Desenho Técnico

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 69

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO

AULA 01
PLANO DE CURSO
INTRODUÇÃO
Quando alguém quer transmitir um recado,
pode utilizar a fala ou passar seus pensamentos para o papel na forma de
palavras escritas.

Quem lê a mensagem fica conhecendo os pensamentos de quem a


escreveu.

Quando alguém desenha, acontece o mesmo: passa seus


pensamentos para o papel, na forma de desenho.

A escrita, a fala e o desenho, representam ideias e pensamentos.


INTRODUÇÃO
Material para as aulas de Desenho Técnico:
 Régua;
 Prancheta (opcional);
 Jogo de esquadros (com ângulos de 45° e 60°);
 Lápis ou lapiseira;
 Borracha macia
 Compasso;
 Transferidor de grau.
CALIGRAFIA TÉCNICA
ABNT - NBR 8402
CALIGRAFIA TÉCNICA
ABNT - NBR 8402
CALIGRAFIA TÉCNICA
ABNT - NBR 8402
CALIGRAFIA TÉCNICA
ABNT - NBR 8402

Esta norma fixa as condições exigíveis para a escrita usada em


desenhos técnicos e documentos semelhantes.
 
As principais exigências na escrita em desenhos técnicos são:
 
 Legibilidade;
 
 Uniformidade;
 
 Adequação à microfilmagem e a outros processos de reprodução;

 Para desenho manual, letra de forma.


Exibição – Formato A4:

Paisagem Retrato

7 7

25 7
25 7

7 7

7
FOLHA PARA DESENHO: DIMENSÕES
Norma ABNT NBR 10068, Outubro 1987

Formatos:

A0
FOLHA PARA DESENHO: DIMENSÕES
Norma ABNT NBR 10068, Outubro 1987

Formatos:

1189
FOLHA PARA DESENHO: DIMENSÕES
Norma ABNT NBR 10068, Outubro 1987

Margem e Quadro:

As margens são limitadas pelo contorno externo da folha e quadro.


O quadro limita o espaço para desenho de acordo com as seguintes
dimensões:
A margem esquerda
serve para ser perfurada e
utilizada no arquivamento.
FOLHA PARA DESENHO: DIMENSÕES
Norma ABNT NBR 10068, Outubro 1987

Marcas de Centro:

Marcas de centro

AS MARCAS DE CENTRO, FACILITAM A CENTRAGEM DO DESENHO NO FORMATO.


FOLHA PARA DESENHO: APRESENTAÇÃO
Norma ABNT NBR 10582, Dezembro 1988

Espaço para desenho:

Os desenhos são dispostos na ordem horizontal ou vertical.

O desenho principal é colocado acima e à esquerda, na área para


desenho.
FOLHA PARA DESENHO: APRESENTAÇÃO
Norma ABNT NBR 10582, Dezembro 1988

Espaço para texto:


Todas as informações necessárias ao entendimento do conteúdo do espaço para
desenho são colocadas no espaço para texto.
A largura do espaço de texto é igual a da legenda.
O espaço para texto é separado em colunas com larguras apropriadas.

As seguintes informações devem conter no espaço para texto:

Explanação (identificação dos símbolos empregados no desenho),


Instrução (informações necessárias à execução do desenho),
Referência a outros desenhos ou documentos que se façam necessários,
Tábua de revisão (histórico de identificação do resp. pela revisão, data, etc).
LEGENDA

A legenda deve ficar no canto inferior direito nos formatos A0, A1, A2,
A3, ou ao longo da largura da folha de desenho no formato A4. As
legendas nos desenhos industriais as informações na legenda podem
ser diferentes de uma empresa para outra, em função das necessidades
de cada uma.
Este é o espaço destinado à informações complementares ao desenho
como: identificação, número de registro, título, origem, escala, datas,
assinaturas de execução, verificação e aprovação, número de peças,
quantidades, denominação, material e dimensão em bruto, etc...
LEGENDA

Exemplo:

10 60 10
8
8
2
16
8
8
30 30 30

A legenda deve ter 178 mm de comprimento nos formatos A2, A3 e


A4, e 175 mm nos formatos A0 e A1.
FOLHA PARA DESENHO: APRESENTAÇÃO
Norma ABNT NBR 10582, Dezembro 1988

Exemplo:
FOLHA PARA DESENHO: DOBRAMENTO
Norma ABNT NBR 13142, Dezembro 1999

O formato final do dobramento de cópias de desenhos


formatos A0, A1, A2 e A3 deve ser o formato A4. Para
formatos maiores que o A0 (formatos especiais), o
dobramento deve ser tal que esteja no formato A4.

