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RECURSOS E EXECUÇÃO

TRABALHISTA
PROF: Caroline Veloso
@professoracarolineveloso

OBS: Esse material é de propriedade intelectual da professora não podendo


assim, ser repassado sem sua autorização.
ATENÇÃO
• ATENTAR PARA O FATO DE QUE ALGUMAS
ATIVIDADES SERÃO REALIZADAS E DEBATIDAS
EM CLASSE, SENDO NESTE MOMENTO O ALUNO
AVALIADO (OS MESMOS SERÃO INFORMADOS
EM SALA DE AULA).
• REALIZAR AS ATIVIDADES E ENTREGA-LAS NO
PRAZO DETERMINADO.
• A AULA SEGUINTE A REALIZAÇÃO DAS
AVALIAÇÕES SERÁ PARA VISTA DE PROVA,
DEVENDO OS ALUNOS ATENTAREM PARA TAL
DATA, NÃO DEIXANDO PARA RECLAMAR DA
REFERIDA NOTA POSTERIORMENTE.
• TODOS TRABALHOS SERÃO FEITOS A MÃO E
BIBLIOGRAFIA
1- SISTEMA RECURSAL
TRABALHISTA

• 1.1- Noções introdutórias


• Art. 5º, inciso LV, da Constituição Federal 
dois princípios que dão amparo constitucional
na aplicabilidade do sistema recursal de modo
geral princípio do contraditório; princípio da
ampla defesa.
• Recurso segundo J. J. CALMON DE PASSOS, "é o
ato processual que não permite a preclusão
máxima e enseja o reexame da matéria, dentro
da mesma relação processual".
• Meio de impugnação dentro do mesmo
processo em que surgiu a decisão impugnada,
• E o MS???? E a Aç Rescisória???
• Estes são meios de impugnação, mas em
processo distinto.
• Assim, não apenas os recursos podem ser
usados para rebater decisões.
• Existem outros mecanismos concedidos pelo
ordenamento jurídico para atacar as decisões
proferidas pelos órgãos jurisdicionais.
• Vocês sabem quais seriam??????
• As impugnações.
• E quais seriam elas?
• a) as ações autônomas de impugnação:
buscam impugnar a decisão judicial criando uma
nova relação processual.
• Exemplo: ação rescisória, mandado de
segurança, ação anulatória, habeas corpus
Clique para etc.
adicionar
texto
• b) os sucedâneos recursais: são todos os
meios de impugnação que não recurso, nem
impugnação. engloba todas as outras formas de
impugnação da decisão.
• Exemplos:
- providências corretivas destinadas a corrigir erros
materiais existentes na decisão. ( erros de grafia -CLT,
arts. 833 e 897-A).
- providências ordenadoras do procedimento têm como
objetivo corrigir atos de procedimento praticados pelos
magistrados (correição parcial).
- a remessa necessária,
-o pedido de reconsideração,
-dentre outros.
2- CONCEITO DE RECURSOS
“é o direito que a parte vencida ou terceiro possui
de, na mesma relação processual, e atendidos os
pressupostos de admissibilidade, submeter a
matéria contida na decisão recorrida ao reexame,
pelo mesmo órgão prolator ou por outro órgão
distinto e hierarquicamente superior, com o
objetivo de anulá-la, ou de reformá-la, total ou
parcialmente”.
“o meio, previsto em determinado ordenamento
jurídico, fora do conceito de ação autônoma de
impugnação, que a lei coloca à disposição das
partes, Ministério Público e terceiro visando, dentro
de uma mesma relação jurídica processual, a
anulação, reforma, integração ou aclaração da
decisão judicial.”
3- CARACTERPISTICAS DOS
RECURSOS
3.1 - Voluntário
• É manifestação do poder de ação.
• Depende da manifestação da parte sucumbente, do
terceiro interessado ou do Ministério Público já que, o
PJ é inerte.
• É por isso que a remessa de ofício (reexame
necessário) não é um recurso esta ocorre
automaticamente, sem necessitar, portanto, de
provocação.
• 3.2- Dentro da mesma relação processual:
• O recurso tem a ideia de retorno, voltar a analisar
a decisão judicial dentro da mesma relação
processual.
• Retarda o trânsito em julgado da decisão.
• Ocorre na mesma relação processual  não,
necessariamente, nos mesmos autos ex: o
agravo de instrumento, pode ocorrer em autos
separados nem por isso deixa de ser um
recurso, já que esta na mesma relação processual.
• Diferem da impugnação, que constituem uma
nova relação processual.
3.3- Enseja na:
a) reforma da decisão impugnada tentar
modificar o julgado, ou seja, proferir decisão
diferente da pronunciada pelo órgão a quo. Está
ligado ao error in judicando, isto é, erro de
julgamento, sendo, portanto, vício de conteúdo.
b) anulação da decisão impugnada busca
impugnar a decisão judicial que contém vício
processual (formal). Nesse caso, visa ao error in
procedendo (erro de procedimento) não busca a
reforma da decisão mas, sua retirada do mundo
jurídico e que, no seu lugar, uma nova decisão
seja proferida.
c) no esclarecimento da decisão impugnada
tentando afastar decisão obscura e/ou
contradição da decisão. É alcançado por meio
dos embargos de declaração.

