Redenção

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Redenção

Efésios 1:7 Nele temos a redenção por meio de seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo
com as riquezas da graça de Deus,
Redenção

“Redenção é o processo pelo qual o homem pecador é resgatado da prisão do pecado e


entra num relacionamento com Deus por meio de sua Graça e do pagamento feito na
morte de Jesus. A redenção é uma das figuras metafóricas que o Novo Testamento usa
para explicar a obra salvadora e misericordiosa de Deus em Jesus“.
Redenção

Reconhecimento do Pecado no homem como prisão: A idéia do pecado como


prisão expõe em simples palavras a realidade da vida do homem. Como Jesus
mesmo já afirmou, “todo que vive pecando é escravo do pecado” (Jo.8.34)
Redenção
Exaltação da Graça de Deus: A Graça de Deus não poderia ter
sido deixada de lado quando falamos da Eterna Redenção que
nos oferece em Cristo Jesus.
Redenção

Reconhecimento da Morte de Cristo como pagamento: Esse ponto é essencial para conceituação de Redenção. Sem tal premissa, toda definição
estaria errada.
Redenção

refere-se ao ato da compra de algo que fora seu, readquirir algo que foi retirado temporariamente de seu
poder. Pode ser empregado também como Liberdade, libertar, livrar, no sentido de redimir alguém que
corria grave perigo.
Redenção

 NO ANTIGO TESTAMENTO TEM INÍCIO


A PARTIR DO CONCEITO DE
PROPRIEDADE
Números 25:23 "A terra jamais será vendida em caráter definitivo, pois ela me pertence. Vocês são
apenas estrangeiros e arrendatários que trabalham para mim.
24 "Sempre que uma propriedade for negociada, o vendedor deverá ter o direito de comprá-la de volta.
25 Se alguém do seu povo empobrecer e for obrigado a vender parte das terras da família, um parente
próximo deverá comprar a propriedade de volta para ele.
26 Se não houver qualquer parente próximo para comprar a propriedade, mas a pessoa que a vendeu
conseguir dinheiro suficiente para comprá-la de volta, 27 terá o direito de resgatá-la de quem a
comprou. Do preço da terra será descontado um valor proporcional ao número de anos até o próximo
Ano do Jubileu. Desse modo, o primeiro dono da propriedade terá condições de retornar à sua terra.
28 Se, contudo, o primeiro dono não tiver condições de comprar de volta a propriedade, ela ficará com o novo dono até o Ano
do Jubileu seguinte. Nesse ano, a propriedade será devolvida aos primeiros donos, a fim de que voltem à terra de sua família.

Rute 4:4
Nesse mesmo sentido levantado, Deus é visto como o Redentor
de Israel, pois é aquele que provê Libertação para seu povo.
Em Dt.9.26 temos uma bela demonstração desse fato: “Ó Soberano Senhor,
não destruas o teu povo, tua própria herança! Tu o redimiste com a tua
grandeza e o tiraste da terra do Egito com mão poderosa“.
Como podemos observar, Deus é visto pelo
escritor sagrado como “Aquele que Liberta“.
Redenção aqui é vista exatamente neste sentido, e
a história da saída do povo do Egito é a prova
definitiva desse sentido.

Vamos lá...
E quem é como Israel, o teu povo, a única nação da terra que tú, ó Deus,
resgataste para dela fazerdes um povo para ti mesmo, e assim tornaste o teu nome
famoso, realizaste grandes maravilhas ao expulsar nações e seus deuses de diante
desta mesma nação que libertaste do Egito? (2Sm.7.23)
não podemos negar que o conceito de Redenção no Velho Testamento denota o sentido de libertar, e
normalmente é vista em benefício do povo de Deus (1Cr,17.21 Is.52.3).

