PPRA

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Programa de Prevenção de

Riscos Ambientais - PPRA


Demonstrações Ambientais - DA
Tendências Século XXI
M.T.E = Trabalho

M.S = Saúde

M.P.S / I.N.S.S = Previdência


Profissionais x
Cobertura de Empregados
Profissionais

20 70

100 36

0 20 40 60 80
Cobertura de Empregados
Profissionais x
Cobertura de Empresas
Profissionais

20 5

100 1,83

0 1 2 3 4 5 6
Cobertura de Empresas
Número de Profissionais
Ocupados

Técnicos de Segurança do
27.000
Trabalho
Engenheiros de Segurança 3.000

Médicos do Trabalho 3.000

Total de Profissionais 33.000


Tendências Século XXI

NOVA NR- 4 SESMT


EXTERNO E COLETIVO

PRIVATIZAÇÃO S.A.T

SISTEMAS DE GESTÃO
Tendências Século XXI

MAPAS DE RISCOS

PPRA + PCMSO

SGSST – OIT

PRIVATIZAÇÃO DO SAT
Tendências Século XXI

LAUDO TÉCNICO

DIRBEN - 8030

PERFIL PROFISSIOGRÁFICO
PREVIDENCIÁRIO - PPP
Tendências Século XXI
O.I.T ANOS 50 – 70

O.M.S ANOS 80 – 90

O.M.C ANOS 90
ISO 9.000 – 90, ISO 14.000 – 96
BS 8800 – 98 / DIRETRIZ OIT - 2001
Diretrizes sobre Sistemas de
Gestão de Segurança
e a Saúde no Trabalho

 Programa de Segurança e Saúde no


Trabalho e Meio Ambiente
 Organização Internacional do
Trabalho GENEBRA
Elementos da Estrutura Nacional para
a Segurança e a Saúde no Trabalho

Diretrizes
da OIT
sobre os
SG-SST

Diretrizes
nacionais
sobre SG-SST nas
SG-SST organizações

Diretrizes
específicas
sobre os
SG-SST
Política

Ação em prol Melhora


de melhoras Contínua Organização

Planejamento e
Avaliação
Implementação
Princípios da Qualidade

Sistema de Gestão
de Saúde e Segurança

Melhoria Contínua da
Controle dos Riscos Incidência de Acidentes
e Doenças

Amplitude da
Ação Requerida
Amplitude da
Ação Requerida

Tamanho da Riscos, Atividades, Sistema


Organização Produtos e Serviços Operacionais

Organização da
Saúde e Segurança

Estabelecer e Manter Promover a Assegurar a Desenvolver


o Controle da Gestão Cooperação Comunicação Competência
Risco = Gravidade x Probabilidade

Risco = Perdas

Probabilidade de
Materialização Acidente ou
do Perigo Incidente

Potencial de
Perigo
Produzir Dano
Causas dos Acidentes e Doenças
Heinrich (1950)

01 Acidente Grave / Lesão

29 Lesões Leves

300 Acidentes sem Lesão

Bird (1969)

01 Acidente Grave / Lesão

10 Acidente Leve / Danos

30 Acidente com Danos Materiais

600 Acidentes sem Danos ou Perdas


Fatores Pessoais x Fatores Organizacionais
Organização

Fatores Pessoais
Controle (Trabalhadores) Cooperação

Procedimentos

Ambiente de Equipamentos e
Trabalho Matérias Primas

Trabalho
Comunicação Competência
Recursos Físicos
Produtos
e Humanos
e Serviços
Erro
 Definição Técnica: É a violação de um
procedimento ou a predisposição para reagir
conscientemente ou inconscientimente aos
princípios de segurança, são os desvios de
conduta oriundos da mão de obra. (pessoal)

 Definição Legal: Imprudência, Negligência,


Desobediência, Distração, Insubordinação,
Ato Inseguro.
Precursores de Erros
 Demandas da Tarefa

 Capacidade Individual

 Ambiente de Trabalho

 Natureza Humana
Falha
 Definição Técnica: É uma circunstância
que permite ou ocasiona a alteração de
um padrão técnico, sempre oriundas dos
processos, máquinas, métodos de
trabalho, matéria prima ou meio
ambiente. (impessoal)
 Definição Legal: Pane, Defeito,
Anomalia, Condição Insegura.
Incidente
 Definição Técnica: Evento ocorrido no decorrer
do trabalho ou em relação ao trabalho, onde a
pessoa envolvida não sofre lesões corporais,
(e/ou perdas materiais) ou quando somente
requerem primeiros socorros. (SGSST-OIT -
2001)

 Definição Legal: Acidente sem Lesão, aquele


que não causa lesão pessoal. (NBR 14280 – Fev
1981)
Acidente
 Definição Técnica: Ocorrência imprevista e
indesejável, instantânea ou não, relacionada
com o exercício do trabalho que resulte ou
possa resultar lesão pessoal. (NBR 14280 –
Fev 1981)
 Definição Trabalhista: Evento ocorrido
durante o trabalho ou em relação ao trabalho,
que causa uma lesão profissional mortal ou
não mortal. (SGSST-OIT - 2001)
Acidente
 Definição Previdenciária: Acidente do
trabalho é o que ocorre pelo exercício do
trabalho a serviço da empresa, com o
segurado empregado, trabalhador avulso, bem
como com o segurado especial, enquanto no
exercício de suas atividades, provocando
lesão corporal ou perturbação funcional que
cause a morte, a perda ou redução, temporária
ou permanente, da capacidade para o trabalho
(MPS – Decreto 3.048/99)
Fluxograma Causal

Erro Incidente

Risco/Perigo

Falha
Acidente
Causas

Máquinas

Métodos e Processos
FALHA
Matéria Prima

Meio Ambiente
Causas

Atitudes Impróprias

Personalidade
ERRO
Falta de Treinamento

Falta de Supervisão
Causas

Evitabilidade/
Falhas
Incidentes
Expectativa/
Acidentes Probabilidade

Intenção/
Erros
Fluxograma da Prevenção

I. Gerenciamento II. Controle III. Proteção

Erro Incidente

+ Risco/Perigo

Falha
Acidente
I - Gerenciamento dos
Erros e Falhas

A - Treinamento e Educação
B - Controle e Supervisão
C - Engenharia de Segurança
A – Treinamento e Educação
 Organização da Segurança em Qualquer
atividade
 Recrutamento, Seleção e Colocação Adequada
 Instrução e Reinstrução
 Motivação Visual e Oral
 Persuação e Apelo
 Transferência para Trabalhos menos Perigosos
B - Controle e Supervisão

 Intensificar o Cumprimento de Normas


 Menção dos Acidentes Ocorridos
 Manifestação de Desapontamento
 Repreensão Suave
 Transferência para Outros Trabalhos
 Penalidade
C - Engenharia de Segurança
 Resguardo de máquinas e equipamentos
 Isolamento dos riscos
 Revisão de metódos e processos
 Eliminação ou atenuação de ruídos
 Adequação de Iluminação, Ventilação e Cor
 Desenvolvimento de Aparelhos e
Dispositivos de Segurança
 Equipamentos de Proteção Individual
PPRA

 Padrão para elaboração do


Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais / Demonstração
Ambiental

 PPRA/ DA
Orientações Básicas

 Orientações básicas para que as


empresas utilizem como uma diretriz
quando estiverem fazendo o PPRA/DA
pela primeira vez ou como instrumento
de avaliação ou adequação do PPRA
existente.
ORIENTAÇÕES BÁSICAS

 O conteúdo do PPRA/DA deverá atender


na íntegra o que preconiza a NR-9 do
Ministério do Trabalho e Emprego e as
diversas legislações do Ministério da
Previdência em especial o Decreto n.
3.048/1999 e a Instrução Normativa n.
118/2005.
Orientações Básicas
 O PPRA/DA deverá se estender a todas as
áreas de trabalho ocupadas pela empresa,
estando articulado com o PCMSO, quando
disponível na instalação.

