Ferramentas Da Qualidade
Ferramentas Da Qualidade
Ferramentas Da Qualidade
SUMÁRIO
• Administração da Qualidade
• Brainstorming
• Ciclo PDCA
• Fluxograma
• Matriz GUT
• Folha de Verificação
• Estratificação
• Grafico de Pareto
• Diagrama de Causa e Efeito
• Histograma
• Histograma com especificação
• Grafico de Controle
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ADM. DA QUALIADE
Sistema da
Qualidade
Organização
da Qualidade
Política da Objetivos da Planejamento
Qualidade Qualidade da Qualidade
Garantia da
Qualidade
Controle da
Responsabilidade da alta direção Qualidade
Auditoria da
Qualidade
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ADM. DA QUALIADE
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BRAINSTORMING
Definição
Objetivo
5
BRAINSTORMING
Quando usar
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BRAINSTORMING
Implantação de sistema da Qualidade
Solucionando problemas
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BRAINSTORMING
Como fazer
•definir o objetivo;
•definir os participantes da reunião;
•informar antecipadamente os objetivos aos participantes;
•definir o Coordenador e o Secretário;
•definir o tempo de duração da reunião;
•iniciar o processo de geração de idéias.
1 - Estruturada
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BRAINSTORMING
Não-estruturada
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CICLO PDCA
Definição
Objetivo
11
CICLO PDCA
Descrição
P (Plan) Planejar;
D (Do) Executar;
C (Check) Verificar/Controlar;
A (Act) Agir/Aprimorar.
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CICLO PDCA
( PLAN ) Definir metas (o que fazer)
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CICLO PDCA
(CHECK) Verificar/controlar
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CICLO PDCA
(ACTION) Agir/aprimorar
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CICLO PDCA
PDCA FLUXO ETAPA OBJETIVO
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CICLO PDCA
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CICLO PDCA
Quando os resultados obtidos estão conforme o planejado
e se deseja consolidá-los, surge o ciclo S.D.C.A.
(Standardize, Do, Check, Act - Padronizar, Executar,
Verificar/Controlar, Agir/Aprimorar). A constante interação
do ciclo P.D.C.A. com o ciclo S.D.C.A. possibilita a
chamada melhoria contínua (Kaizen).
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CICLO PDCA
Aplicar os dois ciclos ou não aplicá-los determina os dois
tipos básicos de empresas: As empresas que não aplicam
o Ciclo P.D.C.A. apresentam um comportamento
caracterizado popularmente como serrote. Neste caso as
melhorias obtidas são perdidas com o tempo devido à não
incorporação das mesmas ao sistema. A figura seguinte
ilustra tal comportamento.
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CICLO PDCA
As empresas que aplicam o ciclo P.D.C.A. e posteriormente
o ciclo S.D.C.A. têm um comportamento caracterizado
como escada. Como todo processo tem um caráter
dinâmico, ou seja, está constantemente sendo readaptado
pelas novas exigências dos clientes, o ciclo P.D.C.A.
também deve ter esse dinamismo e, para tanto, deve ser
reavaliado freqüentemente. Nessas empresas os resultados
das melhorias são mantidos e o ciclo recomeça de um novo
patamar, aperfeiçoando cada vez mais a qualidade.
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CICLO PDCA
O conhecimento adquirido será sempre somado. A figura
seguinte ilustra a empresa escada.
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CICLO PDCA
Erros comuns que devem ser evitados no ciclo P.D.C.A.
O Ciclo P.D.C.A., como toda e qualquer ferramenta, só será
eficaz se aplicado de forma correta. Portanto, convém estar
atento para os erros mais comuns quando de sua utilização.
Para exemplificar, usaremos a situação de uma dona de
casa que quer fazer um bolo.
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CICLO PDCA
25
CICLO PDCA
4. Imobilismo no planejamento.
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CICLO PDCA
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CICLO PDCA
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CICLO PDCA
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CICLO PDCA
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CICLO PDCA
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CICLO PDCA
Dentro da dinâmica do ciclo P.D.C.A., surgem outras
necessidades em termos de ferramentas que devem ser
utilizadas como facilitadoras da tarefa de diagnosticar,
planejar, implementar, avaliar, corrigir e recomeçar o ciclo
da busca do aperfeiçoamento dos processos e do sistema.
