Unidade 3 Trabalhos Marinheiros Senha

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 76

MARINHA DO BRASIL

CENTRO DE INSTRUÇÃO ALMIRANTE BRAZ DE AGUIAR

CURSO DE FORMAÇÃO DE AQUAVIÁRIOS - MOÇO DE


CONVÉS (CFAQ-IC)

DISCIPLINA: ARQUITETURA NAVAL APLICADA


Docente: CT JEFFERSON
Aula: Arquitetura Naval Aplicada
Tema da aula: Trabalhos marinheiros
Livro-Texto: FONSECA, Maurílio M. Arte Naval. 1ª ed. Rio de Janeiro:
Serviço de Documentação Geral da Marinha., 2019. V. I e II
TRABALHOS MARINHEIROS
OBJETIVO

Tomar conhecimento dos diversos tipos de trabalhos


marinheiros, enfatizando a finalidade de cada um deles.

3
TÓPICOS
• Citar as características principais dos seguintes cabos: de
fibras naturais, sintéticos e de aço;
• Executar adequadamente os seguintes trabalhos marinheiros:
cabo solteiro (seio e chicote), falcaças, nós e voltas (volta
singela, volta redonda e volta falida), meia volta, cote,
pinhas, costuras e mãos (alças);
• Diferenciar, quanto a resistência, os cabos com nós e voltas
dos cabos inteiros; 4
TÓPICOS
• Executar as principais voltas utilizadas em fainas a bordo,
tais como: (volta do fiador, volta de fiel, volta da ribeira,
volta da fateixa), encapeladura singela e boca-de-lobo;
• Executar os principais nós dados com os chicotes do cabo:
lais de guia, balso de calafate, balso pelo seio, catau e nó de
pescador;
• Executar os principais nós dados para emendar dois cabos pelos
chicotes: nó direito, nó de correr, nó de escota singelo e
5
aboçadura;
TÓPICOS
• Citar os seguintes tipos de estropo: cabos de fibra e de arame;

• Utilizar adequadamente em fainas a bordo os estropos de


cabo de fibra e de arame; e

• Executar adequadamente os principais tipos de costura.


6
TRABALHOS MARINHEIROS
Cabos
CAP-7, SEÇÃO A – CLASSIFICAÇÃO GERAL

7.1. Classificação: Os cabos, de um modo geral, podem ser classificados,


segundo a matéria-prima utilizada em sua confecção, em cabos de fibra ou
de aço.
a. Cabos de fibra:
Cabos de fibras naturais: Confeccionados com as fibras do caule ou das
folhas de algumas plantas têxteis, tais como manilha, sisal, linho cânhamo,
linho cultivado, coco, juta e algodão. Atualmente, os cabos de fibras
naturais mais empregados a bordo são confeccionados com manilha e
sisal;
8
Cabos
Cabos de fibras sintéticas: Nesta categoria incluem-se os cabos
confeccionados com matéria plástica, entre elas náilon, polipropileno,
polietileno, poliéster e kevlar.
b. Cabos de aço: Confeccionados principalmente com fios de arame de
aço, podendo ser utilizado o ferro na confecção de cabos de qualidade
inferior.

CAP.7, SEÇÃO B – CABOS DE FIBRAS NATURAIS

Matéria-prima dos cabos de fibra natural: Inúmeras fibras naturais


podem ser empregadas na confecção de cabos, entre elas:

9
Cabos
Manilha: Fibra de uma planta muito semelhante à bananeira e, por isso
mesmo, chamada às vezes de bananeira selvagem; é originária,
principalmente, do Arquipélago das Filipinas.

Devido a certos óleos existentes em sua composição, ela não sofre


muito a ação da água salgada. Embora no passado tenha sido
extensivamente aplicado em quase todos os serviços de bordo (como
espias, boças, nos aparelhos fixos e de laborar, retinidas, coseduras, fiéis
de toldo etc.), tem sido substituído na maioria desses serviços pelo sisal.

10
Cabos

11
Cabos
Sisal: Oriundo do México, Haiti e África. É uma fibra encontrada nas
folhas de uma planta sem caule, muito semelhante ao pé de abacaxi.

