Confecção E Montagem de Fôrmas

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CONFECÇÃO E MONTAGEM DE

FÔRMAS

ITS F02 – REV.01


1. OBJETIVO
• Padronizar o procedimento para execução de
fôrmas.
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
• Projeto estrutural;
• Projeto de Produção (Forma e Armação);
• NBR 9062 – Projeto e execução de estruturas de
concreto pré-moldado
• NBR 14931 – Execução de estruturas de concreto
- Procedimento
3. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
NECESSÁRIOS
• Máquina de Solda, eletrodo de solda e chanfro;
• Furadeira;
• Pregos
• Linha de naylon;
• Mangueira de nível;
• Nível a laser, tripe;
• Pumos de centro e de face;
• Nível de bolha;
• Trena metálica;
• Esquadro metálico;
• Martelo, serrote, marreta, martelete;
• Cordas;
• Chaves mecânicas
3. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
NECESSÁRIOS
• Disco de vídea diâmetro;
• Serra circular manual, lixadeira e retifica;
• Tábuas, sarrafos e pontaletes
• Tensores, espaçadores, distanciadores (tarugos), esticador, correntes;
• Chapas de madeira compensada;
• Serra de bancada com proteção para disco;
• Madeiras;
• Vassoura, raspa;
• Politriz
• Cabo de aço;
• Macaco hidráulico;
• Ponte rolante;
• EPI’s
4. CONDIÇÕES GERAIS
• Local do serviço - limpo e desimpedido.
• Fôrmas
▫ limpas, isentas de pintura, obstáculos, saliências,
reentrâncias ou ondulações acentuadas que possam
impedir ou dificultar a atividade.
▫ dimensões indicadas em projeto
▫ resistência suficiente para suportar as cargas de
peso próprio, peso e pressão do concreto fresco bem
como das armaduras, sem apresentar deformações.
▫ atenção com as peças que formam ângulos (arestas
de vigas e pilares, juntas de vigas com lajes, etc.),
para que a retirada de suas peças aconteça com
facilidade e sem choques.
5. PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO
• 5.1 Medidas iniciais

Com o projeto de produção em mãos, definir


qual fôrma metálica poderá ser adaptada e /ou
fabricada.
Caso não tenha fôrma metálica existente, faz
uma nova fôrma. Em alguns casos utilizam-se
fôrmas de madeira.
Tabela 1 – Espaçamento entre barras.

5. PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO
• 5.2 Adaptação

• Grande quantidade de fôrmas metálicas com


dimensões padronizadas.
▫ pequenos ajustes e adaptações com cabeçotes, chapas e
complementos para atender as dimensões em projeto.
• Sendo necessário, são confeccionados os
complementos para a fôrma.
▫ fixados a fôrma pelo processo de solda ou com
parafusos, com o objetivo de adequar a altura,
comprimento e demais dimensões.
5. PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO

Complemento
Adaptações

Berço de concreto

Figura 1 – Fôrmas estocadas, berço de concreto, adpatações e


complemento.
5. PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO
• 5.3 Montagem de fôrmas convencionais

• As fôrmas estão montadas sobre berços de concreto.


• Pede-se a fôrma para o estoque,
• Coloca-se em local adequado e começam a ser executadas as
adaptações quando necessárias.
• Limpeza geral, retirando os materiais que estão na parte interna
da fôrma, as travas podem ser retiradas com a ajuda da marreta.
• Passa-se uma vassoura ou raspa dentro da fôrma. Com a ajuda
de uma corrente para puxar as laterais, coloca-se a trava em
uma das pontas.
• Analisar o projeto, e verificar as atividades necessárias, caso
tiver que tirar ou incluir complementos, realizá-lo.
Figura 2 - Figura 2 - Retirada do
complemento da fôrma.
5.3 Montagem de fôrmas convencionais

• Alinhamento (Prende-se a linha de nylon


e estica de uma ponta a outra) com o
auxílio de um espaçador padrão (tarugo),
garantindo a distância que deverá ter na
medição. Da mesma maneira é feita no
centro do fundo da forma e nas laterais.
5.3 Montagem de fôrmas convencionais
• Esquadro no fundo duas extremidades
marcando com um X na lateral onde haverá
reparos, podendo utilizar marreta e a solda no
pilarete de travamento.

