Cooperativismo e Empreendedorismo Rural

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CURSO HORTICULTOR ORGÂNICO

COMPONENTE CURRICULAR:

GESTÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS HORTÍCOLAS (30H)

PROF. MANOEL DE JESUS N. DA COSTA JUNIOR

TERESINA
JANEIRO/FEVEREIRO 2024
GESTÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS HORTÍCOLAS

1 COOPERATIVISMO

1.1 INTRODUÇÃO AO COOPERATIVISMO

- Atualmente, o cooperativismo está presente nos mais diversos segmentos econômicos,


como agricultura, indústria, comércio, crédito e serviços. De acordo com a OCB (2022),
no Brasil, as cooperativas estão classificadas em sete ramos de atividades econômicas,
como: agropecuário, consumo, crédito, infraestrutura, saúde, trabalho, produção e bens e
serviços e o ramo de transporte

- Em decorrência do acelerado ritmo da globalização, de fatores socioeconômicos, e o


mercado capitalista em ascensão em todo o mundo provocando mudanças em todos os
setores da economia, as organizações precisam implementar novas estratégias, para que
possam inovar e permanecer no mercado.
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1 COOPERATIVISMO

1.1 INTRODUÇÃO AO COOPERATIVISMO

- É nessa perspectiva, que o cooperativismo surge a fim de elaborar e desenvolver ideias em


torno da cooperação para fortalecer um grupo de pessoas ou organização empresarial com
pensamentos iguais em prol de um benefício social e econômico
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1 COOPERATIVISMO

1.2 CONCEITO

Cooperativa é a união de trabalhadores ou profissionais diversos, que estão associados por


iniciativa própria, sendo livre o ingresso de pessoas, desde que os interesses individuais em
produzir, comercializar ou prestar um serviço, não sejam conflitantes com os objetivos
gerais da cooperativa
(CRÚZIO, 2005, p. 13)

É uma associação autônoma de no mínimo vinte pessoas, unidas voluntariamente para


atender necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de uma empresa de
propriedade coletiva e de controle democrático dos associados
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1 COOPERATIVISMO

1.2 CONCEITO

As empresas cooperativas estão baseadas em valores de:

Ajuda mútua

Responsabilidade

solidariedade

democracia

participação
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1 COOPERATIVISMO

1.2 CONCEITO

Tradicionalmente, os cooperados acredita nos valores éticos de:

Honestidade

Responsabilidade social

Preocupação com o próximo


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1 COOPERATIVISMO

1.3 PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO

- Uma cooperativa incorpora todos os problemas de uma empresa capitalista atual, além
disso, por se inspirar no ideal das empresas capitalistas, acaba em uma complexa sociedade,
tecnicamente diferenciada e burocraticamente dirigida...assim, na concepção
socioeconômica, a cooperativa se modernizou alterando-se os seus princípios fundamentais

- Constituem um conjunto de normas que norteiam a constituição e o funcionamento de


cooperativas
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1 COOPERATIVISMO

1.3 PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO

- Constituem um conjunto de normas que norteiam a constituição e o funcionamento de


cooperativas

1) Adesão voluntária e livre

 Cooperativas são organizações voluntárias, abertas à participação de todos, sem


discriminação de sexo, raça, classe social, opção política ou religiosa.
 Para participar, a pessoa deve conhecer os direitos e deveres do associado e decidir se
tem condições de cumprir com as normas estabelecidas no estatuto social da cooperativa.
 Excepcionalmente a cooperativa poderá não aceitar a associação, nos casos em que os
interesses do proponente estejam em conflito com os da cooperativa (atividades
paralelas) ou por impossibilidade técnica de prestação de serviço
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1 COOPERATIVISMO

1.3 PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO

2) Gestão democrática pelos membros

 Os cooperados, reunidos em assembleias gerais, democraticamente, participam das


decisões, bem como, elegem seus representantes para administrar a cooperativa...os
membros possuem igual direito de voto (cada pessoa = um voto), não importando a
quantidade de cotas de cada associado.

