Apresentacao GTD Termeletricas

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS E EXATAS

Graduação em de Energia Elétrica


Prof. Dr. Marcus Vinícius Borges Mendonça
Disciplina: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica – 1º semestre de 2019

SEMINÁRIO (GERAÇÃO): TERMELÉTRICAS CONVENCIONAIS

Discentes: Aloisio E. Garcia, Jr. | Gabriel C. Rangel Garcia | Nayara Abadia Amaral Gomes
Seminário GTD – 1º semestre 2019
Aloisio Garcia Jr. | Gabriel Rangel | Nayara Abadia
termelétrica ou termoelétrica?
Podemos utilizar as palavras termelétrica ou termoelétrica sempre
que quisermos referir uma usina que utiliza fontes térmicas na
produção de energia elétrica, ou seja, através da queima de carvão,
óleo combustível, gás natural, bagaço de cana, resíduos de madeira e
outros.
1) Introdução

Usinas termelétricas convencionais

Usina termoelétrica ou termelétrica ou central termoelétrica é uma instalação industrial usada para


geração de energia elétrica a partir da energia liberada por qualquer produto que possa gerar calor,
como bagaço de diversos tipos de plantas, restos de madeira, óleo combustível, óleo diesel, gás
natural, urânio enriquecido e carvão natural.
Assim como na energia elétrica, em que um gerador, impulsionado pela água, gira, transformando a
energia potencial em energia elétrica, nas termelétricas a fonte de calor aquece uma caldeira com água,
gerando vapor d'água em alta pressão, e o vapor move as pás da turbina do gerador.
Visita Técnica à UTE Igarapé CEMIG em 30 de agosto de 2013.

Engenharia Elétrica PUC Minas. Disciplina de Materiais Elétricos.


Visita Técnica à UTE Igarapé CEMIG em 30 de agosto de 2013.

Captação de água no rio Paraopepa.


Usina Termelétrica Igarapé – CEMIG. Potência instalada: 131 [MW]. Combustível: óleo ultraviscoso.
Única usina da CEMIG que opera com combustível fóssil.
2) Principais componentes de uma UTE

2.1) Caldeira

De acordo com a NR 13, “Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor
sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, excetuando-se os refervedores
(presentes em colunas de destilação) e equipamentos similares utilizados em unidades de processo”.
Assim, as caldeiras utilizam a energia química liberada pelo processo de combustão em algum tipo de
combustível e provoca a transformação de água do estado líquido para o estado de vapor, a uma pressão
elevada.
2) Principais componentes de uma UTE

2.1) Caldeira
2) Principais componentes de uma UTE

2.1) Caldeira

• Os primeiros registros desse equipamentos datam do início do século XVIII (latões de água aquecidos);
• A partir de 1740, começam a surgir as primeiras caldeiras com tubos de fogo. Nesse tipo de projeto a
combustão acontecia no interior de dutos que eram imersos na água dos tambores; com maior
eficiência do processo;
• Até 1788, já haviam ocorrido muitos aprimoramentos no processo de transferência de calor,
modernizando ainda mais as caldeiras;
• Desde 1866, as caldeiras fabricadas possuem um padrão semelhante das utilizadas atualmente.
2) Principais componentes de uma UTE

2.1.1) Caldeira na Central Termelétrica

Geralmente, as caldeiras a vapor que são utilizadas em uma central termelétrica são projetadas para
trabalharem com vapor superaquecidos em temperaturas situadas na faixa de 400 a 560ºC. A faixa de
pressão típica de operação é da ordem de 6 a 18 [MPa], no entanto, elas podem suportar pressões da
ordem de 34 [MPa].

Em projetos de caldeiras, os parâmetros de pressão e temperatura de vapor são escolhidos de modo que
o projeto se torne tecnicamente viável e que seu preço de instalação não seja tão alto.
2) Principais componentes de uma UTE

2.1.1) Caldeira na Central Termelétrica

CALDEIRA
2) Principais componentes de uma UTE

2.1.2) Força Motriz em uma Caldeira

As caldeiras podem ser classificadas como:

• de Circulação Natural;
• de Circulação Forçada;
• de Passe Único.
2) Principais componentes de uma UTE

2.1.2) Força Motriz em uma Caldeira

Em caldeiras de CIRCULAÇÃO NATURAL, a circulação do fluido de trabalho no interior dos tubos


acontece graças à diferença de densidade da água líquida e a mistura água + vapor.

