Resumos Integridade e Identidade Profissional
Resumos Integridade e Identidade Profissional
Resumos Integridade e Identidade Profissional
Saúde: É o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de
doença.
Droga: Palavra Droga vem do holandês droog, significa folha seca. É toda a substância de origem
animal, vegetal ou mineral que quando introduzida no organismo provoca a alteração das suas
funções com ou sem intenção benéfica.
Fármaco: Palavra com origem no grego – Pharmakon. São drogas com estruturas químicas já
definidas, dotadas de ação farmacológica e terapêutica cujos seus efeitos no organismo são
conhecidos devido aos imensos estudos realizados.
Estado final do produto que se obtém após as diversas operações farmacêuticas necessárias das
substâncias ativas com o objetivo de obter o efeito terapêutico desejado e facilitar:
• Administração
• Posologia
• Fracionamento
• Absorção
• Conservação
• Sólidas
• Liquidas
• Semi-sólidas
1
Remédio: Do latim “Remedium” que significa o que cura. Qualquer substância ou recurso
utilizado par prevenir ou aliviar doenças.
Ex: colocar compressas ou uma toalha húmida em água fria na testa em estado febril.
Veneno: É toda a substância capaz de promover efeitos nocivos mesmo em pequenas quantidades.
Terapêutica:
Obras Importantes:
Prontuário Terapêutico
Índice Nacional Terapêutico
Farmacopeia Portuguesa (IX)
Simposium Terapêutico
2
História da Farmácia e do Medicamento
Desde a antiguidade que o homem procura dar resposta às doenças tentando encontrar “curas”.
O Homem do Paleolítico procurava a cura para as doenças e para os ferimentos através do uso
de:
Plantas
Substâncias de origem animal
Práticas mágico-religiosas
O documento farmacêutico mais antigo da farmácia é a tábua sumérica que contém 15 receitas
medicinais.
Juramento de Hipócrates
“Prometo que, ao exercer a arte de curar, me mostrarei sempre fiel aos preceitos da honestidade,
da caridade e da ciência. Penetrando no interior dos lares, meus olhos serão cegos, minha língua
calará os segredos que me forem revelados, o que terei como preceito de honra. Nunca me servirei
da profissão para corromper os costumes ou favorecer o crime. Se eu cumprir esse juramento com
fidelidade, goze eu a minha vida e minha arte boa reputação entre os homens e para sempre. Se
dele me afastar ou infringi-lo, suceda-me o contrário."
131-200 d.C
Concebeu medicamentos a partir da teoria dos humores provenientes de Hipócrates,
tornado esta teoria racional e sistemática.
Desenvolveu medicamentos como nunca tinham sido desenvolvidos através da
sistematização de matérias-primas.
Séc. II:
Séc. X:
3
Boticário proprietário da Botica:
Séc. XII: Desde a Antiguidade que as especiarias eram utilizadas na terapêutica. Aparecimento
dos Especieiros, vendedores ambulantes de especiarias.
Final da vigência galénica- São publicados tratados botânicos, farmacêuticos e farmacopeias com
as inovações botânicas e farmacêuticas. A revolução química de Lavoisier (1743-1794) e a
revolução botânica de Lineu (1707-1778) influenciam a farmácia. Afirmação da higiene pública.
Surgem as primeiras farmacopeias oficiais e o primeiro medicamento preventivo, a vacina contra
a varíola.
Séc. XIX:
Descoberta dos primeiros princípios ativos que permitiu obter novos medicamentos. Há
alargamento do arsenal terapêutico com o desenvolvimento da química orgânica. A farmácia e o
farmacêutico tornam-se uma profissão e uma atividade cuja atuação é sustentada em bases
científicas.
Séc. XX:
Símbolo da Farmácia
4
História do Medicamento
1550 a.C
Papiro de Eberes- primeiros registos da medicina egípcia com 700 formulas mágicas.
Papiro de Edwin Simth- contém conhecimentos da medicina egípcia e é considerado o mais antigo
tratado da cirurgia traumática.
1550 a.C a 1700 Poucos registos inovadores, pois prevalecia a religião e a bruxaria para o
tratamento de enfermidades.
Idade Média
Almíscar
Ópio
Cânfora
Sândalo
Pedra de Benzoar
Tereaga
Raiz de Madrágora
1700
1786
Séc XIX
5
1850
EUA marcam a era das patentes e a criação dos primeiros laboratórios farmacêuticos.
1906 Criação da FDA (Food and Drug Administratio)- disciplinado o registo e critérios de
qualidade dos medicamentos.
Medicamentos do Séc. XX
6
Atualmente
1891
1893
1900-1930
1900-1930
1900-1930
Laboratórios Sanitas (1911)
Sociedade Industrial Farmacêutica – Laboratórios Azevedo
Bial
Laboratórios Jaba
Bayer – inicia a sua atividade Portugal
1927
Exposição que ilustrou os avanços dos laboratórios portugueses e da capacidade em competir com
laboratórios estrangeiros.
