7 China Geografia

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Industrialização VI- Ásia: China

Capítulo 27- pág.288

Professora: Kelly Laureth da Silva


Aspectos físicos
• Tem o 3º maior território do mundo.
• Contrastes fisiográficos do Oeste para o leste.
• Tibete teto do mundo (geologia recente).
• Hidrografia: Rio amarelo (Huanh-ho) e Azul (Yang-
tse- Kiang).
• Variedade climática e vegetal.
Mao Tsé-tung
• Até 1949 Mao Tsé-tung implanta o socialismo.
• Indústria incipiente.
• Desenvolveu “O Grande salto para frente” (1958 até
1965) que: aboliu a propriedade privada e planificou a
economia.
• Maior parte da população vivia nas áreas rurais- criou as
Comunas populares. • Propriedades coletivas.
• Teriam que ser autossuficiente. (tecnologia e técnicos
soviéticos, crise com a URSS, desequilíbrio produção = fome.
• Terra era do estado.

• Definiu áreas industriais Pequim e Xangai, com indústrias de


bens de consumo não duráveis (roupas, alimentos,
roupas...).
• O fracasso da política do Grande Salto, fez crescer dentro do
Partido comunista a oposição, destaque para Deng Xiaoping.
Poder de Mao Tsé-tung fica abalado
⮚ O fracasso do “O Grande salto para frente” resulta ataques dentro do partido e de outros setores do
país.
⮚ Para reverter o crescimento da oposição, Mao Tsé lança em 1966, a “Revolução Cultura” O pequeno livro
vermelho (doutrinamento para socialismo)
⮚ Objetivo eliminar seus opositores (PCC).
⮚ Neste período cresce a rivalidade entre Rússia e China, pela hegemonia da URSS.
⮚ 1971 China entra para o ONU, no lugar de Taiwan.
⮚ 1972 China aceita aproximação com EUA (Diplomacia de Nixon).
⮚ 1976 morre Mao Tsé-Tung, assume Deng Xiaoping em 1978.
⮚ Deng Xiaoping- “Políticas de portas abertas” – Quatro modernizações (agricultura, ciência,
defesa e indústria)
Cresce com empresas privadas
⮚ Acaba com o pequeno livro vermelho;
⮚ introdução da propriedade privada;
⮚ salários diferenciados; Richard Nixon foi Presidente de
⮚ lucro nas empresas; 1969 até 1974
⮚ entrada de capital e tecnologia estrangeira nas ZEE;
⮚ estímulo ao consumo do gigantesco mercado interno chinês;
⮚ fim das comunas e devolução das propriedades.
Deng Xiaoping- 1976 até 1997
⮚ criação da bolsa de valores de Pequim.
Massacre da Praça da Paz Celestial- 4 junho 1989
• As mudanças conduzidas pelo líder Deng Xiaoping haviam viabilizado o surgimento de
uma classe de estudantes e intelectuais, e eles estavam insatisfeitos com a lentidão das
reformas políticas no país.

O soldado tentou manobrar o veículo, mas o jovem se


movia para o lado, impedindo a passagem.

Na noite do dia 3, manifestantes acampados foram


cercados, receberam ordem para se retirar, enquanto a
maioria obedecia, outros grupos tentaram resistir. Foi
quando os tanques abriram fogo e o massacre começou
adentrando a madrugada do dia 4.
China pós-Mao Tsé Tung
Deng Xiaoping- 1978 até 1997

A implantação das Zonas Econômicas Especiais


• A devolução das propriedades rurais, fez crescer a produção agrícola.
• Na indústria cria-se as ZEEs (receber tecnologia e metodologias administrativas).
• Localização estratégica no litoral do Pacífico.
• Adoção do sistema de joint ventures (parcerias entre empresas chinesas e estrangeiras).
• Grande disponibilidade de mão de obra barata.
• Em 2001, entra para OMC (abertura para mercado externo e sujeito as regras internacionais
de protecionismo e subsídios).
• China concorre com os Tigres asiáticos e latino-americanos (produtos e investimentos).
• Em 2003, entra no grupo de potências espaciais.
• Em 2006, surge os BRICS.
• China volta seus olhares também para o mercado interna (elevado mercado consumidor)-
ampliação de infraestrutura no país.
• Em 2007, leis que protegem a propriedade privada.
• Em 2009, maior exportador do mundo.
• Em 2010, segunda maior economia do mundo.
Aspectos humanos
• População estimada 2020-> 1,4 bilhão.
• Oeste x Leste >ocupação.
• Investimentos no Oeste-> ferrovias,
agricultura irrigada, projetos de mineração
etc.
• Política do filho único 1979 (abortos
forçados e esterilização), flexibilização em
2015 para 2 filhos.
• Consequências: desequilíbrio de gênero,
infanticídio, abortos seletivos, meninas em
orfanatos etc.)
• Redução da PEA e aumento dos
dependentes idosos provoca desequilíbrio
nas contas e dependência dos filhos
únicos caso não tenham um bom sistema
de seguridade social.
Imagem de feto resultado de aborto forçado gera polêmica na China (BBC New, 14/07/2012)

• O governo chinês, por sua vez, nega que obriga as


mulheres a realizarem abortos em caso de uma
segunda gravidez.

