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Geração de 1930

Fase de (RE)Construção
Recapitulação

•Romance de 30 foi a denominação usada como referência em um conjuntos de


obras.

•Uma das características do romance de 30 é a verossimilhança.

•Narrador e personagens representam e falam o português dos centros urbanos.

•No romance de 30, os personagens são integrantes de estruturas sociais


perfeitamente identificáveis.
Contexto histórico
•No início do século xx o Brasil vivia o início da república velha (1894-1930).

• Em 1922, o tenentismo passa a influenciar toda a política da década de 20.

•A revolução de 30, vai até 1945 (era Vargas), indutora de transformações políticas e econômicas.

•Geração de 30, foi marcada pela consolidação das ideias modernistas.

•A publicação "Alguma poesia" (1930) de Carlos Drummond de Andrade.

•Nessa fase o grande foco da prosa de ficção foram os romances regionalistas e urbanos.

•José Lins do Rego (1901-1957).

•Raquel de Queiroz (1910-2003).


Principais características
• Influência do realismo e romantismo;
• Nacionalismo, universalismo e regionalismo;
• Realidade social, cultural e econômica;
• Valorização da cultura brasileira;
• Influência da psicanálise de Freud;
• Temática cotidiana e linguagem coloquial;
• Uso de versos livres e brancos.
José Lins do Rego 
•Engenho Corredor, município de Pilar, Paraíba

•3 de junho de 1901      

 •João do Rego Cavalcanti e Amélia Lins Cavalcanti            


                                      
 •O Ateneu e Dom Casmurro

•Ligação ao mundo rural do Nordeste       


  
•Recife, faculdade de Direito
José Lins do Rego
•Gilberto Freyre e o Semanário Dom Casmurro

•Promotor e Fiscal de Bancos

•Menino de Engenho (1932)

•Prêmio da Fundação Graça Aranha

•Mudança para o Rio de Janeiro 


•Graciliano Ramos (Vidas Secas)

•Rachel de Queiroz (O Quinze)

•Jorge de Lima (Invenção de Orfeu)

•Aurélio Buarque de Holanda (O mestre do dicionário) 


•Livros adaptados para o cinema

•Tradução na Alemanha, França, Inglaterra e Espanha

•Eleito para a Academia Brasileira de Letras

•Palestras sobre a literatura


•Mundo Nordestino  
         
•Decadência dos Senhores de Engenho
                               
  •Memórias de sua própria vida​

•Descrição com precisão​

•Estilo despojado​

•Escritor institivo e espontâneo​

•Fontes nas ruas​

•Morte em 12 de setembro de 1957, no Rio de Janeiro ​


"Quando imagino nos meus romances tomo sempre
como modo de orientação o dizer as coisas como elas
surgem na memória, com os jeitos e as maneiras
simples dos cegos poetas."
•Estados psicológicos dos personagens

•Extraordinário poder de descrição

•Domínio da tradição literária

•Estilo que lembra Thomas Hardy


"Bem examinadas as coisas, este livro pungente é de uma realidade
profunda. Nada há nele que não seja o espelho do que se passa na
sociedade rural e na das cidades do Norte e do Sul do Brasil. É de
todo o Brasil e um pouco de todo o mundo."

— João Ribeiro.
•Um dos mais importantes críticos literários da época

•Pioneiro de um novo romance

•Opiniões contrárias sobre Fogo Morto

•Mário de Andrade: "Um dado psicológico único"


•Os doze pares da França, Carlos Magno

•Victor Hugo, Proust, Hardy, Stendhal

•"Os grandes russos da minha vida"

