Classicism o

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classicismo

Classicismo é o nome dado ao estilo literário que


surgiu na europa na época do Renascimento
(Sec- XV e XVI).
Foi um periodo de grandes transformações
culturais, políticas e econômicas. E a arte
expressava novos conceitos na visão de mundo .
Contexto histórico

O classicismo surgiu no final do período histórico conhecido


como renascimento. A renascença teve início no século XIV e se
estendeu até o final do século XVI, marcando uma transformação
no comportamento humano

Nesse período, houve um enfraquecimento do poder da Igreja e,


consequentemente, uma valorização do conhecimento científico.
Principais características do classicismo

Humanismo: O homem passou a se preocupar com si próprio,


valorizando sua vida aqui na terra.

Antropocentrismo: O homem passou a ser o centro e não mais


deus.
Resgate dos elementos artísticos da cultura greco-romana

Retomada da mitologia – Deuses

Idealismo: busca pela perfeição estética e pelo amor platônico e


elevado

Predomínio da razão – a expressão dos sentimentos era controlada


pela razão

Busca pela perfeição das formas – métrica, rima, correção


gramatical, tudo isso passa a ser motivo de preocupação e atenção.
Principais autores
Luís Vaz de Camões

Luis Vaz de Camões nasceu em Lisboa Portugal em 1524, morreu


em 1579. foi um poeta de Portugal, considerado uma das maiores
figuras da literatura portuguesa.
ingressou no Exército da Coroa Portuguesa em 1547 e, no mesmo
ano, embarcou como soldado para a África. Foi ali que Camões
perdeu o olho direito
Participou de varias expedições militares.
Camões e o classicismo
Sua obra é dividida em épica, lírica e dramática .

• Antropocentrismo: valorização do ser humano e de sua racionalidade.


• Rigor formal: versos regulares (metrificação e rimas)
• Medida nova: uso de versos decassílabos (10 sílabas poéticas),
principalmente nos sonetos — um traço da poesia clássica.
• Idealização da mulher: perfeita física e moralmente.
• Idealização do amor: neoplatonismo, amor espiritualizado.
• Valorização de elementos greco-latinos: mitologia, arte e poesia.
• Figuras de linguagem: antítese e paradoxo
Os Lusíadas: a grande obra de Luís de Camões

A poesia épica “Os Lusíadas”, publicada em


1572, celebra os feitos marítimos e
guerreiros de Portugal. Destacam-se as
conquistas ultramarinas, as viagens por
mares desconhecidos, a descoberta de novas
terras, o encontro com povos e costumes
diferentes.

Poesia épico
Amor é um fogo que arde sem se ver,
Poesia é ferida que dói, e não se sente;
A estrutura mais utilizado é um contentamento descontente,
era o soneto: poema com é dor que desatina sem doer.
14 versos dividido em dois
quartetos (estrofe com 4 É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
versos) e 2 tercetos (estrofe
é nunca contentar se de contente;
com 3 versos). é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;


é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor


nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Ainda que eu falasse É servir a quem vence, o vencedor
A língua dos homens É um ter com quem nos mata a lealdade
E falasse a língua dos anjos Tão contrário a si é o mesmo amor
Sem amor eu nada seria
Estou acordado e todos dormem
É só o amor! É só o amor Todos dormem, todos dormem
Que conhece o que é verdade Agora vejo em parte
O amor é bom, não quer o mal Mas então veremos face a face
Não sente inveja ou se envaidece
É só o amor! É só o amor
O amor é o fogo que arde sem se ver Que conhece o que é verdade
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente Ainda que eu falasse
É dor que desatina sem doer A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Ainda que eu falasse Sem amor eu nada seria
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria

É um não querer mais que bem querer


É solitário andar por entre a gente
É um não contentar-se de contente Monte castelo – legião urbana
É cuidar que se ganha em se perder

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