O sisal é muitas vezes empregado como substituto da manilha na


manufatura de cabos, por ser mais barato, mas sofre muito a ação do
tempo.

O sisal tem uma resistência à tração de 20% a menos que a manilha,


e se enfraquece bastante com a umidade.

12
Cabos

13
Cabos
Linho cânhamo: É a fibra com que se faz o cabo comumente designado
cabo de linho; a matéria filamentosa está na casca que envolve o caule da
planta chamada cânhamo.
O cabo confeccionado com esta fibra possui grande resistência e
flexibilidade quando molhado, e sua cor é esbranquiçada como um cabo de
algodão.
O cabo de linho cânhamo não alcatroado, também chamado cabo de
linho branco, é o mais forte dos cabos de fibra. Entretanto, ele tem a
desvantagem de absorver facilmente a umidade, deteriorando-se sempre que
exposto ao tempo, razão por que se faz o tratamento das fibras do cânhamo
com alcatrão vegetal antes da manufatura do cabo; isso o preserva da
umidade, mas diminui sua flexibilidade e o enfraquece.
O linho cânhamo encontra grande aplicação nos cabos finos, fios e linhas. 14
Cabos

15
Cabos

16
Cabos

17
Cabos

Linho cultivado: É o Linun usitatissimum, uma planta cultivada em todo


o mundo.
A matéria têxtil encontra-se na casca em volta do caule. É 30%
menos resistente que o cânhamo, mas seu peso é cerca de 40% inferior.
É uma fibra muito usada na confecção de linhas para adriças de
bandeiras.

18
Cabos

19
Cabos
Coco: Produz o chamado cabo do Cairo. A fibra é obtida da camada
intermediária do pericarpo do coco. É bastante leve e pode flutuar, mas sua
resistência é pequena.

É uma fibra usada nos serviços em que o cabo deva permanecer imerso
na água e onde não se exija grande carga de ruptura, tais como defensas,
coxins, redes, cabos para pescadores etc. Apresenta a vantagem de não
apodrecer com facilidade, porém é mais fraco 30% que o cabo de manilha
de mesmo diâmetro; apresenta uma cor avermelhada.

20
Cabos

21
Cabos

22
Cabos
Matéria-prima dos cabos de fibra sintética: Dentre as matérias primas
utilizadas nos cabos de fibra sintética, destacam-se as seguintes:

Náilon: É a mais forte das fibras sintéticas, apresentando uma alta


capacidade de absorção de energia, além de excepcional resistência a
sucessivos carregamentos. Foi a primeira poliamida a ser descoberta,
sendo produzida a partir do diamino hexametileno.
O teste convencional de abrasão mostrou que os cabos de náilon têm
vida útil superior aos outros do grupo das fibras sintéticas.

23
Cabos

24
Cabos
Polipropileno: A utilização do polipropileno no mercado de fios e cabos
em geral deve-se às suas excelentes propriedades mecânicas e ao seu baixo
peso específico.

Não se deve dizer que esta fibra seja exatamente um produto forte,
mas apresenta grandes vantagens quando empregada como cabo de
reboque (shock line), pois flutua, facilitando a passagem do dispositivo. Os
cabos de polipropileno quase não absorvem umidade e, mesmo quando
molhados, são de fácil manuseio nas atracações.

25
Cabos

26
Nós e Voltas
CAPÍTULO 08: TRABALHOS DO MARINHEIRO

SEÇÃO A – VOLTAS

Definições: Nós e voltas são os diferentes entrelaçamentos feitos à mão e


pelos quais os cabos se prendem pelo chicote ou pelo seio.

27
Nós e Voltas
Aplicativo KNOTS 3D

https://knots3d.com/knots/pt_pt/ALL
28
Nós e Voltas
Cabo solteiro: é um pedaço de cabo que não tem aplicação especial e que
está à mão para ser empregado em qualquer mister.
Se a parte que vai de 1 a 2, suposta de
grande comprimento, estiver, portanto sob a
tensão de um esforço determinado, ou mesmo,
se apenas deu volta em um objeto, será chamado
o vivo do cabo.

Qualquer parte do cabo compreendida


entre 2 e 3 (passando ou não por d e b) será
chamada o seio do cabo.
A parte entre 3 e 4 será o chicote.
29
Nós e Voltas
Voltas: São dadas, com o chicote ou com o seio de um cabo, em torno de
um objeto qualquer.