Figura 3 - Verificação do alinhamento com o esquadro e linha de nylon, e


marcação a onde será reajustado.
5.3 Montagem de fôrmas convencionais
• Com um nível de bolha verifica-se o fundo da fôrma nas duas
extremidades e em alguns pontos da fôrma.
• Quando necessário nivela-se o fundo com o macaco hidráulico e
colocando um calço no berço. Depois segue a verificação pela linha
no fundo novamente.

Solda
5.3 Montagem de fôrmas convencionais
• Cabeçotes - delimitar os comprimentos das peças
• A cima das laterais da peça são fixados pilaretes metálicos que
compõe a estrutura do berço de concreto de forma a deixar a
forma alinhada.
• Travas superiores - alinhamento da face oposta garantindo as
dimensões da peça.
RIS
• A fôrma é então conferida (RIS F02).
5.4 Montagem de Fôrma Protendida / Vigas, terças, estacas

• As fôrmas para
peças protendidas
tem dimensões
padronizadas e são
montadas sobre
berços de concreto
específicos para
protendido.
• Conforme a peça
solicitada, as
fôrmas são
modificadas.
5.4 Montagem de Fôrma Protendida /
Vigas, terças, estacas
• As vigas I em específico é necessário soldas e
fixação das travas no berço.
• Para as vigas ponte, é inserido um
complemento na lateral da fôrma.
CUIDADO!

Verificar a posição
dos dedos durante a
abertura da fôrma
para não ocorrer
acidentes.
5.4 Montagem de Fôrma Protendida /
Vigas, terças, estacas
• Nas terças, são colocados perfis com o gabarito.
5.4 Montagem de Fôrma Protendida /
Vigas, terças, estacas

Figura 11 - Cabeçote e separador dos


perfis.
5.5 Montagem de Fôrma Protendida / Laje

• As fôrmas metálicas tem seção transversal


constante (padrão) e comprimento variável
definido por cabeçotes garantindo as dimensões
do projeto. Estas fôrmas estão montadas sobre
dormentes de concreto apoiados garantindo seu
nivelamento.
Procedimento de montagem da laje alveolar:

• PASSO 1 – Com um giz marca-se as laterais


aonde vão os cabeçotes para indicar a lateral que
será aberta com a ferramenta.

• PASSO 2 – Retirar as travas das laterais


marcadas com o giz, e abrir a lateral com a
ferramenta.
Procedimento de montagem da laje
alveolar:
Figura 13 - Retirar as travas Figura 14 - Abrir as laterais.
Ferramenta
adequada.
• PASSO 3 – Os cabeçotes de
emenda de tubo são mais largos
e fixados, o que definirá o
começo da peça. Puxa-se a trena
Cabeçote de
do cabeçote de emenda até o emenda
comprimento da peça
especificado no projeto, e com o
riscador marca-se no fundo da
fôrma o comprimento e mais
10,5 cm onde ficará mais um
cabeçote. Continua o
procedimento até terminar uma
parte da fôrma, volta onde está o
cabeçote de emenda e começa o
processo do outro lado.
Comprimento da
fôrma + 10,5 cm

Figura 15 - Cabeçote de emenda


e risco na fôrma.
PASSO 4 – Com o
esquadro riscar o
fundo da fôrma
onde foram
demarcados os
riscos, passando
uma linha entre as
duas laterais
demarcando onde
ficarão os cabeçotes.
Figura 16 - Risco no fundo da fôrma com o esquadro.
PASSO 5 –
Limpar a

Procedimento de montagem da laje


fôrma com a
vassoura e
fechar as

alveolar:
laterais e
travar.
Procedimento de montagem da laje
alveolar:

Figura 18 - Fechamento das laterais e travas


• PASSO 6 – Colocam-se os
cabeçotes nas ricas feitas no
fundo da fôrma,
• colocam-se os espaçadores das
laterais e do interior do cabeçote.
• Observar a parte superior e a
inferior dos cabeçotes, de acordo
com os furos para passagem dos
cabos da protensão.
• Observar também caso haja

interno
Espaçador
inclinação, onde uma parte do
cabeçote ficará alinhado a linha e
a outra ficará para dentro da
linha, a inclinação é verificada
com o esquadro.

Figura 19 - Alinhamento das


laterais e espaçador interno.
Figura 20 - Alinhamento da parte inferior a 7mm da linha.
• PASSO 7 – Coloca-se os espaçadores das laterais, e o
pino de trava no furo da lateral, caso não tenha o furo,
marca-se o local e faz o furo com a furadeira. O furo
servirá para travar o cabeçote na fôrma.