• Deng (marido) informou aos ativistas que a esposa


foi levada à força para o hospital e amarrada
antes de passar pelo procedimento.

• Uma investigação preliminar da Comissão de


População e Planejamento Familiar da Província de
Shaanxi confirmou que ocorreu um aborto forçado. Multa-> O valor girava em
torno de US$17 mil em 2013.
Problema ambientais
• Tempestades de areia são mais frequentes.
• Desabastecimento hídrico por causa da retirada
descontrolada de água do Rio amarelo para irrigação e
consumo urbano.
• Contaminação de rios por esgotos doméstico, industrial
e agrícola.
• Poluição atmosférica (a China consome 47% do carvão
mundial).
• Chuvas ácidas.
• Das 20 cidades mais poluídas do mundo, 16 estão na
China.

• Nos últimos ano a pressão internacional (COP 21, Paris)


fez com que a China começasse a investir em energia
limpa (eólica e solar).
Indústrias
• Setor industrial foi o mais privilegiado com a
entrada de capital Internacional a partir dos anos
1970.
• Na década de 1990 o governo criou +28 novas
zonas de livre mercado, mais para o interior.
• Investimento maciço em infraestrutura facilitando
o escoamento da produção.
• Os baixos salários é desigualdade social ainda
constituem uma barreira a criação de um mercado
interno forte.
• Não tem liberdade cultural, organização sindical é
partidária, de expressão e de comunicação.
Hong Kong
• A Grã-Bretanha devolveu Hong Kong à China em 1997.
• Em contrapartida, o país asiático deveria garantir a
manutenção do sistema capitalista na província por 50
anos (até 2047).
• Hong Kong havia se tornado uma colônia do Império
Britânico após a Primeira Guerra do Ópio (1839-1842).

China aprova lei que amplia o poder central de Pequim sobre Hong Kong
(G1, 30/06/2020)
⮚ O texto classifica como crimes ações que possam ser interpretadas como promoção do separatismo, terrorismo,
subversão e apoio à intervenção estrangeira.

⮚O Japão foi um dos primeiros países a se manifestar.


Tóquio classificou a decisão chinesa de lamentável.
• Outrora visto como o principal caminho que liga o Ocidente e a
China, Hong Kong tem observado sua reputação como centro
financeiro internacional despencar, conforme Pequim aumenta a
vigilância e a repressão no território semiautônomo.
• Para muitos investidores, se torna cada vez mais nítido o
acoplamento da ex-colônia britânica ao regime autoritário de Xi
Jinping, motivo pelo qual grandes empresas têm deixado em massa
a cidade. Dados do Departamento de Censo e Estatística da região
administrativa evidenciam que, desde 2019, o número de empresas
estrangeiras com sede regional em Hong Kong caiu 8,4%.

• As saídas das empresas tem relação com a maior repressão


ditatorial da China no território, com a lei de segurança nacional,
imposta em 2020 pela ditadura de Xi, que prevê uma vigilância cada
vez mais forte na região, a fim de evitar dissidências.
Taiwan – Uma nação ou uma província chinesa?
China retira a palavra ‘pacífica’ de relatório sobre relação com
Taiwan
(Dow Jones Newswires, 22/05/2020).

Pequim vai “se opor e impedir qualquer atividade separatista” em busca da independência de Taiwan, ilha que a China
reivindica como seu território. Atualmente, a China não tem controle sobre o arquipélago.
Apesar dos taiwaneses terem quase todos os atributos de uma “nação”, são poucos os parceiros diplomáticos que
reconhecem como um Estado soberano, apenas 15 países.
Os parceiros diplomáticos da
China são induzidos a não
reconhecerem a nossa
independência. O resultado é que
Taiwan não é membro das Nações
Unidas, nem mesmo da
Organização Mundial de Saúde
(OMS).
• O presidente de Taiwan, Lai Ching-te, apelou a Pequim para cessar a intimidação contra a ilha
depois de ter tomado posse como presidente na segunda-feira (20/05/2024), marcando o início
de um terceiro mandato consecutivo inédito para o Partido Democrático Progressista (PDP), no
poder, que tem defendido a democracia, face a anos de ameaças crescentes da China autoritária.

• Tanto os dirigentes partidários como a própria legenda são abertamente odiados por Pequim por
defenderem a soberania de Taiwan. O Partido Comunista da China,
no poder, afirma que a democracia autônoma faz parte do seu território, apesar de nunca a ter
controlado, e prometeu tomar a ilha, pela força, se necessário.

• Nos últimos anos aumentou a pressão diplomática, econômica e militar sobre a democracia
autônoma, à medida que os líderes de Taiwan estreitaram os laços informais com Washington.

21/05/2024

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