d) na integração da decisão impugnada busca


completar a prestação jurisdicional, suprimindo
suas lacunas. Pode ocorrer por meio dos
embargos de declaração.
4- CLASSIFICAÇÃO

4.1- Quanto ao objeto imediato,


4.2- Fundamentação,
4.3- Extensão da matéria impugnada
4.4- Independência.
4.1- Quanto ao objeto imediato do recurso
• Diz respeito ao direito que se busca tutelar.
• A presente classificação está fundada no direito que
se busca tutelar. Desse modo, o recurso pode ser
dividido em ordinário e extraordinário.
a) Recurso de natureza ordinária visa à tutela do
direito subjetivo (interesse particular da parte)
permite a rediscussão da matéria de fato ou de
direito.
• Podem decorrer  de mero inconformismo
suposta injustça na decisão  exemplos de
recursos RO, agravo de petição, embargos de
declaração, agravo interno e/ ou regimental,
pedido-de revisão e agravo de instrumento.
b) Recurso de natureza extraordinária funda-se
na tutela do direito objetivo (a lei), buscando sua
exata aplicação NÃO se analisa mais as questões
fáticas  súmula 126, TST
• 4.2- Quanto à fundamentação
a) Fundamentação livre- aquela que não se liga a
determinado defeito ou vício lei não exige que o
recurso aponte, algo de forma específica para recorrer
 basta que a parte ou partes não se conformem com
a decisão Ex: RO
b) Fundamentação vinculada nesta, a lei exige que o
recorrente indique algum vício específico na decisão
impugnada não se pode alegar qualquer matéria.só
as expressas em lei.
• Ex: ED, em que a parte deverá, obrigatoriamente,
demonstrar a presença de omissão, contradição ou
obscuridade na decisão impugnada;
• Ex2: RR, no qual se deve demonstrar a violação da
lei federal ou Constituição Federal ou a divergência
jurisprudencial.

• 4.3- Quanto à extensão da matéria impugnada


a) Parcial impugnar apenas determinado direito
concedido
• Ex: o reclamante impugnar apenas as horas
extras;
• Ex2: deixar transitar em julgado a improcedência
do pedido de décimo terceiro salário.

b) Total o recurso abrangendo toda parcela em


que a parte recorrente foi sucumbente nos pontos
que foi vencido não, necessariamente, ao
conteúdo total da decisão impugnada.
• Ex: reclamante postula horas extras; décimo terceiro
salário e férias+1/3; sendo julgado procedente apenas
O pedido de férias+ 1/3. Nesse Caso; se o reclamante
apresentar recurso sobre as horas extras e o décimo
terceiro salário; seu recurso será total; pois impugnou
todos os objetos em que foi sucumbente.