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FLUXOGRAMA
Definição
Objetivo
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FLUXOGRAMA
Quando usar
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FLUXOGRAMA
Como fazer
1a etapa – Definir a simbologia a ser adotada
Os fluxogramas são elaborados com símbolos facilmente
identificáveis, permitindo que, através de uma rápida
análise, seja possível ter uma visão geral da natureza e da
extensão do processo.
Conexão
Tem todos os
NÃO NÃO
A água está
materiais? fervendo?
SIM SIM Esperar a água
ferver
Colocar a água
para ferver Passar o café
A B
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FLUXOGRAMA
FLUXOGRAMA - FAZER CAFÉ
A B
B
39
FLUXOGRAMA
Prof.Trombini 40
[email protected]
MATRIZ GUT
Esta matriz é uma forma de se tratar problemas com o
objetivo de priorizá-los. Leva em conta a gravidade, a
urgência e a tendência de cada problema.
41
MATRIZ GUT
A pontuação de 1 a 5, para cada dimensão da matriz,
permite classificar em ordem decrescente de pontos os
problemas a serem atacados na melhoria do processo.
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MATRIZ GUT
Pontos Gravidade Urgência Tendência
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MATRIZ GUT
Matriz GUT
Organização:
Processo:
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FOLHA DE VERIFICAÇÃO
Definição
Objetivo
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FOLHA DE VERIFICAÇÃO
Como fazer
Determinar o objetivo específico para a coleta dos dados
(as questões a serem dirigidas). Identificar os dados
requeridos para atingir o objetivo (dirigir as questões).
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FOLHA DE VERIFICAÇÃO
Precauções
47
FOLHA DE VERIFICAÇÃO
Exemplos
a - Folha de verificação para coleta de dados num processo
da área de produção.
Componente: parafuso no 123 Produção: 50.000 peças
Processo de trabalho: forjamento Data produção: 30/07/95
Quantidade inspecionada: 800 peças
Tipos de defeitos Tabulação No de defeitos
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ESTRATIFICAÇÃO
Definição
Técnica utilizada para separar criteriosamente um conjunto de
dados em grupos ou categorias.
Objetivo
Facilitar a identificação e análise dos dados, possibilitando o
estudo pormenorizado dos seus efeitos.
Quando usar
A estratificação deve ser usada sempre que se deseja:
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GRAFICO DE PARETO
Princípio de Pareto
Vilvredo Pareto
1848 – 1923
Economista
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GRAFICO DE PARETO
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GRAFICO DE PARETO
Etapas para construção de um gráfico de
Pareto
Definir o tipo de problema a ser estudado, (itens
defeituosos, reclamações, acidentes, perdas financeiras,
etc), em qual unidade (peso, quantidade, valor, etc.).
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GRAFICO DE PARETO
4. Preencha a lista de verificação e registre o número
total de observações.
Ex.:
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GRAFICO DE PARETO
5. Elabore uma planilha de dados para o gráfico de
Pareto, com as seguintes colunas:
-Categorias
-Quantidades (Totais Individuais)
-Porcentagens do Total Geral.
-Porcentagens acumuladas.
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GRAFICO DE PARETO
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GRAFICO DE PARETO
7. Trace dois eixos verticais de mesmo comprimento e um
eixo horizontal.
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GRAFICO DE PARETO
8. Marque o eixo vertical do lado esquerdo (ou direito) com a
escala de zero até o total da coluna Quantidade da planilha
de dados. Identifique o nome da variável representada
neste eixo e a unidade de medida utilizada.
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GRAFICO DE PARETO
9. Marque o eixo vertical do lado direito (ou esquerdo) com
uma escala de zero até 100%.Identifique este eixo como
“Porcentagem Acumulada (%)”.
60
GRAFICO DE PARETO
10. Divida o eixo horizontal em um número de intervalos igual
ao número de categorias constantes na planilha de dados.
61
GRAFICO DE PARETO
11.Identifique cada intervalo e construa um gráfico de barras
utilizando a escala do eixo vertical do lado esquerdo.
62
GRAFICO DE PARETO
12. Pode ser registrado outras informações que vocês
achem necessário constar no gráfico (ex.:Título, Período
de coleta de dados, número total de itens inspecionados,
objetivo do estudo realizado, etc.)
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GRAFICO DE PARETO
13. Pode ser registrado outras informações que vocês
achem necessário constar no gráfico (ex.:Título,
Período de coleta de dados, número total de itens
inspecionados, objetivo do estudo realizado, etc.)
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GRAFICO DE PARETO
Exemplo de como montar um Gráfico de Pareto
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GRAFICO DE PARETO
Exemplo de como montar um Gráfico de Pareto
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GRAFICO DE PARETO
Exemplo de como montar um Gráfico de Pareto
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GRAFICO DE PARETO
Exemplo de como montar um Gráfico de Pareto
• Para avaliar a porcentagem de melhoria obtida com essa
ação, utilizamos a seguinte fórmula:
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GRAFICO DE PARETO
Exemplo de como montar um Gráfico de Pareto
• Com esses novos dados podemos observar o seguinte:
• Depois de tomada as ações corretivas, a porcentagem de
peças com defeito foi reduzida em 45,16%.
• Largura fora do especificado - esse defeito continua sendo
o primeiro da lista, porém a quantidade de peças reduziu de
55 para 30 pçs.
• Peças amassadas - esse defeito passou de segundo para
quarto na lista, em ocorrência, foi reduzido de 41 para 9
pçs.
• Trincas – esse defeito passou de terceiro para segundo
lugar na lista.
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GRAFICO DE PARETO
Exemplo de como montar um Gráfico de Pareto
• Gráfico de Pareto para Efeitos
• O gráfico de Pareto para efeitos dispõe a informação de
modo que se torna possível a identificação do principal
problema enfrentado por uma empresa. Pode ser utilizado
para descobrir problemas relacionados aos seguintes
casos:
1. Qualidade;
2. Custo;
3. Entrega;
4. Moral;
5. Segurança.
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GRAFICO DE PARETO
Exemplo de como montar um Gráfico de Pareto
Conclusão
• O Gráfico de Pareto é mais que um recurso Gráfico, é
uma importante ferramenta, pois permite determinar
problemas e estabelecer prioridades ou seja, prioriza a
ação que trará o melhor resultado e ajuda a identificar
quais os pontos de melhoria que irão trazer benefícios
para a empresa.
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DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
Definição
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DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
Objetivo
Analisar criteriosamente e expor as relações entre um
determinado efeito (como por exemplo a variação de uma
característica da qualidade) e suas causas potenciais.
Quando usar
Embora possa ser utilizado individualmente, a principal
qualidade do diagrama de Ishikawa é sua capacidade de
focalizar a discussão em grupo, estimulando a participação
de todos e aproveitando ao máximo o conhecimento de
cada pessoa. Permite, assim, a organização das idéias e
sua visualização agrupada, destacando os grupos de
possíveis causas mais significativas.
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DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
Como fazer
1. Identifique e defina o problema ou efeito, tomando cuidado
para que esteja claramente entendido por todos. Identifique
os principais grupos de possíveis causas.
Nesta fase, caso os fatores não estejam bem claros para toda a
equipe, recomenda-se utilizar os seguintes grupos, bastante
abrangentes:
• mão-de-obra;
• máquinas;
• matéria-prima;
• meio ambiente;
• Método;
• Medidas;
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DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
Os 6M acima não devem ser fator limitante. Outros grupos de
possíveis causas poderão ser considerados em função
da complexidade do processo, como os exemplos que
seguem:
• clima organizacional;
• gerenciamento;
• manutenção;
• medição; etc.
77
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
3. Construa o diagrama.
Para a construção do diagrama sugere-se a seguinte
seqüência:
Escreva o problema ou efeito definido no lado direito e
desenhe uma longa flecha apontada para ele.
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DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
Disponha os grupos identificados conforme a figura abaixo.