A idéia de “Redenção” inclui a libertação de todas as formas de mal (Is.52.9; 63.9cf. Lc.2.38), ou pragas
(Sl.78.35, 52) ou qualquer tipo de calamidade (Gn.48.16; Nm.25.4, 9).
O Velho Testamento também apresenta a figura do homem endividado que poderia
hipotecar seus bens para conseguir pagar o que estava devendo. Se porventura, ainda
não fosse suficiente ele poderia hipotecar sua força, suas habilidades como um
escravo até que sua dívida fosse paga:
 44 "Vocês poderão comprar escravos e escravas de nações vizinhas. 45 Também poderão
comprar os filhos de residentes temporários que moram com vocês, incluindo os que
nasceram em sua terra. Poderão considerá-los sua propriedade 46 e deixá-los para seus
filhos como herança permanente. Poderão tratá-los como escravos, mas jamais oprimirão
alguém do seu povo.
 47 "Se algum estrangeiro ou residente temporário enriquecer enquanto vive entre vocês, e
se algum do seu povo empobrecer e for obrigado a se vender para esse estrangeiro ou para
um membro da família dele, 48 continuará a ter o direito de ser resgatado, mesmo depois
de comprado. Poderá ser comprado de volta por um irmão, 49 tio ou primo. Aliás, qualquer
parente próximo poderá resgatá-lo. Se prosperar, também poderá resgatar a si mesmo.
Um irmão poderia, se tivesse condições, redimi-lo, mas não era o que
normalmente aconteceria. Outra maneira de redimir esse homem seria se ele
herdasse subitamente uma propriedade para, então, pagar sua dívida.
existe ainda outra possibilidade, e essa merece nossa atenção: É a figura do Redentor
Parente. O redentor parente seria alguém com capacidade para remi-lo, e que se
“preocupasse suficientemente por ele, a ponto de responsabilizar-se pelas dívidas e
as solvesse, então poderia ser libertado
“ga’al: o termo significa basicamente “Redimir, vingar, resgatar,
livrar, cumprir o papel de resgatador“.

 Gn. 48:16; Ex. 6:6; 15:13; Lv. 25:25f, 30, 33, 48, 54; 27:13, 15, 19, 27, 31, 33; Nm. 5:8;
35:12, 19, 21, 24, 27; Dt. 19:6, 12; Js.20:3, 5, 9; Rh 2:20; 3:9, 12; 4:1, 3, 6, 8, 14; 2 Sm.
14:11; 1 Re. 16:11; Ed. 2:62; Ne. 7:64; Jò 3:5; 19:25; Sl. 19:15; 69:19; 72:14; 74:2;
77:16; 78:35; 103:4; 106:10; 107:2; 119:154; Pv. 23:11; Is. 35:9; 41:14; 43:1, 14; 44:6,
22; 47:4; 48:17, 20; 49:7, 26; 51:10; 52:3, 9; 54:5, 8; 59:3, 20; 60:16; 62:12; 63:3, 9, 16;
Jr. 31:11; 50:34; Lm. 3:58; 4:14; Dn. 1:8; Os. 13:14; Mc. 4:10; Zc. 3:1; Ml. 1:7, 12
O Velho Testamento utilza o termo em quatro
situações distintas:
 (1) É usada na legislação do Pentateuco para se referir ao resgate de um campo que for a vendido em
tempos de necessidade (Lv.25.25), ou ao escravo que se vendera em termos de miséria (Lv.25.48)
 (2) Diz respeito a propriedades e animais, que não eram dedicados ao sacrifício ao Senhor ou eram
primogênitos de animais imundos (Lv.27.11ss) que poderiam ser resgatadas por um homem que
pudesse dar algo equivalente em troca, embora o preço do resgate fosse maior, para evitar trocas
desonestas;
 (3) Refere-se, também, ao “vingador de sangue“, que era o parente mais próximo de um homem
assassinado (Nm.35.12ss). Como nas relações comerciais, era necessário um valor equivalente para
que uma propriedade ou escravo fossem resgatados, neste caso, de vida retirada, com a vida do
assassino seria paga, visto que o parente mais próximo é o “vingador de sangue“. Neste caso, o
“redentor” é um executor da pena capital, mas sem culpa para receber mesma punição;
 (4) Um outro uso muito comum nos Salmos e nos profetas, é a identificação de Deus como Redentor
de Israel. Neste caso, o preço da redenção não é citado, embora a idéia de julgamento sobre os
inimigos de Israel seja citado em Is.43.1-3.
Jó 19:25

