Aula Uso de Antibioticos Na Urgencia BODIONGO LANDU

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HOSPITAL PEDIÁTRICO DAVID

BERNARDINO
MÓDULO DE URGÊNCIA

Tema:
Uso de Antibióticos na UCI

ELABORADO POR: Hilária Mendes e Joaquim Chicoto MD


ORIENTADOR: Dr. Francisco Lupambo
Sumário

I. Introdução
II. Objectivos
III. Factores que devem ser considerados no uso de antibióticos na UCI
IV. Factores que devem ser considerados na duração de antibióticos
V. Mecanismos de resistência
VI. Critérios de uso antibióticos nas UTI
VII. Uso de Antibióticos nas Infecções mais frequentes na UCI
VIII. Antibióticos de uso restrito na UTI
IX. Conclusões
X. Referências bibliográficas
I. Introdução (1)

Antibióticos são substâncias capazes de eliminar ou impedir a multiplicação de bactérias.

Sua descoberta revolucionou a história da medicina, pois anteriormente muitas pessoas morriam em
decorrência de diversos tipos de infecções

Mais prescritos quer em hospitais, como em outras instituições sanitárias, sendo a frequência da sua
prescrição maior na faixa etária pediátrica, com relevância para o grupo de crianças menores de
cinco anos de idade.

As infeções constituem a maior causa de mortalidade em UCI

Em media, 50% a 80% dos pacientes graves recebem algum tipo de antibiótico
I. Introdução (2)

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), relatam que o uso irracional e


inadequado de antibióticos, é a causa mais comum de problemas relacionados com o
surgimento de reacções adversas, resistências bacterianas e falências terapêuticas a
estes medicamentos.

A sobrevivência de pacientes críticos depende do rápido inicio da antibioterapia


adequada

Concomitantemente devem ser realizados culturas e antibiogramas, para que se institua


a antibioticoterapia especifica (descalonamento).
II. Objectivos

1-Geral:

• Descrever os principais antibióticos prescritos na UCI

2-Específicos:

• Identificar as principais patologias, agentes bacterianos envolvidos e os

principais antibióticos para cada Infecções frequentes em UCI.


III. Factores que devem ser considerados no uso de
antibióticos na UCI (1)

• Virais
Tipo de • Bacterianas
Infecção

• Local da Infecção
Tipo de • Microrganismos + frequente
Antibiótico

• Idade
Caracteris
ticas do • Factores de riscos
Paciente
• Alergias

Dose do
Farmaco • Concentração necessária do antibiótico
e duração
do Tto
IV. Factores que devem
ser considerados na
duração de antibióticos na
UCI

•Fonte: Uso racional de antimicrobianos para


prescritores-2008
V. Mecanismos
de Resistência
(1)

•Resistência Microbiana - Mecanismos e


Impacto Clínico (anvisa.gov.br)
V. Mecanismos de Resistência (2)

Mecanismo
Alteração do sítio enzimático
Alteração da
de acção do Bomba de efluxo (degradação do
permeabilidade
antimicrobiano antimicrobiano por
enzimas)
V. MECANISMOS DE RESISTÊNCIA (3)
Quadro 1. Mecanismos de resistência aos antimicrobianos
Mecanismo de resistência Exêmplos
Tetraciclinas
Aumento do efluxo
Quinolonas
Betalactâmicos
Diminuição da permeabilidade da M. externa
Quinolonas
Diminuição do transporte da M. citoplasmática Aminoglicosídeos
Betalactâmicos
Inactivação da droga (produção de enzimas)
Aminoglicosídeos
Cloranfenicol
Quinolonas
Rifampicina
Modificação do sítio de acção
Betalactâmicos
Macrolídeos
Glicopeptídeos
Desvio do local de acção do antibiótico Cotrimoxazol
Fonte: Pediatria. Hospital das clínicas-2011
V. Mecanismos de Resistência (3)

• Principais agentes microbianos resistentes


Bactérias gram- Bactérias Gram-
positivas: negativas:

Escherichia coli
Staphylococcus
coagulase negativa
Klebsiella spp
Staphylococcus aureus
Pseudomonas aeruginosa

Enterococcus spp. Acinetobacter spp


VI. Situações
clínicas que mais
frequentemente VI.1. Infecções mais
levam a frequentes na UCI
prescrição de
antibióticos na
UCI(1)

