Aula 01 - IED

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INTRODUÇÃO AO

ESTUDO DO DIREITO
AULA 01
CONCEITO

A palavra “direito” vem do latim directum, que corresponde à ideia


de regra, direção, sem desvio. No Ocidente, em alemão recht, em
italiano diritto, em francês droit, em espanhol derecho, tem o
mesmo sentido. Os romanos denominavam-no de jus, diverso de
justitia, que corresponde ao nosso sentido de justiça, ou seja,
qualidade do direito.
A palavra “direito” tem três sentidos:
1°, regra de conduta obrigatória (direito objetivo);
2°, sistema de conhecimentos jurídicos (ciência do direito);
3°, faculdade ou poderes que tem ou pode ter uma pessoa, ou seja, o
que pode uma pessoa exigir de outra (direito subjetivo).
Direito é ciência?
Costuma-se entender a Ciência do Direito como um sistema de
conhecimentos acerca da realidade jurídica. No entanto, essa é
uma concepção genérica, permeada de discussões. O problema
central está nos múltiplos e variáveis conceitos de ciência. Quanto
a isso, é essencial conhecer a observação do autor Tércio Sampaio,
que destaca que a expressão ciência não é unívoca. Ainda que se
pretenda com ela definir um tipo específico de conhecimento, não
existe critério único ou uniforme que esclareça a sua natureza e
extensão, pois os fundamentos da ciência são filosóficos e
ultrapassam demasiadamente a tentativa de a definir.
A tese de que o Direito não constituía um ramo científico foi
defendida por muitos estudiosos no passado. Contudo, atualmente
é consenso que o Direito constitui uma verdadeira ciência
autônoma, especialmente após os estudos de Hans Kelsen, que
resultaram na Teoria Pura do Direito, na qual o autor demonstrou
que o Direito se comporta como uma ciência típica.
A ciência do Direito
É ciência pois reúne conhecimentos, metodicamente coordenados,
resultantes do estudo ordenado das normas jurídicas com o propósito de
apreender o significado objetivo das mesmas e de construir o sistema
jurídico, bem como de descobrir as suas raízes sociais e históricas
A ciência jurídica é ciência que trata de realidades;
É ciência cultural e social;
Cada país tem seu sistema jurídico. Se sistema jurídico é unidade lógica
do direito, impossível, logicamente, haver mais de um sistema jurídico
em cada país.
Qual é a marca principal do Direito?

• Bilateralidade
• estrutura bilateral, porque, enquanto atribui uma “prerrogativa” (faculdade, direito
subjetivo) ou “competência” (autoridades) a uma parte, impõe uma “obrigação” a
outra
• Norma geral;
• Expressão da vontade geral ou da maioria de um povo;
• Norma sancionada;
• Norma de acordo com os princípios de justiça;
• Coercibilidade;
• norma que, se inobservada, poderá ser aplicada coercitivamente pelo poder
competente, estatal ou internacional
• É o direito vigente, garantido por sanções,
coercitivamente aplicadas ou, então, o direito vigente
aplicado coercitivamente pelas autoridades do Estado e
pelas organizações internacionais, quando inobservado.

DIREITO
• Direito que, historicamente, é obrigatório para todos.
• É, o direito determinável na história de um país com
pouca margem de erro, por se encontrar em documentos

POSITIV
históricos (códigos, leis, repertórios de jurisprudência,
compilação de costumes, tratados internacionais etc.).
• Tem dimensões temporais e formais:
• sistema de normas vigentes, obrigatórias, aplicáveis

O
coercitivamente por órgãos institucionalizados,
tendo a forma de lei, de costume ou de tratado.
• Direito Objetivo: referido a norma ou conjunto de
normas obrigatórias. É objetivo por se encontrar
expresso em leis, em precedentes judiciais e em
costumes jurídicos reconhecidos no mercado, nos
tribunais e parlamentos.
• Não depende de lei alguma, sendo
evidente, espontâneo, por isso é
autônomo

DIREITO • Ideal jurídico válido


• Independe de qualquer legislador,
NATURAL destinado a satisfazer exigências
naturais do homem, como, por
exemplo, a de igualdade e a de
liberdade.
Parte da ciência jurídica que tem
por objeto a comparação de
direitos de diferentes países,
sociedades, civilizações ou de
DIREITO épocas diversas com o objetivo de
descobrir seus princípios comuns e
COMPARADO suas diferenças
excepcionalmente,
e,
quando
possível, propor uniformizações
jurídicas ou unificações de
legislações
A História do Direito não é história universal
do direito, mas a história do direito de uma
civilização, podendo ser também História do
direito de um país.
Serve-se a História do Direito do mesmo
método da História in genere: crítica dos
documentos. A primeira tarefa do historiador
HISTÓRIA DO do direito deve ser a descoberta de
documentos, seguida da “crítica” dos mesmos,
DIREITO isto é, da análise do documento, verificando
inicialmente a sua autenticidade, para depois,
então, entregar-se à sua hermenêutica ou
interpretação. Por documentos jurídicos
entendemos leis, sentenças, obras jurídicas,
testamentos, contratos, portarias etc. Partindo
desses documentos, o historiador do direito
pode estabelecer generalizações, reconstituir
épocas e explicar o passado do direito.
SOCIOLOGIA
JURÍDICA
Sociologia que estuda o direito como
fenômeno social, ou, ainda, como fenômeno
sociocultural, indagando os fatores de sua
transformação, desenvolvimento e declínio,
de modo a que, considerando esses fatores no
estudo dos direitos de várias sociedades,
possa: 1°, propor solução para o problema da
gênese social do direito; 2°, descobrir as
estruturas socioculturais correspondentes aos
diversos tipos de direito, bem como explicar,
sociologicamente, as ideias e instituições
jurídicas, desvendando suas bases sociais.
FILOSOFIA Perquirição permanente e
desinteressada das condições
DO morais, lógicas e históricas do
fenômeno jurídico e da ciência
DIREITO do direito.
É a formulação de conceitos gerais
facilitadores da interpretação do
direito positivo de qualquer país.
Destina-se a estabelecer os
TEORIA GERAL elementos formais, essenciais e
comuns a qualquer norma jurídica,
DO DIREITO independentemente de seu
conteúdo, bem como formular os
conceitos jurídicos fundamentais,
indispensáveis ao raciocínio
jurídico.
INTRODUÇÃO AO
ESTUDO DO DIREITO
Disciplina destinada a dar ao iniciante na ciência jurídica as
noções e os princípios jurídicos fundamentais,
indispensáveis ao raciocínio jurídico, bem como noções
sociológicas, históricas e filosóficas necessárias à
compreensão do direito na totalidade de seus aspectos.
Fornece uma visão global de conjunto, bem como as
possíveis raízes sociais e históricas do direito e o seu
fundamento filosófico. É, portanto, uma disciplina
enciclopédica, motivo por que já fora denominada de
Enciclopédia Jurídica. Dando os conceitos fundamentais do
direito, tem pontos de contato com a Teoria Geral do Direito,
apesar de com ela não se confundir. Denominada, entre nós,
anteriormente, Introdução à Ciência do Direito,
denominação ainda usada em outros países.
DIREITO E
MORAL
Vide texto disponibilizado.
Afinal, o que é a
Justiça?
Obrigado! Dúvidas ou sugestões?

José Antonio Rocha – MAJ BM


[email protected]
+5583988400085

Iuris Praecepta Sunt haec: Honeste Vivere, Alterum Non Laedere, Suum Cuique Tribuere

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