Palestra Do Congresso Oncologia

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V CONGRESSO DE SAÚDE DO VALE DO

SÃO FRANCISCO

• ESTADIAMENTO DOS PRINCIPAIS CANCERES NA REGIÃO DO MÉDIO


SÃO FRANCISCO: EXPECTATIVA E REALIDADE
V CONGRESSO DE SAÚDE DO VALE DO SÃO FRANCISCO

TIPOS DE CANCER MAIS FREQUENTES NA REGIÃO DO MÉDIO


SÃO FRANCISCO:

- CANCER DE MAMA
- CANCER DE PRÓSTATA
- CANCER DE PULMÃO
- CANCER COLORRETAL
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ESTADIAMENTO DOS PRINCIPAIS CANCERES NA REGIÃO DO MÉDIO SÃO FRANCISCO: EXPECTATIVA E REALIDADE

• Segundo dados do INCA, em 2020, seriam 66.280 de novos casos


no Brasil. A doença tem 95% de chance de cura se diagnosticada
em fase inicial. É o tipo de tumor mais diagnosticado em
mulheres, depois apenas do câncer de pele
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• EXPECTATIVAS PARA DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO


• Em 20/03/1998 Foi inaugurado o Centro de Oncologia Dr. Muccini
• Serviços para diagnóstico e estadiamento disponíveis na época:
• 01 laboratório de Patologia
• 01 Serviço privado de Radiologia que realizava TC, Raio –X e USG para o SUS
(disponíveis 10 exames de TC para todos os casos de oncologia)
• 01 serviço na APAMI que realizava USG e ECG
• Demais exames, quando necessitávamos, como Ecocardiograma, EDA, etc. ,
contávamos com o altruísmo de diversos colegas.
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Quadro I
CANCER DE MAMA EM ESTAGIOS INICIAIS

EXPECTATIVA REALIDADE NO SUS NA REGIÃO


Dor óssea e Cintilo Ossea ou SIM
Aumento da Fse Alc PET/TC NÃO ou muito difícil
Sintomas Resp./Pulmonares TC de Tórax com Contraste SIM - S/contraste

Sintomas intestinais ou Pelvicos TC Abdome Total c/ contraste ou SIM - S/contraste

Fse Alc, enzimas hepáticas alter RNM com contraste SIM - S/contraste
Sintomas neurológicos RNM de cranio com contraste SIM - S/contraste

Suspeita de compressão medular RNM de Coluna SIM - S/contraste


Não estão indicados exames de estadiamento rotineiramente para câncer de mama em estágio
inicial, exceto quando houver sinais ou sintomas suspeitos para doença metastática (NE III/FR D,
ESMO; NE II/FR A, NCCN)
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Quadro II
ESTADIAMENTO SISTEMICO EM TUMORES LOCALMENTE AVANÇADOS OU QUE FARÃO

QUIMIOTERAPIA NEOADJUVANTE

REALIDADE NO SUS NA
EXPECTATIVA REGIÃO

Painel laboratorial completo, incluindo FALC; SIM

TC de Tórax com Contraste SIM - S/contraste

TC de abdome e pelve com contraste ou RM com contraste SIM - S/contraste

Cintilografia óssea ou SIM

PET/CT Só nas capitais/Há demanda

reprimida

Radiografia de ossos com captação na cintilografia (caso não realizado PET/CT). SIM - S/contraste
* importante em ossos de apoio com risco
potencial para fraturas patológicas.
*Não há indicação para realização de CEA e CA 15-3 no estadiamento
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• CANCER DE PRÓSTATA
• DIFICULDADES NO ESTADIAMENTO:
1. determinar a penetração microscópica da cápsula.
2. determinar a presença ou ausência de tumor em
linfonodos pélvicos de aparência normal.
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REALIDADE
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• CANCER DE PULMÃO

• ESTADIAMENTO

• CONSIDERAÇÕES INICIAIS

• O principal objetivo dos esquemas de classificação, que foram chamados


genericamente de métodos de estadiamento, é estabelecer um modo de
determinar a extensão anatômica das neoplasias, permitindo
uniformização do tratamento e a comparação dos resultados.
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• OBSERVAÇÃO:

• Estudos para avaliar a importância do estadiamento completo


mostraram que a pesquisa sistemática nos estádios I e II, quando
não há linfonodos mediastinais comprometidos, tem baixa
positividade, principalmente no carcinoma epidermóide.
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• As indicações mais comuns para o estadiamento completo em


pacientes absolutamente assintomáticos e com diagnóstico de
neoplasia pulmonar confirmada são:
• Presença de adenopatia mediastinal.
• Pacientes IIB ou IIIA, com indicação cirúrgica.
• Pacientes com doença estádio I ou IIA, mas com alto risco cirúrgico.
• Pacientes com história de perda de peso recente
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• ESTADIAMENTO EM TUMORES DE COLON