 A parte do PPRA/DA relativa a fases de


avaliação ambiental deverá ser
obrigatoriamente realizada e assinada por
profissional legalmente habilitado.
Orientações Básicas
 Podem ocorrer pelo menos três situações
diversas durante a realização de um
PPRA:
1. empresas que elaboram o ppra pela primeira
vez.
2. empresas que já possuem o ppra, porém não
foram realizadas medições dos agentes
agressivos.
3. instalações que possuem PPRA com
medições efetuadas.
Orientações Básicas

A - Empresas que elaboram o


PPRA pela primeira vez.
Utilizar as orientações a seguir na
sua totalidade.
Orientações Básicas

B - Empresas que já possuem o PPRA,


porém não foram realizadas medições
dos agentes agressivos.
Verificar se os agentes reconhecidos, mas
não avaliados indicados no PPRA/DA
anterior representam a totalidade dos
agentes existentes no estabelecimento.
  Em caso negativo, revisar o Documento-
base incluindo os novos agentes.
Orientações Básicas
 Em seguida, realizar as medições
necessárias utilizando as especificações
constantes do item “Técnica de
Avaliação dos Agentes”.

  As etapas anteriores já estarão


cumpridas, uma vez que o PPRA/DA já
existe, bastando apenas a sua revisão.
Orientações Básicas

  Concluídas as medições, revisar o Plano


de Ação anexando quando necessário os
laudos técnicos no PPRA/DA e
preencher o formulário de registro de
revisões.
Orientações Básicas

C - Instalações que possuem PPRA com


medições efetuadas.

 Avaliar o atendimento ao Plano de Ação.


 
 Atentar para as reavaliações anuais
necessárias previstas ou não no PPRA.
 
Orientações Básicas

C - Instalações que possuem PPRA com


medições efetuadas.

  Nestas reavaliações, deve ser considerado


se houve alterações de processo, lay-out ou
atividades que contribuíram para modificar
os riscos reconhecidos.
Orientações Básicas

 Em caso positivo, atualizar o PPRA


conforme as etapas previstas abaixo.

  Em seguida, revisar o Plano de Ação,


anexar os laudos técnicos no PPRA/DA
e preencher o formulário de registro de
revisões do PPRA/DA
1 – CAPA
 Deverá ser utilizada folha de papel timbrado
da empresa que estiver realizando o trabalho,
contendo:
  Título: “PROGRAMA DE PREVENÇÃO
DE RISCOS AMBIENTAIS”.
  Nome da empresa onde foi realizado o
trabalho.
 Data da conclusão dos levantamentos, que
passara a ser a data do documento base.
2 - ÍNDICE
 O índice deve figurar em uma folha própria,
contendo o detalhamento do PPRA e as
respectivas
Exemplo:  
Documento Base
páginas onde se encontram
03
os
assuntos.
1 - Introdução 04

2 - Objetivo 04

3 - identificação da Empresa 04

4 - Atividades da Empresa 04

5 - Características do Ambiente de trabalho 05


6 - Descrição das Atividades Realizadas 05
7 - Qualificação dos Responsáveis 05
10 - Definições 06

11 - Estratégias e metodologia de Avaliação 06


12 - Estrutura do PPRA 06
13 - Desenvolvimento do PPRA 07 - 14 -
Antecipação, Reconhec. e Avaliação dos Riscos Amb. 07
15 – Técnicas de Avaliação Dos Agentes 08
16 – Controle dos Riscos Ambientais 09
17 - Nível de Ação 10
18 - Periodicidade, Forma e Avaliação e Revisão do PPRA 11
19 - Estabelecimento do Plano de Ação, Metas,
Prioridades e Cronograma 12
20 - Registro de revisões do desenvolvimento do PPRA 13
21 - Recomendações Gerais 14
22 - Registro, Manutenção e Divulgação de Dados 15
23 – Planejamento Anual, Metas e Prioridades 15
24 - Exame, Discussão do Plano e Conclusões Finais 16
25 – Bibliografia 17
3 - DOCUMENTO BASE

  É o PPRA propriamente dito;

 Um folha de rosto deve capear o


conteúdo do trabalho;

  Com o título “DOCUMENTO


BASE.”
3 - O PPRA da empresa descrito no
documento base deve apresentar:
 Os aspectos estruturais do programa;

 A estratégia e metodologia de ação;

 Forma de registro;

 Manutenção e divulgação dos dados;


3 - O PPRA da empresa descrito no
documento base deve apresentar:
 A periodicidade e forma de avaliação do
desenvolvimento do programa;

 Etapas de reconhecimento dos riscos;

 Planejamento anual com o estabelecimento das


metas a serem cumpridas com os prazos para a sua
implantação;

 Conforme cronograma anual.


4 – INTRODUÇÃO

 Em 29 de dezembro de 1994, a Portaria n.º


25, aprovou o texto da NR-9; estabelecendo a
obrigatoriedade da elaboração e implantação,
por parte de todos os empregadores e
instituições que admitam trabalhadores como
empregados: O PROGRAMA DE
PREVENÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS
– PPRA/DA.
4 – INTRODUÇÃO

 O PPRA/DA tem também por finalidade


atender às exigências previstas nos Decretos,
Ordens de Serviço e Instruções Normativas
oriundas do Ministério da Previdência Social
- MPS e do Instituto Nacional do Seguro
Social - INSS.
4 – INTRODUÇÃO
 A partir de 29 de abril de 1995, data da
publicação da Lei nº 9.032, a caracterização
de atividade como especial depende de
comprovação do tempo de trabalho
permanente, não ocasional nem intermitente,
durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos
em atividade com efetiva exposição a agentes
nocivos químicos, físicos, biológicos ou
associação de agentes prejudiciais à saúde ou
à integridade física, observada a carência
exigida.
5 – OBJETIVO
 PPRA tem como objetivo a prevenção da saúde
e a integridade física dos trabalhadores, através
do desenvolvimento das seguintes etapas:
 Antecipação;

 Reconhecimento;

 Avaliação

 Controle dos riscos ambientais existentes nos locais


de trabalho
5 – OBJETIVO
 O PPRA é parte integrante do conjunto mais
amplo de iniciativas da empresa, no campo da
preservação da saúde e da integridade física dos
trabalhadores.

 Estando articulado com o disposto nas demais


normas regulamentadoras.

 Tem ainda o objetivo de atender as


obrigatoriedades legais, prevista nas normas
específicas.
5 – OBJETIVO

 O PPRA tem também por objetivo avaliar as


atividades desenvolvidas pelos empregados
no exercício de todas as suas funções e ou
atividades, determinando se os mesmos
estiveram expostos a agentes nocivos, com
potencialidade de causar prejuízo à saúde ou
a sua integridade física, em conformidade
com os parâmetros estabelecidos na
legislação previdenciária vigente.
6 - APRESENTAÇÃO DA
EMPRESA
 DEVERÁ SE INFORMADO:
 RAZÃO SOCIAL:
 CNPJ N.º:
 CNAE:
 ATIVIDADE PRINCIPAL:
 GRUPO, SUBGRUPO E GRAU DE RISCO:
 ENDEREÇO COMPLETO:
 NÚMERO DE EMPREGADOS:
 HORÁRIO DE TRABALHO:
 JORNADA DIÁRIA:
 DATA DO LEVANTAMENTO DE CAMPO:
 RESPONSÁVEL PELA INSPEÇÃO:
7 - Atividades da Empresa
 Descrever de forma sucinta as atividades da
empresa e como elas ocorrem no estabelecimento.
 Exemplos:
 Escritórios de serviços administrativos visando
atender as necessidades burocráticas da empresa.
  A empresa, objeto deste PPRA, desenvolve

atividades de produção de embalagens, estando


instalada em uma edificação do tipo galpão
industrial. No setor de estamparia estão localizadas
as prensas e calandras que tem por finalidade a
formação da embalagem, no setor de galvanoplastia
estão localizados os tanques de galvanização
eletrolítica, etc.
8 - Características do
Ambiente de Trabalho
 Fazer a caracterização física do ambiente
de trabalho, conforme o quadro abaixo:
Caracte rís ticas do Am bie nte de Trabalho

Pé - Tipo de Tipo de
Setor Local Pare de s Piso Divis órias
Dire ito Ilum inação Ve ntilação

 
9 - Descrição das Atividades
Realizadas nos Setores de
Trabalho
 Desenvolver planilha contendo:
 A relação de setores;
 As funções dos trabalhadores;

 O quantitativo de empregados e descrição

das atividades realizadas.


