Tendências Pedagógicas 2020
Tendências Pedagógicas 2020
Tendências Pedagógicas 2020
LDB
Atualização 2019
Tendências Pedagógicas na Prática
Escolar
Resumo Pedagógico
Atualização: 2020
Olá, querido aluno!
Nesse sentido, tenho dado mais passos para que você, que me
conhece pois já teve aulas comigo ou mesmo esteja me conhecendo agora,
torne-se um SERVIDOR PÚBLICO em breve, um Professor Concursado ou
Servidor da Área de Educação.
Eu costumo dizer que "não vou parar até você passar" e isso é
verdade. Mas, lembre-se: é necessário fazer a sua parte. Estude, mas estude
com vontade. Ninguém poderá roubar de você o conhecimento. E é ele que
vai fazer a sua vida mudar.
Um forte abraço,
Fábio Luz
Idealizador do Resumo Pedagógico.
ASPECTOS PEDAGÓGICOS E SOCIAIS DA PRÁTICA EDUCATIVA DE ACORDO COM AS
TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
o Libâneo (1985) apresentou a seguinte classificação: Pedagogias Liberais, sendo subdivididas em: Tradicional,
Renovada Progressista, Renovada não-diretiva e Tecnicista e Pedagogias Progressistas que se subdividem em:
Libertadora, Libertária e Crítico-Social dos Conteúdos.
Tradicional
Tecnicista
Libertária
Tendência ou Pedagogia
Libertadora
José Carlos Libâneo Progressista
Crítico-social dos conteúdos
o Saviani (1985) propôs a classificação das tendências em: teorias Não-Críticas: Pedagogia Tradicional,
Pedagogia Nova e Pedagogia Tecnicista e as teorias Crítico- Reprodutivistas: Teoria do Sistema de Ensino como
Violência Simbólica, Teoria da Escola como Aparelho Ideológico de Estado (AIE) e Teoria da Escola Dualista;
Teoria Crítica: Tendência Histórico-Crítica.
Tradicional
Tecnicista
Características gerais:
Premissa de educação como mecanismo de adaptação social, harmonia social, coesão social, manutenção
da ordem social, sem contradições, conflitos ou movimentos sociais.
Adequação do indivíduo à sua própria classe social, que está relacionada à sua origem.
Educação como mecanismo de manutenção do “Status-Quo” (manter a sociedade tal qual ela se encontra,
ou seja, ricos, cada vez mais ricos e pobres cada vez mais pobres).
Alguns homens foram feitos para mandar e outros para obedecer. Não há a necessidade de modificar essa
harmonia.
Manifestação própria da organização da sociedade capitalista, com base na propriedade privada dos meios
de produção e sociedade de classes.
É função da escola, através da cultura individual, preparar os alunos para o desempenho de funções
sociais, de acordo com aptidões individuais, adaptando-os aos valores e normas vigentes numa sociedade
de classes.
A educação brasileira sempre foi marcada pelas tendências liberais, nas suas formas, ora conservadora, ora
renovada.
Liberalismo econômico – sociedade dominada por quem possui o maior poder econômico - Capitalismo
Papel da escola O saber popular não tem espaço. Reina apenas o conhecimento enciclopédico.
o
u ad r o Teoria Não-crítica
Q
um Tendência Liberal
res
TRADICIONAL
Preparação intelectual e moral dos alunos para assumir seu papel na sociedade
Transmissão de conteúdos e formação clássico-humanista
Ensino profissionalizante para os menos capazes
PAPEL DA ESCOLA
Caráter elitista
Compromisso apenas com a cultura e não com problemas sociais
Saber igual para todos
Conhecimentos e valores sociais acumulados pelas gerações adultas
Verdades absolutas
CONTEÚDOS Separados das experiências dos alunos e realidades sociais
Intelectualista
Determinados pelos órgão oficiais
Aula expositiva oral com repetição de exercícios
MÉTODO
Memorização
Professor autoritário e aluno passico
RELAÇÃO PROFESSOR-
ALUNO Professor Transmissor
Disciplina imposta pela coação
PRESSUPOSTOS DE A capacidade de assimilação da criança é idêntica à do adulto, apenas menos
APRENDIZAGEM desenvolvida
Programas organizados em sequência lógica, sem considerar idade dos alunos
MANIFESTAÇÕES Escolas religiosas ou leigas
REPRESENTANTES Escolas que adotam filosofias humanistas, clássicas ou científicas e o filósofo Herbart
TEORIAS NÃO-CRÍTICAS / TENDÊNCIAS LIBERAIS
Também chamado de Movimento Escolanovista.