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DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
4. Realize um Brainstorming. Nesta fase identifica-se as
causas prováveis relacionadas aos grupos básicos (6M).
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DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
5. Escolha as causas mais prováveis. Através de uma
análise criteriosa do diagrama, a equipe deve buscar as
principais causas.
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HISTOGRAMA
Definição
Objetivo
Pesquisas sociais
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HISTOGRAMA
Controle da qualidade
85
HISTOGRAMA
Como fazer
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HISTOGRAMA
A folha de verificação a seguir foi construída para investigar
a distribuição dos diâmetros de eixos de aço produzidos em
um processo de usinagem.
Componente: Eixo cilíndrico Seção: Tornearia
Processo de trabalho: Torneamento Data da produção: 31/07/95
Quantidade produzida: 1.200 peças Inspetor: Xxxxxxxxxxx
Dados ( medidas em milímetros ) Xmáx Xmín.
34,0 34,2 34,5 33,6 33,3 35,3 35,7 36,2 34,9 33,6 36,2 33,3
34,3 34,9 36,0 35,6 33,9 33,5 34,8 35,0 35,2 34,1 36,0 33,5
34,6 34,2 33,8 33,4 34,5 33,9 34,1 34,7 34,2 34,7 34,7 33,4
36,8 36,3 35,9 35,4 33,3 33,7 34,7 34,4 34,8 36,4 36,8 33,3
35,9 35,6 35,1 33,2 33,8 34,7 34,5 34,3 33,9 33,5 35,9 33,2
34,5 34,9 36,1 35,6 35,2 33,0 33,4 34,4 34,6 34,4 36,1 33,0
33,3 33,2 34,2 34,3 34,6 33,6 35,8 34,6 34,8 34,0 35,8 33,2
33,1 33,2 33,9 33,7 34,2 34,3 34,9 33,6 33,4 33,1 34,9 33,1
35,0 35,2 35,4 36,0 35,3 33,4 34,1 35,1 34,0 33,8 36,0 33,4
33,3 34,8 34,5 34,3 35,5 35,1 35,4 34,1 33,0 33,7 35,5 33,0
87
HISTOGRAMA
Observação
No exemplo
90
HISTOGRAMA
5. Calcule o tamanho (amplitude) das classes (h).
O tamanho das classes é calculado seguindo a fórmula
abaixo:
91
HISTOGRAMA
Observação
92
HISTOGRAMA
6 . Calcule os limites das classes.
No exemplo
1a classe:
Limite inferior = 33,0 mm;
Limite superior = limite inferior + h;
Limite superior = 33,0 + 0,4 => limite superior = 33,4 mm.
2a classe:
Limite inferior = limite superior da 1ª classe (33,4 mm);
Limite superior = limite inferior + h;
Limite superior = 33,4 + 0,4 => limite superior = 33,8 mm.
94
HISTOGRAMA
7. Construa uma tabela de freqüência.
A tabela de freqüência mostra os limites de cada classe e o núme-
ro de dados (ou freqüência) em cada uma delas, isto é, quantos
valores estão dentro de cada classe.
Tabela de freqüência
Classes Limites das classes Tabulação Freqüência
01 33,0 33,4 ///// ///// / 11
02 33,4 33,8 ///// ///// /// 13
03 33,8 34,2 ///// ///// ///// 15
04 34,2 34,6 ///// ///// ///// /// 18
05 34,6 35,0 ///// ///// ///// 15
06 35,0 35,4 ///// ///// 10
07 35,4 35,8 ///// /// 08
08 35,8 36,2 ///// / 06
09 36,2 36,6 /// 03
10 36,6 37,0 / 01
Total 100
95
HISTOGRAMA
8. Desenhe o histograma.
96
HISTOGRAMA
8. Desenhe o histograma.
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HISTOGRAMA COM LIMITES DE ESPECIFICAÇÃO
Se houver uma especificação, trace a linha dos limites da
especificação no histograma para comparar a distribuição com
essa especificação. No histograma que construímos como
exemplo, adote:
limite inferior de especificação (L.I.E.) = 34,0 mm;
limite superior de especificação (L.S.E.) = 36,0 mm.
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