 Descrição do local de trabalho
Descrição Descrição
Funções Número de
Setor das do Local de
Existentes Funcionários
Atividades trabalho
Sala em
alvenaria,
Responsável
Assistente iluminação
pelo Serviço
Escritório Técnico de 1 natural e
Administrativo
Produção artificial e
da Empresa
ventilação
forçada

Plataforma
suspensa,
cobertura em
Execução dos
Auxiliar de telhas de
Plataforma 2 Serviços
Produção amianto,
Operacionais
iluminação e
ventilação
natural
10 - Qualificação dos
Responsáveis
 Informar o nome e o cargo dos responsáveis
pelo acompanhamento dos serviços nos
diversos setores da empresa.
 Nome e formação do profissional responsável
pela visita de campo e levantamento das
informações.
 Nome e formação do profissional responsável
pelo SESMT, quando houver.
10 - Qualificação dos
Responsáveis - Exemplo
 Responsável pela implementação do
PPRA:
 Nome: Luiz Carlos Cândido
 Cargo: ass. de diretoria

 Responsável pela elaboração do PPRA:

 Nome: Marcelo J. C. Vasques

 Cargo: Engenheiro de Segurança do

Trabalho
11 - Definição das
Responsabilidades
 Do Empregador:
 O empregador é o responsável por
estabelecer, implementar e assegurar o
cumprimento do PPRA, como atividade
permanente da empresa.
 Informar aos trabalhadores sobre os riscos

ambientais e meios disponíveis de


proteção.
11 - Definição das
Responsabilidades
  Dos trabalhadores:
 Os trabalhadores tem como responsabilidade
colaborar e participar na implantação e execução
do PPRA.
 Seguir as orientações recebidas nos treinamentos

oferecidos dentro do PPRA;


 Informar ao seu superior hierárquico direto as

ocorrências que, a seu julgamento, possam


implicar em riscos à saúde dos trabalhadores.
11 - Definição das
Responsabilidades
 Do Serviço Especializado em Segurança e
Medicina do Trabalho – SESMT:
 Assessorar as unidades do estabelecimento na efetiva
implantação do PPRA e em todos os demais assuntos
relacionados com a engenharia de segurança do
trabalho e medicina do trabalho, com a finalidade de
promover a saúde e proteger a integridade física dos
funcionários.
 Realizar anualmente junto com a administração do

estabelecimento e com a CIPA a reavaliação do


PPRA.
12 – Integração com a CIPA
 Os empregados terão participação efetiva no
programa, através dos seus representantes da
CIPA que estiver em gestão, dando sugestões e
informando a administração sobre condições
que julgarem de risco.
 O documento base, suas alterações e
complementações deverão ser apresentados e
discutidos na CIPA, quando existente na
empresa, de acordo com a NR-5, sendo uma
cópia anexada ao livro de ata dessa comissão.
13 – DEFINIÇÕES

 A Higiene Ocupacional é a ciência e arte


dedicada à prevenção, reconhecimento,
avaliação e controle dos riscos existentes
ou originados nos locais de trabalho, os
quais podem prejudicar a saúde e o bem
estar das pessoas no trabalho, enquanto
considera os possíveis impactos sobre o
meio ambiente em geral.
Riscos Ocupacionais

MECÂNICOS

ERGONÔ-
MICOS
AMBIENTAIS
(F/Q/B)
CAT=60% CAT=30% CAT=10%
13 – Definições Riscos Ambientais

 Para efeito da NR – 9, ITEM 9.1.5, que


trata do PPRA, são considerados riscos
ambientais os agentes físicos, químicos e
biológicos que, em função de sua
natureza, concentração ou intensidade e
tempo de exposição, forem capazes de
causar dano a saúde do trabalhador.
13 – Definições Riscos
Ambientais
 De acordo com a IN-99/2003, artigo n. 150, são
consideradas condições especiais que prejudicam
a saúde ou a integridade física, conforme aprovado
pelo Decreto nº 3048, de 06 de maio de 1999, a
exposição a agentes nocivos químicos, físicos ou
biológicos ou a exposição à associação desses
agentes, em concentração ou intensidade e tempo
de exposição que ultrapasse os limites de
tolerância ou que, dependendo do agente, torne a
simples exposição em condição especial prejudicial
à saúde.
13 – Definições: Riscos
Ambientais
 O núcleo da hipótese de incidência tributária,
objeto do direito à aposentadoria especial, é
composto de:
  I - nocividade, que no ambiente de trabalho é
entendida como situação combinada ou não
de substâncias, energias e demais fatores de
riscos reconhecidos, capazes de trazer ou
ocasionar danos à saúde ou à integridade
física do trabalhador;
13 – Definições: Riscos
Ambientais
II - permanência, assim entendida como o
trabalho não ocasional nem intermitente,
durante quinze, vinte ou vinte cinco anos,
no qual a exposição do empregado, do
trabalhador avulso ou do cooperado ao agente
nocivo seja indissociável da produção do
bem ou da prestação do serviço, em
decorrência da subordinação jurídica a qual se
submete.
13 – Definições: Riscos
Ambientais
 Para a apuração do disposto no inciso I, há
que se considerar se o agente nocivo é:
a) apenas qualitativo, sendo a nocividade
presumida e independente de mensuração,
constatada pela simples presença do agente no
ambiente de trabalho, conforme constante nos
Anexos 06, 13, 13-A e 14 da Norma
Regulamentadora nº 15 (NR-15) do Ministério
do Trabalho e Emprego-MTE e no Anexo IV do
RPS, para os agentes iodo e níquel;
13 – Definições: Riscos
Ambientais
 O agente constante no Anexo 09 da NR-15 do
M.T.E. (Frio), poderá ser considerado nocivo,
mediante laudo de inspeção do ambiente de
trabalho. 
 Quanto ao disposto no inciso II, não quebra a
permanência o exercício de função de
supervisão, controle ou comando em geral ou
outra atividade equivalente, desde que seja
exclusivamente em ambientes de trabalho cuja
nocividade tenha sido constatada.
13 – Definições: Agentes Físicos
 São as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores.
 Devem ser considerados durante as
avaliações, os agentes físicos que se
apresentam nas seguintes formas de energia:
Ruído; Vibração; Pressões Anormais;
Temperaturas Extremas; Radiações
Ionizantes; Radiação Não Ionizantes; Infra-
som e Ultra-som.
13 – Definições: Agentes Químicos

 São substâncias, compostas ou produtos


que possam penetrar no organismo pela
via respiratória, ou pela natureza da
atividade de exposição possam ter
contato através da pele ou serem
absorvidos pelo organismo por ingestão,
conforme abaixo: poeiras; Fumos;
Névoas; Neblina; Gases e vapores.
13 – Definições: Agentes
Químicos
 Para fins de reconhecimento como
atividade especial, em razão da
exposição a agentes químicos,
considerado o RPS vigente à época dos
períodos laborados, a avaliação deverá
contemplar todas aquelas substâncias
existentes no processo produtivo.
13 – Definições: Agentes
Biológicos
 São os seguintes os agentes biológicos,
que se apresentam nas formas de
microorganismos e parasitas infecciosos
vivos e suas toxinas, tais como:
Bactérias; Fungos; Bacilos; Parasitas;
Protozoários e Vírus, entre outros.
13 – Definições: Associação de
Agentes
  O reconhecimento de atividade como
ESPECIAL, em razão de associação de
agentes, será determinado pela exposição aos
agentes combinados exclusivamente nas
tarefas especificadas, devendo ser analisado
considerando os itens dos Anexos dos
Regulamentos da Previdência Social, vigentes
à época dos períodos laborados.
13 – Definições: Classificação do
Grau de Risco
  Para efeito deste trabalho, adotamos as
seguintes definições para os graus de riscos,
que podem ser classificados em cinco níveis
conforme a sua categoria:
0 = Insignificante
Fatores do ambiente ou elementos materiais que
não constituem nenhum incômodo e nem
risco para a saúde ou integridade física.
13 – Definições: Classificação do
Grau de Risco
1 = Baixo
Fatores do ambiente ou elementos materiais que
constituem um incômodo sem ser uma fonte
de risco para a saúde ou integridade física.
 2 = Moderado
Fatores do ambiente ou elementos materiais que
constituem um incômodo podendo ser de
baixo risco para a saúde ou integridade física.
13 – Definições: Classificação do
Grau de Risco
3 = Alto ou Sério
Fatores do ambiente ou elementos materiais que
constituem um risco para a saúde e integridade física
do trabalhador, cujos valores ou importâncias estão
notavelmente próximos dos limites regulamentares.
4 = Muito Alto ou Crítico
Fatores do ambiente ou elementos materiais que
constituem um risco para a saúde e integridade física
do trabalhador, com uma probabilidade de acidente
ou doença, elevada.
CATEGORIA SITUAÇÃO NÃO AVALIADA SITUAÇÃO AVALIADA