 O texto clássico sobre redenção está em Jó.19.25: “Por que eu sei que o meuRedentor vive,
e por fim se levantará sobre a terra“. Alguns cristãos do passado o assinalaram como uma
referência à vinda de Cristo em sua obra messiânica, o que seria uma grande colocação.
Contudo, considerando o argumento do proprio livro, e a situação de Jó, seria mais correto
crer que faça referência a Deus, que, como amigo e parente resgatador, por meio da fé, por
fim redimiria Jó do pó da terra. Por outro lado, não podemos negar que existe uma relação
profética deste texto, com a Obra Messiânica realizada por Cristo.
“O sentido básico é o de conseguir a transferência de
propriedade de uma pessoa para outra mediante pagamento
apropriado de uma quantia ou de um substituto equivalente.
“padâ”
“O sentido básico é o de conseguir a transferência de propriedade de uma pessoa
para outra mediante pagamento apropriado de uma quantia ou de um substituto
equivalente, é mais usada com o significado de ‘resgatar’.

 Ex. 13:13, 15; 21:8; 34:20; Lv. 19:20; 27:27, 29; Nm. 3:49; 18:15ss; Dt. 7:8; 9:26; 13:6;
15:15; 21:8; 24:18; 1 Sm. 14:45; 2 Sm. 4:9; 7:23; 1 Re. 1:29; 1 Cr. 17:21; Ne. 1:10; Jo
5:20; 6:23; 33:28; Sl. 25:22; 26:11; 31:6; 34:23; 44:27; 49:8, 16; 55:19; 69:19; 71:23;
78:42; 119:134; 130:8; Is. 1:27; 29:22; 35:10; 51:11; Jr. 15:21; 31:11; Os. 7:13; 13:14;
Mc. 6:4; Zc. 10:8
Padâ

 No Êxodo o termo é usado em relação a redenção dos primogênitos de Israel, que são
popado por substituição, enquanto os primogênitos do Egito são mortos (Ex.12.13, 15).
 Naquela ocasião, Deus livrou Israel da servidão pelo preço da morte de todos os
primogênitos do Egito, sejam eles humanos ou animais (Ex.4.23; 12.29).
 O termo também é utilizado em relação ao levitas e seus animais, que deveriam ser
separados para Deus, em lugar do povo e de seus animais (Nm.3.44ss), que não eram
dedicados aos Senhor (Ex.13.11-16; 34.19-20; Nm.18.8-32). “Aquilo que era santo para o
Senhor, i.e., o primogênito de vaca, ovelha e cabra, não seria resgatado
Dt.15.15: “Lembrar-te-ás de que foste servo na terra do Egito e
de que o SENHOR, teu Deus, te remiu; pelo que, hoje, isso te
ordeno“.

 Israel também é visto como receptor da libertação proposta por Deus. Portanto, o termo
não trata exclusivamente da questão legal ou religiosa do povo de Israel, mas é aplicado à
Obra de Deus em relação a seu povo.
O reconhecimento sobre o privilégio da nação de Israel é vista
historicamente como consequência da Redenção de Deus, ou
seja, da libertação do povo.

 “Quem há como o teu povo, como Israel, gente única na terra, a quem tu, ó Deus, foste
resgatar para ser teu povo? E para fazer a ti mesmo um nome e fazer a teu povo estas
grandes e tremendas coisas, para a tua terra, diante do teu povo, que tu resgataste do
Egito, desterrando as nações e seus deuses“.
Como “ga’al”, “padâ” é aplciado a diversas situações, principalmente nos Salmos.
Deus é apresentado como aquele que “liberta, redimi” os homens de algum perigo
(Sl.26.11; 31.5; 34.22-23; 44.26; 71.23) ou das mãos de opressores (Sl.55.18-19;
69.18-19).
os Salmos ensinam a insuficiência do homem diante da morte,
visto não poder fazer nada perante ela (Sl.49.8-9), mas demonstra
que o poder redentor de Deus não está limitado a ela (v.15-16).
Salmos 49
A INSUFICIÊNCIA DO HOMEM
7 Homem algum pode redimir seu irmão ou pagar a Deus o preço de sua vida, 8 pois o
resgate de uma vida não tem preço. Não há pagamento que o livre 9 para que viva para
sempre e não sofra decomposição. 10 Pois todos podem ver que os sábios morrem, como
perecem o tolo e o insensato e para outros deixam os seus bens. 11 Seus túmulos serão sua
morada para sempre ,sua habitação de geração em geração, ainda que tenham dado seu
nome a terras. 12 O homem, mesmo que muito importante, não vive para sempre; é como
os animais, que perecem. 13 Este é o destino dos que confiam em si mesmos, e dos seus
seguidores, que provam o que eles dizem. 14 Como ovelhas, estão destinados à sepultura,
e a morte lhes servirá de pastor. Pela manhã os justos triunfarão sobre eles! A aparência
deles se desfará na sepultura, longe das suas gloriosas mansões.
SALMOS 49
O PODER REDENTOR DE DEUS