As caldeiras de CIRCULAÇÃO FORÇADA são normalmente projetadas com paredes de água e apenas
um tambor separador. A água é movimentada de forma contínua por diversas bombas. Seu projeto é
concebido para operação até pressões muito próximas à pressão crítica da água.
2) Principais componentes de uma UTE

2.1.2) Força Motriz em uma Caldeira

As caldeiras de PASSE ÚNICO foram idealizadas, preliminarmente para serem utilizadas em CENTRAIS
TERMELÉTRICAS DE ALTA POTÊNCIA.
A água é obrigada a circular apenas uma vez pela tubulação por uma bomba de alimentação. Desse
modo não existe a recirculação de água.
A TECNOLOGIA BENSON, é a mais compatível para centrais termelétricas que utilizam CARVÃO
MINERAL como combustível.
2) Principais componentes de uma UTE

2.1.3) Níveis de Pressão de uma Caldeira

As caldeiras podem ser classificadas pelos seguintes níveis:

• Caldeiras a vapor de baixa e média pressão (<10 [MPa]): normalmente são do tipo industrial;
• Caldeiras de vapor de alta pressão (10-16 [MPa]): empregadas em centrais termelétricas e com
circulação natural;
• Caldeiras de vapor com pressão superalta (>17 [MPa]: empregadas em centrais termelétricas e
com circulação forçada;
• Caldeiras de vapor com pressão supercrítica (>22,1 [MPa]): empregadas em centrais termelétricas
planejadas para operar em passe único.
2) Principais componentes de uma UTE

2.1.3) Níveis de Pressão de uma Caldeira

• Caldeiras de vapor com pressão deslizante: processo de operar com cargas parciais em uma
pressão de vapor mais baixa do que a nominal. Essa prática visa diminuir as perdas que ocorrem nas
válvulas de admissão da turbina quando se trabalha com cargas parciais.
2) Principais componentes de uma UTE

2.1.4) Caldeiras de Recuperação de Calor


No Brasil, no que se refere às Termelétricas, por conta dos elevados preços de combustíveis e da atuação
de leis ambientais cada vez mais severas, a eficiência dos processos de produção e consumo de energia
têm caminhado na busca de técnicas inteligentes para maior aproveitamento do calor na geração.
Em Centrais Termelétricas, o calor de escape das turbinas a gás pode ser utilizado como uma fonte
energética para um ciclo a vapor.

A otimização do processo de recuperação de calor ocorre quando se combina a geração de energia


elétrica com o uso de calor em outro processo de produção: conhecido como COGERAÇÃO, e que
possibilita uma eficiência de até 90% da energia proveniente do combustível.
2) Principais componentes de uma UTE

2.1.4) Caldeiras de Recuperação de Calor


Na geração de energia elétrica, ocorre a combinação dos ciclos a gás e a vapor. Nesse sentido a caldeira
de recuperação representa a ligação entre esses dois ciclos. Geralmente, nesse cenário, a caldeira de
recuperação é conhecida pela sigla HRSG (Heat Recovery Steam Generator).
Heat Recovery Steam Generator
2) Principais componentes de uma UTE

2.1.4) Caldeiras de Recuperação de Calor

Normalmente quando se utiliza pressões elevadas, levando em consideração uma mesma área de troca
de calor, é possível atingir uma maior eficiência de vapor nos ciclos combinados. No entanto, em caldeiras
de recuperação que apresentem um único nível de pressão, o uso de pressões elevadas provoca uma
limitação na quantidade de calor transferido.

Por outro lado, em projetos de uma central termelétrica de ciclo combinado, que utiliza caldeiras com
vários níveis de pressão, a seleção adequada desses níveis PODE ELEVAR A POTÊNCIA GERADA NA
PLANTA.
2) Principais componentes de uma UTE

2.2) Combustível ou fonte de calor que fomentam uma UTE


As caldeiras também podem ser reunidas segundo o tipo de fornalha, para queima de combustíveis:

a) SÓLIDOS: carvão mineral, biomassa e resíduos sólidos;


b) LÍQUIDOS: óleo combustível e óleo diesel;
c) GASOSOS: gás natural, gás de processo e calor residual.
2) Principais componentes de uma UTE

2.2) Combustível ou fonte de calor que fomentam uma UTE


O tipo de combustível a ser utilizado irá definir os aspectos construtivos da FORNALHA. Uma caldeira
concebida para a utilização de óleo combustível ou gás não deve ser aplicada para a queima de carvão
sem antes sofrer as devidas alterações.

