Aula 5 Tecnicas Respiratorias

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Centro Universitário da Serra Gaúcha - FSG

Curso de Fisioterapia

FISIOTERAPIA
CARDIOPNEUMOFUNCIONAL NO IDOSO
Profa. Danusa Rossi

Caxias do Sul, setembro de 2021


TÉCNICAS RESPIRATÓRIAS

ADAPTADAS AO IDOSO:

• HB / ASPIRAÇÃO

• RP / DESINSUFLATIVAS

• DISPOSITIVOS NÃO INVASIVOS


GRAVAÇÕES

NÃO ESTÃO AUTORIZADAS!!!


AVALIAÇÃO – REVISÃO BREVE

• Inspeção:
 Pele e músculos
 Caixa torácica (incisões, drenos, fio marcapasso)
 AP
 Expansibilidade torácica e simetria
 Tosse
 Secreção
1. Técnicas de Higiene Brônquica (HB)

Depuração normal:

Atividade
Vias aéreas Tosse eficaz
mucociliar
patentes (reflexo protetor)
funcional
Video transporte mucociliar
https://www.youtube.com/watch?v=HMB6flEaZwI
1. Técnicas de Higiene Brônquica (HB)
Objetivos:
 Prevenção de distúrbios ou complicações pulmonares
 Melhora ou reabilitação de uma disfunção tóracopulmonar
 Treinamento e recondicionamento físico das condições respiratórias de um
pneumopata
 Prevenção de PNM, atelectasias, dessaturação, etc

Benefícios:
 Melhora da aeração global e V/Q
 Aumentam expectoração e condicionamento geral e a QV

(COSTA,1999)
1. Técnicas de Higiene Brônquica (HB)
Indicações:
• Condições agudas: • Condições crônicas com secreções copiosas
 Hipersecreção  Fibrose Cística
 IRpA com secreção  Bronquiectasia
 Atelectasia lobar aguda  Bronquite crônica
 Anormalidades V/Q por PNM  Sd discinésicas

• Prevenção de retenção de secreções


 Dç aguda (pcte imobilizado, PO, DPOC)
 Dç crônica (FC, dç neuromuscular)

(COSTA,1999)
1. Técnicas de Higiene Brônquica (HB)

Depuração anormal
1. Técnicas de Higiene Brônquica (HB)

Tipos de expectoração:
1. Técnicas de Higiene Brônquica (HB)

TOSSE
• Mecanismo de defesa pulmonar
• Eliminação de corpo estranho ou secreção
• Reflexo controlado primariamente pelo nervo vago

Estímulos mecânicos dos receptores de vias aéreas


superiores desencadeiam a tosse
1. Técnicas de Higiene Brônquica (HB)

FASES DA TOSSE:
1. Inspiração profunda
2. Fechamento da glote e tensão das cordas vocais
3. Contração dos músculos abdominais e elevação do
diafragma com ↑ da pressão intra-abdominal
4. Abertura brusca da glote
5. Expiração explosiva de ar que elimina secreções
1. Técnicas de Higiene Brônquica (HB)

• Tosse Induzida
1. Técnicas de Higiene Brônquica (HB)

CLASSIFICAÇÃO DA TOSSE
• Tosse eficaz
• Tosse ineficaz
• Tosse seca ou improdutiva
• Tosse úmida ou produtiva
1. Técnicas de Higiene Brônquica (HB)
• Tosse Assistida

• Huffing

• Técnica de Expiração Forçada (TEF)

• Drenagem Postural

• Vibrocompressão Torácica

• Aceleração do Fluxo Expiratório (AFE)

• Ciclo ativo da Respiração (CAR)

• Bag Squeezing

• Técnica de Aspiração
1. Técnicas de Higiene Brônquica (HB)

TOSSE ASSISTIDA
• O terapeuta realiza a pressão manual sobre o tórax ou
abdome do paciente durante a fase expiratória da
tosse
• Utilizado para aliviar a dor do paciente
• Utilizar uma almofada ou travesseiro para auxílio s/n
1. Técnicas de Higiene Brônquica (HB)

HUFFING

• Inspiração única e longa seguida de sopros expiratórios curtos,

com a boca aberta

• Solicitar que o paciente diga “huffing” durante a expiração

• BAIXO volume pulmonar = mobiliza secreções mais periféricas

• ALTO volume pulmonar = mobiliza secreções mais proximais


1. Técnicas de Higiene Brônquica (HB)

TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA - TEF

Consiste em deprimir o gradil costal com uma pressão manual


aplicada na EXPIRAÇÃO, mobilizando o tórax além do que o
pcte faz ativamente durante expiração manual ou forçada
1. Técnicas de Higiene Brônquica (HB)

DRENAGEM POSTURAL
Envolve o uso da gravidade e da energia mecânica para auxiliar a
mobilizar as secreções do trato respiratório dos lobos ou dos segmentos
pulmonares distais para as vias aéreas centrais, para serem removidas
através da tosse ou da aspiração.