As cópias devem ser dobradas de modo a deixar visível a


legenda.

Quando as cópias de formato A0, A1 e A2 tiverem de ser


perfuradas para arquivamento, deve ser dobrado para trás o
canto superior esquerdo, conforme as figuras a seguir.
FOLHA PARA DESENHO: DOBRAMENTO
Norma ABNT NBR 13142, Dezembro 1999
FOLHA PARA DESENHO: DOBRAMENTO
Norma ABNT NBR 13142, Dezembro 1999

https://www.youtube.com/watch?v=iJUs1yhky9Y
TIPOS DE LINHAS E APLICAÇÕES
Norma ABNT NBR 8403, Março 1984

A largura das linhas deve ser escolhida conforme o tipo, dimensão,


escala e densidade, de acordo com o seguinte escalonamento
(mm): 0.13 0.18 0.25 0.35 0.50 0.70 1.00 1.40 e
2.00

As larguras 0.13 e 0.18 mm são utilizadas apenas para originais em


que a reprodução se faz em escala natural, não sendo
recomendadas para reproduções com redução.

A relação entre as larguras de linhas larga e estreita não deve ser


inferior a 2
TIPOS DE LINHAS E APLICAÇÕES
Norma ABNT NBR 8403, Março 1984

O espaçamento mínimo entre linhas paralelas (inclusive hachuras)


não deve ser menor que 2 vezes a largura da linha mais larga, no
entanto recomenda-se que não seja inferior a 0,70 mm.

Para diferentes vistas de uma peça, desenhadas na mesma escala, as


larguras das linhas devem ser conservadas.
INTRODUÇÃO

O desenho técnico, deve transmitir com exatidão todas as características


do objeto que representa. Para conseguir isso, o desenhista deve seguir
regras estabelecidas previamente, chamadas de normas técnicas.

Assim, todos os elementos do desenho técnico obedecem a


normas técnicas, ou seja, são normalizados.
Cada área ocupacional tem seu próprio desenho técnico, de acordo com
normas específicas.
INTRODUÇÃO
Quais as diferenças entre o desenho técnico e o desenho artístico?
 O desenho técnico é uma representação gráfica utilizado por
profissionais de uma mesma área, através de normas específicas. Como,
por exemplo: na mecânica, na marcenaria, e na elétrica.

 Os artistas transmitiram suas idéias e seus sentimentos de maneira


pessoal. Um artista não tem o compromisso
de retratar fielmente a realidade. O desenho artístico
reflete o gosto e a sensibilidade do artista que o criou.
Quais as diferenças entre
o desenho técnico e o desenho artístico?
Desenho Artístico
Desenho Técnico

ARQUITETURA
MARCENARIA
MECÂNICA
INTRODUÇÃO
O desenho técnico mecânico chega pronto às mãos do profissional que
vai executar a peça.

Esse profissional deve ler e interpretar o desenho técnico para que possa
executar a peça.

Quando o profissional consegue ler e interpretar corretamente o desenho


técnico, ele é capaz de imaginar exatamente como será
a peça, antes mesmo de executá-la.
INTRODUÇÃO
Desenho técnico pode transmitir com clareza, precisão e de
maneira simples, todas as ideias de forma e dimensões de uma
peça.

Além disso, há uma série de outras informações necessárias


que somente o desenho pode dar, tais como: o material de que
é feita a peça, os acabamentos de sua superfície, e as
tolerâncias de suas medidas.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
O desenho técnico, tal como nós o entendemos hoje, foi desenvolvido
graças ao matemático francês Gaspar Monge (1746-1818).

Os métodos de representação gráfica que existiam até aquela época


não possibilitavam transmitir a ideia dos objetos de forma completa,
correta e precisa.

Monge criou um método que permite representar, com precisão, os


objetos que têm três dimensões em superfícies planas.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Uma figura qualquer é plana quando todos os seus pontos situam-se no mesmo
plano.
A seguir você vai recordar as principais figuras planas. Algumas delas você terá de
identificar pelo nome, pois são formas que você encontrará com muita frequência
em desenhos mecânicos.
Observe a representação de algumas figuras planas de grande interesse para
nosso estudo:
INTRODUÇÃO
Você já sabe que todos os pontos de uma figura plana localizam-se no mesmo
plano. Quando uma figura geométrica tem pontos situados em diferentes planos,
temos um sólido geométrico.
Analisando a ilustração abaixo, você entenderá bem a diferença entre uma figura
plana e um sólido geométrico.
INTRODUÇÃO
Os sólidos geométricos têm três dimensões: comprimento, largura e
altura.
Os sólidos geométricos são separados do resto do espaço por
superfícies que os limitam. E essas superfícies podem ser planas ou
curvas.
Dentre os sólidos geométricos limitados por superfícies planas,
estudaremos os prismas, o cubo e as pirâmides. Dentre os sólidos
geométricos limitados por superfícies curvas, estudaremos o cilindro,
o cone e a esfera
INTRODUÇÃO
Prisma
Ele é constituído de vários elementos. Para quem lida com desenho técnico é
muito importante conhecê-los bem. Veja quais são eles nesta ilustração:
INTRODUÇÃO

NO BRASIL , A ABNT

(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS)

É O ORGÃO RESPONSSÁVEL PELA

NORMALIZAÇÃO DOS DESENHOS TÉCNICOS.


INTRODUÇÃO

As normas técnicas têm por finalidade padronizar termos, conceitos e


formas de execução entre aqueles que a utilizam.

Na área de desenho técnico, são aplicadas várias normas, de diversos


países. No Brasil, a ABNT normatiza a forma correta de execução do
desenho técnico, e é, também, chamada de NBR (Norma Brasileira de
Regulamentação) ou NBR M (referindo-se a normas válidas ao
MERCOSUL). Ela se orienta a partir de normas internacionais e padroniza
de forma mais clara a linguagem para utilização no Brasil.
INTRODUÇÃO

As normas devem ser analisadas sempre que surgir qualquer dúvida


sobre desenho técnico, ou sempre que você quiser fazer um estudo
aprofundado do assunto. Veremos algumas normas utilizadas para
compor este material, que podem ser consultadas para maiores
esclarecimentos.
INTRODUÇÃO
NBR 10126: cotagem em desenho técnico;
NBR 10068: folha de desenho;
NBR 10582: apresentação da folha para desenho técnico;
NBR 13142: dobramento de cópia;
NBR 8196: desenho técnico;
NBR 8402: execução de caráter para escrita em desenho técnico;
NBR 6158: sistema de tole­râncias e ajustes;
NBR 6173: terminologia de tolerância e ajustes;
NBR 6409: tolerâncias geométricas: tolerâncias de forma, orientação,
posição e batimento: generalidades, símbolos, definições em desenho.
TERMINOLOGIA
Norma ABNT NBR 10647

A norma classifica os desenhos quanto:

1 - Quanto ao aspecto geométrico:

Desenho Projetivo
Desenho Não Projetivo

2 - Quanto ao grau de elaboração:

Esboço
Desenho preliminar
Croqui
Desenho definitivo:
TERMINOLOGIA
Norma ABNT NBR 10647

Desenho Projetivo

É o desenho resultante de projeções do objeto.

Vistas ortográficas: figuras resultantes de projeções ortogonais, sobre


planos imaginários, de modo a representar, com exatidão, a forma do
objeto e seus detalhes.

Perspectivas: figuras resultantes de projeção isométrica , sobre um


único plano, com a finalidade de permitir uma percepção mais fácil da
forma do objeto.
TERMINOLOGIA
Norma ABNT NBR 10647
Desenho Projetivo

Vistas ortográficas:
PROJEÇÃO ORTOGONAL

Perspectiva:
TERMINOLOGIA
Norma ABNT NBR 10647

Desenho Não Projetivo

Desenhos não executados por meio de projeção,compreendendo uma variedade


de representações gráficas, tais como:

Diagramas: desenhos nos quais valores funcionais são representados em um


sistema de coordenadas.
Esquema: figura que representa não a forma dos objetos, mas as suas relações e
funções.

Fluxogramas: representação gráfica de uma sequencia de operações.


Organograma: quadro geométrico que representa os níveis hierárquicos de uma
organização, ou de um serviço.
TERMINOLOGIA
Norma ABNT NBR 10647
Desenho Não Projetivo
Fluxograma
Diagrama

Esquema
Organograma
TERMINOLOGIA
Norma ABNT NBR 10647
Quanto ao grau de elaboração:

Esboço: representação aplicada habitualmente aos estágios iniciais de


elaboração de um projeto.

Desenho preliminar: representação empregada nos estágios intermediários da


elaboração do projeto, sujeita ainda a alterações.

Croqui: desenho confeccionado normalmente à mão livre e contendo todas as


informações necessárias à sua finalidade.