Fonte:Protocolo sobre uso de antibióticos na criança grave elaborado pela Sociedad


Española de Cuidados Intensivos Pediátricos
• VI.1.1 INFECÇÕES MAIS FREQUENTES NA UTI (1)
Tabela 1. Sepsis, Shock Tóxico, Meningitis e TCE
PATOLOGÍA GERMES MAIS FRECUENTES TRATAMENTO ANTIBIÓTICO
SEPSIS
• Neonatos Streptococos grupo B, Bacilos Gran – Ampicilina + gentamicina
Negativas, Listeria,.
N. Meningitidis, S. pneumoniae, S. Aureus
• >1 mês Cefotaxima ou ceftriaxona +/- vancomicina
Pseudomonas
•Neutropénicos /imunodeprimido Cefepime ou meropenem ou
piperacilinatazobactam
SHOCK TÓXICO Estreptocócico Penicilina G + Clindamicina**
   
Estafilocócico Cloxacilina ou Vancomicina (se suspeita
de MRSA) + clindamicina
MENINGITIS
• ˂1 mês Strepotocus Grupo B, E.coli, otros bacilos Ampicilina + cefotaxima
entéricos S. pneumoniae e N. meningitidis  Cefotaxima + vancomicina
•˃1 mês
(Pseudomonas), S. aureus.
   
• TCE trauma penetrante Vancomicina + cefalosporinas 3º geração
+/- aminoglicosídeo
VI.1.2. INFEÇÕES MAIS FREQUENTES NA UTI (2)
Tabela 2. Encefalite, Celulite Orbitaria, Mastoidites, Infeções em DVP
PATOLOGÍA GERMES MAIS FRECUENTES TRATAMIENTO ANTIBIÓTICO

 Encefalite Mais frec. virus (enterovirus, VHS, CMV,  


VEB). Aciclovir + cefotaxima + azitromicina
Bactérias (mycoplasma, listeria, TBC, etc.)

Celulite orbitaria Staphylococcus aureus y estreptococos Vancomicina + cefalosporina da 3º


geracção +/- Metronidazol se
suspeita de anaerobios ou patologia
intracraneana
Mastoidite Streptococcus pneumoniae, Cefalosporinas de 3º geracção IV ou
Streptococcus pyogenes, y amoxicilina- clavulánico IV
Staphylococcus aureus
Infecções em DVP S.aureus; S. epidermidis Vancomicina
   

Fonte: Protocolo do Uso de Antibiótico na Criança Grave – SECIP Maio, 2020


PATOLOGÍA GERMES MAIS FRECUENTE TRATAMIENTO ANTIBIÓTICO
PNEUMONÍA    
• < 1 mes
< 6 días EGB, listeria, bacilos G-. Ampicilina + gentamicina
> 6 días S. epidemidis, MRSA, bacilos G-. Vancomicina + amikacina
• > 1 mes    
NAC: Streptococcus pneumoniae Ampicilina ou cef 3º (+/- vancomicina si suspeita
resistente cefalosporinas). Associar macrólidos si
   
Suspeita de infecção atípica.
 
 Cefotaxima ou ceftriaxona + clindamicina. Valorar
Complicada Streptococcus pneumoniae, S.aureus. sustituir clindamicina por vancomicina se suspeita de
  S. aureus resistente a clindamicina

      Aminoglucósido + piperacilina-tazobactam, ou
meropenem , ceftazidina ou cefepime. associar
Nosocomial S. aureus, Enterobacteriaceae, Pseudomonas vancomicina si risco MRSA.
  aeruginosa y anaerobios

  Clindamicina amoxiclina-clavulánico
Aspirativa  Meropenem ou piperacilina-tazobactam
NAC: Anaeróbios

Nosocomial: BGN inusuais como Klebsiella pneumoniae

 
VI. SITUAÇÕES CLINICAS QUE LEVAM A PRESCRIÇÃO DE
ANTIBIÓTICOS NA UCI(4)
VI.1.3. PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA (PAV) [2]
o Factores de risco: Ventilação mecânica e broncoscopia
o Alta mortalidade
o Agentes multirresistentes como: S.aureus (MRSA), Gram-negativos não
fermentadores (P.aeruginosa e Acinetobacter spp.) e Gram-negativos produtores
betalactamases de amplo espectro (Klebsiella pneumoniae)

