Semana 10 Prostata Ok (Salvo Automaticamente)
Semana 10 Prostata Ok (Salvo Automaticamente)
Semana 10 Prostata Ok (Salvo Automaticamente)
O câncer, por
sua vez, nasce
na zona
periférica.
• A complicação intra operatória mais importante da RTUP é a síndrome de
intoxicação hídrica.
• A complicação intra operatória mais importante da RTUP é a
síndrome de intoxicação hídrica.
RTU- síndrome de intoxicação hídrica
• Raro
• Absorção exagerada, pelo leito prostático cruento, da solução salina não
iônica e hipotônica empregada para irrigação vesical durante o procedimento.
• Hiponatremia aguda
• confusão mental, náuseas e vômitos, hipertensão arterial, bradicardia e distúrbios da
visão (súbita diminuição da osmolaridade plasmática -encefalopatia hiposmolar aguda-
e hipervolemia. )
• Risco maior quando o tempo cirúrgico ultrapassa 90min (o que é
mais provável quanto maior for o peso da glândula).
• Tratamento: diuréticos de alça e reposição de solução salina a 3%.
• O exame de PSA é um marcador exclusivo e específico de lesão
prostática
• O exame de PSA é um marcador exclusivo e específico de lesão
prostática
• O crescimento do tecido periuretral, tipicamente da zona de
transição, ocorre principalmente por ação de hormônios
androgênicos, destacando-se a diidrotestosterona (DHT).
• O crescimento do tecido periuretral, tipicamente da zona de
transição, ocorre principalmente por ação de hormônios
androgênicos, destacando-se a diidrotestosterona (DHT).
Influência endócrina
Testosterona
livre
5 alfa
redutase
Estimulo a
Dihidrotestosterona proliferação
celular
• A sintomatologia da HPB está diretamente relacionada ao tamanho
da próstata.
• A sintomatologia da HPB está diretamente relacionada ao tamanho
da próstata.
• São complicações da HPB: litíase vesical, retenção urinária aguda e CA
de próstata.
• São complicações da HPB: litíase vesical, retenção urinária aguda e
CA de próstata.
Complicações da HPB
a) Retenção Urinária Aguda
b) Infecção Urinária e Prostatite
c) Litíase Vesical
d) Falência do Detrusor (Descompensação Vesical)
e) Insuficiência Renal Aguda ou Crônica
f) Hematúria
• Pct com HPB e histórico de hematúria persistente, necessita de
investigação adicional para afastar presença de cálculos e, até mesmo,
tumores como o câncer de bexiga.
• Pct com HPB e histórico de hematúria persistente, necessita de
investigação adicional para afastar presença de cálculos e, até
mesmo, tumores como o câncer de bexiga.
• Ministerio da saude indica rastreamento para cancer de prostata para
todo paciente acima de 50 anos
• Ministerio da saude indica rastreamento para cancer de prostata
para todo paciente acima de 50 anos
SEMANA 10
Semana 10
Caso Clínico:
Um homem com 63 anos queixa-se de uma história de seis meses de dificuldade para
urinar e a sensação constante de que a bexiga está cheia, mas nunca consegue esvaziá-la.
Após urinar, em geral, sente necessidade de urinar novamente. Ele nega ter corrimento
uretral, tem hipertensão leve e toma hidroclorotiazida e ampicilina, prescrita para duas
infecções do trato urinário no ano anterior. Ao exame, sua pressão arterial é de 130/84
mmHg e sua frequência de pulso é de 80 bpm; ele está afebril. Os achados ao exame do
coração e dos pulmões são normais, e o abdome não revela massas.
Qual a hipótese diagnóstica?
Justifique
• Hiperplasia Prostática Benigna (HPB)
- 63 anos
- Dificuldade para urinar há 6 meses
- Esvaziamento incompleto da bexiga
- ITU frequentes
- Ausência de febre
Os sintomas do paciente se enquadram
em sintomas irritativos ou obstrutivos?