•Tolstói, Tchecov e Dostoievski

•Raul Pompeia, Machado de Assis, Gilberto Freyre e Olívio


Montenegro
Obras independentes: Pureza

•Escrito em 1937
•Primeiro romance introspectivo
•Doença ou neurose (No caso a tuberculose)
•Estação Ferroviária
•Existente em Timbaúba, norte de Pernambuco
•Lourenço de Melo
•Margarida
O MÉDICO HAVIA ME dito:
— O senhor não tem nada de grave. Todos os exames não me indicam lesão
alguma. Apenas esta sua predisposição. Com repouso, um clima seco, ar puro, o
senhor estará completamente bom. Tudo depende do senhor. Não lhe receito coisa
alguma. Procure um lugar calmo e alimente-se bem.
Saí do consultório do dr. Marques com o pavor da tuberculose. Era a moléstia da
família. Vira a minha mãe morrer aos pedaços. Que coisa triste os dez anos que ela
passou conosco, morrendo, se entregando aos poucos, reagindo com uma coragem
admirável ao mal que lhe roía a vida. Desde muito pequenos que nós sabíamos que
ela não viveria muito. Víamos que todos os seus pratos eram separados. E ela não
nos beijava. Quantas vezes não a surpreendi com lágrimas nos olhos, a nos olhar
brincando. Não brigava nunca comigo nem com minha irmã Guiomar, tão franzina,
tão pálida como a minha mãe.
Casa do Engenho
Corredor, onde nasceu
José Lins do Rêgo,
janeiro de 1963
Gilberto Freyre e José Lins do Rego, entre 1950 e 1959.
Posse de José Lins do Rêgo na Academia Brasileira de Letras, 1956.
Funeral de José
Lins do Rêgo,
setembro de
1957
1º O ciclo da cana de açúcar 

•Menino de engenho (1932)


•doidinho (1933)
•Banguê (1934)
•Usina (1936)
•Fogo morto (1943)
•componentes autobiográficos
•lançam luz sobre acontecimentos 
2º Menino de engenho 
 
•Infância e adolescência do protagonista 

•Viveu na seca 

• Engenho Santa Rosa 

•Rotina diferente da cidade 


3º Doidinho 
 
•Continuação do menino de engenho

•Adolescência precoce 

•Quebra de expectativas 

•Tortura  
4º Banguê 
• Volta a Santa Rosa

•Formado em direito
 
•Incapaz de conduzir negócio familiares 

•Enfrenta senhores de engenho 


5º Usina 
 
•Acontecimento de Santa Rosa

•Perda do controle da situação 

•Foge dos problemas 

•Usina bom Jesus  


6º Fogo morto 
 

•Obra mais importante do ciclo da cana de açúcar


 
•Cidade de Pilar 

•Decadência 

• Dívida em três partes 


Ciclo do cangaço, do misticismo e da seca

•Pedra Bonita (1938) e Cangaceiros (1958)


•Interligados
•Via inspiratória
•O Cangaço e a Volante
•Condição social e o perfil
•A seca
•Fanatismo Religioso
•Tragédia Pernambucana (1838)
 
Pedra Bonita
•Família Vieira
•Bento Vieira, Josefina, Deodato, Aparício, Domício e Antonio Bento
•Padre Amâncio
•Traição e maldição
•Massacre da Pedra do Reino
•"A fé cega e a faca amolada"
•Messianismo
•Aparício Cangaceiro e Domício Fanático
Cangaceiros
•Prosseguimento
•Aparício líder do Cangaço
•Angústia e Desolação
Cangaço - A Volante
Biografia
• Nasceu em Fortaleza no dia 17 de novembro de 1910
• Filha de Daniel Queiroz e Clotilde Queiroz
• Ainda quando era bebê se mudou para Quixadá
• Em 1917 foge para o Rio de Janeiro por conta da seca
• Em 1921 ingressa no Colégio Imaculada Conceição
• Com apenas 15 anos se torna professora
• Foi uma jornalista, romancista, cronista, teatróloga e tradutora
brasileira
Rachel de Queiroz
• Uma das principais escritoras da época
• Trabalhou como jornalista
• Primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras
• Primeira mulher a receber o prêmio Camões
• Utilizou um nome falso para enviar uma carta paro o jornal ''O Ceará''
• Em 1930 foi submetida a um tratamento rígido de saúde
• No mesmo ano escrevu o livro ''O Quinze''
• “A vitória da minha candidatura representou a quebra de um tabu.
Neste sentido me senti satisfeita, porque vivi a vida inteira na luta
contra os formalismos, as convenções, os tabus e os preconceitos”. 