Diretivismo: o aluno é um
Libâneo classificou Renovada Progressivista ser ativo na construção do
esse período histórico conhecimento
em duas tendências
Baseada nos
não-críticas liberais: Renovada não-diretiva
aspectos psicológicos
No Brasil O papel da escola seria então incluir o indivíduo ao grupo a partir dos seus
interesses sociais, mediante adequação do comportamento às exigências do
grupo social ou sociedade. A educação passa a ser um instrumento de correção
da marginalidade.
Reflexão: Por que a escola nova com todas essas características bacanas é considerada uma pedagogia liberal e
uma teoria não-crítica de educação? Porque a escola nova não conseguiu trabalhar o aluno dentro do seu
contexto social. Não propõe a transformação social. Não trabalhava a mudança social. Não atendia os interesses
coletivos, apenas os individuais. Porém ela avançou em relação à concepção tradicional.
Teoria Não-crítica
o
u ad r o Tendência Liberal
Q
um RENOVADA PROGRESSIVISTA
res
PAPEL DA ESCOLA Adequar as necessidades individuais ao meio social e preparação para a vida
Estabelecidos em função das experiências (vida prática) dos indivíduos
CONTEÚDOS
Valoriza mais os processos mentais do que o próprio conteúdo
Método ativo; aprender fazendo; aprender a aprender
MÉTODO
Valorizam-se as tentativas experimentais, a pesquisa, a descoberta.
RELAÇÃO PROFESSOR-
Professor Auxiliador no desenvolvimento livre da criança
ALUNO
PRESSUPOSTOS DE
Baseada na motivação e na estimulação dos problemas
APRENDIZAGEM
Difundida amplamente nos cursos de licenciatura, mas pouco aplicada na prática da docência.
Adotada em escolas particulares (Método de Montessori, de Dewey e de Decroly). A psicologia
MANIFESTAÇÕES genética de Piaget tem larga aceitação na educação pré-escolar. Inclui-se também as “escolas
experimentais", as "escolas comunitárias” e mais remotamente (década de 60) a "escola
secundária moderna"
Dewey (1859-1952)
Decroly (1871-1932)
REPRESENTANTES Montessory (1870-1952) - Métodos ativos e individualização do ensino
Piaget (1896-1980) - Estudos sobre processos de construção do pensamento na criança
Brasil: Anísio Teixeira, Lourenço Filho, Fernando Azevedo, Lauro Oliveira Lima
Teoria Não-crítica
o
ad r Tendência Liberal
Q u mo
u
res RENOVADA NÃO-DIRETIVA
Autorrealização e formação de atitudes
PAPEL DA ESCOLA
Acentua mais os problemas psicológicos do que os pedagógicos ou sociais
A transmissão de conteúdos é secundária (dispensável)
O foco está em valores e atitudes
CONTEÚDOS Ênfase nos processos de desenvolvimento das relações e da comunicação
Parte dos interesses do educando
Baseia-se na busca dos conhecimentos pelos próprios alunos
Ajudar o alunos a se organizar, utilizando técnicas de sensibilização onde os sentimentos de
MÉTODO
cada um possa ser exposto, sem ameaças
O aluno necessita de atenção plena
RELAÇÃO PROFESSOR-
Professor Facilitador (é especialista em relações humanas)
ALUNO
O aluno continua sendo o centro do ensino, que agora busca a sua autorrealização
PRESSUPOSTOS DE Aprender é modificar suas próprias percepções; daí que apenas se aprende o que estiver
APRENDIZAGEM significativamente relacionado com essas percepções
MANIFESTAÇÕES Orientadores educacionais e psicólogos escolares que se dedicam ao aconselhamento
REPRESENTANTES Carl Rogers e A. Neil (Escola de Summerhill )
Tendência
Mecanização do processo pedagógico e padronização do ensino.
Tecnicista
Enfoque sistêmico, microensino, telensino, instrução programada e outros.
o
u ad r o Teoria Não-crítica
Q Tendência Liberal
um
res TECNICISTA
Formação de mão de obra
PAPEL DA ESCOLA
Funciona como modeladora do comportamento humano por meio de técnicas específicas
CONTEÚDOS Informações, princípios científicos e Leis, em uma sequência lógica e psicológica
MÉTODO Consistem nos procedimentos e técnicas necessárias ao arranjo e controle das condições
ambientais que assegurem a transmissão/recepção de informações
RELAÇÃO PROFESSOR- O aluno é um produto para o trabalho
ALUNO O professor é um modelador, um administrador
PRESSUPOSTOS DE Aprender é uma questão de modificação do desempenho. Segundo Skinner, o comportamento
APRENDIZAGEM aprendido é uma resposta a extímulos externos.