Quando o agente foi identificado


Quando o agente não representa risco mas é quantitativamente
I – Irrelevante potencial de dano à saúde, nas condições desprezível frente aos critérios
(Controle de usuais, descritas em literatura, ou pode técnicos;
rotina) representar apenas um aspecto de Quando o agente se encontra sob
desconforto e não de risco. controle técnico e abaixo do nível
de ação
Quando o agente representa um risco
II – De Atenção A exposição se encontra sob
moderado à nas condições usuais, descritas
(Controle controle técnico e acima do nível
na literatura, não causando efeitos agudo;
Preferencial de ação, porém abaixo do limite de
Quando o agente não possui LT (valor teto) e
/Monitoramento) tolerância.
o valor de LT (média ponderada) é consi

Quando o agente pode causar efeitos


A exposição não se encontra sob
agudos/possui LT (valor teto), ou valores de
III – Crítica controle técnico e está acima do
LT muito baixos (alguns ppm);
(Controle LT (média ponderada), porém
Quando não há queixas específicas /
Primário) abaixo do valor máximo ou valor
indicadores biológicos de exposição
teto.
excedidos.
Quando envolve exposição a carcinogênicos;
Nas situações aparentes de risco grave e
IV –
iminente; Quando há risco aparente de A exposição não se encontra sob
Emergencial
deficiência de oxigênio; Quando o agente controle técnico e está acima do
(Controle de
possui efeitos agudos, baixos LT e IDLH valor teto/ valor máximo/IDLH.
Urgência)
(concentração imediatamente perigosa à
vida/saúde) e
14 - Estratégia e Metodologias
de Avaliação
 A estratégia e respectiva forma de atuação
deverão ser desenvolvidas por meio de
reuniões de planejamento, confrontação de
relatos e dos dados de avaliações ambientais.
 Na metodologia de avaliação dos agentes
ambientais, quando necessárias, deverão ser
utilizadas as normas da Fundacentro e da
ABNT usadas em higiene do trabalho.
14 - Estratégia e Metodologias
de Avaliação
 A priorização de avaliações quantitativas para
os contaminantes atmosféricos e agentes
físicos do ponto de vista do programa de
prevenção de risco ambientais podem ser
definidas conforme a tabela anexa, partindo-
se sempre do nível do grau de risco
identificado para a definição da prioridade
das avaliações quantitativas a serem
realizadas.
PRIORIZAÇÃO DE AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS PARA O PPRA

GRAU DE RISCO PRIORIDADE DESCRIÇÃO


Não é necessária a realização de avaliações
0e1 Baixa
quantitativas das exposições
A avaliação quantitativa pode ser necessária
porém não é prioritária. Será prioritária somente
2 Média se for necessário para verificar a eficácia das
medidas de controle e demonstrar que os
riscos estão controlados
Avaliação quantitativa prioritária para estimar as
3 Alta exposições e verificar a necessidade ou não de
melhorar ou implantar medidas de controle

Baixa Avaliação quantitativa não é prioritária, não é


necessário a realização de avaliações
quantitativas para demonstrar a exposição
excessiva e a necessidade de implantar ou
4 melhorar as medidas de controle
Alta A avaliação quantitativa somente será prioritária
para o grau de risco 4 quando for relevante para
planejamento das medidas de controle a serem
adotadas ou para registro da exposição
14 - Estratégia e Metodologias
de Avaliação
 Priorização de avaliações quantitativas
0 e 1 = Baixa
Não é necessária a realização de avaliações
quantitativas das exposições
 2 = Média
A avaliação quantitativa pode ser necessária porém
não é prioritária. Será prioritária somente se for
necessário para verificar a eficácia das medidas
de controle e demonstrar que os riscos estão
controlados 
14 - Estratégia e Metodologias
de Avaliação
3 = Alta
Avaliação quantitativa prioritária para estimar as
exposições e verificar a necessidade ou não de
melhorar ou implantar medidas de controle
4 = Baixa/Alta
Avaliação quantitativa não é prioritária, não é
necessária a realização de avaliações quantitativas
para se demonstrar a exposição excessiva e a
necessidade de implantar ou melhorar as medidas
de controle
14 - Estratégia e Metodologias
de Avaliação

 A avaliação quantitativa somente


será prioritária para o grau de risco 4
quando for relevante para
planejamento das medidas de
controle a serem adotadas ou para
registro da exposição
15 - Estrutura do PPRA
  O PPRA descrito no documento base deve
conter os aspectos estruturais do programa,
tais como:
 O planejamento anual com o estabelecimento das
metas a serem cumpridas e com os prazos para a
sua implantação;
 A estratégia e a metodologia de ação;

 A forma de registro.

 Manutenção e divulgação dos dados

 Periodicidade e forma de avaliação do seu

desenvolvimento
16 – Desenvolvimento do PPRA

 O PPRA foi elaborado com base no


desenvolvimento das etapas de um programa
de higiene ocupacional, que consiste em:
 antecipação;
 reconhecimento;
 avaliação;
 monitoramento e controle dos risco
ambientais.
16 – Desenvolvimento do PPRA

 A amplitude e complexidade do PPRA,


dependerá da identificação dos riscos
ambientais encontrados na fase da
antecipação ou do reconhecimento, caso
não sejam identificados riscos
ambientais, o PPRA se resumirá a fase
de antecipação dos riscos, registro e
divulgação dos dados encontrados.
17 - Antecipação, Reconhecimento
e Avaliação dos Riscos Ambientais
  Esta etapa envolve a análise de novos
projetos;
  Instalações;
  Produtos;

 Métodos ou processos de trabalho ou de

modificação das já existentes;


 O objetivo é a identificação dos riscos potenciais

e a introdução das medidas de controle


necessárias;
 Antecipando-se a exposição ao risco ambiental.
Reconhecimento
 Esta etapa envolve a identificação e a
explicitação, dos riscos existentes nos
ambientes de trabalho.
 As informações necessárias nesta etapa são:
 A determinação e localização das possíveis

fontes geradoras;
 Trajetórias e meios de propagação;

 caracterização das atividades e do tipo de

exposição;
Reconhecimento
 identificação das funções e determinação
do número de trabalhadores expostos ao
risco;
 obtenção de dados existentes na empresa;

 indicativos de possível comprometimento

da saúde decorrentes do trabalho;


 possíveis danos à saúde relacionados aos

riscos identificados.
Reconhecimento
 A descrição das medidas de controle já
existentes na empresa e das possíveis
alterações para aumentar a sua eficiência na
redução ou eliminação dos riscos ambientais e
informações obtidas nos seguintes
documentos:
 Mapas de riscos ambientais.

 Levantamentos de riscos nos postos de

trabalho.
 Análise preliminar de riscos – APR.
Reconhecimento

 NOTA: “NR-9, ITEM 9.1.2.1 – quando não


forem identificados riscos ambientais nas
fases de antecipação ou reconhecimento,
descritas no item 9.3.2 e 9.3.3.
 O PPRA poderá resumir-se às etapas
previstas nas alíneas “a” ( antecipação e
reconhecimento dos riscos) e “f” ( registro e
divulgação dos dados) do sub-item 9.3.1.
Reconhecimento

 Informar a concentração, intensidade e tempo


de exposição conforme o caso aos agentes
nocivos.
 Em se tratando de agentes químicos, deverá
ser informado o nome da substância ativa,
não sendo aceitas citações de nomes
comerciais, devendo ser anexada a respectiva
ficha toxicológica.
Reconhecimento dos Riscos
Exemplo de Planilha
Setor:
Nome do Informante:
Função:
Tipo /
Funções Número de Intensidade / Limite de
Local Risco Tempo de
Expostas Empregados Concentração Tolerância
Exposição
Avaliação dos Riscos
 Envolve o monitoramento dos riscos ambientais
para a determinação da intensidade dos agentes
físicos a concentração dos agentes químicos,
visando o dimensionamento da exposição dos
trabalhadores.
  A avaliação quantitativa deverá ser realizada
sempre que necessária para comprovar o controle
da exposição ou a inexistência dos riscos
identificados na etapa de reconhecimento,
dimensionar a exposição dos trabalhadores e
subsidiar o equacionamento das medidas de
controle.
Avaliação dos Riscos

 A avaliação deverá considerar as


seguintes atividades:
a - definir e planejar a estratégia de
quantificação dos riscos, baseando-se
nos dados e informações coletados na
etapa anterior;
 
