Febre Aftosa

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Febre Aftosa

Febre Aftosa
• Doença viral altamente
contagiosa, com impacto
econômico significativo, afetando
fortemente o comércio
internacional de animais ou
Produtos de Origem Animal (POA)

• A gravidade da enfermidade está


relacionada à facilidade com o que
o vírus pode disseminar
Doença de notificação obrigatória

IN 50/2012 Código sanitário para animais terrestres da organização |


MAPA mundial de saúde animal (OMSA)
Febre Aftosa
• Não representa risco à saúde
pública

• Sendo raros os casos em humanos


e por isso considera de pouca
importância nesse tema
Caracterização do agente
• Família: Picornaviridae
• Gênero: Aphotivrus
• Sorotipos: A, O, C, SAT1, SAT2,
SAT3, e Asia 1.

• Brasil: O, A e C.
• Sorotipos C não é detectado no mundo desde 2004
Resistência do vírus
• Fatores que interferem na
resistência do vírus
1 temperatura
- Resistente à refrigeração e ao
congelamento;
- Inativado à temperatura >50ºC
- Inativação em carne aquecida à
mínima de 70ºC/30 min
Resistência do vírus
• 2 desinfetantes
SENSÍVEL aos desinfetantes: RESISTENTE aos desinfetantes:
Hidróxido de sódio 2% Iodóforos
Carbonato de sódio 4% Amônia quaternária
fenol
Ácido cítrico 0,2%
Hipoclorito de sódio 3%
Resistência do vírus

• 3 condições de sobrevivência:
- Destruído no tecido muscular com pH <6, após
o rigor mortis
- sobrevive: em pH neutro
- Sobrevive em leite após um único ciclo de
pasteurização
- Inativado por tratamento térmico
Espécies susceptíveis
• Ordem Artiodactyla
• Subordem Ruminantia
• Familia Suidae
Fontes de infecção/Transmissão
• Via direta: contato do animal diretamente com secreções e excreções
contaminadas

Inalação
Ingestão
Abrasão de
pele
Ou mucosas
Fontes de infecção/Transmissão
• Via indireta: contato do animal indiretamente através de fômites com
secreções e excreções contaminadas.

Equipament
os
água
Febre Aftosa nos animais
Evolução da Doença
• Período de incubação 14 dias
Diagnóstico diferencial

• Clinicamente indistinguíveis,
exige exame laboratorial
1. Doenças vasculares clássicas:
- Estomatite vesicular (endêmica
no Brasil): diferença:
suscetibilidade dos equídeos.
• Clinicamente indistinguíveis, exige exame
Diagnóstico laboratorial
1. Doenças vasculares clássicas:
diferencial - Infecção por Senecavírus A : abatedouros
Medidas a serem aplicadas
Diagnóstico Laboratorial

• Enviar material para:

• Laboratórios oficiais do SVO

• Laboratórios públicos
Credenciados pelo MAPA
Medias a serem aplicadas
• Focos de febre aftosa: eliminação de casos na unidade epidemiológica
- Destruição das carcaças;
- Desinfecção
- Utilização de animais de sentinelas por 28 dias
- Vigilância dentro da zona de contenção e proteção
25 km
Vacinação de
emergência

• https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/
programas-de-saude-animal/febre-aftosa/planocontingenciaparafebreaftosa.pdf
Vacinação contra aftosa
• Responsabilidade do produtor rural

• Preventiva: bovinos e bubalinos


• Vacinação de emergência

1. Adquirir vacinas em quantidade com


animais a serem vacinados na etapa,
existente em sua exploração.
2. 2. Conservar as vacinas de acordo com a
recomendação do fabricante até o
momento da aplicação
Vacinação contra
aftosa
3. Administrar as vacinas pela via aprovada
pelo MAPA, dentro dos períodos
estabelecidos pelo SVO
• 4. comprovar ao SVO a
realização da vacinação na
forma e nos prazos
estabelecidos
População alvo

• obrigatório

Zonas livre com vacinação


• Vacinação oficial (agulha oficial): realizada pelo SVO. É feita quando
ocorre inadimplência em etapas anteriores.