• 4.4- Quanto à independência


• Pode ser independente (principal) ou subordinado
(adesivo).
a) Recurso independente (principal) é aquele que
tem vida própria, condicionando- se exclusivamente
aos seus pressupostos de admissibilidade para que
seja alcançado o mérito do recurso.
b) Recurso subordinado (adesivo) este se subordina a
outro recurso, dependendo da admissibilidade desse
último para que seja conhecido.
• Art. 997, §§ 1° e 2°, do NCPC aplicável
subsidiariamente ao processo do trabalho.
• Súmula 283, TST  hipóteses de cabimento.
Súmula nº 283 do TST. Recurso adesivo.
Pertinência no processo do trabalho. Correlação
de matérias.

O recurso adesivo é compatível com o processo


do trabalho e cabe, no prazo de 8 (oito) dias, nas
hipóteses de interposição de recurso ordinário,
de agravo de petição, de· revista e de embargos,
sendo desnecessário que a matéria nele
veiculada esteja relacionada com a do recurso
interposto pela parte contrária.
• O recurso adesivo não é uma modalidade de recurso,
mas forma diferenciada de interposição do recurso.
Nesse caso, a parte interporá, por exemplo, o
recurso ordinário de modo diferenciado, ou seja, no
prazo para apresentação de suas contrarrazões.
• É cabível, portanto, nos seguintes recursos
trabalhistas:
- Recurso ordinário;
- Agravo de petição;
- Recurso de revista;
- Embargos no TST.
• O Recurso adesivo fica ele fica subordinado à
admissibilidade do recurso principal para que possa
ser conhecido.
• Perguntoooooooooooooooooooooooooooooooooo...
• Se o recurso principal (independente) for interposto,
fora do prazo recursal, será admitido????
• Não
• E o que ocorrerá com o recurso subordinado????
• Sua análise restará prejudicada.
• Para que ele seja interposto, o Rec Adesivo,
necessária a presença cumulativa dos seguintes
requisitos:

• a) sucumbência recíproca ambas as partes


sendo vencedoras e vencidas ocorrendo
procedência parcial dos pedidos.
• Sendo a parte vencida em determinado objeto do
processo nascerá seu interesse recursal,
podendo apresentar o recurso adesivo.
• Ex: Sentença julga procedente o pedido de férias e
parcialmente procedente o pedido de horas extras, sob o
fundamento de que, embora devidas as horas extras,
algumas já foram compensadas. O reclamado não recorre.
O reclamante, por sua vez, interpõe recurso ordinário para
impugnar o pedido de horas extras, argumentando que
não ficou provada a compensação de jornada. Nesse caso,
o reclamado poderá apresentar recurso adesivo para
impugnar as horas extras que foi condenado, além de
poder impugnar o pedido de férias, que não tem
correlação com o objeto do recurso do reclamante.
• b) interposição de recurso principal por apenas
uma das partes;

