Aula 1 - LPF
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VÍRUS DA HEPATITE B
E
IDENTIFICAÇÃO DE CÉLULAS DE
DEFESA AGRANULARES NA
INFECÇÃO VIRAL
1) Imunidade Primária
2) Imunidade Secundária
3) Imunidade Ativa:
a) Natural
b) Artificial
4) Imunidade Passiva:
a) Natural
b) Artificial
5) Imunidade Inata (natural ou inespecífica)
6) Imunidade Adquirida (adaptativa ou específica):
a) Humoral
b) Celular
Mecanismos de Agressão e Defesa
Mecanismos de defesa:
DEFESA VIRAL
Infecção Viral
A
B • Tamanho DNA: B
C • Material genético
RNA: A, C, D, E
D • Via de transmissão
E • Evolução clínica
Hepatite B
Denominação: HBV
◦ Família: Hepadnaviridae;
◦ Gênero: Orthohepadnavirus;
◦ Material Genético: DNA fita
dupla.
Vírus envelopado:
Contato Sexual;
Transmissão vertical;
Transfusão de sangue;
Ocupacional;
Compartilhamento de seringas e objetos perfuro cortantes.
• Náuseas e vômitos;
• Mal-estar;
• Febre;
• Fadiga e perda de apetite;
• Dores abdominais;
• Urina escura;
• Fezes claras;
• Icterícia (cor amarelada na pele e conjuntivas).
Principais Marcadores Sorológicos da Infecção pelo
HBV:
MARCADORES SIGNIFICADO
HBsAg Antígeno da superfície do vírus da hepatite B.
Anti-HBs Anticorpo contra o antígeno de superfície do vírus da
hepatite B.
HBcAg Antígeno do núcleo do vírus da hepatite B.
Anti-HBc IgG e Anticorpos contra o antígeno do núcleo do vírus da
IgM hepatite B.
HBeAg Antígeno “e” do vírus da hepatite B. É uma proteína
do nucleocapsídeo viral do HBV (Ag solúvel).
Y
Y
Y
Y Y realizada para retirar os Acs que não
Y Y Y se ligaram aos Ags;
Y 5) É então adicionado o conjugado,
que se liga aos Acs;
6) Uma nova lavagem retira o
conjugado livre;
Y Anticorpo Cromógeno
enzimática, haverá desenvolvimento
de cor;
Interpretação dos Principais Perfis Sorológicos:
Antígenos Anticorpos
HBsAg HBeAg Anti- Anti-HBc Anti-HBc Anti-HBs Interpretação
HBe IgM IgG
- - - - - - Sem Infecção
(Susceptível)
- - - - - + Vacinação prévia
+ +/- - - - - Aguda
- - + - + + Resolução
+ + - - + - Crônica (ativa)
+ - + - + - Crônica
(portador)
- - +/- - + +/- Resolvida
IDENTIFICAÇÃO DE CÉLULAS DE
DEFESA AGRANULARES NA
INFECÇÃO VIRAL
A análise da série branca no hemograma tem como principal
objetivo fornecer os valores globais e diferenciais de leucócitos,
bem como suas alterações qualitativas e quantitativas.
Linhagem Mielóide e Linhagem Linfóide
M
E
D
U
L
A
Ó
S
S
E
A
Sangue
Periférico
Leucócitos – Valores de Referência em Adultos
Linfoblasto
Precursores
Linfóides
Pro-linfócito
DETERMINAÇÃO DE ANTÍGENO DO
VÍRUS DA HEPATITE B
2ª PARTE:
2) Nos casos de infecção viral, a opção que representa melhor os aspectos hematológicos
observados no hemograma é:
A) Neutrofilia e leucocitose.
B) Linfocitopenia e leucopenia.
C) Eosinofilia.
D) Neutrofilia e leucopenia.
E) Linfocitose e leucocitose.
CASO - Grupo 2
1) No gráfico abaixo está representada a evolução de uma infecção com o vírus da hepatite B,
assim como a resposta imune (anti-HBc, IgM e IgG) a essa infecção.
Considerando um indivíduo doador de sangue, potencialmente será seu sangue fonte inadvertida
de contaminação. Pode-se afirmar corretamente que:
A) Na etapa A há risco para transmissão do vírus, e este pode ser detectado com métodos que
identificam antígenos virais.
B) Na etapa B observa-se a geração de anticorpos de memória, IgM, que não podem ser
identificados em ensaios imunológicos.
C) Ensaios imunológicos podem detectar facilmente a presença de partículas de vírus na etapa C,
sendo estes considerados de referência.
D) Os anticorpos gerados tardiamente após a infecção (IgG, etapa C) penetram no hepatócitos,
destruindo completamente os vírus.
E) A chamada janela imunológica corresponde a uma etapa tardia após a infecção, na qual não se
podem detectar anticorpos contra o vírus da hepatite B.
2) O Ministério da Saúde recomenda que a primeira dose da vacina contra hepatite
B seja administrada na:
A) Ficar em observação rigorosa nas primeiras 48 horas de vida para identificar surgimento de
icterícia e realizar as provas sorológicas para evidenciar a infecção pelo vírus B da hepatite.
B) Suspender amamentação até receber o resultado da sorologia do recém-nascido.
C) Administrar a vacina contra hepatite B e a imunoglobulina específica para hepatite B no
recém-nascido nas primeiras 6 horas de vida e manter a amamentação.
D) Administrar no recém-nascido a imunoglobulina específica para hepatite B nas primeiras
12 horas de vida e a vacina contra hepatite B até o final do primeiro mês de vida.
E) Prescrever aciclovir para o recém-nascido ainda no berçário e suspender a amamentação.
CASO - Grupo 5
1) A hepatite é uma doença inflamatória do fígado que pode ser desencadeada por vírus,
uso de medicamentos, doenças autoimunes, entre outros, constituindo um grave problema
de saúde pública. Na fase aguda, os pacientes podem apresentar manifestações clínicas
como icterícia, colúria e acolia fecal. As mais comuns são as dos tipos A, B e C. O
diagnóstico laboratorial é realizado por meio de pesquisas de marcadores virais e
marcadores bioquímicos hepáticos. O quadro a seguir, demonstra alterações nos
marcadores virais e bioquímicos no plasma sanguíneo de três indivíduos:
INDIVÍDUOS
MARCADORES 1 2 3
HBsAg Reagente Reagente Não Reagente
HBc IgM Reagente Não Reagente Não Reagente
HBc IgG Não Reagente Reagente Reagente
Anti HBs Não Reagente Não Reagente Reagente
HAV IgM Não Reagente Não Reagente Não Reagente
HAV IgG Reagente Reagente Reagente
HCV Não Reagente Não Reagente Não Reagente
Bilirrubina Direta Aumentado Normal Normal
Bilirrubina Indireta Aumentado Normal Normal
AST (TGO)= 4. 800 U/L (VR 10 a 37), ALT (TGP) = 4. 250 U/L (VR de 19 a 44),
bilirrubinas totais 3,8 mg/dL (VR de 0,4 a 1,2), glicemia 75 mg/dL (VR 70 a 99).
Hemograma sem alterações. O diagnóstico, a conduta e o prognóstico no caso clínico
descrito são, respectivamente, de: