Desastres em Massa.
Desastres em Massa.
Desastres em Massa.
a) terremotos e maremotos;
b) erupções vulcânicas;
c) inundações e enchentes;
d) ciclones (tufões, tornados e vendavais);
e) avalanches e desabamentos;
f) temporais;
g) seca;
h) fulguração e fulminação.
2. Causas decorrentes do emprego humano
de forças naturais ou da inventiva humana:
a) incêndios e explosões;
b) intoxicações coletivas;
c) desabamentos (prédios, viadutos, elevadores, galerias de minas, etc.);
d) acidentes aeroviários;
e) acidentes rodoviários;
f) acidentes ferroviários;
g) acidentes marítimos;
h) eletrocussão (correntes de alta voltagem);
i) acidentes de irradiação ionizante (usina de energia atômica e outras
radioativas).
A ATENÇÃO E A PREVENÇÃO ÀS
CATÁSTROFES
Entre tantas medidas que podem ser elencadas, destacam-se:
A identificação de riscos potenciais;
A adoção de medidas preventivas de segurança e de proteção frente
às catástrofes;
A criação de um sistema de alarme ante a proximidade dos sinistros;
A elaboração de um plano de assistência imediata e transporte dos
feridos e a adoção de medidas sanitárias que possam ser deflagradas
em cada situação.
FORMAÇÃO DAS EQUIPES
Quando existe morte coletiva e catastrófica, uma das coisas a ser feita pela
perícia médico-legal é a criação, o mais rápido possível, de duas equipes,
cada uma delas com o seu coordenador:
a) uma, para tratar das necropsias dos corpos e dos despojos;
b) e, outra, encarregada exclusivamente de cuidar da identificação das
vítimas no local do evento, nas suas proximidades e nas repartições
especializadas, por meio de uma metodologia rigorosamente seguida.
TRIAGEM E VALORIZAÇÃO DAS
VÍTIMAS
Num acidente de grande proporção, com um número considerável de vítimas, é
imprescindível uma avaliação inicial dos feridos.
Uma das maiores virtudes do método de identificação pela análise dos arcos
dentais é a sua eficiência, pois os dentes são estruturas altamente
mineralizadas, que possuem grande durabilidade, longevidade e alta
resistência a condições extremas de degradação, como alterações de pressão,
temperatura e umidade.
O método odontológico também apresenta menor tempo de trabalho
quando comparado ao exame de DNA, além de excelente confiabilidade,
desde que realizado com critério e minúcia, sendo, em determinadas
condições, o único passível de aplicação.
PROTOCOLO DE TRABALHO DO
ODONTOLEGISTA
• Examinar os ossos e o conjunto que o acompanha da forma como foram encaminhados;
• Fotografar todo o conjunto, se atendo em todos os detalhes e registrando-os;
• Dissecação que permita a visualização da cavidade oral e a obtenção de radiografias
(absolutamente necessário em cadáveres carbonizados);
• Após a limpeza do crânio examinar e fotografar novamente;
• Colar e reconstituir ossos fraturados de interesse na perícia;
• Usar de metodologias morfológicas ou qualitativas, e métricas ou quantitativas, para
investigação diagnóstica dos dados biotipológicos;
• No crânio devem ser buscados dados, lesões ósseas ou sinais , que possam ajudar no
estabelecimento da causa da morte;
• Obter junto das famílias das vítimas e de seus cirurgiões-dentistas, prontuários
odontológicos, radiografias, modelos de gesso, fotografias...
PROTOCOLO DE TRABALHO DO
ODONTOLEGISTA
• Exame radiográfico incluindo: radiografia simples do crânio em norma fronto-lateral,
radiografia panorâmica, radiografias periapicais;
• Exame clínico dos arcos dentais superior e inferior;
• Registrar os achados no exame clínico postmortem tanto por fotografia de aproximação,
como através de um odontograma que deve ser realizado por três profissionais sucessivos;
• Exame especial de tratamentos odontológicos que tenham sido realizados como
restaurações diretas e indiretas, próteses fixas ou móveis, implantes, etc.
• Quando se dispuser de microcomputador, arquivar todos os dados post-mortem, para
facilitar comparações com os dados ante-mortem;
• Realizar moldagens do arco superior e inferior e montagem em articulador;
• Todo material ósseo e dentário deverá ser armazenado, para caso haja a necessidade de
se realizar um exame de DNA;
PROTOCOLO DE TRABALHO DO
ODONTOLEGISTA
• Efetuar a comparação dos dados obtidos post-mortem com os elementos
histórico antemortem, buscando compatibilizar ou incompatibilizar cada
elemento;
• Definição do método de comparação a ser utilizado;
• Aplicação de sua metodologia;
• Descrição dos métodos utilizados;
• Elaboração de laudo com suas conclusões baseado nos resultados obtidos
(realizado por um perito odontolegista).
PROTOCOLO DE TRABALHO DO
ODONTOLEGISTA
No exame detalhado da boca, deve ser investigada a presença de:
Fraturas dentais;
Restaurações;
Aparelhos e bandas ortodônticas;
Implantes;
Tratamentos endodônticos;
Próteses fixas e removíveis, bem como qualquer outra
característica capaz de individualizar a vítima.
O ATESTADO DE ÓBITO