3) Participação econômica dos sócios

 Todos os cooperados contribuem igualmente para a formação do capital social da


cooperativa, e o controlam democraticamente
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1 COOPERATIVISMO

1.3 PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO

4) Autonomia e independência

 As cooperativas são empreendimentos controlados pelos seus associados, que são os


donos do negócio

 O controle democrático dos membros deve ser garantido quando são firmados acordos,
com outras organizações, incluindo órgãos de governo, ou quando levantam recursos
externos
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1 COOPERATIVISMO

1.3 PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO

5) Educação, formação e informação

 A cooperativa tem como objetivo permanente destinar ações e recursos para educar,
formar e capacitar seus associados, dirigentes, conselheiros e empregados, para a prática
do cooperativismo e para o uso de técnicas e equipamentos no processo de produção e
comercialização

 O bom funcionamento da cooperativa depende da participação consciente e organizada


dos associados...importante também é informar o público em geral, em especial a jovens
e líderes de opinião, sobre as vantagens da cooperação
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1 COOPERATIVISMO

1.3 PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO

6) Intercooperação

 O trabalho conjunto das cooperativas com a utilização de estruturas locais, regionais,


nacionais e internacionais, fortalecem o movimento cooperativista e atendem de forma
mais eficaz aos seus associados

 É importante que haja intercâmbio de informações, produtos e serviços entre


cooperativas do mesmo ramo, como também, entre cooperativas de ramos diferentes

 Ao negociarem entre si, as cooperativas possibilitam que o capital gire dentro do próprio
setor, fortalecendo-o e semeando seu crescimento
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1.3 PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO

7) Interesse pela Comunidade

 As cooperativas trabalham para o bem-estar de suas comunidades por meio de políticas


aprovadas pelos seus associados

 A cooperativa não funciona de forma isolada, tem que estar comprometida com a
sociedade onde está inserida
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1 COOPERATIVISMO

1.4 PASSO A PASSO PARA CONSTITUIÇÃO DE UMA COOPERATIVA

1) Para constituir uma cooperativa, devem existir, no mínimo, 20 pessoas interessadas e


comprometidas, tanto no aspecto individual como no coletivo;

2) Após os esclarecimentos e uma decisão positiva, o grupo deve eleger uma comissão
provisória de no mínimo 3 pessoas, responsável pelas providências necessárias;

3) A comissão deve procurar o organismo de representação do cooperativismo no seu estado


para receber as corretas orientações de como constituir a cooperativa;

4) A comissão, baseada nas orientações recebidas do organismo de representação, deve


redigir uma proposta, adequando às necessidades específicas do seu grupo ao estatuto
modelo que lhe será fornecido;
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1.4 PASSO A PASSO PARA CONSTITUIÇÃO DE UMA COOPERATIVA

5) Do estatuto deverão constar os interesses e necessidades da cooperativa, incluindo as


regras de funcionamento, podendo ser alterado quando a maioria julgar...o estatuto é o
conjunto de normas que regem os objetivos, atos e funções de uma sociedade cooperativa;

6) A proposta elaborada é distribuída a todos do grupo que devem estudá-la e realizar


quantas reuniões forem necessárias para discuti-la até chegarem a um acordo;

7) A comissão convoca, com antecedência e ampla divulgação, todos os interessados para a


Assembleia Geral de fundação da cooperativa;

8) Com a ata da assembleia, assinada por todos os associados fundadores da cooperativa, e


de posse de outros documentos exigidos, a comissão realiza o registro da na junta comercial;
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1 COOPERATIVISMO

1.4 PASSO A PASSO PARA CONSTITUIÇÃO DE UMA COOPERATIVA

9) O registro representa perante a lei um contrato de responsabilidades entre todos os


sócios...e também, garante mais segurança aos associados, além de possibilitar ao
empreendimento fazer parte de um sistema de cooperativas que ocupa significativa parcela
da economia
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1 COOPERATIVISMO E EMPREENDEDORISMO RURAL

1.5 COMO FAZER PARTE DE UMA COOPERATIVA

- Antes de ingressar em uma cooperativa, o interessado deve observar:

 Se os objetivos estabelecidos pela cooperativa estão claros e atendem ao seu interesse;

 Se pode assumir as condições para pagamento do capital a ser integralizado na


cooperativa;

 Se a cooperativa funciona bem e, se há uma participação efetiva dos associados, nas


reuniões, assembleias, eventos socioculturais e no movimento cooperativista;

 Se há rodízio de funções, possibilitando que em algum momento cada cooperado


contribua com ideias e sugestões, e não ocorra domínio e dependência por parte de um
pequeno grupo;
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1 COOPERATIVISMO

1.5 COMO FAZER PARTE DE UMA COOPERATIVA

- Antes de ingressar em uma cooperativa, o interessado deve observar:

 Verifique se são divulgados os resultados das atividades entre os associados, permitindo


o transparente acompanhamento das operações financeiras;

 Verifique o retorno financeiro...uma cooperativa é uma empresa que mesmo com


objetivos sociais, tem de se viabilizar economicamente;