• GRELHA FIXA E OU GRELHA ROTATIVA: empregada na queima de biomassa ou de resíduos


agroindustriais em caldeiras de pequeno porte;
• QUEIMA EM SUSPENSÃO: empregada na queima de combustível sólido pulverizado, óleo
combustível ou gás natural.
• LEITO FLUIDIZADO (BORBULHANTE OU CIRCULANTE): empregado na queima de combustível
sólido.
2) Principais componentes de uma UTE

2.3) Processo de tiragem do ar e gases de combustão (chaminé)


Esse processo visa fornecer o volume de ar necessário para a combustão e também obrigar que os gases
circulem pelas diversas superfícies de troca de calor até serem eliminados pela chaminé.

A tiragem do ar NATURAL ocorre por efeito exclusivo da chaminé. Esse processo garante o
suprimento de ar e remoção dos gases de exaustão;
A tiragem FORÇADA utiliza-se de sopradores na entrada da fornalha que fornecem a queima e auxiliam
na retirada de gases pela chaminé;
A tiragem INDUZIDA caracteriza-se pela presença de ventiladores de exaustão, que criam uma pressão
negativa dentro da fornalha;
A tiragem BALANCEADA é uma combinação de tiragens forçada + induzida
2) Principais componentes de uma UTE

2.4) Sistemas de combustão: fornalha e queimadores

2.4.1) Fornalha

A FORNALHA apresenta um sistema distribuidor de ar, onde uma parte desse ar é concebida juntamente
com o combustível (ar primário) e o ar remanescente é injetado por meio de um grupo de bocais
posicionados em diversas seções do forno (ar secundário). Esta distribuição visa assegurar um processo
de combustão completo.
2) Principais componentes de uma UTE

2.4) Sistemas de combustão: fornalha e queimadores


O tipo de fornalha a ser utilizado é consequência do tipo de combustível e da capacidade da caldeira.
O tipo e o volume de combustível possuem papel fundamental na construção da fornalha, do
queimador e da caldeira.
Os tipos mais frequentes de fornalhas utilizadas na queima de combustíveis sólidos são:

• FORNALHAS DE QUEIMA EM GRELHA: para caldeiras de pequeno e médio porte. Uma das
vantagens é sua possibilidade de ajuste para receber diversas tipos de combustíveis. Queimam
geralmente: bagaço de cana, lenha e resíduos de indústrias. Um que vem crescendo no decorrer dos
anos para esse tipo de fornalha é a queima de lixo.
2) Principais componentes de uma UTE

2.4) Sistemas de combustão: fornalha e queimadores


• FORNALHAS DE GRELHA PLANA: usadas em caldeiras de pequeno porte.
• FORNALHAS DE GRELHA MÓVEL OU ROTATIVA: quando se utiliza uma caldeira de maior porte,
recomenda-se que sejam utilizadas fornalhas dotadas de grelhas móveis. Esse tipo de fornalha garante
a alimentação contínua do combustível, além de remover automaticamente as cinzas do processo.
• FORNALHAS DE QUEIMA EM SUSPENSÃO PARA COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS: aplicadas em
processos onde o combustível sólido passa, previamente, em moinhos onde acontece a moagem e
secagem com o objetivo de obter níveis de granulometria adequados para a combustão. Geralmente
utilizam o carvão mineral para combustão.
2) Principais componentes de uma UTE

2.4) Sistemas de combustão: fornalha e queimadores


• FORNALHAS DE TURBILHÃO (vórtex vertical) OU DE JATOS TANGENCIAIS: nesse tipo de
fornalha, queimadores são colocados em um ajuste tangencial nas extremidades da fornalha criando
um movimento rotacional turbulento no núcleo da chama.
• FORNALHAS DE QUEIMA EM LEITO FLUIDIZADO: garantem a possibilidade de se utilizar
combustíveis que apresentam uma qualidade inferior e que não seriam aproveitáveis para outros fins
além da simples queima; o que lhes remetia um baixo valor de comercialização no mercado. Essa
possibilidade, aliada às RIGOROSAS NORMAS AMBIENTAIS IMPOSTAS, promove um estímulo para
o uso desse tipo de fornalha.
2) Principais componentes de uma UTE

2.4) Sistemas de combustão: fornalha e queimadores


FORNALHAS DE QUEIMA EM LEITO FLUIDIZADO:

• Flexibilidade de operação com diversos tipos de combustíveis;