Técnica
• Identificação dos lobos e segmentos acometidos (AP)
• Posicionamento
• Alinhamento dos brônquios segmentares a favor da ação da gravidade
1. Técnicas de Higiene Brônquica (HB)

Contraindicações:

 Instabilidade HDN  PO CA pulmonar / pós radioterapia

 PIC > 20  RGE

 HAS não controlada  Hipoxemia

 Hemoptise  BE

 Hipotensão
1. Técnicas de Higiene Brônquica (HB)

VIBROCOMPRESSÃO TORÁCICA
 Associação da compressão + vibração torácica
 Fase expiratória

• Contra-indicação:
 fraturas de costelas
 tórax instável
1. Técnicas de Higiene Brônquica (HB)

ACELERAÇÃO DO FLUXO EXPIRATÓRIO (AFE)

• Associa a compressão do tórax e abdome para


aumentar o fluxo aéreo respiratório.
• Aplicar uma compressão no sentido AP e céfalo-
caudal.
1. Técnicas de Higiene Brônquica (HB)

CICLO ATIVO DA RESPIRAÇÃO - CAR

CONTROLE DA RESPIRAÇÃO + REEXPANSÃO TORÁCICA + TEF


É um ciclo de técnicas combinadas:
• Controle da respiração (respiração profunda, encorajando o
uso do tórax inferior)
• Exercícios de expansão torácica (exercícios de respiração
profunda com a expiração calma e relaxada)
• Técnica de expiração forçada (uma ou duas tosses forçadas,
combinados com períodos de controle da respiração).
1. Técnicas de Higiene Brônquica (HB)

BAG SQUEEZING
1. Técnicas de Higiene Brônquica (HB)
1. Técnicas de Higiene Brônquica (HB)
1. Técnicas de Higiene Brônquica (HB)

ASPIRAÇÃO ENDOTRAQUEAL
Sistema aberto
 Luva estéril
 Sonda nº 10 ou 12
 Luva de procedimento
 Soro fisiológico
 Ambú

Sistema fechado
 Aspiração sem desconexão do ventilador (evita descompressão)
Dispositivos para Higiene Brônquica (HB)

• Shaker/ Flutter/ Acapela


pressão expiratória, oscilação e aceleração de fluxo intermitente

• Posição: em pé ou sentado
Dispositivos para Higiene Brônquica (HB)

• Shaker/ Flutter/ Acapela


pressão expiratória, oscilação e aceleração de fluxo
Dispositivos para Higiene Brônquica (HB)

• Shaker/ Flutter/ Acapella


pressão expiratória, oscilação e aceleração de fluxo
Baixo fluxo
 <15 lpm por 3 s

• Pode ser usado com máscara ou bocal


• Permite o uso em qualquer posição:
sentado, em pé ou reclinado

Alto fluxo
≥15 lpm por 3 s
2. Técnicas de Reexpansão Pulmonar (RP)

Tornar novamente expandido, ou manter o tamanho e a


capacidade ventilatória dos pulmões.

Objetivos:
• Recuperar volumes e capacidades pulmonares
• Recuperar áreas pulmonares colapsadas
• Manter a integridade das trocas gasosas
• Prevenir o acúmulo de secreção
2. Técnicas de Reexpansão Pulmonar (RP)

Causas da hipoexpansão pulmonar:


• Perda de estabilidade do alvéolo
• Dor
• Limitação torácica ou abdominal
• Diminuição do nível de consciência Conseqüências:
• Sedação prolongada • ↓ volumes e capacidade insp
• Pós analgésico ou anestésico • ↓ da CRF
• Retenção de secreções • Atelectasia
• Hipoxemia
2. Técnicas de Reexpansão Pulmonar (RP)

• Propriocepção diafragmática

• Freno labial

• Redirecionamento de fluxo

• Manobra de Farley Campos

• Padrões ventilatórios

• Dispositivos
2. Técnicas de Reexpansão Pulmonar (RP)