Tardia
Precoce

Bacilos Gram-negativos: ceftazidima ou cefepima


Betalactâmico (ceftriaxona ou cefotaxima ou cefepima ou ou piperacilinatazobactam ou ciprofloxacina
ertapenem) Cobertura para MRSA: Vancomicina ou
ou quinolona (levofloxacina ou moxifloxacina) teicoplanina ou linezolida

Fonte: Directrizes sobre PN associada a ventilação mecânica, 2018


FIGURA 1. CLASSIFICAÇÃO DA PNEUMONIA DE ACORDO COM O TEMPO DE
PERMANÊNCIA NA UTI E FATORES DE RISCO
Tempo de ventilação mecânica no
momento do diagnóstico

<4dias >4 dias


(Precoce) (Tardia)

Sem factores Com factores de


de risco risco

Pneumococo Pseudomonas aeruginosa e


H. influenzae Pseudomonas aeruginosa Acinetobacter baumanii MR
MRSA MRSA
Entorobactérias Entorobactérias
Outros microrganismos resistentes

Fonte: Directrizes sobre PN associada a ventilação mecânica, 2018


VI. SITUAÇÕES CLÍNICAS QUE MAIS FREQUENTEMENTE
LEVAM A PRESCRIÇÃO DE ANTIBIÓTICOS NA UCI (5)

VI.1.4. INFECÇÕES RELACIONADAS AO USO DE CATETERES


VASCULARES (CVC)
• Principais causas de bacterémia hospitalar

• S. Coagulase negativa, S.aureus, Gram-negativos,


K.pneumoniae

Com complicações: trombose séptica, endocardite, Sem complicações:


osteomielite -Remover o catéter
-Remover catéter -ATB Oxacilina ou Vancomicina por 10 - 14
-ATB por 4 a 6 semanas : Vancomicina dias
-Se osteomielite: 6 a 8 semanas
VI. SITUAÇÕES CLÍNICAS QUE MAIS FREQUENTEMENTE
LEVAM A PRESCRIÇÃO DE ANTIBIÓTICOS NA UCI (6)

INFECÇÕES RELACIONADAS A NUTRIÇÃO PARENTERAL PROLONGADA

Infecções decorrentes de bactérias da pele ou Gram -


negativos.
Infecção generalizada (sepse) ou localizada (osteomielite,
artrite, abcessos
TCE -Fractura da base do crânio
S. Pneumoniae, H.influenzae; S.β-hemolítico do grupo A
Cefalosporinas de 3ª geração
Alternativa: Vancomicina+ ceftriaxona
Pós-operatório de neurocirurgia
S. coagulase negativo; S. aureus; Gram-negativos
Vancomicina+cefatzidima ou cefepima
Infecções
Alternativa: Vancomicina+ceftazidima ou cefepima ou Meropenem
relacionadas
a ferida
Pós-operatório de Cirurgias do trato gastrintestinal ou geniturinário
cirúrgicas
Febre e dor no local da cirurgia
Agentes: Campo operatório e bactérias da pele
Associação com anaeróbios em 30 a 50% dos casos em que há abcessos
Amicacina+Metronidazol ou Ceftriaxona+Metronidazol
Cefepima+Vancomicina
VI.3. INFECÇÕES MAIS FREQUENTES NA UTI (8)
VI.3.5. INFECÇÕES RELACIONADAS Á FERIDA CIRÚRGICA (1)

Fonte: Directrizes sobre PN associada a ventilação mecânica, 2015


VI. SITUAÇÕES CLÍNICAS QUE MAIS FREQUENTEMENTE LEVAM
A PRESCRIÇÃO DE ANTIBIÓTICOS NA UCI (9)
Patologia Factores de Risco TRATAMIENTO ANTIBIÓTICO
Febre Sem Foco  Neutrófilos <100/uL. Tratamento precoce com
em Crianças antibióticos de amplo espectro em
- Duração
VI.3.5. FEBRE SEM FOCO EM Com pacientes de alto risco:
neutropenia 10-14
Neutropenia
CRIANÇAS COM NEUTROPENIA dias. • Monoterapia: de eleição se febre
- Neutropenia não complicada
- Disrupção da
leve Neutrófilos Barreira Antibiótico de amplio espectro com
totais <1500/uL
mucocutânea. um B-lactámico anti- pseudomonas,
Neutropenia - Alteração da cefalosporinas de 4ª geração ou
moderado imunidade celular e Carbapenems
neutrófilos
humoral • Tratamento combinado: eleição se
<500/uL.
alto risco de resistências bacterianas
-
Severo, ou se instabilidade hemodinâmica.
neutrófilos Febre: ≥ 38’3ºC, ou
Um glicopéptido para cobrir Gram +
≤100/ul ≥38ºC durante >1
hora ou em dois si cateter ou dispositivo implantável -
momentos em um Gram- (ex:. aminoglicosídeos).
período de 12h.
•Fonte:Protocolo do Uso de Antibiótico na Criança
Grave – SECIP Maio, 2020
VII. CRITÉRIOS DE USO ANTIBIÓTICOS NAS UTI