• O objetivo de um estadiamento na enfermidade neoplásica é o de
identificar não somente a extensão loco-regional da lesão primária,
mas também a sua extensão a distância.
• O câncer colorretal é o segundo tumor mais comum nos Estados
Unidos e o câncer gastrintestinal mais comum. Aproximadamente
160.000 novos casos são diagnosticados a cada ano.
• O estadiamento préoperatório formal da neoplasia colônica, não
deve ser um objetivo dos exames por imagem.
• O exame por imagem pré-operatório para estadiamento local de câncer
retal é empregado rotineiramente. O estadiamento radiológico pré-
terapêutico do carcinoma colorretal não tem.
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ESTADIAMENTO SISTEMICO EM TUMORES DE COLON

EXPECTATIVA REALIDADE NO SUS

USG e/ou TC - meta intra-abd e pélvicas (a criterio clinico) SIM

RX TÓRAX e/ou TC (a criterio clinico) SIM

USGER (Endorretal)- avalia infiltraçao e extensão do tumor de reto NÃO

e/ou TC de prineo (acurácea similar àa USGER) - acriterio clinico SIM

USG inta-cavitaria (avalia meta hepática) NÂO

ANATOMOPATOLOGICO - avalia agressividade do tumor SIM

PET-TC - (em pacientes de alto risco com tumor ressecável e suspeita de meta hepática NÃO
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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE ART. DE MEMBOR INFERIOR 1 0 1 0


TOMOGRAFIA COMUTADORIZADA DE PELVE/BACIA/ABDOMEN INFERIOR 21 17 17 22
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RADIMAGEM
PROCEDIMENTOS Abr/23 Mai/23 Jun/23 Jul/23 Ago/23 TETO GLOBAL

R/M DE PELVE (NÃO INCLUE ARTICULAÇÕES 0 0 0 0 0 80


COXOFEMORAIS)

R/M DE COLUNA CERVICAL OU DORSAL E OU LOMBAR 0 0 0 0 0 184

R/M DE CRÂNIO(ENCÉFALO) 0 0 0 0 0 160

R/M DE ABDDOMEN SUPERIOR 0 0 0 0 0 120

ANGIO-RM(CRÂNIO OU PESCOÇO OU TORAZ OU ABD 0 0 0 0 0 40


SUPERIOR OU PELVE-ARTERIAL OU VENOSO)
ANGIO-RM DE AORTA ABDOMINAL 0 0 0 0 0 20
RADIMAGEM
PROCEDIMENTOS Abr/23 Mai/23 Jun/23 Jul/23 Ago/23 TETO GLOBAL
R/M DE ARTICULAÇÃO TEMPORAMANDIBULAR 0 0 0 0 20
R/M DE ARTICULAÇÃO (POR ARTICULAÇÃO) 55 13 12 17 80
R/M DE BACIA (ARTICULAÇÃO SACROILIACAS) 12 0 0 0 80
R/M DE BASE DO CRÂNIO 0 0 0 0 20
R/M DE BOLSA ESCROTAL 0 0 0 0 8
R/M DECOXA (UNILATERAL) 1 0 0 0 20
R/M DE FACE (INCLUE SEIOS DA FACE) 0 0 0 0 20
R/M DA MAMA(UNILATERAL) 2 0 0 0 20
R/M DA MÃO(NÃO INCLUE PUNHO) 0 0 0 0 8
R/M DE ÓRBITA BILATERAL 0 0 0 0 8
R/M DE OSSOS TEMPORAIS BILATERAL 0 0 0 0 80
R/M DE PÉ(ANTEPÉ) NÃO INCLUI TORNOZELO 0 0 0 0 4
RADIMAGEM
PROCEDIMENTOS Abr/23 Mai/23 Jun/23 Jul/23 Ago/23 TETO GLOBAL
RESSONANCIA MAGNÉTICA DE PÊNIS 0 0 0 0 4
RESSONANCIA MAGNÉTICA DE PERNA(UNILATERAL) 0 0 0 0 20
RESSONANCIA MAGNÉTICA DE PESCOÇO 0 0 0 0 12
RESSONANCIA MAGNÉTICA DE SELA TÚRCICA(HIPÓFISE) 0 0 0 0 12
TOMOGRAFIA COMPUTADRIZADA DE ABDOME SUPERIOR 0 0 0 0 20
T/C DE ABD TOTAL(ABD SUPERIOR, PELVE E RETROPERITÔNIO) 0 0 0 0 20
AGIO TC (ABD SUPERIOR, PELVE E RETROPERITÕMIO) 0 0 0 0 8
ANGIO TC(CRÂNIO OU PESCOÇO OU TÓRAX OU ABD SUPERIOR 0 0 0 1 20
OU PELVE) ARTERIAL OU VENOSA
ANGIO TC DE AORTA ABDOMINAL 0 0 0 0 8
T/C ARTICULAÇÃO(ESTERNOCLAVICULAR OU OMBRO OU 0 0 0 0 20
COTOVELO OU PUNHO OU SACROLIACAS OU COXOFEMURAL
OU JOELHO OU PÉ
T/C DE ARTICULAÇÕES TEMPORAMANDIBULARES 0 0 0 0 20
RADIMAGEM
PROCEDIMENTOS Abr/23 Mai/23 Jun/23 Jul/23 TETO GLOBAL