 Se as decisões representam a vontade da maioria e, se de fato são implementadas;

 Se há eventos socioculturais que atendam e demonstrem o interesse pela comunidade;


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1 COOPERATIVISMO

1.5 COMO FAZER PARTE DE UMA COOPERATIVA

- Antes de ingressar em uma cooperativa, o interessado deve observar:

 Se existe a preocupação com a realização de cursos de capacitação e educação;

 Se a cooperativa é de fato registrada e se está filiada ao organismo de representação do


seu estado
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1 COOPERATIVISMO

1.6 DIREITOS E DEVERES DOS COOPERADOS

- Direitos:

 Decidir pelo voto, em assembleia geral, assuntos de interesse da cooperativa;

 Votar e ser votado para cargos administrativos, fiscais ou outras funções;

 Participar das atividades econômicas, sociais e educativas;

 Ser consumidor e usuário dos serviços oferecidos pela cooperativa;

 Receber retorno proporcional das sobras de capital;

 Oferecer sugestões;
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1.6 DIREITOS E DEVERES DOS COOPERADOS

- Direitos:

 Examinar os livros e documentos da empresa e solicitar esclarecimentos aos dirigentes,


conselheiros e funcionários, quando houver dúvidas;

 Obter, antes da realização da assembleia geral, balanços financeiros, demonstrativos e


relatórios;

 Retirar seu capital ao sair da sociedade, de acordo com o estabelecido no estatuto


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1 COOPERATIVISMO

1.6 DIREITOS E DEVERES DOS COOPERADOS

- Deveres:

 Frequentar as assembleias gerais, debater ideias e decidir pelo voto os objetivos e metas
de interesse;

 Respeitar as decisões votadas nas assembleias gerais, que representam a vontade da


maioria;

 Operar com a cooperativa;

 Saldar seus compromissos financeiros;

 Zelar pelo interesse comum e autonomia da sociedade;


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1 COOPERATIVISMO

1.6 DIREITOS E DEVERES DOS COOPERADOS

- Deveres:

 Conhecer e cumprir o estatuto, os regulamentos e as normas estabelecidas pela


assembleia geral;

 Estimular a integração da cooperativa com o movimento cooperativista;

 Denunciar, sempre, os procedimentos indevidos;

 Pagar sua parte, caso ocorram prejuízos financeiros


Símbolo do cooperativismo

Bandeira do cooperativismo
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1 COOPERATIVISMO

1.7 FATORES POSITIVOS DAS COOPERATIVAS

 Contribuem para a geração de emprego e a melhoria da renda familiar;

 Os direitos e deveres são os mesmos (nas decisões, no compromisso e nos serviços


prestados pela Cooperativa);

 Podem buscar melhorias sociais às comunidades;

 Presta assistência técnica, educacional e social aos associados;

 Cria consciência de grupo e da força que a união e a organização podem trazer;

 Aumenta o poder de barganha e de reivindicação do grupo associativo, pois afasta, ou


disciplina a ação dos intermediários;
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1.7 FATORES POSITIVOS DAS COOPERATIVAS

 Facilita a assistência técnica grupal e o processo de capacitação geral, possibilitando a


redução de custos de produção e a melhoria da produtividade;

 Facilita a diversificação e atualização de bens que não poderiam ser adquiridos


individualmente;

 Permite a aquisição de insumos e/ou suprimentos a preços mais vantajosos;

 Proporciona melhor distribuição dos resultados gerados pela atividade e a expansão do


mercado interno
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1 COOPERATIVISMO

1.8 FATORES QUE DIFICULTAM O TRABALHO DAS COOPERATIVAS

 Aspecto legal as Assembleias necessitam ser convocadas 10 dias antes de sua realização;

 Em alguns assuntos as tomadas de decisões são mais lentas em função destas necessitarem
do apoio da maioria em reuniões (assembleias);

 Quanto maior o número de cooperantes mais difícil à reunião dos mesmos para a
realização das assembleias;

 Dificuldade de se conciliar interesses quando estes forem muito divergentes, ocorre


geralmente de acordo com a heterogeneidade do Público;

 Como a maioria dos cooperantes não participa diretamente da administração da cooperativa,


nem sempre eles mantém um maior comprometimento
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1 COOPERATIVISMO

1.9 ATO COOPERATIVO

Denominam-se atos cooperativos os atos praticados entre as cooperativas e seus cooperantes,


entre estes e aquelas e pelas cooperativas entre si quando associados, para a consecução dos
objetivos sociais