7
1930 Laboratórios Sanitas abre uma unidade industrial no Brasil.
1939 Grémio Nacional das Indústrias de Especialidades Farmacêuticas.
1940-1942
1944
1947
A derrota da Tuberculose.
1960
Pós-Guerra -1940
Chegam a Portugal:
Anti-histamínicos
Anti hipertensores
Antipiréticos
Agentes quimioterápicos
Analgésicos
Tranquilizantes
Antidepressivos
1956
Para dar a conhecer aos médicos e farmacêuticos uma informação clara e fidedigna “que
facilitasse o trabalho árduo do receituário e sua efetivação”.
8
1957
1965
Principiou-se pela vacina contra a poliomielite e logo no ano seguinte foram incluídas as da tosse
convulsa, da difteria, do tétano e da varíola.
1970
Medinfar
Centrofarma
Gestafarma
Vetlima
Cosmofarma
Sofex Farmacêutica
1987
Aparecimento da APIFARMA.
1991
O primeiro diploma oficial a abordar os fármacos com base nas diretivas europeias. Iniciou-se
assim uma nova era no sector farmacêutico ao nível da introdução no mercado, do controlo de
qualidade e no fabrico de medicamentos para uso humano. Qualidade, eficácia e segurança do
medicamento foram eleitos como objetivos fundamentais.
9
1992
1993
1999
2000
2003
Pharmaportugal
2009
Bial
Bial recebe a primeira aprovação de medicamento de patente e investigação nacional por ocasião
da aprovação da Agência Europeia do Medicamento.
2012
10
2013
APIFARMA aprova uma actualização do seu Código em resultado da adopção do “EFPIA Code
on disclosure of transfers of value from pharmaceutical companies to Healthcare Professionals
and Healthcare Organisations”.
2014
2016
200 a.C.- Médico grego prescrevia aos seus pacientes folhas e cascas de salgueiro (ricas
numa substância chamada salicina) para aliviar a dor e febre.
1853 (Estrasburgo)- Charles Frederich Gerhardt (1816 - 1856) sintetizou o ác. Salicílico.
1893- Felix Hoffman foi o primeiro a conseguir sintetizar, de forma estável o princípio
activo acetilsalicílico (gosto mais agradável).
1980- Food and Drugs Administration aprova o uso da Aspirina na redução do risco do
derrame cerebral.
1985- Aprova a Aspirina na prevenção da reincidência de ataques cardíacos.
1999- A revista NewsWeek elege a Aspirina a 4ª melhor invenção dos últimos cem anos.
Paracetamol
Pílula
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1965- Itália
1966- França e Noruega
1967- Índia
1968- Grécia
Minoxidil
Cerca de 60%-80% observaram um crescimento anormal do cabelo nos locais de alopecia e nas
pernas e braços, sendo um efeito secundário que teve que ser estudado mais profundamente.
Depois de novos ensaios clínicos foi desenvolvida uma loção de Minoxidil como substância ativa.
Curso de Farmácia
Licenciatura
Origem no séc. XX
Foi criada para responder às necessidades de formar profissionais capazes de intervir nas
diferentes áreas da Farmácia.
Permite o desenvolvimento de competências chave na área:
da Farmácia,
do Medicamento (de uso humano e veterinário),
dos Produtos de Saúde.
Técnico de Farmácia
O Técnico de Farmácia está apto para intervir em qualquer etapa do ciclo de vida e
circuito do medicamento nomeadamente nas fases:
Desenvolvimento galénico
Fabrico
Manipulação
Garantia
Controlo de qualidade
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O Técnico de Farmácia intervém ainda:
Dispensa
Distribuição/ armazenamento de medicamento
Prestação de aconselhamento sobre medicamentos e produtos de saúde
Competências Profissionais
Preparar
Fornecer
em relação aos Medicamentos.
Distribuir
Prestar Aconselhamentos
Aquisição
Receção em relação ao Circuito dos Medicamentos.
Armazenamento
Distribuição
Perfil Profissional
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Presta informações e/ou aconselhamento ao doente/utente sobre o uso racional de
medicamentos e outros produtos, respeitando o comportamento ético-deontológico em
vigor, com vista à prevenção da doença e promoção da saúde, do individuo e da
comunidade.
Promove um sistema de segurança associado ao uso do medicamento, em articulação com
o Sistema Nacional de Farmacovigilância em vigor.
Realiza estudos farmacoepidemiológicos no âmbito das instituições prestadoras de
cuidados de saúde, de modo a garantir uma avaliação do impacto dos medicamentos nas
populações.
Efetua, segundo as boas práticas de farmácia, o controlo de qualidade dos medicamentos
e outros produtos, instalações e equipamentos, aplicando normas de higiene e segurança
inerentes à sua atividade profissional.
Assegura a gestão, aprovisionamento e manutenção de materiais e equipamentos com que
trabalha, participando nas respetivas comissões de análise e escolha, bem como a gestão
operacional da organização em que se insere.
Desenvolve e/ou participa em projetos multidisciplinares de pesquisa e investigação que
contribuam para o desenvolvimento científico e tecnológico da área da Farmácia, do
medicamento e áreas afins.
Conhece e aplica a legislação em vigor que regulamenta toda a sua área de intervenção.
Competências Experimentais
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Na resolução de problemas:
aplicação dos conhecimentos adequados.
acesso a informação relevante, através da utilização das tecnologias de
informação e comunicação.
aplicação de conhecimentos práticos, tecnológicos e informáticos
Competências Instrumentais
Competências Interpessoais
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Áreas de Intervenção
Farmácia Comunitária
o Face mais visível da profissão.
o Aconselhamento sobre o uso de medicamento.
o Aptidão para o desenvolvimento do circuito do medicamento.
Farmácia Hospitalar
o O técnico de farmácia tem como principal responsabilidade assegurar os
processos de distribuição de medicamentos:
dose unitária,
reposição de stock, reposição de armazéns avançados,
controlo de prazos de validade
receção encomendas
Parafarmácia
o Aconselhamento sobre o uso do MNSRM e OTCs.
o Os Técnicos de Farmácia podem ser os diretores técnicos.
o Desde setembro de 2005 os técnicos de farmácia em Portugal podem ser
responsáveis técnicos por postos de venda de medicamentos não sujeitos a
receita médica.
Centros de saúde
o O Técnico de Farmácia pode fazer a gestão dos medicamentos o que implica
a aquisição, receção e armazenamento dos mesmos.
Lares de 3ª idade
o O papel do Técnico de Farmácia passa desde a gestão de stocks, pedido e
armazenamento dos medicamentos ao preparo dos mesmos em dose
individual para cada utente.
Ensino
o Formação de novos profissionais de saúde:
Orientando estágios
Lecionando
Investigação
o O Técnico de Farmácia tem uma bagagem científica para se integrar em
projetos de pesquisa e de investigação
o Laboratórios universitários- fazendo parte de estudos de investigação ou
bolsas de investigação
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Gestão
o O Técnico de Farmácia contribui para:
seleção,
aquisição,
armazenamento,
distribuição.
Programas educacionais
o O Técnico de Farmácia pode ser integrado em programas educacionais
específicos.
Marketing
o O Técnico de Farmácia pode trabalhar como delegado comercial
Farmácias prisionais
o O Técnico de Farmácia faz a gestão de stocks, o pedido e armazenamento
dos medicamentos
o Prepara os medicamentos em dose individual para cada utente.
Notícia
Portal da Educação
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1. Farmácia Comunitária
2. Farmácia Hospitalar
18
Funções numa Farmácia Hospitalar
3. Distribuição de medicamentos
19
Distribuição Tradicional:
Distribuição em Unidoses:
Distribuição em Ambulatório:
As tecnologias da Saúde
A história das Profissões de Saúde, descende da história da Medicina, já que a saúde foi desde
sempre uma preocupação humana e o tratamento das doenças uma ocupação de alguns –
feiticeiros, xamanes, curandeiros, físicos, barbeiros, cirurgiões, freiras, médicos, enfermeiros e
tecnólogos da saúde.
A evolução e afirmação das profissões das Tecnologias da Saúde (TS) no nosso País, e no plano
internacional, têm sido progressivas assistindo-se à sua incorporação no elenco das modalidades
de intervenção diagnóstica, prognóstica, terapêutica e de promoção da saúde.
desde que, nesse último caso, os ciclos de estudos sejam reconhecidos por despacho conjunto dos
Ministros com as tutelas da Saúde, do Ensino Superior e do Trabalho.
O Recentemente, foi promovida a criação de ciclos de estudos que assegurem a formação conjunta
para várias profissões que apresentem um mesmo núcleo de competências em comum., cada um
com duração de quatro anos curriculares.
20
Assim:
Fisiologia Clínica - visa a formação conjunta para o exercício das profissões de técnicos
de cardiopneumologia e de neurofisiologia.
Imagem Médica e Radioterapia- profissões de técnicos de medicina nuclear, de radiologia
e de radioterapia.
Ciências Biomédicas Laboratoriais- profissões de técnicos de análises clínicas e de saúde
pública e de anatomia patológica, citológica e tanatológica.