• Possibilidade do uso de combustíveis com níveis de granulometria relativamente grossa, o que reduz o seu custo de preparação;
• Permite a realização de combustão simultânea. Ex: carvão mineral + biomassa + resíduos sólidos e urbanos;
• Alto índice de troca térmica com tubulações imersas no leito;
• Elevada eficiência de queima de combustível;
• Permite a remoção de compostos de enxofre, por meio da dessulfurização realizada com a adição de calcário e dolomita;
• A temperatura de combustão do leito fluidizado (850 – 950ºC) é inferior quando comparada com a dos sistemas de queima em

suspensão tradicionais (1200 – 1400ºC). Desse modo, as emissões de (óxidos de nitrogênio) são menores.
2) Principais componentes de uma UTE

2.4) Sistemas de combustão: fornalha e queimadores

2.4.2) Queimadores
Os QUEIMADORES são utilizados para introduzir a combinação de ar e combustível na câmara de
combustão. Normalmente são utilizados na combustão de carvão pulverizado, gás natural ou
combustíveis líquidos. Alguns queimadores atuais também auxiliam na redução de emissões de óxidos
de nitrogênio uma vez que eles estruturam o processo de combustão para que este ocorra em diversas
etapas; fazendo com que as temperaturas sejam mais baixas quando comparadas aos sistemas
tradicionais.
2) Principais componentes de uma UTE

2.4) Sistemas de combustão: fornalha e queimadores


Os queimadores podem ser dos seguintes tipos:

• QUEIMADORES DE INJEÇÃO ROTATIVA PARA CARVÃO PULVERIZADO: o ar é obrigado a entrar


na câmara de combustão em movimento rotacional;
• QUEIMADORES DE MÚLTIPLOS BOCAIS: são posicionados nas extremidades da fornalha. Visando
garantir uma boa qualidade na mistura de carvão e ar, são empregados queimadores com diversos
bicos injetores;
• QUEIMADORES DE COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS: a combustão acontece em suspensão na fornalha.
Quando se utiliza óleo combustível ou óleo diesel, eles devem ser aquecidos para possibilitar o
trabalho de bombeamento e assegurar uma viscosidade adequada para o processo de nebulização e
queima dentro da câmara de combustão.
2) Principais componentes de uma UTE

FORNALHA
E QUEIMADORES
2) Principais componentes de uma UTE

2.5) TURBINAS
Os dois principais tipos de turbinas utilizadas em Centrais Termelétricas são:

• TURBINAS A GÁS;
• TURBINAS A VAPOR.

Turbina da General Electric movida a gás natural (modelo 7FA.04).


2) Principais componentes de uma UTE

2.5) TURBINAS
Turbina a vapor da Siemens, a maior
já fabricada na planta de Jundiaí.
Possui 200 toneladas e dimensões de
9 metros de comprimento, 5,5 metros
de largura e até 5 metros de altura, e
capacidade de geração de 96 MW de
energia.
Foi adquirida pela empresa de
geração de energia argentina Central
Puerto AS.

 
2) Principais componentes de uma UTE

TURBINAS
2) Principais componentes de uma UTE

2.5.1) TURBINA A VAPOR


Uma turbina a vapor, é uma máquina térmica rotativa onde a energia térmica proveniente do vapor,
medida pela entalpia, é convertida em energia cinética em virtude de sua expansão. A energia é então
convertida em energia mecânica de rotação por meio de força que o vapor exerce nas pás rotativas.

As turbinas a vapor são máquinas térmicas de combustão externa rotativa mais disseminada,
principalmente pela possibilidade de formar unidades de elevada potência unitária, possuir alta
confiabilidade, eficiência e vida útil.
2) Principais componentes de uma UTE

2.5.1) TURBINA A VAPOR

Turbinas a vapor são classificadas como máquinas de combustão externa uma vez que os gases
provenientes da combustão do combustível não entram em contato direto com o fluido de trabalho que flui
interiormente na máquina e efetua os processos que convertem a energia do combustível em potência de
eixo. Em consequência disso, possui uma alta flexibilidade em relação ao combustível que pode ser
utilizado.
2) Principais componentes de uma UTE

2.5.1) TURBINA A VAPOR

Uma grande vantagem da turbina a vapor é que, através de extrações reguláveis na sua seção de fluxo, é
possível prover o calor com os parâmetros demandados pelo consumo externo. Ou seja, o custo do calor
se torna menor uma vez que nos sistemas de cogeração o vapor, antes de abastecer um consumidor de
calor, faz proveito do seu alto conteúdo de energia térmica na turbina durante o processo que produz
energia elétrica.
2) Principais componentes de uma UTE

2.5.1) TURBINA A VAPOR

As turbinas a vapor podem ser classificadas a partir de alguns critérios.

