2.historia Da Arte - Arte Mesopotamia
2.historia Da Arte - Arte Mesopotamia
2.historia Da Arte - Arte Mesopotamia
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SUMÉRIA
Os sumerianos – “homens das cabeças negras” – foram
o primeiro povo, cuja identidade étnica é conhecida, a
habitar a Mesopotâmia. Espalharam-se pela planície,
criando cidades cujas construções eram feitas de
adobe.
Ur é a primeira cidade. Nela surge uma dinastia que
reúne as outras cidades-estados em uma federação
denominada Sumer. Em 2350aC, Sargão cria um
império, conservando a independência das cidades.
Sargão foi deposto por uma nova dinastia de Ur que,
por sua vez, foi deposta por Hamurabi, rei de Babel.
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SUMÉRIA
Os sumerianos cultuavam uma divindade especial protetora do
lugar em que se estabeleciam e para a qual erguiam um templo.
Além disso, cada cidade tinha seu rei e seu deus local.
Ao longo do tempo, as pequenas capelas foram substituídas por
templos em forma de torres, uma espécie de protótipo dos
futuros zigurates.
Os templos, a corte, o bairro dos funcionários, dos sacerdotes e
dos escribas ficavam em área considerada sagrada, construída
sobre aterro para ficar ao abrigo de inundações. Ao redor dessa
área residia a população, em casas de paredes espessas e
cobertas por cúpulas e abóbodas para proteger do calor.
O mortos eram enterrados em porões.
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Zigurate
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Zigurate
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Templo Branco e o seu zigurate
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SUMÉRIA
Cylinder seal and modern impression, hunting scene, 2250–2150 B.C. Late Akkadian period
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Selo cilíndrico com desenho de cenas
domésticas e sua impressão
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Sumerian
inscription, detail
of a diorite statue
of Gudea of
Lagash, 22nd-
century bce in
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Louvre, Paris
Sumerian Artifacts
- British Museum
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Sumerian Artifacts -
British Museum
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Sumerian Artifacts -
British Museum
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War-panel of the Standard of Ur, ca. 2600 BC, showing parading men, animals and chariots
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Peace-panel,
Standard of Ur
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SUMÉRIA - esculturas
Em 1933, foram descobertas as ruínas da cidade de
Mari, de cujos palácios e templos vieram afrescos e
esculturas exibidas, atualmente, no Louvre. Dentre
estas, destaca-se a do Funcionário de Mari, de
cabeça raspada e saiote de pelo de carneiro. Trata-
se de uma estátua votiva, do tipo que os sumerianos
colocavam nos templos para que rezassem em seu
lugar. O fiel, fosse homem ou mulher, de pé ou
sentado, era sempre representado de mãos postas e
pés descalços, em respeito aos deuses.
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Funcionário de Mari
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Funcionário de Mari
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Estátuas. Templo de Abu, Tell Asmar, c. 2700-2500 a.c. Mármore, Museu do
Iraque, Bagdá, e Instituto Oriental, Universidade de Chicago 24
Standing male worshipper, 2750–2600
B.C.; Early Dynastic period II; Sumerian
style. Excavated at Tell Asmar (ancient
Eshnunna), central Mesopotamia
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Sumerian Statuettes, from the Temple
of Abu, Tel Asmar, c. 2700 - 2600 B.C.,
Iraq Museum
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Seated statue of Gudea, 2150–2100
B.C.; Neo-Sumerian period Probably
Tello (ancient Girsu), southern
Mesopotamia
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No decorrer de sua
produção, a arte
sumeriana evolui das
técnicas arcaicas em
busca de maior
expressividade.
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Sumerian
Artifacts -
British
Museum34
Sumerian
Artifacts -
British
Museum
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Sumerian Artifacts - British Museum
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Sumerian Artifacts - British Museum
Sumerian
Artifacts - British
Museum 38
Sumerian Artifacts -
British Museum
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1 Headdress with leaf-shaped
ornaments, 2600–2500 B.C.;
Early Dynastic period IIIa;
Sumerian style
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Metropolitan Museum
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Sumerian Gold Helmet 43
Sumerian Helmet 44
Cabeça Feminia, Uruk (Warka), c.
3500-3000 a.c. Mármore, alt. 0,20m.
Museu do Iraque, Bagdá.
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literatura
• Os primeiros poemas suméricos preservados
datam de 4 mil anos atrás.