TC DE COLUNA CERVICAL OU DORSAL OU LOMBAR(ATÉ 3 0 0 0 0 20


SEGMENTOS)
TC DE CRÂNIO OU SELA TÚRSICA OU ÓRBITAS 0 0 0 0 20
TC DE FACE OU SEIOS DA FACE 0 0 0 0 20

TC DE MASTOIDES OU ORLEHAS 0 0 0 0 8
TC DE PELVE OU BACIA 0 0 0 0 20
TC DE PESCOÇO(PARTES MOLES, LARIGE TIREOIDE E FARINGE 0 0 0 0 20

TC DE SEGMENTOS APENDICULARES (BRAÇOS OU 0 0 0 0 20


ANTEBRAÇO OU MÃO OU COXA OU ERNAS OU PÉ)
TC DE TÓRAX 0 0 0 0 20
CITILOGRAFIA DE MIOCARDIO P/ AVALIAÇÃO DA PERFUSÃO 0 0 0 0
EM SITUAÇÃO DE ESTRESS (MINIMO 3 PROJEÇÕES)
CITILOGRAFIA DE MIOCARDIO P/ AVALIAÇÃO DA PERFUSÃO 0 0 0 0 0
EM SITUAÇÃO DE REPOSO (MINIMO 3 PROJEÇÕES)
CITILOGRAFIA DE GLADULAS SALIVARES C/ OU S/ ESTIMULO 0 0 0 0 20
RADIMAGEM
PROCEDIMENTOS Mai/23 Jun/23 Jul/23
CITILOGRAFIA DE MIOCARDIO P/ AVALIAÇÃO DA PERFUSÃO EM SITUAÇÃO DE ESTRESS 0 10 10
(MINIMO 3 PROJEÇÕES)
CITILOGRAFIA DE MIOCARDIO P/ AVALIAÇÃO DA PERFUSÃO EM SITUAÇÃO DE REPOSO 0 10 10
(MINIMO 3 PROJEÇÕES)
CITILOGRAFIA DE GLADULAS SALIVARES C/ OU S/ ESTIMULO 0 0 0

CITILOGRAFIA DE PARATIREOIDES 0 0 0

CITILOGRAFIA P/ PESQUISA DE CORPO INTEIRO 0 0 0

CITILOGRAFIA RENAL/RENOGRANA (QUALITATIVA E/OU QUANTITATIVA) 0 0 0

CITILOGRAFIA DE OSSOA C/ OU S/ FLUXO SANGUINEO (CORPO INTEIRO) 0 12 11


CITILOGRAFIA DE PERFUSÃO CEREBRAL C/ TALIO (SPCTO) 0 0 0

CITILOGRAFIA DE PULMÃO POR PERFUSÃO (MINIMO 4 PROJEÇÕES) 0 0 0


LINFOCITILOGRAFIA 0 0 0
RADIMAGEM
PROCEDIMENTOS Abr/23 Mai/23 Jun/23 Jul/23
ANGIO RESSONANCIA CEREBRAL 0 2 0 0

RESSONANCIA MAGNÉTICA DE ART. TEMPORO MANDIBULAR 0 1 0 0

RESSONANCIA MAGNÉTICA DE COLUNA CERVICAL/PESCOÇO 23 25 34 28

RESSONANCIA MAGNÉTICA DE COLUNA LOMO-SACRA 104 51 77 88

RESSONANCIA MAGNÉTICA DE COLUNA TORACICA 1 3 8 10

RESSONANCIA MAGNÉTICA DE CRÂNIO 46 38 52 65

RESSONANCIA MAGNÉTICA DE SELA TURICICA 0 1 0 0


RESSONANCIA MAGNPETICA DE MEMBRO SUPERIOR UNILATERAL 12 3 14 33

RESSONANCIA MAGNÉTICA DE TORAX 1 0 2 2


RESSONANCIA MAGNÉTICA DE ABD SUPERIOR 3 1 1 1

RESSONANCIA MAGNETICA DE BACIA/PELVE/ADBOMEN INFERIOR 5 3 4 2


RADIMAGEM

PROCEDIMENTOS Abr/23 Mai/23 Jun/23 Jul/23

RESSONANCIA MAGNETICA DE VIAS BILIARES/COLANGIORESSONANCIA 0 0 0 0

TC DE COLUNA CERVICAL C/ OU S/ CONTRASTE 0 1 1 0


TC DE COLUNA LOMBO-SACRA C/ OU S/ CONTRASTE 6 2 4 3
TC DE COLUNA TORACICA C/ OU S/ CONTRASTE 0 0 0 0
TC DE FACE/SEIOS DA FACE/ART TEMPORO-MANDIBULARES 10 1 6 5
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO PESCOÇO 2 1 0 0
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE SELA TURICICA 0 0 0 0
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE CRÂNIO 37 30 35 40
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE ART. DE MEMBRO SUPERIOR 2 0 2 1
TC DE SEGMENTOS APENDICULARES(BRAÇO, ANTEBRAÇO, MÃO, COXA, PERNA, PÉ) 0 0 0 0

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE TORAX 21 21 20 44


TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE ADOMEN SUPERIOR 24 18 20 22

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