Meia-volta: É a volta usada comumente nos embrulhos, a qual se dá com


o chicote de um cabo e pode-se desfazer facilmente.
Sua principal função é servir como base ou parte de outros nós.
Um cabo com meia-volta perde mais da metade de sua força.

30
Nós e Voltas
Cote: É uma volta singela em que uma das partes do cabo morde a outra; é
raramente usado só, servindo para rematar outras voltas.

31
Nós e Voltas
Volta de fiel singela: É a volta mais usada a bordo para se passar um fiel
ou uma adriça em torno de um balaústre, um olhal, ou um pé-de-carneiro.
É útil também para amarrar um cabo fino em torno de um mais grosso.
A volta de fiel deve ser empregada onde a tensão no cabo seja constante.

32
Nós e Voltas

33
Nós e Voltas
Volta da ribeira: Dá-se uma volta em torno do objeto e depois um cote,
enleando o chicote em torno do próprio cabo. Serve para amarrar um
mastro, uma antena e, de modo geral, objetos leves.

34
Nós e Voltas
Voltas do fiador: Uma volta que lembra o número oito. É dada, por
exemplo, no chicote do tirador de uma talha, a fim de não deixar desgurnir;
para este fim é superior à meia-volta, pois não fica mordida, sendo desfeita
mais facilmente.

35
Nós e Voltas
Volta de fateixa: Dada conforme se vê na figura, com uma volta redonda,
passando depois do cabo, com um cote, por dentro da volta redonda. O
chicote deve ser rematado por um botão (a) ou por um segundo cote (b). É
usada para amarrar uma espia a um ancorote, um fiel a um balde etc.

36
Nós e Voltas
Volta de encapeladura singela (Nó de algema): Serve para aguentar um
mastro ou uma antena ao alto, encapelando no topo do mastro a parte
central e servindo de plumas os ramos b e c (II) e os dois chicotes, os quais
são amarrados no convés a distâncias e em direções convenientes.

37
Nós e Voltas

38
Nós e Voltas
Volta redonda mordida e cote: É uma volta que dificilmente recorre;
quanto maior o esforço sobre o cabo, mais apertada fica.
É dada em torno de um objeto fixo, com uma volta redonda e cote,
mordendo depois o chicote por cima de uma e por baixo de outra das duas
voltas.
Era empregada antigamente para dar volta às adriças e escotas das
velas, mas está atualmente em desuso.

39
Nós e Voltas
Voltas trincafiadas: Uma série de cotes, isto é, voltas singelas mordidas
dadas sucessivamente com um mesmo cabo. Feitas com o trincafio das
macas para ferrá-las e usadas também para ferrar toldos e velas.

40
Nós e Voltas
SEÇÃO B – NÓS DADOS COM O CHICOTE OU COM O SEIO DE
UM CABO SOBRE SI MESMO

Lais de guia: É o rei dos nós; muito usado a bordo, pois é dado com
presteza e nunca recorre. Serve para formar uma alça ou um balso, que
pode ser de qualquer tamanho, mas não corre como um laço; nesta forma,
serve para fazer a alça temporária numa espia, ou para ligar duas espias
que não devem trabalhar em cabrestante.

Um emprego muito útil do lais de guia é na amarração temporária de


embarcações pequenas, e até mesmo contratorpedeiros, ao arganéu de uma
boia. Este nó é fácil de desfazer pelo pessoal de bordo em qualquer
momento. 41
Nós e Voltas

42
Nós e Voltas

43
Nós e Voltas
Balso de calafate: É muito usado para aguentar um homem que trabalha
no costado ou num mastro, podendo ele ficar com as mãos livres.

44
Nós e Voltas

Balso de correr ou lais de guia de


correr: É um laço formado por um balso
singelo dado em torno do seio do
próprio cabo, para ser aplicado onde se
necessitar uma alça de correr feita com
presteza.

45
Nós e Voltas

46
Nós e Voltas
Boca de lobo singela : Serve para a amarração provisória, pelo gato, de
qualquer aparelho de içar e para amarrar qualquer cabo, pelo seio ou pelo
chicote, a um gato fixo. Pode-se portar o cabo pelos dois chicotes ou por
um deles somente; no último caso, substitui as voltas mordidas em gatos,
apresentando maior segurança.