• ACIONAMENTO ELÉTRICO (Centrais Termelétricas): acionam um gerador elétrico. Operam com


velocidade síncrona de 1800 ou 3600 rpm e com uma potência que pode variar de 16 a 1300
[MW];
• ACIONAMENTO MECÂNICO: acionam grandes ventiladores de tiragem, bombas, compressores,
propulsão de navios e outros equipamentos de grandes dimensões. Operam com velocidade síncrona
de 900 a 10000 rpm e em uma faixa de potência que varia de 500 [kW] a 10 [MW].
2) Principais componentes de uma UTE

2.5.1) TURBINA A VAPOR


Com relação à forma como funcionam, as turbinas a vapor podem ser classificadas como:
TURBINAS DE AÇÃO TURBINAS DE REAÇÃO
(IMPULSO)
Funcionamento baseado, Fazem o uso, simultaneamente, da pressão do vapor e da sua expansão nas
exclusivamente, na queda da pressão rodas móveis. O vapor não sofre expansão completa no distribuidor. Na
de vapor nos bocais e também devido verdade o vapor continua a sofrer, na roda móvel, uma queda de pressão, ao
a sua queda de entalpia, com passo que sua velocidade também sofre uma queda graças à alta velocidade
alteração da variação da entalpia em que as palhetas móveis se deslocam. Deste modo, o distribuidor converte
ENERGIA CINÉTICA. O vapor irá apenas uma fração da energia térmica do vapor em energia cinética, enquanto
então incidir sobre as pás (palhetas que a outra fração da energia térmica do vapor será convertida em energia
móveis), acarretando na conversão cinética na própria roda móvel. A roda móvel então não utiliza vapor com uma
de sua energia cinética em trabalho pressão constante, mas sim gradualmente variável, sofrendo uma queda de
mecânico. montante para jusante, no que se refere ao percurso das palhetas
TURBINA DE AÇÃO TURBINA DE REAÇÃO
(TURBINA DE AÇÃO) (TURBINA DE REAÇÃO)
2) Principais componentes de uma UTE

2.5.1) TURBINA A VAPOR

VANTAGENS DESVANTAGENS
• Utilização de vapor a alta pressão e alta temperatura;
• Alta eficiência;
• Alta velocidade de rotação; • É necessário um sistema de engrenagens para baixas
• Alta relação potência/tamanho; rotações;
• Operação suave, quase sem vibração; • A turbina a vapor não pode ser feita reversível;
• Não há necessidade de lubrificação interna; • A eficiência de turbinas a vapor simples e pequenas é
• Vapor na saída, sem óleo; baixa.
• Pode ser construída em diferentes potências: unidades
pequenas, 1 [MW] ou muito grandes, até 1200 [MW.
2) Principais componentes de uma UTE

Turbina a vapor instalada em uma Central Termelétrica.


2) Principais componentes de uma UTE

2.5.2) TURBINA A GÁS


Turbinas a gás são máquinas térmicas onde a energia potência termodinâmica contida nos gases
quentes, provenientes de uma combustão, é convertida em trabalho mecânico ou utilizada para
propulsão. O termo “a gás” é mais comumente empregado em referência a um conjunto de três
equipamentos: COMPRESSOR, CÂMARA DE COMBUSTÃO E TURBINA propriamente dita.

Durante muito tempo se tentou obter um projeto de turbina a gás que operasse satisfatoriamente. No
entanto, a maioria dos projetos falhou nesse sentido pois não se obtida um bom trabalho útil (eficiência
baixa). Além disso, o ciclo que utilizava o vapor e as máquinas a pistão possuíam projetos simples; já que
sua operação e complexidade de compressão são muito mais simples quando comparados com os da
turbina a gás.
2) Principais componentes de uma UTE

2.5.2) TURBINA A GÁS

O maior desenvolvimento desse tipo de turbina aconteceu na época da Segunda Guerra Mundial graças à
indústria aeronáutica, que possuía a necessidade de elevar a velocidade dos aviões. Desde então, a
turbina a gás tem sido aperfeiçoada (em grande parte ao avanço da engenharia de materiais) e aplicada
aos mais diversos tipos de processos, incluindo a geração de energia.