Avaliação dos Riscos
b - quantificar a concentração ou intensidade
através de equipamentos e instrumentos
compatíveis aos riscos identificados e
utilizando-se de técnicas indicadas a seguir;
 c - verificar se os valores encontrados estão em
conformidade com os limites de tolerância
estabelecidos e o tempo de exposição dos
trabalhadores;
 d - verificar se as medidas de controle
implantadas são eficientes.
Avaliação dos Riscos - Agente
Físico Ruído
  Devem ser identificados os grupos de
trabalhadores que apresentem iguais
características de exposição, ou seja os
Grupos Homogêneos de Risco GHR.
 As avaliações devem ser realizadas
cobrindo um ou mais trabalhadores cuja
situação correspondia à exposição típica
de cada grupo considerado.
Avaliação dos Riscos - Agente
Físico Ruído
  Exemplo de Texto:
 A fim de avaliar a efetiva exposição dos
trabalhadores ao agente físico ruído, foram
realizadas dosimetrias durante a jornada de
trabalho utilizando dosímetro digital Instrutherm,
modelo DOS-450, previamente calibrado,
operando em circuito de compensação “A”, e
circuito de resposta lenta “SLOW”, com leitura
próxima ao ouvido do empregado, considerando
períodos de exposição a ruídos contínuos, de
diferentes níveis.
Avaliação dos Riscos - Agente
Físico Ruído
  O nível de pressão sonora equivalente (Leq), para
período de 8 horas de trabalho calculado de acordo
com as instruções do dosímetro, será o mesmo que
Level Average (Lavg) utilizando os seguintes
parâmetros:
 Limite de 85 dB(A) e fator duplicativo de dose (q = 3),
de acordo com o Decreto Presidencial n.º 4.882 de 18
de Novembro de 2003 e a metodologia e os
procedimentos  de avaliação  estabelecidos pela
 Fundação Jorge  Duprat Figueiredo de Segurança e
Medicina do Trabalho – FUNDACENTRO, na Norma
de Higiene Ocupacional – NHO 01 – Avaliação da
Exposição Ocupacional ao Ruído.
Avaliação dos Riscos - Agente Físico
Ruído - O Uso do Decibelímetro
  Mesmo não tendo sido identificado nas
etapas de antecipação e reconhecimento, a
presença de nenhum agente nocivo, previsto
na legislação previdenciária, foi realizado a
avaliação do agente físico ruído conforme
abaixo:
  Foram identificados os grupos de trabalhadores
que apresentavam iguais características de
exposição, ou seja os grupos homogêneos de
risco – GHR.
Avaliação dos Riscos - Agente
Físico Ruído - O Uso do
Decibelímetro
  As avaliações foram realizadas cobrindo um ou
mais trabalhadores cuja situação correspondia à
exposição típica de cada grupo considerado.
  O nível de pressão sonora médio foi obtido
através de utilização de medidor de leitura
instantânea, decibelímetro, que avaliou a
exposição ao ruído contínuo ou intermitente
estando ajustado de forma a operar no circuito
de ponderação “A” e circuito de resposta lenta
(slow). 
Avaliação do Agente Físico Ruído
Exemplo de Planilha
Medidas de
Médio Máximo
Setor Local Controle
Tempo de Contínuo / 8H Existentes
Impacto
Exposição Intermitente DB(A)
DB(A) DB(A)

Não
Administrativo Tesouraria 64 X 85 115
Necessárias

REGISTRAR O TIPO DE INSTRUMENTAL UTILIZADO, MARCA, MODELO


E CALIBRAGEM - Exemplo:
Equipamento: Decibelímetro Digital; Modelo: DEC-430; Marca:
INSTRUTERM; Escala: 35 a 100 dB
Agente Físico Calor
  As avaliações de calor devem ser realizadas
seguindo os procedimentos descritos na Norma
de Higiene Ocupacional - NHO 06 para
avaliação da exposição ocupacional ao calor da
Fundacentro e os parâmetros estabelecidos pelo
anexo 3, limites de tolerância para exposição ao
calor, da NR 15 do MTE. 
 Exemplo: foi utilizado para as avaliações de

calor, um conjunto de 3 sondas sendo um


termômetro de globo, um termômetro de
bulbo seco e um termômetro de bulbo úmido.
Agente Físico Calor
Exemplo de Planilha
Causa / Número Medidas de
Tipo de
Fonte Trabalhadores Controle
Exposição
Geradora Expostos Existentes

Registrar o tipo de instrumental utilizado, marca, modelo e calibragem.


Caso não exista o agente registrar comentário pertinente. Exemplo:
Modelo: TGD-200; Marca: INSTRUTHERM
Agente Químico
 Devem ser identificados os grupos de
trabalhadores que apresentem iguais
características de exposição, ou seja os Grupos
Homogêneos de Risco GHR. As avaliações
devem ser realizadas cobrindo um ou mais
trabalhadores cuja situação correspondia à
exposição típica de cada grupo considerado.
 Descrever o método utilizado para coleta das
amostras.
Agente Químico
  EXEMPLO:
 O método de coleta utilizado, foi através de

um amostrador gravimétrico individual junto


à zona de respiração do operador, utilizando
cassete duplo com ciclone M.S.A.
  A bomba de amostragem foi afixada na

cintura do trabalhador, através de um cinto,


em posição que não atrapalhou a sua
operação rotineira. o engenheiro responsável
pela coleta acompanhou, durante toda a
avaliação, o funcionamento da bomba.
Agentes Químicos
Exemplo de Planilha
Número de Medidas de
Causa Fonte Tipo de Avaliação
Trabalhadores Controle
Geradora Exposição Quantitativa
Expostos Existente

Cabine de Proteção
Contínua 1 Ppm
Pintura respiratória

Peneiramento Intermitente 2 Mg/M3 Enclausuramento

Registrar o tipo de instrumental utilizado, marca,


modelo e calibragem. Caso não exista o agente
registrar comentário pertinente.
Quando não for necessária a realização
das avaliações químicas poderá ser
utilizado o seguinte texto:
 Tendo por base os quadros desenvolvidos
pela AMERICAN INDUSTRIAL HYGIENE
ASSOCIATION – AIHA, os agentes
químicos que eventualmente podem estar
presentes nos locais de trabalho mas que de
acordo com a sua freqüência e natureza não
constituem nenhum incômodo e nem risco
para a saúde ou integridade física do
trabalhador, sendo assim, não foi necessária a
realização de avaliações quantitativas das
exposições.
AGENTE BIOLÓGICO

 O reconhecimento como atividade


especial, em razão da exposição a
agentes biológicos de natureza infecto-
contagiosa e em conformidade com o
período de atividade, será determinado
pela efetiva exposição do trabalhador aos
agentes citados nos decretos respectivos.
Agentes Biológicos
Exemplo de Planilha
Medidas
Causa / Número de
Tipo de de
Local Fonte Trabalhadores
Exposição Controle
Geradora Expostos
Existente

Indicar mensuração de acordo com Quadro I, II e Anexo da


NR-7 e/ou Anexo 14 da NR-15. Caso não exista registrar
18 – Técnicas de Avaliação dos Agentes
 Técnica da medição
1 - Medir a Intensidade/Concentração da Fonte
2 - Medições Ambientais
3 - Medição da Exposição
 Objeto da medição
1 - Máquina 
2 - Ambientes
3 - Pessoas
 Aplicação
1 - Avaliação do efeito que tem uma máquina ou
processo no ambiente
2 - Avaliação do ambiente geral
3 - Avaliação da exposição das pessoas em seu
posto de trabalho individual
18 – Técnicas de Avaliação dos
Agentes - Ruído
 A dose e o nível de pressão sonora médio
deverão ser obtidos através de utilização de
audiodosímetro, ou de decibelímetro com os
seguintes ajustes:

 CURVA DE COMPENSAÇÃO "A".