MANIFESTAÇÕES Remontam ao regime militar
REPRESENTANTES Skinner, Gagné, Bloom e Lei 5.692/71
TEORIAS CRÍTICO-REPRODUTIVISTAS
Características gerais:
Base Marxista.
A escola é vista pelos teóricos como uma instância que reproduz as desigualdades sociais que ocorrem fora
dos muros da escola, ou seja, na sociedade.
Os teóricos não concordam com o caráter reprodutor da classe dominante, conduzido pela escola.
Os teóricos investigam, constatam e denunciam o caráter reprodutivista da escola, por meio de seus
manuscritos.
Teorias muito importantes, pois funcionaram como armas teóricas que embasam as teorias críticas.
- Constatação e denúncia que escola não é unitária, mas sim dualista, ou seja,
possui duas redes.
- Escola SS: Primária Profissional – Forma o proletariado
- Escola PP: Secundária Superior – Forma a burguesia
- Contribui para a formação da força de trabalho e inculcação da ideologia
burguesa.
- Qualifica o trabalho intelectual e desqualifica o manual.
Christian Baudelot
(1938)
e
Roger Establet
(1938)
TEORIAS CRÍTICAS / TENDÊNCIAS PROGRESSISTAS
Características gerais:
Base Marxista.
Os teóricos concordam que a escola, de fato, reproduz a cultura da classe dominante, mas essa mesma
escola, também pode ser palco para a transformação social. Trata-se de uma contradição, que, contudo, é a
base da escola crítica.
o
ad r Teoria Crítica
Q u mo Tendência Progressista
u
res
LIBERTADORA
PAPEL DA ESCOLA Questionar concretamente a realidade das relações do homem com a natureza e com outros
homens, visando uma transformação
CONTEÚDOS "Temas geradores", que são extraídos de problematização da prática de vida dos educandos
MÉTODO Diálogo e grupos de discussão
Professor é um animador, um incentivador
RELAÇÃO PROFESSOR-
ALUNO Relação horizontal e relação é dialógica
O aluno é educado para ser crítico
PRESSUPOSTOS DE Educação problematizadora e análise crítica da realidade
APRENDIZAGEM
MANIFESTAÇÕES Em diversos países e, no Brasil, em diversas níveis, etapas e modalidades escolares
REPRESENTANTES Paulo Freire
TEORIAS CRÍTICAS / TENDÊNCIAS PROGRESSISTAS
Célestin Freinet
(1896-1966)
o
ad r Teoria Crítica
Q u mo
u
res Tendência Progressista
LIBERTÁRIA
PAPEL DA ESCOLA Exercer uma transformação na personalidade dos alunos num sentido libertário e
autogestionário
CONTEÚDOS São colocados à disposição do aluno, mas não são exigidos
MÉTODO Vivência Grupal. Não existe avaliação
RELAÇÃO PROFESSOR- Professor é um orientador, um catalisador
ALUNO O aluno decide participar ou não (aluno participativo)
PRESSUPOSTOS DE Ênfase na aprendizagem informal, via grupo, e a negação de toda forma de repressão visam
APRENDIZAGEM favorecer o desenvolvimento de pessoas mais livres
MANIFESTAÇÕES Abrange quase todas as tendências antiautoritárias em educação, entre elas, a anarquista, a
psicanalista, a dos sociólogos e também dos professores progressistas
REPRESENTANTES Arroyo, Vasquez e Freinet
TEORIAS CRÍTICAS / PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA
o
u ad r o
Q Teoria Crítica
um
res Tendência Progressista
CRÍTICO-SOCIAL DOS CONTEÚDOS
PAPEL DA ESCOLA Difundir os conteúdos concretos de forma indissociável das realidades sociais e com
participação ativa dos alunos.
CONTEÚDOS Saberes concretos de base científica e valor histórico
MÉTODO Relaciona a prática vivida pelos alunos com os conteúdos propostos pelo professor
(conteúdo é indissociável da prática. Valoriza a práxis Marxista
RELAÇÃO PROFESSOR- Professor tem um papel mediador
ALUNO O aluno tem papel transformador
PRESSUPOSTOS DE O grau de envolvimento na aprendizagem depende tanto da prontidão e disposição do aluno,
APRENDIZAGEM quanto do professor e do contexto da sala de aula
MANIFESTAÇÕES Inúmeros professores da rede pública
REPRESENTANTES Snyders, Libâneo, Saviani, Makarenko, Manacorda