21
Fisioterapeuta- centra-se na análise e avaliação do movimento e da postura, baseadas na estrutura
e função do corpo, utilizando modalidades educativas e terapêuticas específicas, com base,
essencialmente, no movimento, nas terapias manipulativas e em meios físicos e naturais, com a
finalidade de promoção da saúde e prevenção da doença, da deficiência, de incapacidade e da
inadaptação e de tratar, habilitar ou reabilitar indivíduos com disfunções de natureza física,
mental, de desenvolvimento ou outras, incluindo a dor, com o objetivo de os ajudar a atingir a
máxima funcionalidade e qualidade de vida.
Higienista oral- realização de atividades de promoção da saúde oral dos indivíduos e das
comunidades, visando métodos epidemiológicos e ações de educação para a saúde; prestação de
cuidados individuais que visem prevenir e tratar as doenças orais.
22
Técnico de Saúde Ambiental- desenvolvimento de atividades de identificação, caracterização e
redução de fatores de risco para a saúde originados no ambiente, participação no planeamento de
ações de saúde ambiental e em ações de educação para a saúde em grupos específicos da
comunidade, bem como desenvolvimento de ações de controlo e vigilância sanitária de sistemas,
estruturas e atividades com interação no ambiente, no âmbito da legislação sobre higiene e saúde
ambiental.
Carreiras e Concursos
23
Os técnicos de diagnóstico e terapêutica atuam em conformidade com:
a indicação clínica,
O pré-diagnóstico,
O diagnóstico e processo de investigação ou identificação, cabendo-lhes conceber,
planear, organizar, aplicar e avaliar o processo de trabalho a promoção da saúde, da
prevenção, do diagnóstico, do tratamento, da reabilitação e da reinserção.
24
O Técnico de Diagnóstico e Terapêutica pode ainda:
Estrutura da Carreira
Técnico de 2º Classe
Assegurar a realização das funções previstas no artigo anterior, salvo as que pela natureza ou
complexidade devam competir a outras categorias.
Técnico de 1º Classe
Técnico Principal
Técnico de Especialista
25
Promover a elaboração de estudos e processos de investigação em matéria relativa com a
profissão e do inter-relacionamento desta com as restantes profissões do respetivo
estabelecimento ou serviço;
Avaliar as atividades, estudos e investigações desenvolvidos, promovendo as correções,
inovações e ações adequadas á continuidade dos respetivos processos.
Para além das funções previstas anteriores, compete ao Técnico Especialista de 1º Classe:
Diretor Técnico
Participar na elaboração do plano e relatório de exercício dos respetivos serviços.
Articular a sua atividade com os restantes órgãos de direção do estabelecimento do serviço.
Supervisionar as funções de coordenação.
Participar na definição da política de saúde e promover a humanização dos serviços a prestar,
propondo as medidas adequadas à melhoria sistemática dos cuidados de saúde.
Promover o controlo de qualidade dos serviços prestados, tendo em vista a sua otimização.
Emitir pareceres técnicos e prestar informações e esclarecimentos a solicitação dos órgãos
dirigentes máximos do serviço.
26
O conselho técnico referido no número anterior procederá à seleção sumária, mediante a
discussão dos currículos com os candidatos, a submeter ao órgão máximo do serviço para
efeitos de elaboração da proposta a que se refere o n.º 1.
Coordenação:
2. Para o exercício das funções de coordenador é designado por despacho do órgão dirigente
máximo do serviço ou estabelecimento, e por profissão:
o técnico de categoria mais elevada, não inferior a técnico principal.
habilitado com o curso de estudos superiores especializados em Ensino e Administração.
ou o curso complementar de Ensino e Administração.
ou diploma de estudos pós-graduados em áreas de Gestão ou de Administração Publica,
conferentes do grau de licenciado ou seu equivalente legal.
3. As funções de coordenador são exercidas pelo período de quatro anos, prorrogável, mediante
confirmação do órgão dirigente máximo do serviço ou estabelecimento, salvo o disposto no
n.o 4 do artigo 29.o, desde que não exista outro técnico que nos termos previstos neste artigo
deva exerce-las.
Subcoordenação:
Nos casos em que a estrutura, a dimensão ou a natureza do serviço o justifique e em que existam
pelo menos cinco técnicos de diagnostico e terapêutica, pode o coordenador ser coadjuvado por
outros técnicos, a quem ele atribui as funções que entenda adequadas.
Conselho técnico:
1. Nos serviços e estabelecimentos com, pelo menos, duas profissões de entre as previstas no
artigo 5.o deste diploma e constituído um conselho técnico, ao qual cabe:
promover a articulação das atividades dos respetivos sectores
e ainda emitir pareceres sobre matérias relacionadas com o exercício profissional no
âmbito das atividades de diagnostico e terapêutica.