• c) aceitação tácita da decisão deve ser evidente


a ausência de vontade da parte em recorrer de
forma principal. Isso significa que o recurso
adesivo não pode ser interposto por quem
apresentou o recurso principal intempestivamente
ou com o pretexto de complementar o recurso
principal;
• d) observar todos os requisitos de
admissibilidade do recurso principal como o
recurso adesivo é forma diferenciada de
interposição, ele deve observar todos os
pressupostos recursais do recurso principal. Ex:
se o recurso principal exige o depósito recursal
este também será exigido no adesivo;
• Renato Saraiva (2015): “em verdade, o recurso
adesivo é usado pela parte que já estava
conformada com a decisão, mas que em função
do recurso da parte contrária optou por aderir
ao recurso principal”.
• A decisão tem de ter sido parcialmente
procedente assim, ambas tem interesse
recursal interessa tanto ao reclamante quanto
ao reclamado a reforma da decisão,
exatamente por não terem tido êxito total.
• Havendo interposição do recurso principal, o
recorrido será intimado para contrarrazoá-lo,
podendo nessa oportunidade apresentar as
contrarrazões e o recurso adesivo.
• Será dirigido ao órgão perante o qual o recurso
independente fora interposto, no prazo de que a
parte dispõe para responder.
• Decisão parcialmente e a parte pensa, “ok, não
vou recorrer, se a outra parte não recorrer...não
era o que eu queria mas, esta bom”.
• Já, em caso de sofrer recurso da parte contrária
resolve recorrer adesivamente, postulando o
que lhe foi desfavorável na decisão.
• “Neste caso, o seu recurso adesivo ficará
atrelado ao recurso principal ou independente
como é chamado atualmente, e em caso de não
conhecimento do principal ou desistência do
mesmo o adesivo não será conhecido”.
• Caso recorra de forma autônoma não poderá
mais recorrer de forma adesiva preclusão.
• Vale lembrar que as contrarrazões e o recurso adesivo
NÃO precisam ser interpostos em um único momento
eles podem ser interpostos em momentos distintos
mas dentro do prazo de 8 dias ou outro.
• Lembrem...
• A Fazenda Pública, o Ministério Público e a Defensoria
Pública têm prazo dobrado para manifestarem nos
autos (CPC/2015, arts. 180, 183 e I86), o que inclui as
contrarrazões e a interposição do recurso tais entes
poderão interpor o recurso adesivo no prazo de 16 dias.
5- PRINCÍPIOS
• 5.1- Duplo grau de jurisdição;
• 5.2- Princípio da taxatividade (tipicidade);
• 5.3- Princípio da unirrecorribilidade
(singularidade);
• 5.4- Princípio da Consumação;
• 5.5 -Princípio da fungibilidade/ conversibilidade
• 5.6- Princípio da dialeticidade;
• 5.7- Princípio da voluntariedade;
• 5.8- Princípio da proibição da reformatio in
pejus;
• 5.9- Princípio da irrecorribilidade imediata das
decisões interlocutórias;
• 5.10-Princípio da primazia da decisão de
mérito
• 5.11- e outros..
• 5.1- Duplo grau de jurisdição.
• Controle dos atos judiciais dos órgãos inferiores
pelos órgãos superiores.
• Possibilidade de reexame da decisão por erro
in judicando ou erro in procedendo
• “Não se trata, porém, de garantia constitucional,
como alguns acreditam, visto que a legislação
infraconstitucional, por diversas vezes,
estabelece uma instância única.”
• Há divergência na doutrina acerca de tal princípio ser
garantia constitucional ou infraconstitucional.
-Essa divergência existe porque a Constituição
Federal de 88 estabeleceu como direito  o
contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos
(art. 52, LV).
-Alguns julgados e doutrinadores passaram a
entender que a Constituição Federal previa o direito ao
duplo grau de jurisdição, de modo que a norma
infraconstitucional não poderia restringi-lo, como é o
caso do rito Sumário (art. 2º § 4º, da Lei nº 5.584/70)
• 5.2- Princípio da taxatividade (tipicidade).
• Somente serão considerados recursos aqueles
descritos na legislação federal  Conforme art 22,
CF a competência é privativa da União para 
legislar sobre matéria processual ( extinguir ou
modificar recursos,).
• A lei federal, portanto, prevê. de forma exaustiva
(numerus clausus), os recursos cabíveis.
• Vamos verificar um julgado que corrobora isso ...
• Embargos infringentes. Não cabimento nos tribunais
trabalhistas. Rol taxativo de recursos previstos pela CLT. – Na
hipótese vertente, desmerecem conhecimento os embargos
infringentes aviados pela reclamada, pois não integram o rol de
recursos que o legislador da CLT houve por bem disciplinar de
forma taxativa em seus arts. 893 a 901, inexistindo previsão
legal para tal modalidade recursal nos tribunais regionais, sendo
certo que, via de regra, aplicam-se somente ao processo civil
comum e nas estritas hipóteses reguladas regimentalmente pelo
colendo TST. Com efeito, à míngua de detalhamento em norma
do Texto Consolidado, os embargos infringentes são recurso
incabível nos tribunais trabalhistas enquanto meio de reforma
pela própria corte revisora do acórdão prolatado sem
unanimidade (TRT − 23ª Região, rel. Des. Roberto Benatar,
j. 17-3- 2009).
• 5.3- Princípio da unirrecorribilidade
(singularidade).
• É cabível apenas um recurso para cada
decisão.
• Não é possível as partes interporem dois ou
mais recursos simultaneamente contra uma
mesma decisão.
• Perguntooooooooooooo...
• No processo civil seria possível recursos
simultâneos???
• SIM ex: a interposição simultânea de recurso
especial e recurso extraordinário  art. 1.031 do
CPC/2015.
• Será que não existe exceção na Legislação
trabalhista???
• SIM Existe No processo do trabalho, admite-
se a interposição simultânea de embargos para
a SDI (divergência) e recurso extraordinário ao
STF, da decisão proferida na Turma do TST.
• 5.4- Princípio da Consumação.
• Interposto o recurso, ele não poderá ser
repetido ou alterado interposto recurso o ato
está consumado (preclusão consumativa)
• OBS Atente-se, por exemplo para interposição
de embargos por uma das partes, tendo a outra
parte já interposto RO  Caso a decisão seja
alterada por causa dos embargos  surge a
possibilidade de complementar o RO, no prazo
de 8 dias, limitado ao objeto modificado na
decisão (CPC/2015, art. 1.024, § 4º).
• 5.5 -Princípio da fungibilidade/ conversibilidade.
• Permite que o juiz conheça de um recurso 
quando erroneamente interposto ( não era
cabível).
• Aproveita-se o recurso  atendendo-se ao
princípio da finalidade e da simplicidade do
Processo do Trabalho.
• Exceção ao pressuposto de admissibilidade
“cabimento”.
• Requisitos :
a) dúvida objetiva;
b) inexistência de erro grosseiro;
c) observância do prazo do recurso correto (teoria
do prazo menor).

