Galenica - Historia 23
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A HISTORIA DA FARMACA
1. História da farmácia e da profissão farmacêutica
• Forma farmaceutica “Estado final que as substâncias ativas ou excipientes apresentam depois de submetidas às
operações farmacêuticas necessárias, a fim de facilitar a sua administração e obter o maior efeito terapêutico
desejado” (Decreto-Lei nº 176/2006 de 30 de Agosto).
• Substância ativa é “qualquer substância ou mistura de substâncias destinada a ser utilizada no fabrico de um
medicamento, destinado a exercer uma ação farmacológica, imunológica ou metabólica com vista a restaurar,
corrigir ou modificar funções fisiológicas ou a estabelecer um diagnóstico médico” (Decreto-Lei nº 176/2006 de
30 de Agosto).
• Excipiente é “qualquer componente de um medicamento, que não a substância ativa e o material da
embalagem” (Decreto-Lei nº 176/2006 de 30 de Agosto).
• As operações farmacêuticas são operações de transformação dos constituintes do medicamento na forma final.
• Medicamento “toda a substância ou associação de substâncias tecnicamente elaboradas pelo farmaceutico
apresentada com propriedades curativas ou preventivas de doenças, ou com vista a estabelecer um diagnóstico
médico ou, exercendo uma ação farmacológica, imunológica ou metabólica, a restaurar, corrigir ou modificar
funções fisiológicas” (Decreto-Lei nº 176/2006 de 30 de Agosto).
Etapas da história da farmácia e do medicamento
• A história dos medicamentos é longa e é coincidente com a história da farmácia e das artes de
curar. Podemos dividi-la em várias etapas.
• O período mágico-religioso
• Há milhares de anos o homem, para curar doenças e ferimentos, tirava partido de práticas
mágico-religiosas e preparava mezinhas com produtos naturais. Misturava produtos vegetais,
animais e minerais para preparar as mezinhas – era o primórdio do medicamento.
• Quando alguém sofria de prisão de ventre basta-lhe trincar algumas sementes e engoli-las
com cerveja para expulsar as fezes do corpo (Papiro de Ebers).
• O rícino favorecia o crescimento do cabelo às mulheres. Indicava-se esmagar a planta, amassá-
la e misturá-la com gordura. A mulher devia aplicá-la, ela mesma, sobre a sua cabeça (Papiro
de Ebers).
• O óleo de rícino, extraído das sementes, servia para ungir as feridas que segregavam um
líquido nauseabundo (Papiro de Ebers).
As inovações de Galeno na Antiguidade – a originalidade galénica