Aula 8 - Metabolismo Dos Lipídeos
Aula 8 - Metabolismo Dos Lipídeos
Aula 8 - Metabolismo Dos Lipídeos
Ácido graxo
Ácido graxo
Ácido graxo
Os lípideos são metabolizados enzimaticamente ao
longo de todo o trato digestivo, mas essencialmente ao
nível do intestino delgado;
Jejuno e duodeno:
secretam colecistocinina (CCK)
• contração da vesícula biliar
• liberação de enzimas pancreáticas
• motilidade gástrica
Céls Intestinais:
secretam SECRETINA
Promove a liberação pancreática e hepática
de bicarbonato no intestino
Absorção dos lipídeos
estômago Miócito ou
adipócito
intestino
delgado
Os sais bilares
emulsificam as Lipoproteína lipase
gorduras da
dieta na forma Lipoproteína lipase
de micelas mucosa hidrolisa TAG nos
capilar
Lipases intestinais intestinal capilares
degradam os
triacilgliceróis
Quilomícrons circulam
através da linfa e do
liberando ácidos sangue
graxos quilomícron
Fosfolipídios
Estrutura em monocamada
Fazem a interface entre o
Colesterol núcleo apolar e o ambiente
Ajuda a estabilizar a aquoso
monocamada de
fosfolipídios
Vias metabólicas do lipídeos:
CATABÓLICAS E ANABÓLICAS
3. Síntese do colesterol
lipases
OH
HO OH
ácido graxo
H2 O glicerol
glicerol
Destino do Glicerol
quinase
Gliceraldeído
3-fosfato
Glicólise
1º ETAPA do Catabolismo dos ac. Graxos:
Ativação de um ácido graxo em acil-CoA - Reação ocorre na
membrana externa da mitocôndria
O íon carboxilato desloca dois fosfatos
do ATP para formar um acil-adenilato, ATP
O grupo de tiol da coenzima A realiza
+
um ataque nucleofílico ao anidrido misto
ácido graxo
(ligado à enzima), formando AMP e Acil--
CoA.
A reação global é altamente acil-CoA
exergônica. sintetase
Ácil-adenilato
(ligado à enzima)
pirofosfatase acil-CoA
inorgânica sintetase
acil-CoA
4 Etapas:
Oxidação (FADH2)
Hidratação da dupla ligação
Oxidação (NADH + H+)
Transferência do grupo Acetil
-OXIDAÇÃO
Processo que envolve a remoção seqüencial de 2C
a partir da terminação carboxila.
Acil CoA
Enoil CoA acetiltransferase
hidratase
Outra visão da -Oxidação de ácidos graxos
ácido graxo
Repetição
Acil (Cn-2)-CoA ativação
do ciclo CoA-SH + ATP
AMP + PPi
Acetil-CoA
acil-CoA
clivagem FAD
CoA-SH dessaturação
FADH2
-cetoacil-CoA
oxidação hidratação H2O enoil-CoA
NADH
NAD+
-hidroxiacil-CoA
Em cada passagem por esta seqüência de quatro etapas, um resíduo acetil (caixa
vermelha) é removido na forma de acetil-CoA a partir da extremidade da carboxila
Neste exemplo palmitato (C16), que entra como palmitoil-CoA.
Mais seis passagens pela via rendem mais sete moléculas sete moléculas de
acetil-CoA.
Oito moléculas de acetil-CoA são formadas ao todo para oxidação completa
de um ác. Graxo com 16 carbonos.
Palmitoil-CoA + 7CoA +7FAD++ 7 NAD+ +7 H2O
succinil-CoA sintetase 8†
Succinato desidrogenase 8 FADH2 12
Malato desidrogenase 8 NADH 20
TOTAL 108
* Os cálculos supõem que a fosforilação oxidativa mitocondrial produz 1,5 ATP por
FADH2 oxidado e 2,5 ATP por NADH oxidado
RESUMINDO:
D-Metilmalonil-CoA Succinil-CoA
Oxidação de ácidos graxos insaturados
Oleoil-CoA
-oxidação O ácido oléico, como oleoil-CoA (9),
(três ciclos) 3 Acetil-CoA é o exemplo usado aqui.
A oxidação requer uma enzima
adicional -- enoil-CoA isomerase --
para reposicionar a ligação
dupla,convertendo o isômero cis em
cis-3 - trans (um intermediário normal na
3,2-enoil-CoA isomerase dodecenoil-CoA oxidação).
trans-2 -
-oxidação dodecenoil-CoA
(cinco ciclos)
6 Acetil-CoA
-oxidação
(três ciclos)
Linoleoil-CoA
Oxidação de ácidos
cis-9, cis-12
graxos
cis-3, cis-6
3,2-enoil-CoA
isomerase poliinsaturados
trans-2, cis-6 A oxidação requer uma segunda enzima
-oxidação
(um ciclo e a primeira auxiliar, além de enoil-CoA isomerase:
oxidação do segundo) 2,4-dienoil-CoA reductase NADPH-
dependente .
A ação combinada dessas duas enzimas
trans-2, cis-4 converte um trans-2, cis-4-dienoyl-CoA em
2,4-dienoil-CoA
redutase
trans-2-enoil-CoA, substrato necessário
para a oxidação.
trans-3
enoil-CoA
isomerase
trans-2
-oxidação
(quatro ciclos)
5 Acetil-CoA
As 3 Etapas da oxidação de ácidos graxos
Etapa 1 Etapa 2
-hidroxibutirato
Formação de corpos
tiolase
cetônicos a partir do
acetil-CoA.
