Aula Uso de Antibioticos Na Urgencia BODIONGO LANDU
Aula Uso de Antibioticos Na Urgencia BODIONGO LANDU
Aula Uso de Antibioticos Na Urgencia BODIONGO LANDU
BERNARDINO
MÓDULO DE URGÊNCIA
Tema:
Uso de Antibióticos na UCI
I. Introdução
II. Objectivos
III. Factores que devem ser considerados no uso de antibióticos na UCI
IV. Factores que devem ser considerados na duração de antibióticos
V. Mecanismos de resistência
VI. Critérios de uso antibióticos nas UTI
VII. Uso de Antibióticos nas Infecções mais frequentes na UCI
VIII. Antibióticos de uso restrito na UTI
IX. Conclusões
X. Referências bibliográficas
I. Introdução (1)
Sua descoberta revolucionou a história da medicina, pois anteriormente muitas pessoas morriam em
decorrência de diversos tipos de infecções
Mais prescritos quer em hospitais, como em outras instituições sanitárias, sendo a frequência da sua
prescrição maior na faixa etária pediátrica, com relevância para o grupo de crianças menores de
cinco anos de idade.
Em media, 50% a 80% dos pacientes graves recebem algum tipo de antibiótico
I. Introdução (2)
1-Geral:
2-Específicos:
• Virais
Tipo de • Bacterianas
Infecção
• Local da Infecção
Tipo de • Microrganismos + frequente
Antibiótico
• Idade
Caracteris
ticas do • Factores de riscos
Paciente
• Alergias
Dose do
Farmaco • Concentração necessária do antibiótico
e duração
do Tto
IV. Factores que devem
ser considerados na
duração de antibióticos na
UCI
Mecanismo
Alteração do sítio enzimático
Alteração da
de acção do Bomba de efluxo (degradação do
permeabilidade
antimicrobiano antimicrobiano por
enzimas)
V. MECANISMOS DE RESISTÊNCIA (3)
Quadro 1. Mecanismos de resistência aos antimicrobianos
Mecanismo de resistência Exêmplos
Tetraciclinas
Aumento do efluxo
Quinolonas
Betalactâmicos
Diminuição da permeabilidade da M. externa
Quinolonas
Diminuição do transporte da M. citoplasmática Aminoglicosídeos
Betalactâmicos
Inactivação da droga (produção de enzimas)
Aminoglicosídeos
Cloranfenicol
Quinolonas
Rifampicina
Modificação do sítio de acção
Betalactâmicos
Macrolídeos
Glicopeptídeos
Desvio do local de acção do antibiótico Cotrimoxazol
Fonte: Pediatria. Hospital das clínicas-2011
V. Mecanismos de Resistência (3)
Escherichia coli
Staphylococcus
coagulase negativa
Klebsiella spp
Staphylococcus aureus
Pseudomonas aeruginosa
Aminoglucósido + piperacilina-tazobactam, ou
meropenem , ceftazidina ou cefepime. associar
Nosocomial S. aureus, Enterobacteriaceae, Pseudomonas vancomicina si risco MRSA.
aeruginosa y anaerobios
Clindamicina amoxiclina-clavulánico
Aspirativa Meropenem ou piperacilina-tazobactam
NAC: Anaeróbios
VI. SITUAÇÕES CLINICAS QUE LEVAM A PRESCRIÇÃO DE
ANTIBIÓTICOS NA UCI(4)
VI.1.3. PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA (PAV) [2]
o Factores de risco: Ventilação mecânica e broncoscopia
o Alta mortalidade
o Agentes multirresistentes como: S.aureus (MRSA), Gram-negativos não
fermentadores (P.aeruginosa e Acinetobacter spp.) e Gram-negativos produtores
betalactamases de amplo espectro (Klebsiella pneumoniae)
Tardia
Precoce
Uso de
marcadores
biológicos
Nível sérico e
(procalcitonina)
tempo adequado
do antimicrobiano
Descalonamento
VIII. ANTIBIÓTICOS DE USO RESTRITO NA UTI (1)
Cefalosporinas
Cefepime Tratamento
empírico da
neutropenia
febril.
Infeções de
Meningite
pele ou tecido
bacteriana subcutâneo.
Infeções
Bacteremia
abdominais
ou sepses.
complicadas.
Pneumonia
Infeção do
moderada e
trato urinário.
severa.
VIII. ANTIBIÓTICOS DE USO RESTRITO NA UTI (5)
Carbapenens
• Imipeném
Infecções severas.
• Meropenem Meningite bacteriana.
Infecções cutâneas ou do tecido subcutâneo
• Gram-positivos
• Gram-negativos e anaeróbios
VIII. ANTIBIÓTICOS DE USO RESTRITO NA UTI (7)
Usos:
Quinolonas
Efeito tóxico em cartilagens de crescimento
Infecções e agudizações pulmonares por Pseudomonas spp
Fibrose quística, ITU complicadas
Infecções crónicas supurativas do ouvido
Neutropênicos febris
Quadro 3. Classificação das principais quinolonas de uso clínico
Geração Activo contra Exêmplos
Primeira Enterobactérias Ácido nalidíxico
Ácido oxalínico
Ácido pipemídico
Norfloxacina
Enofloxacina
Segunda
Enterobactérias e P.aeruginosa Ciprofloxacina
Ofloxacina
Pefloxacina
Enterobacterias, P.aeruginosa e Levofloxacina
estreptococos
Terceira Sparfloxacina
Grepafloxacina
Gatifloxacina
Quarta Enterobactéria, P.aeruginosa, Cinafloxacina
estreptococos e Bacteroides sp
1. Uso racional de antimicrobianos para prescritores. Medeiros EAS, Stempliuk VA, Santi LQ, Sallas J. São Paulo; UNIFESP-2008
2. Pediatria- Hospital das Clínicas. Faria C. e Colaboradores. 1ª edição; SP; Manole, 2011
3. Coon ER. Young PC, Quinonez RA, Morgan DJ. Dhruva SS. Schroeder AR. Update on pediatric overuse. Pediatrics. 2017;139
4.Protocolo de prevencion de Infecciones relacionadas con la assistencia sanitaria em Unidad de cuidados intensivos
pediatricos David L.D. Pg 22, Marzo 2020, Sociedade espanhola de cuidados intensivos pediatricos.
5.Padrões de utilização de Antiamericanos em Unidade de terapia intensiva Edilson F.S. et col Rev. Bras.ter.intensiva.vol22n2 São
Paulo Apr/june 2010.
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OBRIGADA PELA ATENÇÃO
DISPENSADA