• - Rachel de Queiroz
  Lá se tinha ficado o Josias, na sua cova à beira da
estrada, com uma cruz de dois paus amarrados, feita
pelo pai. 
  Ficou em paz. Não tinha mais que chorar de fome,
estrada afora. Não tinha mais alguns anos de miséria à
frente da vida, para cair depois no mesmo buraco, à
sombra da mesma cruz. [...]
Vida de Rachel de Queiroz 
• Em 1931 recebe um prêmio no Rio de Janeiro
• É presa pelo governo de Getúlio Vargas
• Tem seu livro ''João Miguel'' censurado
• Foge para outra cidade o publica seu livro em outra editora
Memorial de Maria
Moura
• Esse livro fala sobre uma orfã que se
envolve em brigas com a família por
causa de uma herança
• Escrita em estilo narrativo
• Obra adaptada para a televisão
Traduções de Rachel de Queiroz
• Fiódor Dostoiévski, Emily Brönte, Jane Austen e Jules Verne. 
• Também traduziu biografias e memórias, como as de Charles Chaplin,
Leon Tolstói e Alexandre Dumas 
• Trabalhava regularmente de oito a dez horas por dia e emendava um livro
no outro
•  Contratou uma datilógrafa para escrever enquanto ela ditava

• “Eu lembro que na época em que traduzia, eu me sentia como se


estivesse desmanchando a costura, desmanchando o crochê de certos
escritores, descobrindo os pontos, os truques prediletos deles.” 
Família 
•  Foi casada com o poeta José Auto da Cruz Oliveira de 1932 a 1939
• Juntos tiveram uma filha,  que falece com 18 meses, vítima de
septicemia 
• Em 1940, casa-se com o médico Oyama de Macedo, com quem viveu
até 1982, ano em que ficou viúva. 
Obras de Rachel de Queiroz 
• O Quinze, 1930
• João Miguel, 1932
• Caminho de Pedras, 1937
• As Três Marias, 1939
• A Donzela e a Moura Torta, 1948
• O Galo de Ouro, 1950
• Lampião, 1953
•PRÊMIO  NACIONAL DE
•PRÊMIO MACHADO DE
LITERATURA DE
ASSIS (1957)  
BRASÍLIA (1980)

•O TÍTULO DE DOUTOR

Prêmios
•A MEDALHA RIO
HONORIS CAUSA PELA
BRANCO, DO ITAMARATI
UNIVERSIDADE FEDERAL
(1985)
DO CEARÁ (1981)

•PRÊMIO LUÍS DE •O TÍTULO DE DOUTOR


CAMÕES (1993), SENDO HONORIS CAUSA, PELA
A PRIMEIRA MULHER A UNIVERSIDADE
RECEBER ESSA ESTADUAL DO RIO DE
HONRARIA JANEIRO (2000). 
Citações de Rachel de Queiroz
''Eu nunca fui uma moça bem-comportada. Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida, pra paixão sem orgasmos
múltiplos ou pro amor mal resolvido sem soluços. Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo. Não estou aqui
pra que gostem de mim. Estou aqui pra aprender a gostar de cada detalhe que tenho.''

― Rachel de Queiroz

''Infelizmente não acredito em Deus. Acho uma grande pobreza não ter uma fé. É um desamparo, uma solidão muito
grande.''

-Rachel de Queiroz

“O que leva a gente a escrever o primeiro livro? Não sei. (...) O que tinha lido de literatura sobre seca não era
satisfatório para mim e quis dar uma espécie de testemunho. E, com essa petulância da juventude, eu me meti a
escrever o romance.''

― Rachel de Queiroz

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