Saude Do Idoso
Saude Do Idoso
Saude Do Idoso
Cuidados de enfermagem
• Orientar quanto aos cuidados domésticos, em especial ao uso
de gás .
Sistema musculoesquelético
• Diminuição: Massa corporal total.
• Força, tônus e velocidade de contração muscular (lenhificação
dos movimentos).
• Movimentos de braços ao se movimentar. Massa óssea
(osteopenia).
• Sistema musculoesquelético
• Aumenta com a menopausa (diminuição dos estrógenos).
Pode ocorrer osteoporose possibilidade de fraturas e
deformação das vértebras (tendência à cifose dorsal) .
Sistema respiratório
• Diminuição: Capacidade vital (em + ou - 25%).
• Capacidade respiratória total (em + ou - 50%).
• Elasticidade e permeabilidade dos tecidos que cercam os
alvéolos (diminuição da taxa de absorção de O2).
• Elasticidade pulmonar (rigidez pulmonar).
• Aumento da capacidade residual.
Sistema respiratório
• Calcificação das cartilagens intercostais + contratilidade dos
músculos inspiratórios reduzida.
• Diminuição da eficiência da tosse: aumento das glândulas
brônquicas de muco.
• LEVAM A: diminuição das trocas gasosas acúmulo de
secreções dificuldade de expectoração
• QUE LEVAM A: aumento da possibilidade de infecções .
Cuidados de enfermagem
• História anterior de tabagismo e vacina contra gripe e
pneumonia.
• Verifique alterações respiratórias , mudanças sazonais.
• Frequência de infecções respiratórias.
• Estimular prática de exercícios aeróbicos diários: maximizar
função respiratória.
• Orientar assistência médica: quadros respiratórios infecciosos
que durem mais que três dias.
Sistema cardiovascular
• Sobrecarga: comprometimento da função renal Coração,
diminuição: Força de contração Capacidade máxima Débito
cardíaco (em até 50%).
• Aumento do colágeno no pericárdio e endocárdio
Espessamento e calcificação das valvas .
• Vasos sanguíneos: aumento colágeno: maior rigidez da parede
diminuição da luz: maior comprometimento circulatório .
O coração é um músculo e como todos os
músculos sofre alteração com a idade
Com o passar do tempo o coração
passa a não mais tolerar como
antes situações como:
Doenças Principais fatores de risco são:
Infecções • Histórico familiar
Stress • Tabagismo
Lesões • Colesterol
Esforço físico • Diabetes
Medicamentos • Excesso de peso
Cuidados de enfermagem
• Presença de hipotensão ortostática : mudar de posição devagar
Sintomas: fadiga, dispneia aos esforços pequenos .
• Verificar edema e processos vasculares inflamatórios: uso de
meias elásticas e elevação dos MMII (venoso) quando em
repouso.
• Estimular atividade física durante o dia, adequada à sua
condição cardiovascular e condicionamento físico: caminhadas
Nunca orientar bolsas térmicas (elétricas ou mecânicas): risco
de queimaduras - diminuição da sensibilidade tátil.
RX tórax
Sistema gastrointestinal
• Lentificação do esvaziamento esofágico devido à dilatação do
terço inferior do esôfago.
• Diminuição: enzimas digestivas e pancreáticas massa celular
hepática funcionante motilidade intestinal e absorção tônus
muscular do esfíncter interno do intestino grosso: obstipação.
Alterações no metabolismo hepático: substâncias, inclusive as
medicações, pode aumentar níveis séricos.
Como os idosos geralmente se
referem a constipação?
Clinicamente o idoso pode se sentir
incomodado somente por notar que “o
intestino não funciona como antes”.
Sintomas comuns que podem se associar
ao quadro são a distensão abdominal
(geralmente dolorosa), empachamento e
fezes endurecidas ( fecalomas) cuja
expulsão necessitam esforço ou retirada
manual.
Doenças que podem causar constipação
Cuidados de enfermagem
• Orientar ingestão hídrica diária, consumo de fibras e da prática
de exercícios regulares para o bom funcionamento intestinal.
• Examinar mucosas para avaliar hidratação.
• Verificar hábitos alimentares: relação com sintoma digestivo.
• Hábito intestinal e ocorrência de episódios de constipação ou
diarreia.
• Verificar medicação de uso contínuo.
Sistema renal e urinário
• Diminuição: tamanho e peso dos rins número de nefros filtração glomerular
em até 45% entre os 20 e os 90 anos fluxo sanguíneo em até 53%.
• Lentificação da excreção dos metabólitos .
• Alteração na capacidade de concentração e diluição urinárias.
Cuidados de enfermagem
Verificar dificuldades nas eliminações vesicais Investigar incontinência, a
presença destes quadro é equivocadamente considerada " normal" no
processo de envelhecimento.
Ingerir 6 a 8 copos de água por dia, independente de sede (reflexo diminuído).