• Vamos analisar alguns julgados...


• 5.6- Princípio da dialeticidade (ou
discursividade).

• Motivação das razões recursais.


• São os argumentos.
• O recorrente deve apresentar fundamentos de
fato e de direito que demonstram sua
insurgência contra a decisão impugnada
• Devem ser descritos motivos que deverão tentar
anular (errar in procedendo) ou reformar (error
in judicando) a decisão.
• "sem explicar os motivos da impugnação, o
Tribunal não tem sobre o que decidir e a parte
contrária não terá de que se defender.”.
• Ferir esse princípio fere o contraditório e ampla
defesa contrarrazões
• Ocorre que, o art. 899 da CLT estabelece que os
recursos podem ser interpostos por meio de
simples petição isso levou parte da doutrina e
da jurisprudência a afastar as exigências do art.
1.010 do CPC.
• Jurisprudência entende necessário
• Súmula  422 do TST  diferenciando recursos
ao TRTs, do TST
• 5.7- Princípio da voluntariedade
• O recurso, em regra, é voluntário, ou recorre ou
aceita a decisão.
• Neste contexto, ·o órgão julgador não poderá
conhecer de matérias que não foram objeto do
recurso  SALVO  as de ordem pública, sobre as
quais enquanto não houver o trânsito em
julgado não se opera a preclusão (ex.: arts. 485,
§ 3º e 337, § 5º, ambos do CPC).
• Súmula 303, TST  “ reexame necessário”
também chamado de remessa de ofício, constitui
exceção à regra dispositiva do recurso.

• 5.8- Princípio da proibição da reformatio in pejus;


• Proibido proferir decisão mais desfavorável ao
recorrente
• Não se pode ainda, agravar a condenação que
não foi objeto de recurso corrente.
• Leitura  arts. 1002, 1008, 1013, CPC.
• A parte da sentença que não foi objeto de recurso
transita em julgado  é irreformável  não podendo
assim, ser atingida pelo julgamento da outra parte,
que foi devolvida, no recurso, à instância superior.