3. Sempre que em determinada profissão não exista coordenador ou técnico indigitado para o
exercício das funções de coordenador, o conselho técnico integra ainda o técnico de
diagnostico e terapêutica da respetiva profissão detentor da categoria mais elevada.
27
Ingresso:
Acesso:
a) Avaliação curricular;
b) Entrevista profissional de seleção;
c) Provas publicas de discussão curricular;
d) Provas publicas de discussão de monografia.
28
Horário Acrescido:
Isenção de horário:
O técnico diretor está isento de horário de trabalho não lhe sendo por isso devida qualquer
renumeração por trabalho prestado fora do horário de normal.
Intervalos de descanso:
29
Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica: Presente e Futuro
O Técnico Superior de Saúde pertence a uma carreira de regime especial*, cujo estatuto legal
consta do Decreto-Lei n.º 414/91, de 22 de outubro, na sua redação atual, mas apenas no que
respeita aos trabalhadores detentores de vínculo de trabalho em funções públicas - contrato de
trabalho em funções públicas. Outros diplomas relacionados são o Decreto-Lei n.º 240/93, de 8
de julho, e o Decreto-Lei n.º 501/99, de 19 de novembro.
O presente decreto-lei estabelece o regime legal da carreira aplicável aos técnicos superiores das
áreas de diagnóstico e terapêutica, doravante designada TSDT, em regime de contrato de trabalho
nas entidades públicas empresariais e nas parcerias em saúde, em regime de gestão e
financiamento privados, integradas no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e os respetivos requisitos
de habilitação profissional e percurso de progressão profissional e de diferenciação técnico-
científica.
Âmbito:
O presente diploma aplica-se aos técnicos superiores das áreas de diagnóstico e terapêutica em
regime de contrato de trabalho, (…), nas entidades públicas empresarias e nas parcerias em saúde,
em regime jurídico dos trabalhadores das referidas entidades, sem prejuízo de manutenção do
mesmo regime laboral e dos termos acordados no respetivo instrumento de regulamentação
coletiva de trabalho.
Exercício Profissional:
2. Para além das habilitações legalmente exigidas o exercício de funções depende da posse
de título profissional emitido pela entidade competente:
Cédula profissional ---- ACSS
30
profissional e autonomia técnico-científica, sem prejuízo da intercomplementaridade
funcional com os outros profissionais de saúde também integrados em equipas
multidisciplinares.
Estrutura da carreira:
Condições de admissão:
1. O recrutamento para integração na carreira de TSDT faz -se na categoria de técnico superior
das áreas de diagnóstico e terapêutica, de entre os detentores, na profissão correspondente.
Coordenação:
31
2. As funções de coordenação são exercidas em regime de comissão de serviço, mediante
designação do respetivo órgão máximo de gestão, pelo período de três anos, renováveis, de
entre técnicos superiores das áreas de diagnóstico e terapêutica especialistas principais ou
especialistas, habilitados com formação em gestão e administração de serviços de saúde ou
comprovada experiência nessas áreas.
4. A renovação das funções de coordenação só se verifica se não existir nenhum técnico que
reúna as condições para o efeito.
5. Só há lugar para o exercício de funções de coordenação quando existam pelo menos quatro
TSDT na respetiva função.
6. Nos casos em que a regra de densidade anteriormente mencionada não se mostre.
Conselho Técnico:
1. Nos serviços e estabelecimentos com, pelo menos, três profissões das áreas de diagnóstico e
terapêutica deve ser constituído um conselho técnico, com funções de apoio ao órgão máximo
de gestão do respetivo órgão ou serviço, ao qual compete:
a) Promover a articulação e a harmonização do exercício profissional das diversas
profissões representadas, designadamente, mediante emissão de normas técnicas;
b) Dar parecer sobre matérias relativas às profissões representadas, nomeadamente sobre a
formação pré e pós-graduada;
c) Assegurar as funções de conselho coordenador da avaliação, em termos a definir no
instrumento que adapte do Sistema Integrado de Gestão e Avaliação de Desempenho na
Administração Pública (SIADAP), à carreira de técnico superior das áreas de diagnóstico
e terapêutica.
3. Sempre que em determinada profissão não exista coordenador, bem como nos casos em que
a designação deste tenha resultado da agregação de mais do que uma área profissional, e por
forma a garantir que todas as profissões estejam representadas, o conselho técnico integra
ainda um técnico superior das áreas de diagnóstico e terapêutica, detentor da categoria mais
elevada, por cada uma das profissões não abrangidas no número anterior.
32
Técnico Superior Diretor:
1. Nos serviços onde exista um Conselho Técnico, deve ser designado pelo órgão máximo
de gestão em regime de comissão de serviço, pelo período de três anos, renováveis, um
técnico superior diretor.
2. O técnico superior a designar como técnico superior diretor deve ter pelo menos 1 anos
de experiência.