HMG-CoA Indivíduos saudáveis, bem nutridos
sintase produzem corpos cetônicos em uma taxa
relativamente baixa.
Quando acetil-CoA se acumula (no jejum
prolongado, exercício físico prolongado), a
tiolase catalisa a condensação de duas
HMG-CoA
moléculas de acetil-CoA em acetoacetil-CoA;
lyase
As reações de formação de corpos cetônicos
ocorrem na matriz das mitocôndrias do fígado.
Acetoacetato -hidroxibutirato
descarboxilase desidrogenase
-hidroxibutirato como combustível
Convertido em acetoacetato
pela enzima -hidroxibutirato
-hidroxibutirato desidrogenase
2 Acetil-CoA
Ciclo de
Krebs
Formação e exportação de corpos cetônicos
no fígado durante o jejum
gotículas lipídicas
Hepatócito
Acetoacetato,
-hidroxibutirato
acetona Acetoacetato e
formação -hidroxibutirato
de corpos exportados como fonte
cetônicos de energia para o
coração,
Ácidos Acetil-CoA músculo esquelético,
graxos -oxidação
rim e cérebro
Oxaloacetato
ação Ação
Braço da biotina
carboxilase Transcarboxilase
Ptn Ptn
transportadora transportadora
de biotina de biotina
Ptn
transportadora
Acetil-CoA carboxilase de biotina
3° - Alongamento da cadeia:
Alongamento da cadeia ocorre em 4 etapas:
Complexo multienzimático da Ácido Graxo Sintase
b-hidroxiacil-ACP desidratase
Enoil-ACP redutase
Proteína transportadora
de grupo Acil
Alongamento da cadeia ocorre em seqüências
repetitivas de 4 etapas:
3.1 Condensação
3.2 Redução do grupo carbonila
3.3 Desidratação
3.4 Redução da dupla ligação
FASE PREPARATÓRIA
PARA ALONGAMENTO
DA CADEIA DE AC.
GRAXO
Acetil-CoA
1°. Grupo Acetil liga-se AcetilCoA-ACP
ao grupo –SH da KS (- transacetilase
Cetoacil-ACP sintase); AT
Grupo Malonil
Grupo Acetil
(1º grupo)
Ácido graxo
sintase
Condensação
Acetoacetil-ACP
2° FASE DO ALONGAMENTO: REDUÇÃO DO
GRUPO CARBONILA (C-3)
3 2 1
Acetoacetil ACP
D-hidroxibutiril-ACP
3° FASE DO
ALONGAMENTO:
DESIDRATAÇÃO
Desidratação -hidroxiacil-ACP
desidratase
HD
Trans-2-butenoil-ACP
4° FASE DO
ALONGAMENTO:
REDUÇÃO DA DUPLA
LIGAÇÃO
Redução da
dupla ligação
Mitocôndria
Oxidação dos ácidos graxos
Produção de acetil-CoA
Síntese de corpos cetônicos
Alongamento da cadeia de ácidos graxos
Retículo endoplasmático
Síntese de fosfolipídios
Síntese de esteróis (final)
Alongamento da cadeia de ácidos graxos
Insaturação dos ácidos graxos
Citosol
Produção de NADPH
(Via das pentoses, enzima málica)
Relação NADPH/NADP alta
Síntese de ácidos graxos, esteróis
e isoprenóides (inicial)
REGULAÇÃO
Citrato
Citrato
liase Insulina: ativação
Acetil-CoA
Malonil-CoA
Hormônios
Glucagon e adrenalina: inibição
Insulina: ativação (desfosforilação)
Ativa Inativa
Insulina:
Desfosforilação da Acetil-CoA carboxilase :
ATIVA
ALONGAMENTO DE CADEIA DE AC.
GRAXOS
SNC:
1. Alta capacidade
de alongamento:
AG com até 24C;
2. Precursores de
lipídios específicos
do SNC o ácido
lignocérico (C24:0)
e ácido nervônico
(C24:1 15)
Ácido araquidônico:
precursor de
prostaglandinas,
tromboxanos, leucotrienos)
RESUMINDO: a síntese de ácidos graxos
1. A acetil-CoA é convertida a malonil-CoA (3C)
por ação da acetil-CoA carboxilase (enzima
dependente da biotina);
2. A partir de então inicia-se uma sequência de
reações catalisadas pelo complexo ácido
graxo sintase que promove a adição de uma
nova molécula de acetil-CoA ao malonil-CoA,
formando um composto com 5C’s;
4. Dá-se a eliminação de uma molécula de CO2
produzindo ácido butanóico (4C) ao qual é
adicionada uma nova molécula de malonil-
CoA gerando um composto de 7C’s;
5. Segue-se nova perda de 1C que sai numa
molécula de CO2. A cadeia de 6 carbonos
resultante reage com malonil-CoA,
aumentando a cadeia em 3C’s. Um destes é
eliminado sob a forma de CO2. A energia
liberada;
6. O processo prossegue desta forma até à
formação do ácido palmítico (16C).
Considerações Finais