramas detalhados e aplicar
programações semanais de serviço, outras
creem que a experiência de seus profissionais é
o bastante para garantir o cumprimento do
prazo e do orçamento.
CAUSAS DA DEFICIÊNCIA
 Planejamento e controle como atividades
de um único setor;
 Descrédito por falta de certeza;
 Planejamento excessivamente informal;
 Mito do tocador de obras.
Planejamento e controle como
atividades de um único setor
Um problema sério é que a elaboração do
planejamento é muitas vezes encarada como
uma missão enfadonha que o setor técnico da
empresa precisa cumprir. O produto final serve
apenas para "fazer figura" ante o cliente. São
planilhas, gráficos e cronogramas que
prescindem de análise apurada e muitas vezes
nem são aprovados por quem vai fazer a obra,
ou sequer submetidos ao crivo da equipe de
produção. Planejamento serve para ajudar, não
para representar um ônus.
Descrédito por falta de
certeza nos parâmetros
A incerteza é inerente ao processo de
construção em função da variabilidade do
produto e das condições locais, da natureza
dos seus processos de produção e da
própria falta de domínio das empresas
sobre seus processos.
Planejamento
excessivamente informal
A informalidade reside no hábito de achar
que o planejamento são as ordens
transmitidas pelo engenheiro de campo a
seus mestres de obra. Procedendo-se
assim, perde-se o conceito sistêmico de
planejamento, com a visão de longo prazo
sendo obstruída pelo imediatismo das
atividades de curto prazo.
Mito do tocador de obras
É comum encontrar nas empresas uma super
valorizaçáo do "tocador de obras" engenheiro
que tradicionalmente tem postura de tomar
decisões rapidamente, apenas com base na
experiência e na intuição, sem o devido
planejamento, o que é considerado perda de
tempo, Pela falta de planejamento, forma-se
então um circulo vicioso, uma vez que surge
a carência do profissional com o perfil de
"tocador de obras",

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