A Pós-Modernidade e Os Seus Elementos Maf
A Pós-Modernidade e Os Seus Elementos Maf
A Pós-Modernidade e Os Seus Elementos Maf
pos-modernidade
O Da nobreza a burguesia
O Do absolutismo – democracia
O Da fé e metafísica – a razão ou
racionalidade.
O Na dependência a natureza – a
confiança na ciência e técnica.
O A revolução francesa de 1788- 1799
O A revolução americana de 1776-
1883
A pós-modernidade e os seus
elementos
Na filosofia ocidental predomina a ideia de
que a subjectividade estabelece de forma
racional todo o real. Assim sendo, o cogito
cartesiano, a razão kantiana, a subjectividade
husserseliana ou o Dasein heideggeriano
marcam os grandes momentos históricos da
busca filosófica da razão da subjectividade,
porque entende-se que o outro é uma outra
subjectividade.
A pós-modernidade e os seus
elementos
O René Descartes demarca o pensamento
moderno a partir do século XVIII com o
reconhecimento das ideias Iluministas
e do sujeito dotado das capacidades de
razão. O ‘nascimento’ do sujeito
moderno se define mediante a dúvidae
o ceticismo metafísico, quando coloca
Deus em xeque e, assim, o sujeito
individual se percebe capaz de
raciocinar e pensar.
A pós-modernidade e
os seus elementos
De maneira resumida, as características
desta etapa da humanidade são as
seguintes: há um desencanto social em
relação à religião, à política e à ciência.
A ideia da verdade e do progresso
passou a ser questionada. Tempo e
espaço se fundem.
A pós-modernidade e os seus
elementos
OLevinas quer uma filosofia pensada por
outrem. Aí, a subjectividade não é a doadora
da razão, mas é vista como responsável pelo
outro que sempre escapa à integração numa
totalidade por causa de ser infinito.
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elementos
OO consumismo é um dos fatores
essenciais para entender nossa
civilização. As ideias tradicionais
deixam de ser referências válidas e
tendem a desmistificação de um
todo. O que importa é o imediato, o
aqui e o agora presente. A época das
incertezas modifica o homem. Abre
espaço aos grupos marginais, à
pluralidade cultural e identidades.
A pós-modernidade e os seus
elementos
O Há um grande interesse pelo
alternativo em qualquer uma das
manifestações. O individual
substitui os projetos coletivos,
onde se aprecia o culto ao corpo
e aos livros de autoajuda.
O
A pós-modernidade e os seus
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O primeiro momento foi marcado por
quarenta anos de guerra mundial, crises
econômicas, revoluções, guerras étnicas e
separatistas, da precariedade dos
sistemas políticos transnacionais.
OO segundo momento, pelos anos
dourados das décadas de 1950 e 1960,
relativamente pacífico, registrou os
movimentos de reação à contracultura
norte-americana que impunha padrões de
comportamentos e consumo aos países
latino-americanos, principalmente.
A pós-modernidade e os seus
elementos
OA pós-modernidade é basicamente uma
crítica da modernidade, de seus valores e
princípios. Como proposta alternativa
apresenta novas propostas: a subjetividade,
o multiculturalismo e a pluralidade. Diante
dessas ideias, existem pensadores que
criticam o pensamento pós-moderno, ao
considerar uma referência decepcionante,
sem um projeto definido, incapaz de
enfrentar os desafios da humanidade, de
guiar o pensamento e da criação artística.
A pós-modernidade e os seus
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O Como corrente ideológica e
tendência da civilização, a pós-
modernidade destaca algumas
conquistas: o papel da classe
média e seu desenvolvimento, o
aumento da liberdade no mundo
e alguns aspectos positivos da
globalização.
A pós-modernidade e os seus
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O Pelo contrário, apresenta traços negativos
e criticáveis como a banalização,
O o consumismo, a perda de identidade,
O a própria globalização, a ausência de
referências positivas válidas e, em
definitivo, a sensação de que o mundo
está fragmentado e não há projetos
estimulantes para orientar os indivíduos e
a humanidade em seu conjunto. Diante
dessa situação caótica, é lógico que
aparecem algumas propostas religiosas,
sociais e políticas variadas.
A pós-modernidade e os seus
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O Para Giddens (1991), ao invés de estarmos
entrando num período de pós-modernidade,
estamos alcançando um período em que as
consequências da modernidade estão se
tornando mais radicalizadas e
universalizadas do que antes, havendo
descontinuidade e rupturas no
desenvolvimento social moderno. Embora
tenha havido cisão nos modos de vida
produzidos pela modernidade, o tradicional
e o moderno ainda caminham juntos, ainda
que passado e presente se digladiem.
A pós-modernidade e os seus
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O Giddens percebe o pós-
modernismo como um período
de transição, referindo-se
estritamente aos estilos ou
movimentos no interior da
literatura, artes plásticas e
arquitetura que conduz a um
novo e diferente tipo de ordem
social (GIDDENS, 1991).
A pós-modernidade e os seus
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O. O homem individual vive
relações sociais virtuais. Os
espaços físicos são restritos,
vigiados e controlados. Paul
Virilio fala que desta aparente
desordem surge uma nova
ordem, um novo conceito de
sociedade. Uma relação de causa
e efeito que nos permite
diagnosticar o presente à luz do
passado.