3. O técnico superior diretor é por inerência presidente do conselho técnico, tendo em caso
de empate voto de qualidade.
4. Constituem ainda da competência do técnico superior diretor:
a) Emitir pareceres técnicos e prestar informações esclarecimentos a solicitação do
órgão dirigente máximo dos serviços;
b) Participar na elaboração do plano e do relatório do exercício, na parte que respeite
aos técnicos superiores das áreas de diagnóstico e terapêutica;
c) Articular a sua atividade com os restantes órgãos de direção do estabelecimento ou
serviço;
d) Supervisionar as funções de coordenação, designadamente, procedendo à avaliação
do desempenho dos coordenadores;
e) Exercer as demais competências que por lei lhe sejam atribuídas ou que lhe sejam
delegadas.
Âmbito:
Aplica-se aos trabalhadores integrados na carreira especial de TSDT cujo vínculo de emprego
publico seja constituído por um contrato de trabalho em funções públicas.
Regime de carreira:
Deveres funcionais:
1. Os trabalhadores integrados na carreira especial de TSDT, para além dos deveres gerais
estabelecidos para os trabalhadores que exercem funções públicas, e sem prejuízo do
conteúdo funcional da respetiva categoria, área de exercício profissional e profissão, exercem
a sua profissão com respeito pela respetiva legis artis, com cumprimento dos deveres éticos e
princípios deontológicos a que estão obrigados pelo respetivo título profissional.
2. No exercício da sua profissão, o trabalhador integrado na carreira especial de TSDT está ainda
sujeito ao cumprimento dos seguintes deveres funcionais:
a) Contribuir para a proteção de saúde e defesa dos interesses dos utentes, com vista à
obtenção do consentimento informado sobre os cuidados
33
b) Informar devidamente o utente, com vista à obtenção do consentimento informado sobre
os cuidados prestados, bem como os seus acompanhantes;
c) Guardar sigilo profissional;
d) Adequar a sua atuação às necessidades de saúde das pessoas, tendo em conta os
conhecimentos científicos e os níveis de qualidade exigidos ao exercício da atividade;
e) Participar em equipas multidisciplinares e, se as coordenar, assegurar a continuidade e
garantia da qualidade da prestação de cuidados e a efetiva articulação de todos os
profissionais envolvidos;
f) Fazer uso racional e diligente dos meios de tratamento e diagnóstico ao seu dispor;
g) Atualizar conhecimentos e competências, na perspetiva de desenvolvimento pessoal e
profissional e de aperfeiçoamento do seu desempenho.
Estrutura da Carreira:
Condições de Admissão:
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3. No recrutamento para integração na categoria de técnico superior das áreas de diagnóstico
e terapêutica especialista principal são exigidos, no mínimo, seis anos de experiência
efetiva de funções na categoria de técnico superior das áreas de diagnóstico e terapêutica
especialista, com avaliação que consubstancie desempenho positivo, nos termos da
legislação aplicável.
Coordenação:
35
4. A renovação da designação para o exercício das funções de coordenação só pode ocorrer
desde que, previamente, se confirme que continua a não existir nenhum técnico que, nos
termos do n.º 2, reúna as condições para o efeito.
8. Ao coordenador compete:
a) Proceder ao planeamento, controlo e avaliação periódica do exercício e atividades dos
técnicos superiores das áreas de diagnóstico e terapêutica da respetiva equipa;
b) Contribuir para a definição dos objetivos da equipa que coordena, em conjunto com a
mesma e em articulação com os objetivos da instituição;
c) Assegurar a coordenação técnica da equipa, de acordo com os objetivos definidos,
assegurando a aplicação de padrões de qualidade nos cuidados de saúde prestados;
d) Coordenar, promover ou apoiar a concretização de projetos de desenvolvimento técnico-
científico, institucional, de qualidade, inovação e sustentabilidade;
e) Elaborar os horários e os planos de trabalho e de férias dos membros da equipa que
coordena bem como proceder à distribuição do respetivo trabalho;
f) Reportar, superiormente, carências ao nível do funcionamento da equipa, propondo as
medidas adequadas à respetiva resolução;
g) Participar em processos de acreditação e controlo da qualidade;
h) Assegurar a avaliação, o planeamento e o controlo dos recursos materiais necessários ao
exercício de funções da equipa;
i) Elaborar o relatório de atividades do ano anterior, bem como o plano de atividades para
o ano seguinte, da respetiva equipa.
9. Podem ser designados pelo técnico coordenador outros técnicos para o exercício de funções
de subcoordenação, nos quais o primeiro pode delegar qualquer uma das suas competências.
10. O exercício das funções de coordenação referidas nos números anteriores não impede a
manutenção da atividade da prestação de cuidados de saúde, mas prevalece sobre a mesma,
sendo a respetiva remuneração definida no diploma que venha a estabelecer o regime
remuneratório.