Uso de
marcadores
biológicos
Nível sérico e
(procalcitonina)
tempo adequado
do antimicrobiano
Descalonamento
VIII. ANTIBIÓTICOS DE USO RESTRITO NA UTI (1)

Inibidores das betalactamases (ácido


clavulânico, sulbactam e tazobactam)
Apendicite
PAC
associados com outros ATB betalactâmicos. Pneumonia nosocomial
Infeção de pele ou tecido
• Amoxicilina-ácido clavulânico e ampicilina- cutâneo
sulbactam DIP
Peritonite
• Gram-negativos como: H.influenzae e M. Endometrite
Bacteriemias
catarrhalis
Neutropenia febril
VIII. ANTIBIÓTICOS DE USO RESTRITO NA UTI (2)

Cefalosporinas

• Betalactâmicos, resistentes à acção das betalactamases, com maior


espectro de acção.

• Cocos gram positivos

• Bacilos gram-negativos entéricos e anaeróbios

• Boa penetração no Líquor e baixa toxicidade


VIII. ANTIBIÓTICOS DE USO RESTRITO NA UTI (3)

Quadro 2. Principais cefalosporinas de uso pediátrico


Cefalosporinas Via parenteral Via oral
Cefalotina Cefalexina
Primeira geração Cefazolina Cefadroxil
Cefuroxima Cefaclor; Axetil cefuroxima
Segunda geração Cefoxitina Cefprozil
Cefotaxima Cefixima
Ceftriaxona Proxetil cefopodoxima
Terceira geração
Ceftazidima Pivoxil ceftamet
Cefodizima
Cefepima
Quarta geração Cefpiroma

Fonte: Uso racional de antimicrobianos para prescritores- 2008


VIII. ANTIBIÓTICOS DE USO RESTRITO NA UTI (4)

Cefepime Tratamento
empírico da
neutropenia
febril.
Infeções de
Meningite
pele ou tecido
bacteriana subcutâneo.

Infeções
Bacteremia
abdominais
ou sepses.
complicadas.

Pneumonia
Infeção do
moderada e
trato urinário.
severa.
VIII. ANTIBIÓTICOS DE USO RESTRITO NA UTI (5)

Carbapenens

• Imipeném
Infecções severas.
• Meropenem Meningite bacteriana.
Infecções cutâneas ou do tecido subcutâneo

• Gram-positivos

• Gram-negativos e anaeróbios
VIII. ANTIBIÓTICOS DE USO RESTRITO NA UTI (7)

Usos:

 Glicopeptideo Inf. por estafilococos resistentes a


meticilina/oxacilina
• Vancomicina
Endocardite, infecção do trato respiratório inferior
• Bactericida contra bactérias Gram
Enterocolite estafilocócica
positivas, como pneumococo, Bacterémia
estreptococo, enterococo, Meningite bacteriana
Corynebacterium sp e C.dificile. Neutropenia febril
Peritonite associada a diálise peritoneal
Profilaxia de infecção por estreptococos do grupo
B em RN
Antibiótico de uso restrito na UCI
Rifampicina
Tratamento da tuberculose
Coadjuvante da oxacilina ou da vancomicina na terapêutica de doença estafilocócica grave relacionada a catéter
Profilaxia de doença meningocócica e meningite por H.influenzae.