Entende-se de fundamental importância que a pessoa ao ingressar na sociedade cooperativa


tenha bem claro estas relações que são:

 PRIMEIRO: o cooperado de uma cooperativa é PROPRIETÁRIO da sociedade e como tal


deve trabalhar pelo bom nome e andamento de sua sociedade

 SEGUNDO: ele é o FORNECEDOR da matéria prima, que no caso da cooperativa de


produção é a produção de sua propriedade que ele comercializa ou até mesmo
industrializa para depois comercializar por meio da cooperativa
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1 COOPERATIVISMO

1.9 ATO COOPERATIVO

 TERCEIRO: ele é o CLIENTE, pois usufrui dos produtos e serviços da cooperativa tais
como: assistência técnica, serviços sociais, capacitação formação – além de adquirir
produtos e insumos necessários para a produção em sua propriedade por meio da
cooperativa
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1 COOPERATIVISMO

1.9 ATO COOPERATIVO

Podemos observar que o cooperado mantém relações com a cooperativa de produção nas três
pontas, ou seja, proprietário da sociedade, cliente e fornecedor ao mesmo tempo, ou seja, a
cooperativa gira em torno deste...portanto esta mantendo o verdadeiro ato cooperativo que se
justifica em função de suas necessidades produtivas
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2 EMPREENDEDORISMO RURAL

2.1 CONCEITO

O empreendedor se caracteriza como alguém capaz de conceber, desenvolver e realizar


visões...Para este autor, a visão pode ser representada como “uma imagem, projetada no
futuro, do lugar que se quer ver ocupado pelos seus produtos no mercado, e da organização
necessária para consegui-lo”
(FILION, 1991)
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2 EMPREENDEDORISMO RURAL

2.2 PROCESSO DE EMPREENDER

- O processo empreendedor consiste em uma


variedade de atividades que subsidiarão o
planejamento e a execução de ações oriundas de
uma ideia a ser transformada em uma
oportunidade e que levará à abertura e
manutenção de um empreendimento

- É o caminho sistematizado que qualquer


empreendedor terá de percorrer para montar e
manter o seu negócio

- Em qual destes processos vocês estão?


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2 EMPREENDEDORISMO RURAL

2.2 PROCESSO DE EMPREENDER

- Os modelos profissionais, o contexto socioeconômico, a história pessoal, a educação e as


experiências também condicionam o conceito de si e, consequentemente, o processo
visionário do empreendedor

...tais características irão influenciar as organizações, bem como, suas estratégias de atuação

- Influenciada pelo conceito de si, a energia se refere à qualidade e quantidade de tempo que
se dedica às atividades

É com base na energia que o empreendedor terá fôlego para compreender o setor em que está
inserido, desenvolver uma visão, estabelecer as relações necessárias, aprofundar-se nas
características do produto ou serviço e dedicar-se à organização e ao controle...a visão é um
processo permanente
(DOLABELA, 1999, p. 78)
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2 EMPREENDEDORISMO RURAL

2.2 PROCESSO DE EMPREENDER

LIDERANÇA

 Considerada uma característica adquirida

- Decorre tanto da capacidade de realização quanto do conhecimento acumulado do setor

...influencia os demais elementos, pois tem grande importância no processo visionário, pois
expressa o impacto sobre o tamanho e amplitude da visão que se quer realizar
(FILION, 1991)

 A liderança adquirida pelo empreendedor contribui para aumentar sua capacidade de


estabelecer e de tornar concreta a sua visão
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2 EMPREENDEDORISMO RURAL

2.2 PROCESSO DE EMPREENDER

Por estar constantemente diante do novo, o empreendedor evolui através de um processo


interativo de tentativa e erro; avança em virtude das descobertas que faz, as quais podem se
referir a uma infinidade de elementos, como novas oportunidades, novas formas de
comercialização, vendas, tecnologia, gestão, etc.
(DOLABELA, 2000, p. 45)

Segundo a origem da palavra liderança, a mesma tem sua derivação da língua inglesa, onde
leader significa “pessoa que vai à frente para guiar ou mostrar o caminho, ou que precede ou
dirige qualquer ação, opinião ou movimento”
(PENTEADO, 1978, p. 1)
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2 EMPREENDEDORISMO RURAL
Perfil de um profissional para ser um empreendedor de sucesso
Competências Descrição
Sabe analisar as partes de um problema ou situação, estabelecendo suas
Analítica relações para formular diversas situações e o valor de cada uma
Autocontrole Mantém o desempenho sob condições estressantes e hostis, respondendo
positivamente aos problemas sem impulsividade
Estabelece sintonia nas comunicações com as pessoas ou grupos, entende
Comunicação mensagens e é entendido. Demonstra boa articulação ao comunicar ideias
por escrito e verbalmente
Empreendedor Desenvolve situações criativas para os problemas da empresa e dos
clientes. Procura inovar e assume riscos calculados
Compreende o que está acontecendo no mercado e em sua empresa.
Estratégia Entende, antecipa e procura responder além das necessidades dos
consumidores no longo prazo
Ferramentas de controle Conhece e utiliza as ferramentas de controle e gestão, como orçamento,
controle interno, custos, fluxo de caixa, etc..
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2 EMPREENDEDORISMO RURAL