PEQUENO PORTE: até 1 [MW];


MÉDIO PORTE: entre 1 e 15 [MW];
GRANDE PORTE: acima de 15 [MW].
2) Principais componentes de uma UTE

2.5.2) TURBINA A GÁS


2) Principais componentes de uma UTE

2.5.2) TURBINA A GÁS

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
• Ar é comprimido por um compressor (axial, centrífugo ou combinado);
• Ar comprimido entra na câmara de combustão, onde combustível é injetado (injeção de combustível se
dá em RP);
• Os gases quentes se expandem na turbina, produzindo potência mecânica;
• No caso de propulsão: os gases quentes são acelerados em um bocal, para então descarregar na
atmosfera.
TURBINAS A GÁS +
TURBINAS A VAPOR
A usina termoelétrica Porto de Sergipe será a maior
usina a gás natural da América Latina e vai
revolucionar a maneira como a energia é distribuída
no Brasil.

A usina, localizada em Barra dos Coqueiros (SE) e


operada pela CELSE (Centrais Elétricas de Sergipe
S.A), vai começar a operar em janeiro de 2020 e
funcionará em ciclo combinado, que é quando
turbinas a gás e a vapor geram eletricidade a partir
da queima do mesmo combustível. Trata-se de um
projeto grandioso, cuja capacidade de geração será
de 1.516 [MW].

Essa usina será capaz de atender até 15% da


demanda energética do Nordeste do Brasil.
2) Principais componentes de uma UTE

2.6) EQUIPAMENTOS AUXILIARES

2.6.1) CONDENSADORES
Um condensador é um equipamento trocador de calor onde se realiza a transformação do vapor de
exaustão da turbina para o estado líquido, fazendo o uso de água como fluido de resfriamento.

2.6.2) TORRES DE RESFRIAMENTO


Componentes característicos dos sistemas de água de resfriamento presente no ciclo fechado e sua
finalidade é atenuar a temperatura da água de circulação e coloca-la mais uma vez no ciclo de
resfriamento do condensador.
2) Principais componentes de uma UTE

2.6) EQUIPAMENTOS AUXILIARES

2.6.3) AQUECEDORES
Estes são trocadores de calor que usam o vapor sangrado das turbinas a fim de aquecer a água de
alimentação que retorna à caldeira. Contribuem mais que qualquer outro equipamento no aumento da
eficiência térmica dos ciclos de usinas térmicas a vapor. Atualmente as usinas térmicas modernas de
grande porte chegam a usar 9 aquecedores ligados em série sendo um aquecedor desaerador, de contato
direto, e os outros de superfície. Esses aquecedores são alimentados por vapores superaquecidos e
vapores úmidos.
2) Principais componentes de uma UTE

TORRE DE
RESFRIAMENTO

CONDENSADORES
AQUECEDORES
2) Principais componentes de uma UTE
TRANSMISSÃO

SUBESTAÇÃO
ELEVADORA

GERADOR

CAPTAÇÃO
DE ÁGUA
Bibliografia

STUCHI, Gabriel Augusto Domingos; TACONELLI, Maurício; LANGHI, Victor Augusto Bertollo. Geração Termelétrica:
Principais componentes e tipos de centrais termelétricas. São Carlos, 2015.

Máquinas térmicas: turbinas a vapor. Jurandir Itizo Yanagihara. Disponível em: <
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4413845/mod_folder/content/0/MaqTermicas_Turbinas_Vapor.pdf?forcedownloa
d=1
>
Acesso em: 23/06/2019.

Turbinas a gás. Disponível em: <http://www.fem.unicamp.br/~franklin/ES672/pdf/turbina_gas.pdf>


Acesso em: 21/06/2019.
Bibliografia

Nova geração: Siemens vende maior turbina a vapor fabricada na planta de Jundiaí <https://www.siemens.com.br/
nossojornal/_edicoes/314/projeto_argentina.php>
Acesso em: 22/06/2019.

DA SILVA, Dagoberto Cássio. Análise Termoeconômica de uma Usina Termelétrica a Carvão Mineral. Dissertação de
Mestrado. Itajubá, 2004.

A maior termoelétrica a gás natural da América Latina conta com tecnologia GE e será instalada no Brasil!
Disponível em: <
https://gereportsbrasil.com.br/a-maior-termoel%C3%A9trica-a-g%C3%A1s-natural-da-am%C3%A9rica-latina-conta-com
-tecnologia-ge-e-ser%C3%A1-instalada-no-b3a6803b1900
>
Acesso em: 23/06/2019.

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