A Revolução Industrial

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A REVOLUÇÃO

INDUSTRIAL
A substituição das ferramentas pelas
máquinas, da energia humana pela energia
motriz e do modo de produção doméstico pelo
sistema fabril constituiu a Revolução
Industrial; revolução, em função do enorme
impacto sobre a estrutura da sociedade, num
processo de transformação acompanhado por
notável evolução tecnológica.
A PRODUÇÃO DE BENS MATERIAIS

O artesanato: Forma de produção típica das


cidades medievais. No artesanato, todas as
tarefas necessárias à produção são feitas pela
mesma pessoa, o artesão.

A manufatura: O trabalhador não é mais o


responsável por todas as etapas da produção,
existindo a divisão do trabalho.

A maquinofatura: As máquinas substituem várias


ferramentas, bem como o trabalho de uma grande
O PIONEIRISMO INGLÊS

A Revolução Industrial começou


na Inglaterra em meados do século
XVIII. Várias razões explicam esse
pioneirismo:
PIONEIRISMO INGLÊS

A Inglaterra foi o país que mais acumulou capital


durante a Idade Moderna (século XV ao XVIII)
com o comércio internacional – principalmente
depois de derrotar a Holanda e assumir a
condição de maior potência naval do mundo – a
pirataria e os assaltos praticados da Ásia, África
e América;
A Revolução Inglesa;
Acordos comerciais com outros países
extremamente vantajosos;
PIONEIRISMO INGLÊS

O êxodo rural em função dos


cercamentos;

O fechamento de oficinas
artesanais a manufaturas;
OS RECURSOS

Além da grande disponibilidade de capital


e de mão de obra, havia também a
existência de grandes jazidas de carvão e
ferro;

O fato de a Inglaterra ser uma ilha


estimulou e favoreceu o comércio
marítimo inglês;
AS MÁQUINAS

O primeiro ramo da indústria a se utilizar de


máquinas foi o da fiação e tecelagem de
algodão;

Em 1782 foi aperfeiçoada a máquina a vapor,


tornando-se possível substituir a energia humana
pela energia a vapor, não só na fabricação de
tecidos mas também em inúmeros outros ramos
da indústria;
MÁQUINA A VAPOR
NAVIO A VAPOR
LOCOMOTIVA
EFEITOS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Formaram-se dois grupos novos sociais: a


burguesia industrial e o operariado, cujos
interesses eram, muitas vezes, contrários;

Aumento extraordinário da população mundial


que, de 600 milhões de habitantes em 1750,
saltou para 1 bilhão e 200 mil em 1850. Somente
na Inglaterra, a população quase triplicou nesse
período;
CRESCIMENTO DAS CIDADES
CRESCIMENTO DAS CIDADES

Em cidades como Londres, Manchester e Liverpool


multiplicavam-se os bairros pobres, e os governos locais
não conseguiam atender à nova demanda e promover
reformas de espaço urbano.
Havia ruas sem calçamento, lixo por todos os cantos,
muitas pessoas morando na mesma casa. A situação
era propícia para a disseminação de doenças, com
epidemias frequentes de cólera e tifo.
Aprofundaram-se as desigualdades sociais entre ricos e
pobres;
O COTIDIANO DO OPERÁRIO

A vida dos operários era muito diferente da dos


industriais;

Enquanto a burguesia industrial investia,


consumia e lucrava cada vez mais, o operariado
era submetido a péssimas condições de vida e de
trabalho;
O COTIDIANO DO OPERÁRIO

Os operários trabalhavam de 14 a 18 horas por


dia, com apenas uma ou duas pausas,
rigorosamente controladas;
Os horários eram impostos por meio de multas
e ameaças;
As crianças eram surradas por qualquer
brincadeira, atraso ou erro no trabalho;
Mulheres e crianças a partir de 6 anos – muitas
delas tiradas de orfanatos – recebiam menos da
metade do salário de um homem;
O COTIDIANO DO OPERÁRIO

Acidentes com máquinas provocavam mutilações e


mortes;

O ambiente nas fábricas era sujo, mal iluminado,


sem ventilação adequada e havia falta de
banheiros e refeitórios;

Como os salários mal davam para alimentar uma


só pessoa, as famílias operárias eram obrigadas a
viver em cômodos minúsculos, úmidos e mal
ventilados, o que contribuía para que fossem as
principais vítimas do cólera e do tifo;
O CAPITAL REJEITA OS TRABALHADORES
Existia um forte preconceito em relação aos
trabalhadores, tanto por parte da burguesia quanto dos
governantes;
Eram considerados indivíduos inferiores, brutos, sem
educação e com nível intelectual baixo.
Mesmo assim as elites temiam tanto os trabalhadores
como os desocupados, considerados perigosos;
Receavam os quebra-quebras, as invasões de fábricas
por multidões enfurecidas, as passeatas de pobres e
desocupados pelas ruas;

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