• Vacinação acompanhada ou assistida: realizada pelo produtor com a


presença do SVO durante toda a sua execução.
Obj. orientação e assistência

• Vacinação fiscalizada: é submetido à fiscalização do SVO, não envolve


o acompanhamento do início ao fim
Vacinação

• Após o nascimento: obj  preparar


anticorpos circulantes
• Abaixo de 24 meses: semestral
• Adultos (histórico 4 vacina) 1 vez ao ano
• Inadimplentes?
Estratégias de vacinação no Brasil
Vigilância
• 1. prevenção da introdução, a detecção precoce e a resposta rápida a
focos de FA
• 2. demonstração da ausência de circulação do vírus da FA no país.

- PNEFA estratégia principal a manutenção de zonas livres da doença


Sistema de vigilância para Febre Aftosa
• Contempla as seguintes doenças:
• 1. doença alvo: febre aftosa
• 2. doenças vesiculares clássicas (clinicamente indistinguíveis):
estomatite vesicular, infecção por senecavírus, exantema vesicular e
doença vesicular dos suínos.
Sistema de vigilância
para Febre Aftosa
• Contempla as seguintes doenças:
• 3 outras doenças infecciosas:
vaccínea bovina, pseudovaríola
bovina, estomatite popular...
• 4. agravos não infecciosos que
provocam sinais clínicos
confundíveis (claudicação,
sialorreia) intoxicação por
plantas, fungos, produtos
químicos, traumatismo e outros.
Caso confirmada de
Febre Aftosa
• Caso provável que atenda um ou
mais dos seguintes critérios

1. Isolamento e Identificação

Em amostra procedente de animais


susceptíveis, com ou sem sinal
clínico da doença
Caso confirmada de
Febre Aftosa
• Caso provável que atenda um ou mais dos
seguintes critérios

2. Detecção de Antígeno ou RNA viral específico

- Em amostras de animal susceptível com sinais


compatíveis de Fa
- Que esteja vinculado epidemiologicamente um
caso ou foco confirmado
- Que apresente indícios de contato prévio com
o vírus
Caso confirmada de
Febre Aftosa
• Caso provável que atenda um ou mais dos seguintes
critérios

3. Detecção de anticorpos contra proteínas


estruturais ou não estr. do vírus que não seja da
vacinação

- Em amostras de animal susceptível com sinais


compatíveis de Fa
- Que esteja vinculado epidemiologicamente um caso
ou foco confirmado
- Que apresente indícios de contato prévio com o vírus
Foco de febre Aftosa
• Unidade epidemiológica onde foi identificado pelo menos um caso
confirmado da doença

O primeiro caso/foco em uma zona livre de FA deverá ser confirmado


com isolamento e identificação do vírus
Emergência
Zoossanitária para FA

• Foco  ações necessárias para


eliminação do agente e a
recuperação da condição de livre da
doença. Conforme Manaus e planos
PNEFA
• Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa

• Brasil reconhecido internacionalmente como LIVRE de FA em


2018.

• Objetivo:
1. Criar e manter condições necessárias para garantir a condição
de livre da febre aftosa, por meio do fortalecimento dos
mecanismos de prevenção e detecção precoce da doença.
Cadastro PNEFA
• Explorações pecuárias de espécies
susceptíveis à FA e sua atualização no SVO
1. Declarar a faixa etária e sexo dos animais
2. Épocas e duração da campanhas
obrigatórias
3. Atualização cadastral atualizada
Estratégias específicas em situações de
emergência zoossanitária
• Sacrifício sanitário
• Quarentena
• Controle de movimento
• Rastreamento
• Zoneamento
• Medidas de biossegurança
• Vacinação de emergência

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