Quinolonas
Efeito tóxico em cartilagens de crescimento
Infecções e agudizações pulmonares por Pseudomonas spp
Fibrose quística, ITU complicadas
Infecções crónicas supurativas do ouvido
Neutropênicos febris
Quadro 3. Classificação das principais quinolonas de uso clínico
Geração Activo contra Exêmplos
Primeira Enterobactérias Ácido nalidíxico
Ácido oxalínico
Ácido pipemídico
Norfloxacina
Enofloxacina
Segunda
Enterobactérias e P.aeruginosa Ciprofloxacina
Ofloxacina
Pefloxacina
Enterobacterias, P.aeruginosa e Levofloxacina
estreptococos
Terceira Sparfloxacina
Grepafloxacina
Gatifloxacina
Quarta Enterobactéria, P.aeruginosa, Cinafloxacina
estreptococos e Bacteroides sp

Fonte: Pediatria. Hospital das clínicas-2011


VIII. ANTIBIÓTICOS DE USO RESTRITO NA UCI (11)

Cloranfenicol. Amplo espectro de acção, mas pouco usado pelos seus


efeitos tóxicos.

Lincomicina. Boa acção no tecido ósseo; indicada na osteomielite


causada por estafilococos

Clindamicina. Boa actividade contra estafilococos, estreptococos e


anaeróbios. Boa escolha para infecções complicadas de pele e partes
moles.

 Aminoglicosídeos : Amicacina e gentamicina ,Uso isolado ou em


associação betalactâmicos ,e Gram-negativos.
ANTIBIÓTICOS DE USO RESTRITO NA UCI
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA

Interação medicamentosa Eleitos colaterais


Betalactamicos vs aminoglicosidios Associação sinérgica
Betalactamico vs betalactamico Não recomendado a sua associação
Aminoglicosideo vs cefalosporinas ou vancomicina ou Nefrotoxidade aditiva
amfontericina B
Aminoglucosideo vs bloc. Neuromusculares Aumenta o bloqueio neuromuscular com possibilidade
(pancuronico ) de parada respiratória . Avaliação constante dos
parâmetros respiratórios e gasométricos
Aminoglicosideo vs penicilina (carbenicilina ou Inativação dos aminoglicosídeo
ticarcilina )
Aminoglicosideo vs furosemida Aumenta a ototoxidade
Cefalosporina vs Clorafenicol Efeito antagonicos
Anticoagulantes Orais vs Metronidazol ou Aumenta o efeito do anticoagulante
Cefalosporinas ou Fenitoina
IX. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES (1)
• Os antibióticos constituem actualmente o grupo de medicamentos mais prescritos

• A frequência das doenças infecciosas nos serviços de urgência pediátrico leva ao


aumento da prescrição deste grupo de medicamentos.

• Factores que devem ser considerados no uso de antibióticos em pediatria(tipo de


infecção, o local de infecção e os microrganismos mais frequentemente implicados,
características do paciente, dose do fármaco e duração do tratamento.

• Na UCI, patologias como Sepse, Meningite, Infeções relacionadas a Cateteres


vasculares, vesicais, Pneumonias associadas a ventilação, profilaxia e tratamento de
Infeções de feridas operatórias justificam predominantemente o Uso de Antibióticos.
X. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Uso racional de antimicrobianos para prescritores. Medeiros EAS, Stempliuk VA, Santi LQ, Sallas J. São Paulo; UNIFESP-2008

2. Pediatria- Hospital das Clínicas. Faria C. e Colaboradores. 1ª edição; SP; Manole, 2011

3. Coon ER. Young PC, Quinonez RA, Morgan DJ. Dhruva SS. Schroeder AR. Update on pediatric overuse. Pediatrics. 2017;139
4.Protocolo de prevencion de Infecciones relacionadas con la assistencia sanitaria em Unidad de cuidados intensivos
pediatricos David L.D. Pg 22, Marzo 2020, Sociedade espanhola de cuidados intensivos pediatricos.

5.Padrões de utilização de Antiamericanos em Unidade de terapia intensiva Edilson F.S. et col Rev. Bras.ter.intensiva.vol22n2 São
Paulo Apr/june 2010.

6.Uso de Antibioticos em Pediatria,Gabinete de comunicacao e imagens Cligest,Setembro20207. Estratégias para uso de


adequado de antibioterapia em Unidade de Terapia Intensiva. Silva C, Júnior Moacyr S. Disponível em
www.scielo.br>pdf>eins.cesso em 14/09/2019 as 0h52min.

8.Uso de antibióticos na Pediatria. Palmos T. Disponível em https://ulbra-

.
OBRIGADA PELA ATENÇÃO
DISPENSADA

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