• Irritativos- polaciúria
• Obstrutivos- esvaziamento incompleto
SINTOMAS OBSTRUTIVOS
I- Esvaziamento
Hesitância
Jato Fraco
Intermitência
Jato afilado
Gotejamento terminal
II- Pós-miccional
Esvaziamento incompleto
Gotejamento pós-miccional
SINTOMAS IRRITATIVO (de ARMAZENAMENTO)
Urgência
Frequência
Noctúria
Incontinência de urgência (urge incontinência)
Incontinência por transbordamento
O que mais esta faltando na
anamnese desse paciente?
• Teve perda de peso nesses últimos meses?
• Tem histórico de câncer na família?
• Disuria?
• Hematúria ?
• É tabagista ou etilista?
• Tem outras patologias?
• Cirurgia previa
O paciente apresenta algum fator de
risco? Se sim, quais?
• Sim
• Idade avançada
• Hipertensão arterial sistêmica?
Fatores de risco
• Idade avançada
• História familiar de doença precoce
• Forma hereditária
• Encontrada em até 50% dos indivíduos que necessitam de cirurgia com idade
inferior a 60 anos para o tratamento desta condição.
• Influência endócrina
• Possível correlação entre obesidade e síndrome metabólica com HPB
Faria outro exame físico nesse paciente? se
sim, qual e qual o achado característico?
• EAS:
• Hematúria: solicitar USG de vias urinárias, para afastar um CA urogenital.
• Piuria: ITU ou prostatite
• Hematuria macroscopica: cistoscopia
• Ureia e creatinina: avaliar complicação da HPB
• nefropatia obstrutiva
• outras nefropatias (hipertensiva, diabética, etc).
Psa
• PSA: patologia prostática inflamatória ou neoplásica.
• Em pacientes com > 60 anos, o valor do PSA normal é inferior a 4.
• Níveis acima de 1,6bng/ml :maior risco de progressão da HPB.
• Preditor
da intensidade dos sintomas, retenção urinária aguda e crescimento
prostático.
• Pode estar na faixa entre 4-10 ng/ml( mesma faixa para CA)
• CA:mais comum quando > 10 ng/ml.
• Quanto maior o tamanho da próstata, maior o PSA.
Solicitaria algum exame de imagem?
Justifique
• Sim
• Usg trans abdominal: não é obrigatório
ULTRASSONOGRAFIA
• Avalia o trato urinário superior e bexiga (DD)
• Volume e peso da próstata e do resíduo pós-miccional.
• Indicação formal:
• Elevação da creatinina
• Suspeita de litíase vesical
• Hematúria.
• Peso prostático :melhor a USG transretal
• Usg transretal:indicado nos pacientes que irão se submeter à cirurgia.
• Peso decide entre o tratamento endoscópico (ressecção transuretral da
próstata) e a prostatectomia a céu aberto
Cistoscopia
• Próstata sem aumento importante porém, o paciente apresenta
sintomas obstrutivos importantes.
• Avaliar diagnósticos diferenciais: estenose de uretra.
• Obrigatória na presença de hematúria macroscópica: investigação
para câncer de bexiga.
Qual tratamento indicaria: clínico ou
cirúrgico? Se clínico, qual seria?
Tem indicação
cirúrgica?
SIM NÃO
Tratamento cirurgico Tratamento clinico
Tratamento
(1) Observação e acompanhamento (Watchful Waiting).
(2) Terapia farmacológica.
(3) Tratamento intervencionista
• Assintomatico: não tratar
• Leve (IPSS entre 0 e 7) e sem complicações: acompanhar
• Sintomas moderados(IPSS entre 8 e 19): tto farmacologico
• Grave:tentar tratamento clinico
• Não responsivo: tto cirurgico
• IPSS que se manteve grave ou que se reduziu apenas para moderado
• 6m-1a de acompanhamento- anti androgencios demoram a exercer seu efeito
maximo.
Principais agentes farmacológicos para o Os bloqueadores alfa-adrenérgicos e os
tratamento da HPB inibidores da enzima 5 alfa-redutase
• Ressecção Transuretral (RTUP)
• Resultados globais bastante satisfatórios
• Baixa incidência de complicações
• Custos reduzidos
• Menor tempo de internação hospitalar
Próstatas muito volumosas (≥ 80 g) ou com
complicações locais da HPB (litíase ou divertículos vesicais
• Cirurgia convencional
Por que se coloca SVD de tres vias no PO?