Desenho definitivo: desenho final do projeto, contendo os elementos


necessários à sua compreensão, bem como aprovação.
TERMINOLOGIA
Norma ABNT NBR 10647
Quanto ao grau de elaboração:
Desenho
Croqui
preliminar
Esboço
definitivo
TERMINOLOGIA
Norma ABNT NBR 10647
3 - Quanto ao grau de pormenorização:

Desenho de componente
Desenho de conjunto
Detalhe

4 - Quanto ao material empregado:

Desenho executado a lápis, giz, carvão ou outro material adequado.

5 - Quanto à técnica de execução:

Se executado manualmente (à mão livre ou com instrumento) ou à


máquina (CAD).
TERMINOLOGIA
Norma ABNT NBR 10647
Desenho de componente

Desenho de conjunto

Detalhe
TERMINOLOGIA
Norma ABNT NBR 10647

6 - Quanto ao modo de obtenção:

Desenho matriz, é o que serve para reprodução.

Original: É a matriz, que servirá para reprodução.

Reprodução: desenho obtido a partir do original mediante cópia,


ampliação ou redução.
ARESTAS

Ângulo exterior formado por dois planos que se cortam;


esquina, quina, canto.

não visível

Visível

Podem ser:
Visível, e não visível
TIPOS DE LINHAS E APLICAÇÕES
Norma ABNT NBR 8403, Março 1984

Tipos de Linhas:

A - Contínua larga – contornos visíveis

B - Contínua estreita – cotagem, linhas auxiliares, hachuras, linha de


chamada, linhas de centro curtas
Terminação das linhas de chamadas

As linhas de chamadas devem terminar:

Sem símbolo, se elas conduzem a uma linha de cota;

Com um ponto, se termina dentro do objeto representado ;

Com uma seta, se ela conduz e ou contorna a aresta do objeto


representado.
TIPOS DE LINHAS E APLICAÇÕES
Norma ABNT NBR 8403, Março 1984

Tipos de Linhas:
TIPOS DE LINHAS E APLICAÇÕES
Norma ABNT NBR 8403, Março 1984

Tipos de Linhas:

C - Contínua estreita à mão livre – limites ou interrupções

D - Contínua estreita em zique-zague – limites ou interrupções GRANDES

E / F – Tracejada – contornos não visíveis


TIPOS DE LINHAS E APLICAÇÕES
Norma ABNT NBR 8403, Março 1984

Tipos de Linhas:
TIPOS DE LINHAS E APLICAÇÕES
Norma ABNT NBR 8403, Março 1984

Tipos de Linhas:

G - Traço e ponto estreita – linhas de centro, simetria

H - Traço e ponto estreita, mas larga nas extremidades


e nas mudanças de direção - planos de cortes
TIPOS DE LINHAS E APLICAÇÕES
Norma ABNT NBR 8403, Março 1984

Tipos de Linhas:
Revisão

Tipos de Linhas
ARESTAS E CONTORNOS VISÍVEIS

Linhas para arestas e contornos visíveis são de


espessura larga e de traço contínuo.
ARESTAS E CONTORNOS NÃO VISÍVEIS
 
Linhas para arestas e contornos não visíveis são de
espessura largas e tracejadas.
EIXO DE SIMETRIA
 
Linhas de centro e eixo de simetria são de espessura
estreitas e formadas por traços e pontos.
LINHAS DE COTA
 
São de espessura estreitas, traço contínuo, limitadas
por setas nas extremidades.
LINHAS DE CHAMADA OU EXTENSÃO
 
São de espessura estreitas, formadas por traços
contínuos.
LINHAS DE CORTE
 
São de espessura grossa, formadas por traços e
pontos. Servem para indicar cortes e seções.
LINHAS PARA HACHURAS
 
São de espessura estreita, traço contínuo ou
tracejadas, geralmente inclinadas a 45º e mostram as
partes cortadas da peça.

Servem para indicar o material de que a peça é feita,


de acordo com as convenções
recomendadas pela ABNT.
 
LINHAS DE RUPTURAS
 
PARA RUPTURAS CURTAS
 
São de espessura estreitas, traço contínuo e
sinuoso e servem para indicar pequenas rupturas e
cortes parciais.
 
LINHAS DE RUPTURAS
 
PARA RUPTURAS LONGAS
 
São de espessura estreitas, traço contínuo e
com zigue-zague.
 
LINHAS PARA APRESENTAÇÃO SIMPLIFICADA
 
São de espessura estreitas, traço contínuo e servem
para indicar o fundo de filetes de roscas e dentes de
engrenagens.
 

Você também pode gostar