• 5.9- Princípio da irrecorribilidade imediata das


decisões interlocutórias
• Os atos do juiz podem ser classificados em
sentenças, decisões interlocutórias e despachos
• O que seria a sentença  Art. 203, § 1º CPC.
• Se a decisão não cumular os dois requisitos para
ser enquadrada como sentença  será decisão
interlocutória.
• Somente são atacadas por meio de recurso da
decisão final
• Deve aguardar ser proferida sentença para interpor
o recurso cabível em face desta ultima decisão.
• Art. 893, § 1º, CLT
• Exceções Art. 799, § 2o , CLT.
• Exceções Súmula 214, TST  hipóteses
a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou à
Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho;
-Ex: A sentença de 1º grau reconhece que a alteração do regime
celetista para o estatutário extingue o contrato de trabalho, invocando,
a prescrição bienal em consonância com o entendimento da Súmula nº
382 do TST.
Em grau recursal o TRT anula a decisão a quo entendendo que tal
alteração não extingue o contrato de trabalho, não devendo ser
aplicada a prescrição bienal, determinando, o retorno dos autos ao
juízo de origem para julgar o mérito.
A decisão interlocutória do TRT está, portanto, contrariando o
entendimento da Súmula nº 382 do TST. Dessa forma, se o
processo retornasse ao juízo de origem, este poderia julgar o
mérito, que seria novamente recorrido ao TRT e, em seguida,
chegaria ao TST, por meio do recurso de revista, com fundamento
na violação de Súmula do TST (art. 896, “a” da CLT). Com efeito,
nesse caso, a irrecorribilidade das decisões interlocutórias cede
espaço para sua recorribilidade, permitindo-se o recurso de revista
de imediato, a fim de privilegiar a celeridade processual.
• b) suscetível de impugnação mediante recurso para
o mesmo Tribunal;
-Ex: decisão monocrática do relator não concedendo
tutela antecipada. Dessa decisão, cabe agravo interno
para a Turma do mesmo Tribunal.

c) que acolhe alegação de incompetência territorial,


com a remessa dos autos para Tribunal Regional
distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado,
consoante o disposto no art. 799, § 2º-, da CLT.
-Ex: Nanacita ajuíza reclamação trabalhista em São Paulo/SP.
A reclamada alega a incompetência do juízo, sob o fundamento
de que o reclamante teria trabalhado e sido contratada em
Porto Velho-RO. O juiz reconhece a incompetência e encaminha
os autos à Vara do Trabalho de Porto Velho. Os autos saem de
uma vara do TRT da 2ª Região e são encaminhados para uma
Vara do Trabalho vinculada ao TRT da 14ª Região.
• Outra possibilidade  no aso de declaração de
incompetência em razão da matéria, sendo os autos
encaminhados a outra Justiça (Federal ou Estadual) cabe
recurso imediatamente já que o processo terminaria na Just.
do trabalho.  799, § 2 º, CLT
• 5.10-Princípio da primazia da decisão de mérito
• O órgão julgador deverá sempre ter como objetivo
a decisão de mérito Não pode se contentar com
decisões meramente processuais que
extinguem o processo sem resolução do mérito.
• Previsto no CPC  aplicado no processo do
trabalho aplicação subsidiária  e
compatibilidade com outros princípios essenciais
à seara trabalhista, como : a razoável duração do
processo, simplicidade e efetividade etc
• Por isso o CPC  promove o saneamento dos
vícios processuais (art. 139, IX); permite que a
parte corrija o vício, antes da extinção do
processo sem resolução de mérito (art. 317); fala
de saneamento ou complementação (CPC, arts.
932, parágrafo único, 938, § e 1.007, § 2º, dentre
outros).
• Na CLT  ex: art. 896, § 11
• 5. 11- Outros
- Princ. Do Devido Processo Legal;
-Princ. Da Imparcialidade do Juiz;
- Princ. Da Motivação das Decisões;
-Princ. Da Publicidade
- Princ. Da Isonomia
- Princ. Da Inafastabilidade do Poder Judiciário.
- Princ. Da Razoável duração do Proceso
- Princ. Do contraditório e da ampla defesa;
- Princ. Dispositivo ou da Demanda;
- Princ. Da identidade física do Juiz;
- Princ. Da Impugnação específica;
- Princ. Da Economia Processual;
- Princ. Da Oralidade;
- Princ. Da concentração dos Atos Processuais
- Princ. Dispositivo ou da Demanda
- Princ. Da identidade física do Juiz
- Princ. Do Duplo Grau de Jurisdição;
- Princ. Da conciliação;
- Princ. Jus Postulandi;
- Princ. Da Probidade processual;
- Princípio da não permissão de inquirição direta
de testemunha
- Princ. Da Informalidade;
-Princ. da proteção do empregado
hipossuficiente;
- Princ. Da Busca da Verdade Real;
- Princ da Ultra Petita ou extrapolação;
- etc
6-JUIZO DE ADMISSIBILIDADE E
DE MÉRITO

• Análise preliminar de pressupostos recursais.