PROPRIOCEPÇÃO DIAFRAGMÁTICA
Mãos posicionadas ao nível do diafragma, aplicando um
estímulo para baixo e para dentro durante os
movimentos ventilatórios ou posicionando um peso.
Objetivos:
• estimular uso do padrão diafragmático
• favorecer mecânica diafragmática
2. Técnicas de Reexpansão Pulmonar (RP)

REDIRECIONAMENTO DE FLUXO
As mãos comprimem o tórax na fase expiratória e
mantém comprimindo na fase insp tb (tórax bloqueado).
O ar encontrará, no tórax bloqueado > resistência para a
sua entrada, se deslocando para tórax oposto (não
bloqueado)
2. Técnicas de Reexpansão Pulmonar (RP)

FARLEY CAMPOS
Consiste na mobilização da caixa torácica com a
compressão manual durante toda a expiração
(acompanhando o movimento do gradil costal) e no início
da inspiração, sendo logo bruscamente retirada, com
objetivo de insuflar o pulmão com a retirada brusca da
compressão no início da inspiração.
2. Técnicas de Reexpansão Pulmonar (RP)

PADRÕES VENTILATÓRIOS
 PV Deep I
 PV Deep II
 PV com Inspiração Máxima Sustentada (SMI)
 PV com Inspirações Fracionadas
 PV com Soluços Inspiratórios
2. Técnicas de Reexpansão Pulmonar (RP)

 DEEP 1

• Insp. profundas não excedendo o VRI

• Exp. oral não excedendo o VRE

• Padrão muscular diafragmático

 DEEP 2

• Insp. nasal lenta até VRI máx s/ W resp.

• Apnéia

• Exalação oral não excedendo o VRE


2. Técnicas de Reexpansão Pulmonar (RP)

 Insp sustentada máxima

• Exerc. c/ inspiração max mantida por 3s.

 PV com Inspirações Fracionadas

• Insp nasal suave e curta e interrrompida

• por apneias pós inspiratórias

• Expirações orais até VRE médio


2. Técnicas de Reexpansão Pulmonar (RP)

 Soluços inspiratórios

• Inspirações nasais, curtas e sucessivas, sem apnéia até VRI

• Última é oral

Indicações:

 Reexpansão de bases

 ↑ CRF, VRI E CPT

 ↓ infiltrado intersticial.
Dispositivos para Reexpansão Pulmonar (RP)

• Incentivadores inspiratórios
 Dispositivos que fornecem indicações visuais aos pacientes
de que foi atingido o fluxo ou o volume desejado.
 Técnica simples
 Baixo custo
Bases fisiológicas: Inspiração máxima sustentada profunda e
lenta da CRF até a CPT, seguida por uma sustentação da
inspiração por 5 ou 10 s.
Dispositivos para Reexpansão Pulmonar (RP)
Dispositivos para Reexpansão Pulmonar (RP)
Voldyne: incentivador a volume
Adulto e Pediátrico
Dispositivos para Reexpansão Pulmonar (RP)
Coach: Incentivador a volume
Adulto e Pediátrico
Dispositivos para Reexpansão Pulmonar (RP)
EPAP
Oferta pressão positiva ao final da expiração, com o objetivo de
mobilizar secreção e expandir os pulmões
3. Técnicas de desinsuflação pulmonar

FRENO LABIAL
• ↑ a pressão intrabrônquica, evita colapso das vias
aéreas, melhora ventilação e mecânica diafragmática
e ↓ broncoespasmo e dispneia
• Estratégia respiratória, usada espontaneamente por
pacientes com DPOC
• Permite expiração = desinsuflação
3. Técnicas de desinsuflação pulmonar

TÉCNICA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP)


Compressão manual passiva da caixa torácica, na fase expiratória para
promover a desinsuflação pulmonar, aceleração passiva do fluxo aéreo,
deslocando
secreções, prevenindo atelectasias, ↓ tempo expiratório e otimizando
volumes e capacidades pulmonares.
• TEMP Lento: inspiração nasal suave e expiração lenta até o VR, o
terapeuta acompanha toda sua duração com compressão manual.
• TEMP Brusco: expiração forçada com compressão brusca, auxilia na
eliminação de secreções.
Centro Universitário da Serra Gaúcha - FSG
Curso de Fisioterapia

FISIOTERAPIA
CARDIOPNEUMOFUNCIONAL NO IDOSO
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