• Aos sumérios foi atribuída a primeira obra
literária escrita, a Epopéia de Gilgamesh,
traduzida no Brasil como Ele que o abismo viu.
A última tabuinha com este nome foi escrita
no século II a.C.
• A autoria é atribuída a Sin-léqui-unnínni e
narra experiências do quinto rei de Úruk.
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Epopéia de Gilgamesh
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Gilgamesh
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Gilgamesh
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Gilgamesh 50
BABILÔNIA
“Bab-Ilu” significa “porta de Deus”, e denota a
sacralidade da cidade assim denominada, capital de
um verdadeiro reino construído pela perfeita coesão
das cidades efetuada por Hamurabi, responsável
também pelo primeiro código de leis existente (ca
1760aC).
Sob domínio de Hamurabi, o império babilônico
conheceu a primeira idade de ouro: foram construídos
palácios e templos, criados festivais, os zigurates,
antes templos de adoração, locais reservados, foram
transformados em jardins escalonados. 51
O “código (ou estela) de Hamurabi”, registrado em pedra, com mais de 3
mil linhas, em escrita cuneiforme, traz ainda a figura do deus Marduck –
cujos raios sobre a cabeça indicam o sol – entregando as leis a Hamurabi.
Foi instaurada a lei de Talião: olho por olho, ente por ente. Dessa
forma, um assassino podia ser justamente assassinado pela família da
vítima... as penas eram inversamente proporcionais à classe social do réu.
Divórcios eram permitidos.
O código estabelecia todas as formas de relações sócio-econômicas e
muitas de suas instituições perduram até hoje.
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Templo de Baal 58
• Figura feminina
em argila, nua e
alada, com pés
de pássaros
apoiados em
leões, ladeada
por corujas.
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Demônio Pazuzu
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A arte é sobretudo palaciana, os reis celebravam
suas façanhas em baixos-relevos nas paredes dos
palácios. Também esculpiram estatuetas votivas,
em adoração aos deuses.
A ausência de reproduzir a anatomia humana é
compensada por vestes com abundantes bordados
e franjas e pela representação detalhada de cabelo
e barba, elementos que realçam a força física.
O amor ao poder, ao luxo, ao fausto aflora,
imponente, nas representações artísticas.
O ultimo monarca da assíria foi Assurbanipal
(Sardanápalo). Criador da biblioteca de Nínive,
reinou de 668 a 627 a.C. 67
Detalhe de relevo assírio que mostra prisioneiros de guerra sendo transportados como escravos.
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Relevo do palácio de Assurbanipal mostrando uma leoa ferida. 70
baixo-relevo assírio
representa a caça ao leão
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Palacio Nínive, Guardias de Asurbanipal
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Assurbanipal
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Assurbanipal 74
NOVO IMPÉRIO DA BABILÔNIA
• Depostos os assírios, a cidade renasce graças a
Nabucodonosor II (605-562a.C.). A principal entrada da
cidade, a porta de Isthar (“rua das procissões”), era
monumental: 300 metros de largura e 22 de
comprimento ladeados por paredes de tijolos,
ornamentadas de cerâmicas policrômicas e 60 leões
rugindo em relevo.
• Babilônia possuía uma espécie de museu, onde eram
exibidas as riqueza saqueadas das cidades conquistadas
e ficou famosa sobretudo por seus jardins suspensos,
considerados uma das sete maravilhas do mundo.
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Porta de Ishtar
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Detalhe Porta de Ishtar
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Porta de Ishtar
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IMPÉRIO PERSA
Em 539a.C., a nova Babilônia foi ocupada por Ciro, imperador persa,
“sem lutas nem batalhas”. Anexada ao império persa, a Mesopotâmia foi
envolvida em grandes reformulações: Ciro inaugurou novo estilo de
relacionamento com os povos vencidos, mantendo as tradições e
respeitando a crenças destes. De todo modo, a Mesopotâmia perdeu a
soberania e deixou de existir como unidade política.
Foi na arquitetura que ficou mais manifesto o caráter eclético da
cultura adotada pelos persas: copiaram o estilo das plataformas e das
construções em terraços dos zigurates, os touros alados, os tijolos
vitrificados e coloridos, abandonaram cúpulas e abobadas e, em vez
destas, adotaram os pilares e colunas dos egípcios. As grandes construções
são os palácios, principalmente o de Xerxes e o de Dario, ambos em
Persépolis.
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