Perfil de um profissional para ser um empreendedor de sucesso


Competências Descrição
Legal Conhece e acompanha tarefas obrigatórias, como planejamento tributário e
atendimento das exigências fiscais
Informática Conhece e utiliza a informática como ferramenta na identificação, seleção
e formatação de informações gerenciais para o processo decisório
Tem integridade e exprime positivamente seus valores e crenças pessoais
Integridade e confiança de maneira consistente com os padrões éticos de sua empresa. Inspira
confiança pelo cumprimento dos compromissos assumidos
Contabilidade e finanças Domina e interpreta os conceitos relacionados à área de Contabilidade e
Finanças Empresariais, atendendo aos interesses dos usuários internos e
externos dessa informação e das normas vigentes tanto no ambiente
nacional como no internacional
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2 EMPREENDEDORISMO RURAL

Perfil de um profissional para ser um empreendedor de sucesso


Competências Descrição
Negociação Realiza acordos com as várias áreas envolvidas com o sistema de
informação e mensuração do desempenho, adicionando valor e vantagens
competitivas às negociações
Ouvir com eficácia Desenvolve diálogos interativos com as pessoas, pergunta por mais
detalhes sobre os assuntos, avalia as mensagens e fornece feedback
Atendimento Sabe atender e dialogar, demonstrando corretamente os conceitos e
critérios utilizados no sistema de informação, tanto para os usuários
internos à empresa como para auditores externos, fornecedores, mercado
de capitais e instituições financeiras
Planejamento Estuda e aplica conceitos de planejamento e acompanhamento estratégico,
operacional e financeiro, auxiliando a alta administração no alcance de
seus objetivos
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2 EMPREENDEDORISMO RURAL

Perfil de um profissional para ser um empreendedor de sucesso


Competências Descrição
Técnica de gestão Demonstra estar atualizado com técnicas, dados e novos conhecimentos
por meio de leitura, cursos, viagens e congressos
Trabalho em equipe Coopera com os demais membros da equipe, com cujas metas e objetivos é
comprometido. Compreende e esforça-se para o bem da equipe em vez de
servir aos próprios interesses
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2 EMPREENDEDORISMO RURAL

2.3 PIRÂMIDE DE MASLOW


GESTÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS HORTÍCOLAS

2 EMPREENDEDORISMO RURAL

2.4 FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO EMPREENDEDOR

Nos anos 1990, o Brasil se preparou para a competitividade devido a globalização da


economia, buscando um diferencial nos produtos e serviços por meio da qualidade

...saliente-se que, para competir no mercado internacional, são necessários padrões de


excelência nos produtos e serviços...desta forma, transparecia a diferença entre as empresas
nacionais e internacionais

Baseadas no modelo japonês e nos princípios da Qualidade Total ocorreram mudanças na


forma de organizar o trabalho, no papel do trabalhador e nas relações bilaterais entre
empresas e trabalhadores, buscando uma política de melhoria contínua dos resultados e
desempenho
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2 EMPREENDEDORISMO RURAL

2.4 FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO EMPREENDEDOR

Na década de 90, surgiu o conceito de Gestão Estratégica de Recursos Humanos, pregando


que as políticas de gestão de pessoal não devem ser passivamente integradas às estratégias de
negócio, mas devem ser parte principal desta estratégia

Para Carrion (2005) ser empreendedor rural é:

Saber enxergar oportunidades

Ter habilidade para começar e recomeçar sempre que preciso

Ser capaz de “vender seu peixe” de maneira eficiente

Ter uma boa rede de relacionamentos


GESTÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS HORTÍCOLAS

2 EMPREENDEDORISMO RURAL

2.4 FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO EMPREENDEDOR

Para Carrion (2005) ser empreendedor rural é:

Enxergar as necessidades do mercado

Ter opinião própria

Persistir, sempre

Assumir riscos

Ser um líder entusiasmado

Querer crescer sempre

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