A Arte Na Mesopotâmia

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A ARTE na MESOPOTÂMIA.

Objetivos:
•Explicar as diferenças entre os povos
que habitavam a Mesopotâmia.
•Explicar a Escrita Cuneiforme.
•Destacar o Código de Hamurábi.
•Relacionar a Arte e Guerra.
Mesopotâmia
Meso (meio) + Potamós (rios)
• Região formada por diferentes povos, entre os
quais, destacaram-se os Sumérios, os Babilônios e
os Assírios.
• As condições geográficas propiciam um
importante desenvolvimento cultural.
• Elementos naturais, encontrados às margens dos
rios Tigre e Eufrates são utilizados na elaboração
de obras de arte.
• Entretanto, muitas das obras produzidas pelos
povos mesopotâmicos não chegaram até nós,
hoje, dificultando-nos o seu estudo.
Causas do desgaste e do desaparecimento
de grande parte de suas obras.

• Conturbada história política da região, repleta


de invasões das mais diversas culturas.
• O material utilizado, quase sempre tijolos de
barro cru, cerâmicas, madeiras e fibras
vegetais.
• O tempo que nos separa desses povos.
Sumério –
MESOPOTÂMIA  primeiro grande centro: cidade de Ur.
Babilônico.
Surge pela primeira vez o ZIGURATE, característico da religião
desses povos.

ZIGURATES: não possuíam base lisa e o


topo era acessado por meio de platôs ou
degraus; as construções eram formadas por
grandes colinas artificiais, sustentadas por
muralhas construídas por tijolos, e não por
pedras (como nas pirâmides do
composta por terraçosde
Egito), cujo
s acesso se dava por meio de
vários
níveis,
escadarias.

Ao contrário do que acontecia no
Egito, os “Zigurates” não eram apenas
monumentos funerários. Eram imensos
altares que funcionavam como templos
e, muitas vezes, constituíam o centro da
vila onde se encontravam. Além de
centros das cidades, serviam como
altares, templos, palácios, bancos, etc.
O Zigurate.
Zigurate.
Zigurate – Torre de Babel.
Zigurate – Jardins da Babilônia I.
Zigurate – Jardins da Babilônia II
Zigurate – Jardins da Babilônia III.
A Escultura na Mesopotâmia.
Nas esculturas produzidas pelos povos
mesopotâmicos, não havia uma preocupação
descritiva, salvo pelo rosto das figuras. As figuras em
baixo-relevo caracterizavam-se por um grande
realismo. As esculturas
eram, essencialmente, hieráticas.
BAIXO-RELEVO: escultura em que as figuras
sobrelevam muito pouco o plano que lhes serve de
fundo.
HIERÁTICAS: referente às formas em geral, rígidas e
majestosas, feitas conforme regras bastante precisas e
inabaláveis.
Touro alado, de cabeça humana, procedente do
Palácio de Sargão II, em Khorsabad.
Touro Alado – Detalhe.
Fim da supremacia sumeriana.
Acádios e Babilônicos realizam uma
grande renovação artística.
A Ourivesaria, a Arte de trabalhar com
metais e pedras preciosas, ganha força.
Surge uma importante forma de
expressão artística, as Estelas, monumentos
comemorativos dos grandes feitos dos reis e
imperadores.
Os desenhos eram mais suaves e a
liberdade de representação aumentou, sem
romper com o padrão tradicional.
Ourivesaria Mesopotâmica.
Estela Babilônica.
Hamurábi aparece recebendo do deus Shamash as leis
que compuseram seu famoso código.
Os SUMÉRIOS criam a ESCRITA
CUNEIFORME, que tinha os desenhos
dos símbolos em forma de cunha.
Escrita Cuneiforme II.
O Código de Hamurábi.
Entre os mais importantes
legados, destaca-se o de
Código Hamurábi, que
se
tornou, de
Direito posteriormente,
quase todos aos base
povosdo
semitas.
Encontram-se as Leis do
Hamurábi gravadas em um enorme
bloco de pedra negra ou coluna
monolítica de 2,25 m de altura.

“Se um homem negligenciar a fortificação do seu dique, se ocorrer
uma brecha e o cantão inundar-se, o homem será condenado a
restituir
o trigo destruído por sua falta. Se não puder restituí-lo, será vendido
assim como os seus bens, e as pessoas do cantão de onde a água
arrebatou o trigo repartirão entre si o produto da venda. Se um homem
der a um jardineiro um campo para ser transformado em pomar, se o
jardineiro plantar o pomar e dele cuidar durante quatro anos, no quinto
ano o pomar será repartido igualmente entre o proprietário e o
jardineiro; o proprietário poderá escolher a sua parte. Se um homem
alugar um boi ou um asno, e se nos campos o leão matar o gado, é o
proprietário do gado quem sofrerá a perda. Se um homem bater em seu
pai, terá as mãos cortadas. Se um homem furar o olho de um homem
livre, ser-lhe-á furado um olho. Se um médico tratar da ferida grave de
outro homem, com punção de bronze, e se ele morrer, terá as mãos
decepadas. Se um arquiteto construir para um outro uma casa e não a
fizer bastante sólida, se a casa cair matando o dono, esse arquiteto é
possível de morte. Se for o filho do dono da casa quem morrer, o filho do
arquiteto também será morto”.
(Isaac. J. e Alba. A. História Universal - Grécia e Roma. São Paulo, Editora
Mestre Jou, 1964. p. 77)
Invasão dos assírios.
Com a invasão dos
Assírios, por ser um
povo de cultura muito
diferente, ocorreu
uma verdadeira
ruptura na arte dessa
região.
Os Assírios.
• Possuíam uma Arte de caráter Belicoso.
Incentivado pela grande expansão militar e
econômica.
• BELICOSO: guerreiro, violento; habituado à
guerra.
• Possuíam grandes centros culturais com ricas
bibliotecas, como nas cidades de Assur, Nínive
e Khorsabad.
Biblioteca de Nínive:
criada durante o governo de Assurbanipal (cerca de 900
a.C.), possuía cerca de 22000 tabuletas de
argila, relatando os feitos militares, as práticas
medicinais, magias, etc.
Os Palácios Reais possuíam uma
função de glorificação do soberano.
• A estatuária torna-se um elemento separado da
arquitetura.
• Essa ESCULTURA ASSÍRIA era agressiva, descritiva
e realista, principalmente nas cenas de caça e de
guerra.
• Os Baixos-relevos eram de considerada
importância. Retratavam caçadas, pescarias e
expedições guerreiras. Demonstravam grande
conhecimento da natureza e da fisiologia humana
e animal.
O Rei Assurbanipal caçando um leão.

Em 539 a. C., os Persas
destroe a Babilônia e o que
m
restava do Império Assírio.
Percebe-se nova
uma
artística, ruptura
estreitamente ligadas às
novas condições sociais, políticas e
econômicas.

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