Apresentação 1

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Instituto Superior Kalandula de Angola

Modulação Por Códigos de Pulso


(PWM)

Autora:
Vanusa Bige Francisco

Orientadora: Mestre Ana Miguel


Introdução

Abordo nesta trabalho sobre modulação da largura do pulso, ou PWM, que é uma técnica
para obter resultados analógicos através de meios digitais. O controle digital é usado para criar
uma onda quadrada, um sinal alternado entre HIGH e LOW.

Este padrão de desligamento pode simular tensões entre o Total (5 Volts) e o desligado (0
Volts), alterando a parte do tempo que o sinal está em nível HIGH em relação ao tempo que o
sinal está em nível LOW. A duração do tempo em nível HIGH é chamada de largura de pulso.
Para obter valores analógicos variados, você altera ou modula essa largura de pulso. Se você
repetir este padrão de desligamento rápido o suficiente com um LED, por exemplo, o resultado
é como se o sinal fosse uma tensão constante entre 0 e 5v que controle o brilho do LED.
Capítulo I. PWM (Modulação por Largura de Pulso)

É uma técnica de engenharia que permite controlar intensidade de sinais analógicos,


usando apenas níveis discretos (lógicos) de sinais. Isso pode ser entendido com ou uma
forma de conversão digital analógico. PWMs permitem controlar, por exemplo, a
velocidade de motores DC ou a luminosidade de LEDs ou lâmpadas.

PWMs partem da ideia de gerar uma onda quadrada, com uma frequência muito
superior à frequência de operação do dispositivo que se deseja controlar. A intensidade da
operação do dispositivo controlado é proporcional ao duty­cicle (razão entre o tempo de
alto e o período do sinal gerado).

Trata­-se de uma operação semelhante a ligar e desligar um interruptor muitas vezes


por segundo.
Particularidades

A grande diferença entre um controle PWM e um controle FM -


Frequência modulada, é que no PWM a frequência permanece fixa,
normalmente em um valor alto suficiente para não afetar o funcionamento
do equipamento a ser controlado e que a forma de onda resultante seja a
mais suave possível, normalmente para controle de velocidade de motores
por exemplo é utilizado dezenas de KHz, já pra controladores de
luminosidade como "dimmer" de uma lâmpada podemos utilizar centenas
de Hz, ou para aplicações de áudio ou fontes como as de computadores
podemos utilizar centenas de KHz.
Funcionamento
Considerando uma onda quadrada, para o funcionamento correto do PWM
devemos variar a largura de pulso da onda, para efeito de cálculo dois parâmetros são
necessários o período e a largura do pulso propriamente dita, chamada de duty-cycle,
definida em porcentagem segundo a formula:

Onde:

Duty-Cycle: Valor em (%)

Largura do pulso: Tempo em que o sinal está ligado.

Período: Tempo de um ciclo da onda.


Muitas vezes, é possível empregar componentes de prateleira (off­the­shelf) e,
assim, evitar etapas de desenho de blocos funcionais de um projeto. Para fazer
isso, é preciso pensar em termos das funcionalidades que devem ser
implementadas por cada bloco. modificado na borda de um clock, e assim por
diante.
Por exemplo: um somador é um dispositivo que recebe dois operadores na entrada
e retorna a soma deles na saída; Um mesmo bloco funcional, porém, pode ser
implementado de diversas maneiras.

Um mesmo bloco funcional, porém, pode ser implementado de diversas


maneiras.
O referido somador pode aceitar operadores com diferentes quantidades de
bits, pode ter um sinal de "enable", pode incorporar flip­flops na saída de forma que
o resultado só é modificado na borda de um clock, e assim por diante.
Um possível projeto de PWM

Uma das maneiras de construir um PWM ­ que não é a única, e nem


necessariamente a mais eficiente ­ é através da comparação entre o valor de uma
variável e​, que guarda o estado atual do sistema, com um valor de referênciar​,
fornecido externamente. Nesse caso, temos: para cada período de clock:

e = e + 1 /* Contar */
se e < r, /* Comparar magnitude */
saida = 1
caso contrário
saida = 0
Variável de estado e deve ser incrementada automaticamente, através de um sinal
de relógio de alta frequência. Como sua representação é finita, em algum momento
ela sofre overflow e a contagem é reiniciada. Isso significa que a saída é igual a 1 em
r etapas dentre as e_max possíveis etapas de contagem e, portanto, o duty­cycle do
sinal de saída é dado pela razão
r/e_max​. Esse algoritmo possui três blocos funcionais: um clock (que pode
corresponder a um sinal declock interno da própria placa.
Na Prática

Na prática, substituímos o interruptor por algum dispositivo de estado sólido que


possa abrir e fechar o circuito rapidamente como, por exemplo, um transistor bipolar,
um FET (Field-effect Transistor) de potência.

A este dispositivo é então ligado um oscilador que possa ter seu ciclo ativo
controlado numa grande faixa de valores. Na prática, é difícil chegar à duração zero
do pulso e à 100%, já que isso implicaria na parada do oscilador, mas podemos
chegar bem perto disso.
Tipos de PWM
O exemplo de aplicação é o que se denomina de "simple magnitude PWM", onde o sinal
aplicado à carga determina simplesmente a potência que ela deve receber, pela largura do
pulso. No entanto, existe um segundo tipo de controle PWM denominado "Locked Anti-phase
PWM", que pode incluir na modulação do sinal informações sobre a potência aplicada à carga
e o sentido da corrente que deve circular por ela. Este tipo de controle, em especial, é
interessante quando se trata de motores elétricos onde o sentido da corrente determina o
sentido da rotação.
Vantagens do PWM

Na operação de um controle por PWM existem diversas vantagens a ser consideradas e alguns
pontos para os quais o projetista deve ficar atento para não jogar fora estas vantagens.

Na condição de aberto, nenhuma corrente circula pelo dispositivo de controle e, portanto, sua
dissipação é nula. Na condição de fechado, teoricamente, se ele apresenta uma resistência
nula, a queda de tensão é nula, e ele não dissipa também nenhuma potência.

Isso significa que, na teoria, os controles PWM não dissipam potência alguma e, portanto,
consistem em soluções ideais para este tipo de aplicação. Na prática, entretanto, isso não
ocorre.
Em primeiro lugar, os dispositivos usados no controle não são capazes de abrir e
fechar o circuito num tempo infinitamente pequeno.

Eles precisam de um tempo para mudar de estado e, neste intervalo de tempo, sua
resistência sobe de um valor muito pequeno até infinito e vice-versa, numa curva de
comutação semelhante à mostrada na figura dos anexos.

Neste intervalo de tempo a queda de tensão e a corrente através do dispositivo


não são nulas, e uma boa quantidade de calor poderá ser gerada conforme a carga
controlada.
Conclusão

Chego numa conclusão de que:

“Numa infinidade de aplicações práticas que envolvem desde o controle de


potência de motores e outras cargas até fontes chaveadas, a técnica do PWM
é empregada. Saber exatamente como ela funciona é muito importante para
todos aqueles que trabalham com eletrônica de potência, principalmente os
ligados à manutenção e instalação de equipamentos industriais”.
OBRIGADO PELA
VOSSA
ATENÇÃO

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