15 Mas Deus redimirá a minha vida da sepultura e me levará para si.


REDENÇÃO

O mais interessante no uso deste termo é que uma única vez é utilizado em referência ao pecado: “Espere
Israel no SENHOR, pois no SENHOR há misericórdia; nele, copiosa redenção. É ele quem redime a
Israel de todas as suas iniqüidades” (Sl.130.8-9).
kapar: Esse termo é o verbo denominativo dá origem a termos como “koper”
(resgate, dádiva para obter favor), Existe uma raíz árabe equivalente que significa
‘cobrir’ ou ‘ocultar, o sentido original é de ser coberto ou protegido

 Gn.32:21; Ex. 29:33, 36; 30:10, 15; 32:30; Lv. 1:4; 4:20, 26, 31, 35; 5:6, 10, 13, 16, 18,
26; 6:23; 7:7; 8:15, 34; 9:7; 10:17; 12:7f; 14:18ss, 29, 31, 53; 15:15, 30; 16:6, 10, 16, 20,
24, 27, 30, 32; 17:11; 19:22; 23:28; Nm. 5:8; 6:11; 8:12, 19, 21; 15:25, 28; 17:11f; 25:13;
28:22, 30; 29:5; 31:50; 35:33; Deut. 21:8; 32:43; 1 Sm. 3:14; 2 Sm. 21:3; 1 Cr. 6:34; 2
Cr. 29:24; 30:18; Ne. 10:34; Sl. 65:4; 78:38; 79:9; Pv. 16:6, 14; Is. 6:7; 22:14; 27:9;
28:18; 47:11; Jr. 18:23; Ez. 16:63; 43:20, 26; 45:15, 17, 20; Dn. 9:24 Is. 43:3; Am 5:12
kapar: “Kephr“
o termo significa não apenas cobrir, mas também “cancelar, aplacar, oferecer ou
receber uma oferta pelo pecado

o termo tem 3 usos distintos do sentido original em hebraico


 (1) Pode significar um vila, povoado, aldeia (Kaper-naum = Cafarnaum = vila de
Naum;cf. 1Cr.27.25; Ct.7.12);
 (2) Pode referir-se a um planta (Ct.1.14; 4.13); e
 (3) pode significar calafetar com betume (Gn.6.14).
Em Gn.32.20 vemos um uso interessante do termo “kapar”, pois a ARA traduziu o termo como “aplacar”, a NVI como
“apaziguar” e a versão da Alfalit Brasil, como “perdoar”. O contexto é a reconciliação entre Jacó e Esaú, e um presente foi
envidado adiante de Jacó, pois pensava que fazendo o presente chegar antes dele, seu irmão o perdoaria.
Dos termos do Velho Testamento, o mais significativo em termos religiosos é “Kapar”. Sem sombra de
dúvidas, o conceito de “expiação” é ligado ao pecado.

“Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado” (Is.6.7)
Como pudemos ver, a idéia de Redenção exposta no Velho Testamento é concentrada
em conceitos concretos e aplicada a práticas civis e religiosas. Entretanto, a idéia de
preço adequado pago em função de um débito sempre está presente, bem como a
idéia de substituição para essa reconstituição.
BODE EXPIATÓRIO

 LEVITICOS 16

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