• Evitar a formação de coagulo
Prostatectomia Subtotal
• De escolha em:
• (1) a via endoscópica é impossível (anquilose do quadril, estenose de uretra)
• (2) presença de afecções vesicais associadas (cálculos e divertículos);
• (3)próstatas muito volumosas (≥ 80 g).
• prostatectomia “subtotal”: somente o tecido adenomatoso é
retirado
• Sebastião de 71 anos de idade vai a Unidade Básica de Saúde mais próximo da sua casa no mês de
novembro (mês de alusão a saúde do homem), por insistência da sua esposa, solicitando exame de
próstata. Relata que apresenta dificuldade para urinar a algum tempo, mas que nunca procurou ajuda,
perguntado sobre o jato urinário menciona que está cada vez mais fraco. Refere ainda dor em região
pélvica e coluna lombar. No exame de toque retal apresenta uma próstata endurecida. Em relação ao
câncer de próstata, qual das alternativas abaixo não está correta?
• A) Mais de 95% dos canceres de próstata são adenocarcinomas. Esse é o segundo tipo de câncer com
mais mortes entre os homens
• B) Fatores de risco incluem: idade, raça negra, e história familiar. História de DST, dieta rica em gorduras
e baixo níveis de testosterona parecem estar associados
• C) As complicações mais comuns desse tumor são: metástases ósseas, linfonodos, pulmão e hepáticas,
sintomas obstrutivos, hematúria, insuficiência renal, paraplegia e manifestações neurológicas
3. Radioterapia Externa
4. Braquiterapia
• Benedito, 65 anos, pardo, auxiliar de serviços gerais, tabagista, estilista, passou por uma
consulta médica na UBS próxima de sua casa, com queixa de dificuldade para urinar e
sonolência diurna há 1 ano. A história clinica mais detalhada mostrou que ele não dorme
bem a noite, pois acorda 4 a 5 vezes para urinar. Ao exame físico, o paciente tinha
aspecto regular, 1,70 m de altura, 46 kg, mucosas levemente descoradas, esclera
levemente amarelada, roncos disseminados em ambos os pulmões, fígado palpável na
borda intercostal direito. Sem outros sinais e sintomas dignos de nota .O RX de tórax
mostrou lesões com aumento da densidade na projeção dos corpos vertebrais. Quais são
as hipóteses diagnósticas mais prováveis para Benedito?
• a) Câncer de próstata; esteatose hepática; enfisema pulmonar
• b) Hiperplasia benigna de próstata; desnutrição; câncer de pulmão
• c) Prostatite; cirrose hepática; pneumonia
• d) Câncer de próstata metastático, desnutrição; bronquite crônica
Disseminação
• Disseminação LOCAL:
• vesículas seminais
• base da bexiga (onde pode causar obstrução urinária).
• Disseminação LINFÁTICA:primeiro para os linfonodos obturadores e, depois, os
para-aórticos.
• Disseminação HEMATOGÊNICA :
• preferencialmente o esqueleto axial
• envolvimento de ossos longos e outros órgãos e tecidos também é comum.
• metástases ósseas em geral são osteoblásticas ( aspecto “branco” ou radiopaco no
RX simples e o achado de lesões ósseas desse tipo é muito sugestivo de Ca de
próstata em homens com > 50 anos de idade...
• Paciente de 58 anos de idade, assintomático, apresenta-se ao médico com o PSA de
4,5 ng/ml. O toque retal está normal. Realiza biópsia da próstata, cujo resultado foi
normal. No ano seguinte, continua assintomático e com exame físico normal, mas o
PSA está em 6,5 ng/ml. Nesse caso, deve-se
• a) Prescrever inibidor de 5 alfa redutase e repetir o PSA
• a) Cintilografia óssea
• b) Dosagem de PSA
• d) Tomografia computadorizada
• Paciente de 66 anos, sem comorbidades e assintomático, realizou biópsia de próstata (12 fragmentos), por
elevação do PSA (4,1 ng/ml). Ao toque retal apresentava próstata de 40g, fibroelástica, sem nódulos. O exame
anatomopatológico diagnosticou adenocarcinoma de próstata Gleason 6 (3+3) em 20% de 2 fragmentos, ambos
à esquerda. Qual terapêutica NÃO deve ser indicada para este homem?