36
Trabalho de Pesquisa
Pesquisa:
Estrutura:
1. Capa (obrigatório)
2. Contracapa (obrigatório)
3. Dedicatórias (facultativo)
4. Agradecimentos (facultativo)
5. Índices (obrigatório)
6. Siglas, Abreviaturas e Símbolo (obrigatório sempre que existam no texto)
7. Resumo/Abstract (facultativo, dependo da especificidade trabalho)
8. Palavras-Chave (facultativo, dependo da especificidade do trabalho)
Textual:
1. Introdução
Breve revisão da literatura
Justificação do tema
Incluir os objetivos que se pretendem alcançar
Fazer referência as métodos e técnicas utilizados
37
Não deve ocupar mais do 25% do trabalho
3. Conclusão
Síntese da reflexão feita ao longo do trabalho
Deve-se relacionar com os objetivos evitando afirmações não qualificadas.
Pós-textual:
Pré-textual:
38
4. Siglas e abreviaturas: Devem ser contidas, no entanto sempre que o número for superior
a 5 deve-se fazer.
5. Resumo/Abstract: síntese do trabalho, claro e conciso. Número de palavras entre 100 a
250. Deve incluir os objetivos, a metodologia, apresentação de resultados e conclusões.
6. Palavras-chave: em alguns trabalhos é necessário inclui-las por baixo do resumo. Uma
lista de 3 a 10 palavras.
Artigo Científico
É parte de uma publicação com a autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos,
técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento.
Redação:
Linguagem correta
Coerência na argumentação
Objetividade
Clareza e precisão de ideias
Impessoalidade
Recursos ilustrativos
O problema de investigação
A revisão da bibliografia
A metodologia
Os resultados
Análise dos resultados
Estrutura:
1. Título
Deve transmitir o assunto da pesquisa
Pode estar dividido em duas partes:
Título
Subtítulo
2. Autores
Ordem alfabética.
Deve-se indicar os títulos, instituição, endereço eletrónico.
3. Resumo
Deve explica o que e como foi realizado o estudo
Deve indicar os principais resultados e a sua importância
Não deve exceder 200 palavras
Português/Inglês
4. Palavras-Chave
Devem ser indicativas do tema
3 a 5 palavras
39
5. Introdução
Visão geral do estudo
Justificação e finalidade dos objetivos
6. Desenvolvimento
Apresentar todos os passos do estudo:
Revisão de literatura
Recolha de dados
Tratamento de dados
Resultados
Discussão
7. Considerações Finais
Apresenta as conclusões da pesquisa dando resposta aos objetivos
Vantagens e limitações do estudo
Proposta de trabalhos futuros
8. Referências Bibliográficas
Listas toda a bibliografia consultada e referenciada ao longo do texto
Citar:
o Livros
o Publicações periódicos
o Sites de internet
1. Qual o tema?
2. Quais o Objetivos?
3. Qual a amostra?
4. Quais os instrumentos de recolha de dados?
5. Como se caracteriza o estudo?
6. Quais os principais os resultados?
7. Quais as conclusões?
Poster Científico
40
Estrutura de um Poster Científico:
1. Título
O mais sintético possível
Deve transmitir o assunto da pesquisa
Ideal – 1 linha
Máximo- 2 linhas
2. Autores
Ordem alfabética
Citados por extenso
Começar pelo apelido
3. Introdução
Visão geral do estudo
Justificação e finalidade dos objetivos
Máximo 200 palavras
Elaborar no fim
Interesse em captar o leitor para o assunto da pesquisa a partir de informações e
definições mínimas
Apresentar o problema dentro do contexto da pesquisa
Informar a literatura que serviu de referência
Indicar a hipótese
4. Objetivos
Representam o direcionamento da pesquisa
Objetivo geral- apresenta a ideia central do trabalho
Objetivos específicos- apresentam os resultados que se pretende alcançar com a
pesquisa de forma mais detalhada.
5. Desenvolvimento
Descrição dos métodos usados
Apresentação dos resultados obtidos
Máximo 200 palavras
6. Resultados
Descrição dos métodos usados
Apresentação dos resultados obtidos
Máximo 200 palavras
7. Conclusão
“A conclusão de um trabalho está intimamente ligada aos objetivos. Podendo ser
apresentada em forma de um texto corrido ou em tópicos, porém, precisa conter
as respostas para cada objetivo específico previamente proposto (FERRARI,
MOREIRA e VALDERRAMAS, 2015)”.
Apresenta as conclusões da pesquisa dando resposta aos objetivos.