 EXPOSIÇÃO TIPO CONTÍNUA DE 5 DB(A) DE
RELAÇÃO AMPLITUDE/DOBRO DE TEMPO (Q).
 CONTAGEM DA DOSE A PARTIR DE 80 DB(A).
 DOSE DE 100% PARA 8 H DE EXPOSIÇÃO A 85 DB(A).
18 – Técnicas de Avaliação dos
Agentes - Ruído
 O empregado portador do audiodosímetro
deverá ser acompanhado durante todo o tempo,
não podendo desviar-se de sua rotina de
trabalho.
 Seleção do ponto de medição e a localização do

objeto de medida são regidas pelo objetivo que


tenha a medição.
 As medições da exposição deverão ser feitas

próxima da orelha do trabalhador a uma


distância de 5 a 10 cms.
18 – Técnicas de Avaliação dos
Agentes - Emissão
 Medição do nível de ruído ou do nível de ruído
equivalente em diferentes situações de ruído.
 Complementar a varredura com análise de
freqüência. É conveniente gravar o sinal de medição.
 Apenas devem ser efetuadas medições de acordo
com as normas reconhecidas e locais a medir devem
cumprir com certos requisitos.
 Gravação ou medição por leitura direta do sinal
através de um microfone.
 Nível de pressão sonora do sinal de freqüência
analisada. Requisitos específicos para medição em
ambientes e aparelhos de medição
18 – Técnicas de Avaliação dos
Agentes
 A avaliação dos agentes deverá considerar as
atividades necessárias para quantificar a
concentração ou intensidade através de
equipamentos e instrumentos compatíveis aos riscos
identificados, utilizando-se de técnicas apropriadas.
  Nesta etapa é primordial caracterizar, através de
metodologias técnicas, à exposição de trabalhadores
a agentes de risco, considerando-se os Limites de
Tolerância e o tempo de exposição, registrando se
sempre o tipo de instrumental utilizado, marca,
modelo e calibragem.
18 – Técnicas de Avaliação dos
Agentes
 Ambiente
 Medição do nível de ruído em pontos de
medição selecionados
 Realizar uma supervisão sistemática dos

níveis de ruído em pontos de medição


selecionados.
 De acordo com o método indicado para a

medição do ambiente de trabalho.


18 – Técnicas de Avaliação dos
Agentes
 Exposição
 De ruído equivalente no ambiente normal
de trabalho.
 Fazer uma estimativa aproximada dos

tempos de exposição.
 Realizar medições de acordo com as

instruções de trabalho do PPRA.


 De acordo com a medição da exposição do

avaliado
18 – Técnicas de Avaliação dos
Agentes
 AGENTES QUÍMICOS
 Pode ser utilizados monitores de difusão
passiva ou métodos de amostragem
instantânea para avaliação de campo dos
empregados.
 O empregado portador do monitor deverá

ser acompanhado durante todo o tempo,


não podendo desviar-se de sua rotina de
trabalho.
18 – Técnicas de Avaliação dos
Agentes
 AGENTES QUÍMICOS
 A metodologia e tempo de amostragem
deverão seguir as normas da Fundacentro,
e/ou ACGIH.
 Após amostragem, os monitores deverão

ser avaliados por laboratórios reconhecidos


nacional ou internacionalmente.
 Não é recomendado a utilização de tubos

colorimétricos para avaliação dos agentes.


18 – Técnicas de Avaliação dos
Agentes
 EMISSÃO
 Realizar medições por métodos de leitura direta
numa fonte de emissão bem definida. Se houver
outros contaminantes ambientais selecionar uma
substância como indicador.
 Depois de criar a estratégia, realizar medições mais

precisas utilizando métodos de leitura


direta/indireta. Identificar e se possível quantificar
as substâncias mais importantes.
 Fazer revisões das medições regularmente. Os

valores de concentração relativos são muitas vezes


insuficientes.
18 – Técnicas de Avaliação dos
Agentes
.
 AMBIENTE
 Utilizar métodos de leitura direta e tomar
amostras em alguns postos representativos.
 Utilizar método de leitura direta/indireta e tomar

amostras em alguns postos de trabalho. Realizar


medições sobre diferentes condições de produção.
 Utilizar métodos de leitura direta. Realizar

medições a intervalos regulares em alguns lugares


representativos
18 – Técnicas de Avaliação dos
Agentes
 EXPOSIÇÃO
 Utilização de instrumentos de leitura direta ou um
método indireto de medida.Eleger uma substância
como indicador.
 Depois de criar uma estratégia, realizar uma

medição completa da exposição. Utilização de


equipamento de amostragem pessoal. Determinar
qualitativamente e quantitativamente as
substâncias mais importantes.
 Realizar medições periódicas de uma ou mais

substâncias usadas como indicador


18 – Técnicas de Avaliação dos
Agentes

A avaliação dos agentes deverá considerar as


atividades necessárias para quantificar a
concentração ou intensidade através de
equipamentos e instrumentos compatíveis aos
riscos identificados, utilizando-se de técnicas
apropriadas.
 
18 – Técnicas de Avaliação dos
Agentes

  Nesta etapa é primordial caracterizar, através


de metodologias técnicas, à exposição de
trabalhadores a agentes de risco,
considerando-se os Limites de Tolerância e o
tempo de exposição, registrando se sempre o
tipo de instrumental utilizado, marca, modelo
e calibragem.
18 – Técnicas de Avaliação dos
 
Agentes
 A dose e o nível de pressão sonora médio (Lavg)
deverão ser obtidos através de utilização de
audiodosímetro, ou de decibelímetro.
  O empregado portador do audiodosímetro deverá
ser acompanhado durante todo o tempo, não
podendo desviar-se de sua rotina de trabalho.
 Os agentes químicos deverão ser avaliados, através
de monitores de difusão passiva ou métodos de
amostragem instantânea para avaliação de campo
dos empregados.
18 – Técnicas de Avaliação dos
Agentes
 Quadro de Metodologia de Avaliação por
Tipo de Agente e Equipamentos a serem
utilizados
 Ruído
 Anexo 1 e 2
 NHO 01 da Fundacentro
 Medidor de Pressão Sonora, Dosímetros,
Filtros de Banda de Oitava
18 – Técnicas de Avaliação dos
Agentes
  Calor
 Anexo 3
 NHO - 06 Fundacentro IBUTG – ISO
7.243
 Árvore de Termômetros, Stress térmico
eletrônico
18 – Técnicas de Avaliação dos
Agentes
 Radiação Ionizante
 Anexo 5
 NHO 05 - Fundacentro (Raio X)
 CNEN-NE 3.01/88 (demais casos)
 Dosímetros debolso, filmes, canetas,
Contador Geiger Muller, Cintiladores e
Câmaras de Ionização
18 – Técnicas de Avaliação dos
Agentes
 Vibração
 Anexo 8
 ISO 2.631 – Corpo Inteiro
 ISO 5.349 – Mãos e Braços
 Medidor de Vibração com Analisador de
freqüência e acelerômetros
18 – Técnicas de Avaliação dos
Agentes
 Frio
 Anexo 9
 Artigo 253 da C.L.T
 ACGIH
 Termômetro e anemômetro
18 – Técnicas de Avaliação dos
Agentes
 Agentes Químicos/Gases e Vapores
 Anexo 11
 NHO 02 – Fundacentro
 NHO 03 – Fundacentro
 NHO 04 – Fundacentro
 NHO 07 – Fundacentro
18 – Técnicas de Avaliação dos
Agentes
 Agentes Químicos/Gases e Vapores
 Métodos da NIOSH
 Tubos passivos, badges, tubos
colorímetricos, dosímetros passivos,
bombas de fole ou pistão, bomba de
amostragem de baixa vazão, tubos de
carvão e sílica, porta tubos e Impingers
18 – Técnicas de Avaliação dos
Agentes
 ASBESTO
 Anexo 12
 NIOSH: 7.400; 7.402; 9.000; 9.002;
 Bombas de amostragem + cassete
condutivo + filtro de Ester de Celulose +
calibrador
18 – Técnicas de Avaliação dos
Agentes
 Manganês e seus compostos
 Anexo 12
 NIOSH 7.300
 Bomba de amostragem + cassete + filtro
+ Calibrador
18 – Técnicas de Avaliação dos
Agentes
 Sílica livre
 Anexo 12
 MHA 01 D - Fundacentro NIOSH:
7.501; 7.500; 7.601; 7.602; 7.603;
 Bomba de amostragem + cassete + filtro
PVC + Ciclone (ou não) + Calibrador
18 – Técnicas de Avaliação dos
Agentes
 Benzeno
 Anexo 13-A
 Instrução Normativa M.T.E n.1 de
20/12/95
 Bomba de amostragem
 Instrumentos de leitura Direta
18 – Técnicas de Avaliação dos
Agentes
 Poeiras Minerais
 ACGIH
 NHO 02 – Fundacentro NIOSH: 7.500
 Bomba de amostragem + cassete + filtro +
ciclone + calibrador
18 – Técnicas de Avaliação dos
Agentes
 Fumos e Partículas metálicas
 Anexos 11 e 12
 NIOSH 7.300
 OSHA ID – 125
 Bomba de amostragem + cassete + filtro Éster de
celulose + Ciclone (ou não) + Calibrador
18 – Técnicas de Avaliação dos
Agentes
 Agentes Biológicos
 Anexo 14
 Qualitativa: Inspeção no local;
 Quantitativa: Sedimentação; Filtração; Borbulhação
e Impactação
 Conforme método escolhido
19 - Controle dos Riscos
Ambientais
 Envolve a adoção de medidas necessárias e
suficientes para a eliminação ou redução dos
riscos ambientais;
 Devem ser adotadas medidas de controle
quando forem identificados os riscos
potenciais na fase de antecipação;
 Quando forem constatados riscos evidentes a
saúde na fase de reconhecimento;
19 - Controle dos Riscos
Ambientais
 Quando os resultados das avaliações
quantitativas forem superiores aos
valores limites previstos na NR-15 ou na
ACGIH (AMERICAN CONFERENCE
OF GOVERNMENTAL INDUSTRIAL
HYGIENISTS)
19 - Controle dos Riscos
Ambientais
 Quando, através do controle médico da
saúde, ficar caracterizado o nexo causal
entre danos observados na saúde e dos
trabalhadores e a situação de trabalho a
que eles ficam expostos.
19 - Controle dos Riscos Ambientais
 Deverão ainda serem propostas medidas
necessárias e suficientes para a
eliminação, minimização ou controle dos
riscos ambientais sempre que for
verificada uma ou mais das seguintes
situações:
19 - Controle dos Riscos Ambientais