Espaçador
lateral

Trava
lateral

Figura 21 - Furo na fôrma


de acordo com a trava
lateral.
5.6 Fôrma Protendida/Viga U ou Viga Calha
• Sobre dormentes de concreto é fixada uma peça genérica
metálica e são inseridas em seu interior peças metálicas
para atingir dimensões da estrutura desejada. São
verificadas as borrachas de vedação, se necessário são
substituídas
Cabeçote

Travas

Fundo
falso

Trava lateral
de
fechamento

• De acordo com as
Cabeçote dimensões da peça,
movimenta-se o fundo
falso da fôrma, e as travas
de desprotensão.
Travas de
desprotensão
5.5 Fôrma de Madeira

• São executadas fôrmas de madeira em alguns


casos especiais, podem ser de chapas
compensadas ou madeira comum.
• Elaborar um plano de corte das chapas para
otimizar o aproveitamento das peças quando for
em grande volume.
5.5 Fôrma de Madeira
• As fôrmas devem ser executadas:
▫ Respeitando as dimensões indicadas em projeto;
▫ Com resistência suficiente para suportar as cargas de peso
próprio, peso e pressão do concreto fresco e das
armaduras. Para isto, a espessura das chapas deve ser
compatível com o seu uso.
▫ O mais estanque possível, sendo necessário que suas
peças estejam bem alinhadas.
▫ Transporte fácil.
▫ Deve-se ter especial atenção com as peças que formam
ângulos devendo ser montadas de tal maneira que a
retirada de suas peças aconteça com facilidade e sem
choques.
Após a verificação da
RIS F02 e aprovação,
identifica-se a fôrma
com a obra e a peça.

LIBERAÇÃO
FORMULÁRIOS E MODELOS CORRELATOS

• RIS F02 – REGISTRO DE INSPEÇÃO DE


SERVIÇOS DE CONFECCAO E MONTAGEM
DE FÔRMAS
SISTEMA DA QUALIDADE – REGISTRO DE INSPEÇÃO DE SERVIÇOS
Folha
Confecção e Montagem de Fôrmas RIS F02 Revisão 01 Ref.: ITS F02
1/1
OBRA: Inspecionado por:
Data:
Horário Inicial:
Horário Final:
GAP:

Peça:

Método de
Item de inspeção Tolerância
verificação
1 Limpeza (superfície uniforme) Visual -
± L/1000 (mm)
2 Alinhamento Através da linha de nylon
obs.: (1m=1000mm)
3 Recortes (posição e dimensão) Através de trena metálica* ± 05 mm

4 Seção transversal (altura e largura) Através da trena metálica* ± 05 mm

5 Comprimento Através da trena metálica* ± 05 mm

6 Travamento Visual -

7 Furos (posição e diâmetro) Através da trena metálica* ± 05 mm

8 Insertos (posição e dimensão) Através da trena metálica* ± 05 mm

9 Consoles (posição e dimensão) Através da trena metálica* ± 05 mm

* Ainda Não Inspecionado Aprovado Reprovado Aprovado Após Reinspeção Não Aplicável
Legenda
como o projeto Em branco A R AAR NA
Ocorrência de não conformidade e tratamento
Nº C Descrição do Problema Solução proposta (Disposição) Reinspeção
Método de
Item de inspeção Tolerância
verificação
1 Limpeza (superfície uniforme) Visual -
± L/1000 (mm)
2 Alinhamento Através da linha de nylon
obs.: (1m=1000mm)
3 Recortes (posição e dimensão) Através de trena metálica* ± 05 mm

4 Seção transversal (altura e largura) Através da trena metálica* ± 05 mm

5 Comprimento Através da trena metálica* ± 05 mm

6 Travamento Visual -

7 Furos (posição e diâmetro) Através da trena metálica* ± 05 mm

8 Insertos (posição e dimensão) Através da trena metálica* ± 05 mm

9 Consoles (posição e dimensão) Através da trena metálica* ± 05 mm


FLUXOGRAMA DA FÔRMA
POLÍTICA DA QUALIDADE
 

“Fornecer soluções construtivas, com produtos


e serviços de qualidade, através da melhoria
contínua dos processos e do Sistema de Gestão,
satisfazendo as necessidades e expectativas dos
seus clientes e colaboradores.”

Fonte: Manual da Qualidade – Revisão 01


OBRIGADO!

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