Sistema Cardiovascular I I

FISIOLOGIA DO SISTEMA
CARDDIOVASCULAR II
ELYZABETH DA CRUZ CARDOSO.
PROFA TITULAR DA UNIVERSIDADE FEDERAL
FLUMINENSE - UFF
INSTITUTO DE SAÚDE DE NOVA FRIBURGO.
DISCIPLINAS DE FISIOLOGIA HUMANA
CURSOS DE ODONTOLOGIA E FONOAUDIOLOGIA
OBJETIVOS
 Estudar o efeito propulsor do coração e sua relação com os vasos
sanguíneos.
 Rever a estrutura anatômica dos vasos sanguíneos e suas
características de elastância e complacência.
 Estudar os mecanismos de manutenção da pressão cardíaca em
valores normais de funcionamento.
 Estudar a ação do sistema nervoso autônomo simpático e
parassimpático sobre a pressão sanguínea.
 Avaliar como os sistemas cardiovascular, o microvascular e o linfático
atuam em conjunto para manter o fluxo e a pressão sanguínea
adequada no organismo.
 Entender a participação do rim no controle da pressão sanguínea
POR QUE O SANGUE FLUI?
Para manter a perfusão dos tecidos
Porque líquidos (e também) gases

fluem sempre a favor de gradientes
de maior pressão para os de menor
pressão
ORGANISMO MANTÉM A
PRESSÃO SANGUÍNEA DENTRO
DE VALORES LIMITES
PRESSÃO DOS LÍQUIDOS EM MOVIMENTO E ESTÁTICO
Pressão em um líquido é a força exercida pelo líquido no seu recipiente
Pressão hidrostática Pressão em movimento

IGUAL DIFERENTE
O CORAÇÃO COMO UMA BOMBA PROPULSORA
1. Volume de ejeção igual a 70 ml de sangue por batimento

cardíaco
2. Volume de sangue total do corpo humano é de 7 – 8% peso
corporal
PRESSÃO E TENSÃO
Pressão propulsora – pressão criada pelo sangue
dentro dos ventrículos
Tensão que o sangue faz sobre os grandes vasos
FORÇA DE PROPULSÃO MANTIDA PELA
ELASTICIDADE DA ARTÉRIA
COMPLACÊNCIA E ELASTÂNCIA ARTERIAL

DIFERENÇA VEIA – ARTÉRIA - CAPILAR
ESTRUTURA DOS VASOS SANGUÍNEOS
GRADIENTE DE PRESSÃO NA CIRCULAÇÃO SISTÊMICA
As artérias são conhecidas como reservatório de pressão

do sistema circulatório
MODELO FUNCIONAL DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
DISTENSIBILIDADE VASCULAR
Músculo Liso Vascular
 Disposição em camadas circulares
 Capacidade de contração x relaxamento em resposta a
sinais químicos ( Vasoconstrição e Vasodilatação)
 Contração muscular: mediada pela entrada de cálcio do FEC
 Abertura dos canais de cálcio: neurotransmissores,
hormônios e substâncias parácrinas para regulação do seu
próprio aporte de sangue
DISTENSIBILIDADE VASCULAR
 Vasoconstrição: Noradrenalina, Endotelina,

Serotonina, Vasopressina (ADH), Angiotensina II
Vasodilatação: Óxido Nítrico, Substância P,
Histamina, Acetilcolina, Bradicinina, Adrenalina
(Receptor ß2), queda de O2 e aumento de CO2 e/ou de
H+
METARTERÍOLAS E CAPILARES
VELOCIDADE DO FLUXO SANGUÍNEO
A VELOCIDADE DO
FLUXO É
INVERSAMENTE
PROPORCIONAL A
ÁREA DE SECÇÃO
Necessária para troca

metabólica
DISTRIBUIÇÃO DO VOLUME SANGUÍNEO E DA RESISTÊNCIA
VASCULAR
Reservatório de volume
ELASTÂNCIA ARTERIAL
COMPLACÊNCIA VENOSA
INTERAÇÃO DO SISTEMA LINFÁTICO COM O
SISTEMA CIRCULATÓRIO
 Capturar a gordura absorvida no intestino
delgado e transferi-la para o sistema
circulatório
 Atuar como um filtro de captura e de
destruição de patógenos
 Nascem no interstício como pequenos
canais e vão se unindo até se formar
grandes vasos
 Restituir de volta os líquidos e proteínas

filtrados para fora dos capilares
TROCA DE LÍQUIDO EM UM CAPILAR
PR= -10 mmHg

PR= 7 mmHg
Pressão coloidosmótica é
efetuada pelas proteínas
plasmáticas
p e se opõe a pressão
hidrostática
RETORNO VENOSO
VALVAS VENOSAS
Quando fechadas impedem o

refluxo do sangue
Quando abertas o fluxo

sanguíneo venoso é auxiliado
pela contração dos músculos
esqueléticos
Retorno venoso
Auxiliado também pela Bomba
Respiratória
PRESSÃO ARTERIAL
É a força do fluxo de sangue exercida sobre as paredes

dos vasos sanguíneos (artéria)
É dependente do trabalho do coração

(DÉBITO CARDÍACO)
x
resistência vascular
PRESSÃO AO LONGO DE TODA A CIRCULAÇÃO. AMPLITUDE DE
CONTRAÇÃO VENTRICULAR DAS ARTÉRIAS AS ARTERÍOLAS
PRESSÃO ARTERIAL
 Hipertensão e Hipotensão
Existem valores limites para a pressão arterial
O controle da pressão arterial é rigoroso, feito
segundo-a-segundo por meio da interação de diversos
órgãos
ESFIGNOMANÔMETRO ESTIMA A PRESSÃO ARTERIAL
Artéria
PRESSÃO SISTÓLICA
braquial
PRESSÃO DIASTÓLICA
< 120/80 mmHg: Normal 120 a 139/80 a 90 mmHg: hipertensa