47
Nós e Voltas
Balso pelo seio: É empregado onde for necessária maior resistência que a
de um balso singelo, ou onde não se possa tomar o cabo pelo chicote;
serve também para pendurar um homem.

48
Nós e Voltas
Volta de pescador: Tem esse nome por ser muito usado pelos pescadores
para encurtar uma linha, escondendo um ponto em que ela esteja coçada.

49
Nós e Voltas
SEÇÃO C – NÓS DADOS PARA EMENDAR DOIS CABOS PELOS
CHICOTES

Nó direito: É o método mais antigo e, em terra, o mais empregado, para


unir dois chicotes ou dois cordões quaisquer.
Tem a qualidade de não recorrer, mas é muito difícil de ser desfeito, uma
vez rondado.
Desfaz-se por si mesmo se os cabos são de tamanhos ou materiais
diferentes.
Nunca deve ser empregado para unir cabos que trabalham em
aparelhos de laborar ou para emenda de espias.
50
Nós e Voltas

51
Nós e Voltas
Nó de escota singelo: É muito útil para unir dois cabos pelos chicotes, ou
um chicote a um olhal, mão ou alça.
Pode ser aplicado em qualquer tipo
de cabo, mas é particularmente útil para
as ligações de cabos finos ou de cabos
de bitolas diferentes.

52
Nós e Voltas
Nó de correr: Também chamado, às vezes, nó de pescador. Conforme se
vê na figura, serve para emendar dois cabos, dando em cada chicote uma
meia-volta em torno do outro.

53
Nós e Voltas
Nó de escota de rosa: Usado para unir dois cabos de bitolas diferentes .

54
Nós e Voltas
Aboçaduras: Servem para emendar duas espias com rapidez e segurança;
entretanto, são nós volumosos demais para serem usados quando o cabo
tiver de gurnir em um cabrestante ou em um retorno qualquer.

A aboçadura pode ser dada com dois laises de guia, passando um balso por
dentro do outro (a);

55
Nós e Voltas
Ou dão-se cotes, que se aguentam por ficarem os chicotes abotoados; estes
botões devem ser esganados, para maior segurança (b); em (c), demos dois
cotes em cada espia;

56
Nós e Voltas
Em (d), os cabos foram dobrados passando um seio por dentro do outro, e,
os cotes são aguentados por um botão em cruz e um botão redondo;
finalmente, temos uma aboçadura constituída somente por botões em cruz
(e).

57
Nós e Voltas
SEÇÃO D – TRABALHOS FEITOS NOS CHICOTES DOS CABOS
Pinha fixa: Empregada nos andorinhos das lanchas, servindo de apoio para
a guarnição subir ou descer por eles, e nos tirantes das escadas de quebra-
peito. Quando aplicada nos fiéis do leme, serve para limitar o ângulo de
guinada.

58
Nós e Voltas
Pinha cruzada ou em cruz: Mais conhecida como pinha de retinida, por
ser empregada em sua confecção. Para que seu arremesso atinja um ponto
distante, coloca-se em seu interior um pandulho. Pode ser usada também
como ornamentação.

59
Nós e Voltas

60
Nós e Voltas

A resistência aproximada de
alguns tipos de amarração em
percentagem da resistência do
próprio cabo é dada no quadro
abaixo, organizada pela Columbian
Rope Company, Auburn, NY, EUA,
de acordo com experiências feitas
em cabos novos:

61
Estropos
Arte Naval V.I - CAPÍTULO 8 – TRABALHOS DO MARINHEIRO

SEÇÃO G – ESTROPOS

Definição e emprego: Estropo é um pedaço de cabo, cujos chicotes foram


ligados por nó ou costura, formando assim um anel de cabo que se utiliza
no embarque de cargas, geralmente laçando-as ou abraçando-as. É usado,
principalmente, para estabelecer a conexão entre um aparelho de içar e o
peso a ser içado e, por isto, de um modo geral, chama-se de estropo
qualquer pedaço de cabo, corrente, lona ou qualquer sistema com que se
envolve um peso que se tem de içar. A função do estropo é aumentar a
capacidade de carregamento.
62
Estropos
Tipos:
(1) estropo comum – De cabo de fibra ou cabo de aço. Anel de cabo,
cujos chicotes são geralmente ligados por costura redonda; é fácil de fazer
e usar, e é bastante seguro;