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O Os efeitos da sociedade
globalizada e da sociedade do
consumo são características
notórias de uma ruptura. Trata-
se, inclusive, de um contexto em
que se exige menos trabalho a
fim de baratear os custos de
produção e, paradoxalmente,
mais trabalho para aliviar a
carga social da população
inativa.
A pós-modernidade e os seus
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O Este período atual caracterizado
pela instabilidade e incredulidade
em tudo é o que define a Pós-
modernidade. Há uma
descentralização dos discursos,
relativizando as verdades. Nada
mais é único e absoluto. “O pós-
modernismo é resultado da
fragmentação do mundo ocidental
em virtude da cultura pluralista
atualmente”
A pós-modernidade e os seus
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O Se o período pré-industrial foi
marcadamente agrário, o período
industrial, manufactureiro; o
momento pós-industrial é
caracterizado pela prestação de
serviços, cultura do consumo e a
expulsão de informação. “O cenário
pós-moderno é marcadamente
cibernético, informático e
informacional” (LYOTARD, 2013,
p.20).
A pós-modernidade e os seus
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O Lyotard (2013) define o pós-
modernismo como o rompimento
com qualquer estrutura, ou seja,
fim das narrativas-mestras,
metadiscurso ou metanarrativas.
Segundo o filósofo, a busca por
novos enquadramentos teóricos
enfraqueceu o que ele denomina
de ‘metadiscurso
filosóficometafísico.
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O . O homem se reconhece autor de
sua própria história, “cada qual é
entregue a si mesmo. Desta
decomposição dos grandes relatos
segue-se o que alguns analisam
como a dissolução do vínculo social
e a passagem das coletividades
sociais ao estado de uma massa
composta de átomos individuais”
(LYOTARD, 2013, p.28).
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O Lyotard no campo dos saberes da
pós-modernidade busca a
legitimação do conhecimento pelo
que ele chama de paralógia porque
para ele significa que um bom saber
é aquele que tem anomalias e
constrói novos conceitos
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e o que legitima o saber seria o seu
aspecto criativo, descobrir a
infinidade de informações ou seja,
a época das incertezas modifica o
homem. Abre espaço aos agregados
marginais, à multiplicidade cultural
e identidades
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. Lyotard alega que isso também se aplica ao
consenso. Quanto mais se tenta alcançá-lo, mais
distante parece estar. O consenso é um horizonte
nunca alcançado. Em vez de ser o consenso a
habitação de força da acção social, é o dissenso
que impõe continuamente nossa atenção.
A pós-modernidade e os seus
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. Para ver o comum com uma visão nova, temos
que torná-lo excepcional ou extraordinário, isto
é, romper os hábitos da rotina organizada e ver o
mundo como se fosse pela primeira vez. É
indispensável nos libertar dos modos
normalizados de pensar, que nos cegam ao
estranhamento do familiar.
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Derrida desenvolve um
método desconstrutivo para isso, retrocedendo o
processo de construção, expondo como são
fabricadas algumas estruturas tidas como certas
do nosso mundo social.
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A intenção de Derrida é de apresentar que a
racionalidade e a racionalização são realmente
processos que procuram esconder as
contradições no âmago da existência humana
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O que provoca o apelo à ordenação é o
reconhecimento de um "vazio" discursivo que a
organização oculta. A investigação de Derrida
está focada no carácter processual das
instituições humanas, enquanto contrário ao
estrutural. Ele quer mostrar que o mundo das
estruturas do senso comum é o produto activo de
um processo.
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Para Foucault, o corpo é o lugar geométrico do
órgão da diferença e não meramente fisiológico,
visto que, a imanência do corpo na vida social,
negligenciada universalmente pelos cientistas
sociais.
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O corpo é tomada como um tema crítico
omnipresente pelos filosóficos pós-modernos, e
suas implicações institucionais e organizacionais
é no corpo que se manifesta as paixões, os
desejos, vontades, erros e fracassos se
manifestam infinitamente e em suma o corpo é o
órgão da diferença.
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De que se ocupa o filosofo? Segundo Severino
Ngoenha o filosofo deve ocupar-se com os
problemas da história de filosofia para poder
compreender o ponto comum dos filósofos. Para
sustentar a sua posição, disse que, os filósofos
todos são amigo do seu tempo
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ora vejamos, Hegel diz que o tempo é
apreendido pelo conceito, agora o tempo foge-
me é necessário identificar o tempo em que
vivemos, os principais problemas que vivemos
hoje, conhecer as ciências auxiliares da filosofia.
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O filosofo deve saber que os problemas
filosóficos não têm o mesmo impacto em todos
os lugares. Vivemos o mesmo tempo mais a
maneira de pensar é diferente.
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. A filosofia é universal mas tem maior
consciência para o particular. Ora, vejamos
Darrida diz que a linguagem é o pilar do
pensamento sendo assim a linguagem é
particular dai, a filosofia tende a ser particular
mais cria os conceitos universais segundo
Deluze. É necessário mobilizar a filosofia para
aprender o universal no tempo e no espaço.