Estabelecimento de um programa de reabilitação miccional pode trazer
efeitos muito benéficos à autoestima dos idosos.
Sistema genital - mulheres
• Menopausa, diminuição: Produção hormonal
• Pelos pubianos Ovários, trompas e útero
• Extensão da vagina mais curta, menos elástica e menos
lubrificada
• Relação sexual mais dolorosa aumenta risco de infecções
vaginais.
Sistema genital - homens
• Aumento no tamanho da próstata (hipertrofia benigna).
• Ereção mais lenta.
• Diminuição sensibilidade peniana e do tamanho testicular
• Volume do esperma.
• Em relação à aids, devido à problemática do envelhecimento passar por uma
questão cultural e de exclusão, há um grande desafio no enfrentamento da
doença nesta faixa etária. O preconceito e a dificuldade para se
estabelecerem medidas preventivas, especialmente no que se refere ao uso
de preservativos, ainda são mais graves que nos outros segmentos
populacionais. O problema principal está focalizado no tabu social relacionado
ao sexo nessa idade, onde se imagina uma dessexualização. Provavelmente
por esta razão são elaboradas poucas campanhas para esse público.
Termo regulação
• Diminuição Sensores frio: frio é sentido mas não reconhecido,
nenhuma reação protetora é ativada.
• Hipertermia: Aumento da dificuldade em perder calor.
• Diminuição da atividade das glândulas sudoríparas .
• É importante lembrar que os idosos possuem um desequilíbrio
no sistema de ajuste de temperatura corporal, e, com isso, há
redução na sensação de sede, levando a uma ingestão reduzida
de líquidos, consequentemente a um risco maior de depleção de
volume de água corpórea. A água é o maior constituinte do corpo
humano e consequentemente um dos elementos mais
importantes para a manutenção da vida.
Sono e repouso
• Diminuição número de horas de sono requeridas 50 % do sono profundo
• Acordam com mais facilidade e demoram mais para adormecer.
Cuidados de enfermagem
• Verificar o tempo repouso durante o dia e à noite.
• Questionar sensações após o período de repouso (sente-se descansado, agitado,
ansioso, cansado).
• Verificar o uso de medicações prescritas que induzem o sono e sua adequação às
necessidades do idoso.
• Orientar exercícios durante o dia, leite morno, meditação, música suave: liberação de
serotonina, papel na indução do sono.
• Diminuição do número de horas dormidas é um processo fisiológico normal!
Uso de medicações
• Verificar prescrição medicamentosa do idoso e a real situação observada quanto ao uso de
medicamentos.
• Atentar para medicações vencidas ou impróprias à utilização pelo idoso .
• Organização do idoso para a ingestão dos medicamentos: orientações visíveis de
administração .
• Sinais e sintomas de manifestações tóxicas relacionadas ao uso inadequado de medicamentos
pelos idosos.
• Poli farmácia: termo utilizado para o uso concomitante de muitos medicamentos.
• Alguns medicamentos de uso contínuo por idosos pode causar constipação :
Analgésicos opióides como Morfina, Tramadol.
Anti-inflamatórios como Diclofenaco e Cetoprofeno.
Anti-hipertensivos como Clonidina , Losartana.
Anticonvulsivantes como Fenobarbital.
Diuréticos como Hidrocloretiazida.
CASO CLÍNICO
Identificação: Rosa, 67 anos, casada, natural e procedente de Cascavel-CE, funcionária pública
aposentada. Queixa Principal: “Prisão de ventre” História da Doença Atual: Dona Rosa refere quadro de
constipação, associado a esforço evacuatório, informando que apresenta receio de ir ao banheiro, pois
tem “medo” da dor relacionado a fissura (pequena laceração da mucosa que recobre o ânus), o que
agrava o seu quadro de constipação. Refere que tem o hábito intestinal lento desde a adolescência,
mas que antigamente melhorava com alterações no hábito alimentar. Relata que observou piora no
quadro clínico depois que iniciou tratamento para depressão com amitriptilina (iniciou tratamento após a
morte do seu filho por acidente de trânsito). Refere baixa ingesta de líquidos, pois não sente sede.
História Patológica Pregressa: Paciente nega HAS e DM. É acompanhada no posto de saúde pela
médica de saúde da família onde realiza exames de rotina e iniciou o tratamento para depressão. Nega
etilismo e tabagismo. Refere ter uma vida ativa, mas não pratica exercícios físicos. Geral: Bom estado
geral, corada, hidratada, orientada no tempo e no espaço, boa capacidade de interação. Abdome:
distendido, difusamente doloroso a palpação, algo tenso em fossa ilíaca esquerda (fecaloma?), RHA
lentificado. Extremidades: pulsos periféricos palpáveis, sem sinais de edema.
Durante a anamnese de Dona Rosa é possível reconhecer alguns fatores associados a
constipação. Sobre as causas associadas à patologia, identifique-os.