63
Estropos
(2) estropo aberto – Duas ou quatro pernadas de corrente, ou de cabo de
aço, ligadas em uma das extremidades por um olhal, tendo gatos nas outras
extremidades;

64
Estropos
(3) estropo braçalote – Pedaço de cabo com uma alça em cada chicote,
feita com costura redonda ou com clips;

65
Estropos
(4) estropo de rede – Rede quadrada ou retangular confeccionada
especialmente para este fim (carga ou descarga);

66
Estropos
(5) estropo de lona – Pedaço de lona forte, de forma quadrada, guarnecida
por uma tralha de cabo de fibra. Confeccionado com um estropo comum,
ficando com aparência de maca. Esta lona é costurada no estropo com
ponto de palomba pela cocha.

67
Estropos
(6) estropo de tonéis

68
Estropos
Lingas: são acessórios que servem para engatar uma lingada de um ou
mais volumes ao gato do aparelho de carga da embarcação ou do porto.
Existem vários tipos, cada um de acordo com o tipo de mercadoria a ser
movimentada.

69
Costuras
Arte Naval V.I - CAPÍTULO 8 – TRABALHOS DO MARINHEIRO
SEÇÃO F – TRABALHOS DIVERSOS

Costuras: Costuras são emendas permanentes de dois chicotes ou de um


chicote ao seio do cabo por meio de entrelaçamento de seus cordões. As
costuras comumente usadas são costura redonda, costura de laborar e
costura de mão.
Vantagens das costuras: As costuras apresentam, sobre as emendas feitas
com nós ou aboçaduras, as vantagens de maior resistência à tração e de
melhor gurnir em um cabrestante ou retorno qualquer.
De um modo geral, considera-se que uma costura, redonda ou de
laborar, diminui a resistência dos cabos de dez a quinze por cento. Isto
depende, entretanto, da habilidade de quem faz a costura.
70
Costuras
Na costura redonda, os cordões de um cabo são trançados entre os
cordões do outro; ela serve para fazer estropos ou para emendar duas
espias ou dois cabos que não necessitem gurnir em um poleame.

71
Costuras
Na costura de laborar descocha-se um cordão de cada cabo,
substituindo-o por um cordão de outro cabo, ficando a emenda resultante
do mesmo diâmetro que o cabo original. Ela serve para emendar dois
cabos sempre que eles tiverem de gurnir em poleame ou para quando se
desejar maior embelezamento.

72
Costuras
Na costura de mão, o chicote do cabo é dobrado para formar uma alça e
depois costurado no próprio cabo com uma costura redonda.

73
SUMÁRIO
Trabalhos marinheiros
3.1 - principais materiais utilizados na confecção dos cabos: fibras
naturais, sintéticos e de aço;
3.2 - principais trabalhos do marinheiro: cabo solteiro (seio e chicote),
falcaças, nós e voltas (volta singela, volta redonda e volta falida), meia
volta, cote, pinhas, costuras e mãos (alças);
3.3 - resistência de cabos com nós e voltas comparada com a dos cabos
inteiros;

74
SUMÁRIO
3.4 - principais voltas utilizadas em fainas a bordo (volta do fiador,
volta de fiel, volta da ribeira, volta da fateixa), encapeladura singela e
boca-de-lobo;
3.5 - principais nós dados com os chicotes do cabo: lais de guia, balso
de calafate, balso pelo seio, catau e nó de pescador;
3.6 - principais nós dados para emendar dois cabos pelos chicotes: nó
direito, nó de correr, nó de escota singelo e aboçadura;
3.7 - principais tipos de estropo: cabos de fibra e de arame;
3.8 - utilização a bordo dos estropos de cabo de fibra e de arame; e
75
3.9 - principais tipos de costura
CONTATO
CT Jefferson
E-mail: [email protected]

CIABA – Centro de Instrução Almirante Braz de


Aguiar.

76

Você também pode gostar