• Sendo eles cabimento, legitimidade para
recorrer, interesse recursal, tempestividade,
regularidade formal, depósito recursal, preparo
e inexistência de fato extintivo ou impeditivo
do poder de recorrer.
• 6.1- Tipos de admissibilidade
a) no juízo a quo;
b) no juízo ad quem.

a) juízo de admissibilidade a quo


• Realizado pelo juízo de origem aquele que teve
sua decisão impugnada.
• A análise será feita no momento da interposição do
recurso ou após a interposição das contrarrazões.
• Trata-se de juízo preliminar e superficial.
b) juízo de admissibilidade ad quem
• Feito pelo órgão recursal
• Pode ocorrer em diversos momentos desde que
antes do ingresso no exame de mérito.
• Ex: Rec de revista
TRT  TST
• Perguntoooooooooooo...
• No caso de Embargos de Declaração,- Recurso
Trabalhista previsto no art. 897-A da CLT, quem
seria o juízo de admissibilidade a quo e ad
quem????
Possui um único juízo de admissibilidade,
realizado pelo juízo a quo. Este, também julga o
próprio mérito das razões recursais.
• O juízo de admissibilidade pode ser  positivo ou
negativo.
- Positivo quando presentes os pressupostos recursais;
- Negativo quando ausente qualquer um dos
pressupostos recursais.
• Estando presentes os pressupostos recursais, e o juízo a
quo não processar o recurso  cabe, na hipótese, o agravo
de instrumento.
• Estando presentes tais pressupostos se dará seguimento
ao recurso intima-se a parte contrária para a
apresentação das contrarrazões.
• O juízo a quo  pode ainda declinar apenas
algumas partes do recurso que não preencha os
requisitos  seria o juízo de admissibilidade
parcial.
ex: entende que o recorrente teria interesse
recursal, apenas no que se refere ao capítulo
relacionado à equiparação salarial e não quanto
ao capítulo das horas extras.
• A parte pode impugnar através de agravo de
instrumento caso contrario ocorrerá preculsão.
• Se recebido positiva ou parcialmente  os autos
serão encaminhados ao Tribunal ad quem que
fará um novo juízo de admissibilidade.
• No juízo ad quem  ausente os pressupostos
recursais, o Tribunal  não conhecerá do recurso.
• No juízo ad quem presentes os requisitos 
conhece do recurso e passa para análise de
mérito
OBS: O CPC/2015 extinguiu o duplo juízo de
admissibilidade para os recursos de natureza
ordinária, mantendo-o apenas para os recursos
extraordinário e especial.

OBS 2: No processo do trabalho, neste sentido, o


CPC, não produzirá impactos acerca do duplo juízo
de admissibilidade, ante a existência de normas
expressas na legislação trabalhista sobre o tema*.
• *C. TST no art. 2°, XI. da Instrução Normativa
no 39/2016, in verbis:
• Art. 2° Sem prejuízo de outros, não se aplicam
ao Processo do Trabalho, em razão de
inexistência de omissão ou por
incompatibilidade, os seguintes preceitos do
Código de Processo Civil:
• (. .. ) XI -art. 1010, § 3" (desnecessidade de o
juízo a quo exercer controle de admissibilidade
na apelação)
• Perguntoooooooooooo...
• E se ocorrer omissão na admissibilidade??? Caso
interposto o recurso com diversos capítulos, o juízo a
quo for omisso quanto à análise de admissibilidade
de algum capítulo recorrido, o que deve ser feito???
-Interposição de embargos de declaração para o
órgão prolator da decisão embargada suprir a omissão
quanto ao capítulo sob pena de preclusão. Assim, o
presidente do TRT poderá: suprir a omissão; ou não
suprir, por entender que sua decisão está completa.
- Neste caso, para que o capítulo trancado (não
processado) possa chegar ao TST  necessária a
interposição de agravo de instrumento.
• As decisões proferidas pelos tribunais são
denominadas de acórdãos.
• Tais decisões são proferidas por um órgão
colegiado (por exemplo, Turma) o acordão
representa "a vontade de todos ou da maioria
dos membros da corte".

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