41
8. Referências Bibliográficas
Normas de Vancouver
Apresentar todas as referências utilizadas no texto
Corpo do texto:
Cores:
Imagens:
Escreva poucas, mas valiosas palavras: O importante é ter uma introdução curta
contendo o problema do estudo, com os objetivos do trabalho bem destacados. Subtítulos
para os principais resultados, legenda para as figuras e conclusões em itens. Assim, o que
é essencial está escrito, mas sem exageros – o poster deve ter no máximo 1000 palavras.
Lembre-se que deve usar letra escura e com tamanho de pelo menos 22pt, legíveis a 1m
de distância.
Apresentação vertical vs. Horizontal: A maioria dos pósteres apresenta-se na forma
vertical, subdividido em duas colunas, em que a parte mais importante do trabalho (os
resultados) fica restrita a uma proporção pequena do poster.
Por isso, a dica aqui é substituir o layout de duas colunas por uma distribuição horizontal dos seus
dados. Desta forma, ganha-se mais espaço para expor os resultados no ponto onde eles serão mais
visíveis: à altura dos olhos de quem o lê.
Valorize as imagens: As imagens dos resultados devem ser grandes, de forma a ser
interpretadas a uma distância de 1m. Use subtítulos que descrevam o principal
resultado e, no caso de gráficos, ajustar a letra dos eixos e das legendas para que
fiquem mais visíveis.
Para chamar a atenção pode-se usar uma imagem representativa do trabalho próxima ao título-
pode ser o logotipo da instituição, ou outra.
42
Use esquemas para metodologia: Os métodos utilizados são uma parte chave para
compreender a pesquisa, mas ao mesmo tempo uma leitura exaustiva. Portanto, a
melhor forma de representá-los é através de imagens dispostas em esquemas,
mostrando cada etapa em sequência. Fluxogramas com letras grandes também
funcionam bem.
Trabalho de Pesquisa
Pesquisa Científica é a realização de uma investigação planeada, desenvolvida e redigida com as
normas da metodologia consagradas pela ciência.
Pesquisa = Procura
Como fazer um trabalho de pesquisa
Estrutura:
43
Estrutura Geral do Trabalho:
Pré-textual:
1. Capa (obrigatório)
A capa deve conter os seguintes elementos:
o Símbolo da Escola
o Nome curso
o Ano letivo
o Nome da unidade curricular
o Nomes dos estudantes e do docente
o Título e subtítulo
2. Contracapa (obrigatório)
A contracapa deve conter os seguintes elementos:
o Nome do instituto
o Nome da Escola
o Nome curso
o Ano letivo
o Nome da unidade curricular
o Nomes dos estudantes com as respetivas assinaturas
o Título e subtítulo
3. Dedicatórias (facultativo)
4. Agradecimentos (facultativo)
5. Índices (obrigatório)
Devem ser contidas, no entanto sempre que o número for superior a 5 deve-se fazer.
Síntese do trabalho, claro e conciso. Número de palavras entre 100 a 250. Deve incluir os
objetivos, a metodologia, apresentação de resultados e conclusões
Em alguns trabalhos é necessário inclui-las por baixo do resumo. Uma lista de 3 a 10 palavras.
Textual:
1. Introdução
o Breve revisão da literatura
o Justificação do tema
o Incluir os objetivos que se pretendem alcançar
o Fazer referência as métodos e técnicas utilizados
o Não deve ocupar mais do 25% do trabalho
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2. Desenvolvimento- pode ter vários títulos e subtítulos
o É o trabalho propriamente dito
o Explicação do objeto de estudo
o Descrição da análise e discussão de resultados
o Responde às interrogações formuladas
o Revisão de literatura
o Objetivos
o Metodologia
o Resultados
o Discussão dos Resultados
3. Conclusão
o Síntese da reflexão feita ao longo do trabalho
o Deve-se relacionar com os objetivos evitando afirmações não qualificadas
Pós-textual:
1. Referências Bibliográficas (Obrigatório)
o Todas as referências devem ser citadas
o Normalmente usam-se as regras de Vancouver
2. Apêndices (facultativa)
3. Anexos (facultativa)
Relatório Científico
Apresentação externa
1. Capa
o Título do relatório
o Nome do responsável
o Designação da instituição ou entidade
o Local e data da elaboração
2. Contracapa
Apresentação Interna
1. Índice Geral
2. Introdução
Resumo da literatura
Enquadrar o tema
Justificação e finalidade dos objetivos
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o Objetivos:
Representam o direcionamento da pesquisa
Objetivo geral- apresenta a ideia central do trabalho
Objetivos específicos- apresentam os resultados que se pretende alcançar de forma
mais detalhada.
3. Desenvolvimento
Descrição dos métodos usados
Apresentação dos resultados obtidos
4. Conclusão
Apresenta as conclusões da pesquisa dando resposta aos objetivos
5. Apêndices (dispensáveis)
6. Anexos (dispensáveis)
7. Bibliografia
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