 Riscos potenciais na fase de antecipação


 Quando forem constatados riscos evidentes

a saúde na fase de reconhecimento,


 Quando os resultados das avaliações

quantitativas forem superiores aos valores


limites previstos na NR-15 ou na ACGIH
(American Conference of Governmental
Industrial Hygienists).
19 - Controle dos Riscos Ambientais
 Quando, após a avaliação quantitativa dos
agentes, for constatada exposição acima dos
níveis de ação, quais sejam: para agentes
químicos, metade dos limites de tolerância;
Para ruído, a dose de 0,5.
 Finalmente quando, através do controle
médico da saúde, ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na saúde dos
trabalhadores e a situação de trabalho a que
eles ficam expostos.
19 - Controle dos Riscos Ambientais
 Seguem alguns exemplos de medidas de
controle a serem consideradas:  
 Substituição do agente agressivo;  
 Mudança ou alteração do processo ou
operação;  
 Enclausuramento da fonte;  
 Segregação do processo ou operação;  
 Modificação de projetos;  
 Limitação do tempo de exposição;  
 Utilização de equipamento de proteção
individual;
 As medidas de controle a serem
implantadas
devem obedecer a seguinte ordem
hierárquica:
 I – Medidas de controle coletivo;
 II – Medidas de caráter administrativo
ou de organização do trabalho;
 III - E utilização de EPI.
CATEGORIAS E INTERPRETAÇÃO DO GRAU DE RISCO

GRAU DE
CATEGORIA SIGNIFICADO
RISCO

Fatores do ambiente ou elementos materiais que


0 Insignificante não constituem nem um incômodo nem um risco
para a saúde ou integridade física
Fatores do ambiente ou elementos materiais que
1 Baixo constituem um incômodo sem ser uma fonte de
risco para a saúde ou integridade física
Fatores do ambiente ou elementos materiais que
2 Moderado constituem um incômodo podendo ser de baixo
risco para a saúde ou integridade física
Fatores do ambiente ou elementos materiais que
constituem um risco para a saúde e integridade
3 Alto ou Sério física do trabalhador, cujos valores ou
importâncias estão notavelmente próximos dos
limites regulamentares
Fatores do ambiente ou elementos materiais que
Muito Alto ou constituem um risco para a saúde e integridade
4
Crítico física do trabalhador, com uma probabilidade de
acidente ou doença elevada
Priorização das Medidas de Controle
Grau de
Prioridade Significado
Risco
A implantação da medida de controle não é
0e1 Baixa necessária ou manter as medidas já
existentes
A implantação de medida de controle é
2 Média necessária porém a prioridade é baixa. Manter
as medidas já existentes.
A implantação de medida de controle é
3 Alta necessária e a prioridade é média,ou a
melhoria das medidas já existe.

Medida de controle necessária e a prioridade é


4 Muito Alta alta. Devem ser adotadas medidas provisórias
imediatamente.
20 – Existência e Aplicação
Efetivado E.P.I
 Informar a existência e aplicação efetiva de E.P.I
a partir de 14 de dezembro de 1998, ou
Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), a
partir de 14 de outubro de 1996, que neutralizem
ou atenuem os efeitos da nocividade dos agentes
em relação aos limites de tolerância
estabelecidos, devendo constar também:
 Se a utilização do EPC ou do EPI reduzir a
nocividade do agente nocivo de modo a atenuar
ou a neutralizar seus efeitos em relação aos
limites de tolerância legais estabelecidos;
20 – Existência e Aplicação
Efetivado E.P.I
 As especificações a respeito dos EPC e dos EPI
utilizados, listando os Certificados de Aprovação
(CA) e, respectivamente, os prazos de validade, a
periodicidade das trocas e o controle de
fornecimento aos trabalhadores;
 A Perícia médica poderá exigir a apresentação
do monitoramento biológico do segurado quando
houver dúvidas quanto a real eficiência da
proteção individual do trabalhador;
20 – Existência e Aplicação
Efetivado E.P.I
 A simples informação da existência de EPI ou de
EPC, por si só, não descaracteriza o
enquadramento da atividade. No caso de indicação
de uso de EPI, deve ser analisada também a efetiva
utilização dos mesmos durante toda a jornada de
trabalho, bem como, analisadas as condições de
conservação, higienização periódica e
substituições a tempos regulares, na dependência
da vida útil dos mesmos, cabendo a empresa
explicitar essas informações no PPRA e no PPP.
20 – Existência e Aplicação
Efetivado E.P.I
 Não caberá o enquadramento da atividade
como especial se, independentemente da data
de emissão, constar de Laudo Técnico, e a
perícia do INSS acatar, que o uso do EPI ou
de EPC atenua, reduz, neutraliza ou confere
proteção eficaz ao trabalhador em relação a
nocividade do agente, reduzindo seus efeitos
a limites legais de tolerância.
20 – Existência e Aplicação
Efetivado E.P.I
 Não haverá reconhecimento de atividade
especial nos períodos em que houve a
utilização de EPI, nas condições mencionadas
no parágrafo anterior, ainda que a exigência
de constar a informação sobre seu uso nos
laudos técnicos tenha sido determinada a
partir de 14 de dezembro de 1998, data da
publicação da Lei n.º 9.732, mesmo havendo
a constatação de utilização em data anterior a
essa.
20 – Existência e Aplicação
Efetiva do E.P.I
Equipamentos Número de
Periodicidade Funções que
de Proteção Certificado de
de Troca Utilizam
Individual aprovação (CA)
20 – Existência e Aplicação
Efetiva do E.P.I
 Cálculo de Atenuação do Ruído com o uso do
EPI
  Considerando a forma de utilização do
equipamento pelos trabalhadores e os ensaios
realizados, para a avaliação da eficácia do EPI
estaremos utilizando o método simplificado, para
a avaliação do nível de ruído a que os
trabalhadores estão expostos, considerando o
Nível de Redução de Ruído – NRRsf, obtido pelo
uso do EPI, aplicando-se a fórmula com cálculo
direto, conforme a Norma ANSI S.12.6-1977B. 
20 – Existência e Aplicação
Efetiva do E.P.I
 NPSc = NPSa – NRRsf, onde: 
 NPSc = Nível de pressão sonora com
proteção 
 NPSa = Nível de pressão sonora do

ambiente 
 NRRsf = Nível de redução de ruído

(subject fit)
20 – Existência e Aplicação
Efetiva do E.P.I
Efetuando o Cálculo do NPSc,
para o tipo de proteção utilizada:
Número Nível de
NPSa NPSc
Localização Função do C.A Redução
dB(A) dB(A)
do EPI de ruído
21 – Nível de Ação

 É o valor acima do qual deverão ser iniciadas as


medidas preventivas de forma a minimizar a
probabilidade de que as exposições a agentes
ambientais ultrapassem os limites de exposição
tais como:
 Medições periódicas da exposição ocupacional;
 Treinamento dos trabalhadores;
 Acompanhamento médico com monitoramento
biológicos apropriados.
21 – Nível de Ação

 Os níveis adotados são os previstos na


NR – 9.
A) agentes químicos: metade dos limites
de exposição ocupacionais adotados.
B) ruído: dose de 0.5 (50% de dose) do
limite de tolerância previsto para a
jornada de trabalho.
21 – Nível de Ação