FATORES QUE INFLUENCIAM A PAM
PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA
FATORES QUE INFLUENCIAM A PAM
PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA
REGULAÇÃO DA PRESSÃO SANGUÍNEA
 SNC – Centro de controle cardiovascular bulbar

 Sistema cardiovascular
 Rins – Compensação diária
MANUTENÇÃO DA PRESSÃO SANGUÍNEA

DENTRO DE VALORES LIMITES PARA MANTER A
PERFUSÃO DOS TECIDOS
BARORRECEPTORES
 Receptores específicos para alterações mecânicas

(sensíveis ao estiramento dentro das artérias)
 Barorreceptores carotídeos - encéfalo
 Barorreceptores aórticos – resto do corpo
 Informação via neurônio sensitivo para o centro de
controle cardiovascular no tronco encefálico
CONTROLE DA PRESSÃO SANGUÍNEA
CONTROLE TÔNICO DO DIÂMETRO ARTERIOLAR
QUANDO HÁ UMA QUEDA DA PRESSÃO SANGUÍNEA
Receptor  Receptor 1 Receptor 1 ACh
SISTEMA
RENINA – ANGIOTENSINA – ALDOSTERONA
RIM
O PAPEL DO SISTEMA RENINA – ANGIOTENSINA – ALDOSTERONA
NO CONTROLE DA PRESSÃO SANGUÍNEA
Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-dl0Iv_vgAdo/U1Xny7lgUaI/AAAAAAAAGjs/79lPOY7psoE/s1600/Sistema+renina+angiotensina.png
QUANDO HÁ UM AUMENTO DA PRESSÃO SANGUÍNEA
PEPTÍDEOS NATRIURÉTICOS
PEPTÍDEOS NATRIURÉTICOS
Fonte https://www.cvphysiology.com/Blood%20Pressure/BP017
REFLEXO BARORRECEPTOR
AUMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL DIMINUIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Maior distensão da parede aórtica e carotídea Menor distensão da parede aórtica e

carotídea
Maior número de potencias de ação Menor número de potencias de ação
disparados ao SNC na região do centro de disparados ao SNC na região do centro de
controle cardiovascular controle cardiovascular
RESPOSTA
ESTIMULO PARASSIMPÁTICO VAGAL NO ESTIMULO SIMPÁTICO NO CORAÇÃO

CORAÇÃO
Diminuição da ação simpática sobre a Aumento da ação simpática sobre a

vasculatura vasculatura
PEPTÍDEOS NATRIURÉTICOS RENINA – ANGIOTENSINA – ALDOSTERONA
CONCLUSÕES
Sistema circulatório é formado pelo coração e vasos
sanguíneos
A estrutura anatômica dos vasos sanguíneos e o efeito
propulsor do coração são necessários para a manutenção da
pressão cardíaca em valores normais de funcionamento.
Os sistemas nervoso simpático e parassimpático aumentam e
diminuem, respectivamente, o débito cardíaco e
consequentemente influenciam a pressão sanguínea.
Os sistemas cardiovascular, o microvascular e o linfático
atuam em conjunto para manter o fluxo e a pressão sanguínea
adequada no organismo.
LITERATURA
CONSULTADA
AIRES, M.M. Fisiologia. 4 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2012.
CURI, R. & ARAÚJO FILHO, J. P. Fisiologia Básica. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
GUYTON, A.C. & HALL, J.E., Tratado de Fisiologia
Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, Ed.9,
1997.
SILVERTHORN, D.U. Fisiologia Humana. Uma
abordagem integrada. Porto Alegre: Artmed, 2010.

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FISIOLOGIA DO SISTEMA

Porque líquidos (e também) gases

Pressão hidrostática Pressão em movimento

1. Volume de ejeção igual a 70 ml de sangue por batimento

COMPLACÊNCIA E ELASTÂNCIA ARTERIAL

As artérias são conhecidas como reservatório de pressão

 Vasoconstrição: Noradrenalina, Endotelina,

Necessária para troca

 Restituir de volta os líquidos e proteínas

PR= -10 mmHg

Quando fechadas impedem o

Quando abertas o fluxo

É a força do fluxo de sangue exercida sobre as paredes

É dependente do trabalho do coração

< 120/80 mmHg: Normal 120 a 139/80 a 90 mmHg: hipertensa

 SNC – Centro de controle cardiovascular bulbar

MANUTENÇÃO DA PRESSÃO SANGUÍNEA

 Receptores específicos para alterações mecânicas

Receptor  Receptor 1 Receptor 1 ACh

Maior distensão da parede aórtica e carotídea Menor distensão da parede aórtica e

ESTIMULO PARASSIMPÁTICO VAGAL NO ESTIMULO SIMPÁTICO NO CORAÇÃO

Diminuição da ação simpática sobre a Aumento da ação simpática sobre a

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