• A)Hormonioterapia
• B)Prostatectomia radical
• C)Braquiterapia
• D)Radioterapia externa.
• Hormonioterapia é para doença avançada
• Niveis de PSA de 4,1 não tem doença metastática
• Indicação de TC:pacientes com maior risco de disseminação linfática
• Tumores T3/T4
• Gleason alto (≥ 8)
• PSA elevado (> 10 ng/ml)
• Homem com 62 anos, em consulta com urologista traz os seguintes resultados de exames:
PSA = 35 ng/ml (valor de referência: < 4 ng/ml) e radiografia da pelve evidenciando a
presença de lesões osteolíticas. Biópsia transretal da próstata revelou diagnóstico de
adenocarcinoma e cintilografia óssea demonstrou múltiplas lesões hipercaptantes em
ossos da pelve e coluna vertebral. O tratamento proposto ao paciente deve ser:
• A)São candidatos a tratamento com intuito curativo todos os pacientes com expectativa de vida mínima de
quinze anos
• B)A maioria dos casos diagnosticados de câncer de próstata, corresponde a doença avançada
• C)O tratamento padrão-ouro para eliminação da produção gonadal de testosterona é o bloqueio androgênico
com fármacos
• D)A proposta do Watchingl-waiting (ww) é clássica em algumas escolas e consiste em observar os pacientes e
apenas intervir quando houver progressão ou sintomatologia.
Conduta expectante
• curta expectativa de vida (< 10 anos) + fatores de bom prognóstico
( níveis baixos de PSA, Gleason de baixo grau (2 a 4) e lesão de
pequeno volume.
• acompanhamento regular com exame clínico (incluindo TR) e
dosagem de PSA (ex.: a cada seis meses), considerando a repetição da
biópsia se houver indícios de progressão da doença
Radioterapia
Alto risco cirurgico
• alto risco cirúrgico
• modalidades (isolada ou combinada)
• (1) radioterapia com feixes externos;
• (2) braquiterapia (implante de sementes radioativas no interstício prostático
pela via transperineal
• pode ser feita como “resgate” nos casos de margens cirúrgicas
positivas ou recidiva bioquímica após a prostatectomia radical.
• A hormonioterapia neoadjuvante (antes da radioterapia) é
controversa.
Deprivação Androgênica
• Indicação:metástase
• mais de 90% dos androgênios são produzidos nos testículos, o
restante nas suprarrenais.
• O tratamento “padrão-ouro” é a orquiectomia bilateral (castração
cirúrgica)
• alternativas à castração cirúrgica são:
• (1) agentes que reduzem a produção de androgênios;
• (2) agentes que bloqueiam o receptor de androgênio.
• Um garoto de 4 anos relatou à mãe que havia um pouco de sangue em sua urina.
A hematúria foi confirmada pela mãe, que levou o filho para ser avaliado. O
menino negou ter sofrido qualquer tipo de traumatismo significativo recente e seu estado
de saúde é bom. A história médica pregressa do menino não é reveladora. Ele está dentro
do 56o percentil de altura e do 43o percentil de peso. Ao exame físico, o paciente parece
saudável e apresenta sinais vitais normais. Os achados fornecidos pelo exame
cardiopulmonar estão dentro da faixa normal. Uma massa de 10 cm foi detectada junto ao
quadrante superior esquerdo do abdome. Essa massa era firme e indolor. Os membros do
paciente não apresentavam anormalidades. Os exames laboratoriais revelaram um
hemograma completo e níveis de eletrólitos dentro da faixa da normalidade. O exame de
urina revelou um conteúdo de 50 a 100 hemácias/campo de maior aumento
• ( ) A principal hipótese diagnóstica é de tumor de Wilms devido ao Quadro de
hematuria associado a massa palpavel
• ( ) A principal hipotese diagnostica é de tumor de Wilms devido ao
Quadro de hematuria associado a massa palpavel
Quadro clinico típico