 Os níveis adotados são os previstos na


NR – 9.
A) agentes químicos: metade dos limites
de exposição ocupacionais adotados.
B) ruído: dose de 0.5 (50% de dose) do
limite de tolerância previsto para a
jornada de trabalho.
Categorias e Interpretação do
Grau de Risco
Pode-se também usar a Categoria de Risco das
Normas de Higiene do Trabalho – NHT’s da
FUNDACENTRO, conforme tabela abaixo:  
Consideração Técnica da
Situação da Exposição
Exposição
Abaixo de 50% do LT Aceitável
50% > LT<100% De atenção
Acima de 100% do LT Crítica
Muito acima do LT ou IPVS De emergência
22 - Periodicidade, Forma de
Avaliação e Revisão do PPRA
 O PPRA será revisado sempre que
necessário e pelo menos uma vez ao ano
com o objetivo de avaliar o seu
desenvolvimento e realizar os ajustes
necessários;
  Bem como o monitoramento ou
reavaliação para verificação da eficácia
das medidas de controle implementadas.
23 – Estabelecimento do plano de ação,
metas, prioridade e cronograma
 Deverá ser parte integrante do PPRA um plano
de ação contemplando atividades, metas e
prioridades a serem implementadas de forma a
eliminar, minimizar ou controlar os riscos
ambientais.
 O Plano deverá incluir todas as atividades
identificadas nas fases de reconhecimento,
avaliação ou definidas como medidas de
controle. Os responsáveis e prazos de cada
atividade deverão ser consensados com o
responsável da instalação.
23 - Cronograma Anual de
Execução das Ações
 Devem ser relacionadas em cronograma
conforme modelo abaixo, as metas
estabelecidas bem como o planejamento
para o cumprimento destas metas.
 O objetivo destas recomendações é a
minimização ou a eliminação da
exposição dos trabalhadores aos riscos
ambientais.
Programação
Atividades / Medidas
Item Setor Reponsável para os meses
de Controle
(prazo)

Proteção da
1 Adm Srta. Mônica 3 meses
Impressora

Treinamento de
2 Prevenção e Combate Seg Sr. Júnior 6 meses
à Incêndios

Palestras sobre Riscos


3 Todos Senai 3 em 3 meses
de Acidentes
24 – Registro de Revisões do
Desenvolvimento do PPRA

 O PPRA deverá possuir, como primeira


página, um formulário destinado ao
registro de alterações do seu
desenvolvimento. Este formulário deverá
ser preenchido na periodicidade máxima
de 1 (um) ano.  
24 – Registro de Revisões do
Desenvolvimento do PPRA

 Deverão ser transcritas no campo "resultado da


revisão”, informações sobre as seguintes análises:  
  Houve alteração de layout, processos, atividades,

produtos movimentados /utilizados?  


 Há necessidade de novas avaliações

quantitativas?  
 O plano de ação foi atendido?
25 - Recomendações Gerais

 Este campo deve ser utilizado para o


registro de recomendações de natureza
geral, adicionalmente aquelas previstas
na NR-9, que podem ser importantes
dentro do programa de prevenção de
acidentes do estabelecimento.
25 - Recomendações Gerais
 Exemplos de textos:
 Recomendamos observar as medidas de

ação no corpo do laudo, a fim de controle,


no intuito de preservarmos a saúde dos
trabalhadores.
 Ressaltamos ainda que não foram

verificados outros agentes ambientais, além


dos relacionados no corpo deste laudo.
 Verificamos que os postos de trabalho são

bem arejados e - organizados e de forma


geral adequado ao trabalho pretendido, sem
problemas de iluminação.
26. Registro, Manutenção e
Divulgação de Dados
  Divulgação:
 A divulgação dos dados pode ser feita de
diversas maneiras dependendo do porte do
estabelecimento, as mais comuns são:
 Treinamentos específicos;
 Reuniões setoriais;

 Via terminal de vídeo para consulta dos usuários;

 Reuniões de CIPA e SIPAT;

 Boletins e jornais internos;

 Programa de integração de novos empregados;

 Palestras avulsas.
26. Registro, Manutenção e
Divulgação de Dados
  O registro dos dados contidos no
documento–base do PPRA deve ser
mantido arquivado pelo empregador por
um período mínimo de 20 anos, bem
como aqueles inerentes ao tema, como
os laudos técnicos de avaliação de riscos
ambientais, etc.
26. Registro, Manutenção e
Divulgação de Dados
  O documento-base deve ser apresentado à
CIPA – COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES durante uma
de suas reuniões, devendo sua cópia ser
anexada ao livro de atas desta comissão ou ao
empregado designado para tal fim.
 O registro de dados deverá estar sempre
disponível aos trabalhadores interessados ou
seus representantes e para as autoridades
competentes.
27 - Planejamento Anual,
Metas e Prioridades
 São em linhas gerais os resultados que a
empresa deseja atingir após a implantação do
PPRA, conforme o cronograma anual de
execuções de ações.
 As recomendações existentes no cronograma
devem ser verificadas durante a realização do
PPRA e indicam um possível caminho a ser
traçado, não excluindo a possibilidade da
existência de outras que não foram
mencionadas.
28 - Exame, Discussão do Plano
Conclusões Finais
 O principal objetivo deste trabalho foi
fornecer dados sobre a exposição
ocupacional a que estão sujeitos os
trabalhadores;
 Servindo ainda como forma de auditoria
anual ao programa de prevenção de
riscos ambientais;
28 - Exame, Discussão do Plano
Conclusões Finais
 A responsabilidade técnica do presente
documento que foi confeccionado pelo
profissiional fulano de tal, restringe-se
exclusivamente as avaliações e
recomendações realizadas pelo mesmo;
 Ficando sob inteira responsabilidade da
empresa a implantação e acompanhamento
das medidas de correção.
28 - Exame, Discussão do Plano
Conclusões Finais
 Apresentar neste campo as conclusões
do Profissional responsável pela
elaboração do PPRA, devendo conter
informação clara e objetiva a respeito
dos agentes nocivos, referentes à
potencialidade de causar prejuízo à
saúde ou à integridade física do
trabalhador;
28 - Exame, Discussão do Plano
Conclusões Finais
 Para fins de Demonstração Ambiental em
atendimento a legislação previdenciária, a
atividade será considerada como especial se
na conclusão constar que o trabalhador está
exposto aos agentes nocivos prejudiciais à
saúde ou integridade física constante no
Anexo IV do Decreto n. 3.048/99, conforme
abaixo.
28 – Exemplo de Planilha de
Conclusão
Setor / Riscos Técnica Tipo de
Função
Local Existentes Utilizada Exposição
28 – Exemplo de Planilha de
Conclusão
Proteção
Avaliação
Limite da Eficaz
Intensidade / Enquadramento
Tolerância por
Concentração
EPI/EPC
28 – Critérios para a Emissão do
PPP e do Enquadramento na GFIP
Enquadra-
Emissão PPP - mento GFIP -
Consideração
Grau de Categoria do Situação da Analisar antes Analisar
Prioridade Técnica da
Risco Risco exposição da atenuação após a
Exposição
por EPCÉPI atenuação
por EPC/EPI

Insignificante Abaixo de 50%


0e1 Baixa Aceitável Não
ou Baixo do LT
0

50% >
2 Moderado Média De atenção Sim 1 ou 5
LT<100%

Acima de
3 Alto ou Sério Alta Crítica Sim
100% do LT
2,3,4,6,7,8

Muito Alto ou Muito acima De


4 Alta/Baixa Sim 2,3,4,6,7,8
Critíco do LT ou IPVS emergência
29. Bibliografia

 Devem ser informados todos os


documentos, livros, apostilas e outros
materiais consultados, durante a
elaboração do PPRA.
 Devem ser informado as normas da
FUNDACENTRO e da ABNT mais
usadas em higiene ocupacional:
30. Data do Documento e
Assinatura do Profissional
 Colocar a data de realização do
documento, que será a data do
documento-base.
 Os profissionais responsáveis pela
elaboração do PPRA/DA, deverão
assinar o documento neste campo
incluindo o número de seu registro no
respectivo conselho de classe.
Anexo A
Registro
  das revisões do desenvolvimento do PPRA
 
RAZÃO SOCIAL:
ENDEREÇO:
RELATIVO AO PERÍODO DE:
Resultado Requisitos
Data Situação Assinatura
da Revisão da NR-9

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